Giro Econômico GGN: veja o fechamento dos mercados internacionais

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Expectativa em torno de um novo pacote de estímulos econômicos nos EUA puxa mercados locais, e afeta operações na Europa e na Ásia

Foto: Reprodução

Jornal GGN – A possibilidade de o governo norte-americano aprovar novos estímulos para a economia do país gerou otimismo junto aos investidores internacionais, mesmo com a divulgação de dados abaixo das expectativas pelo mercado de trabalho norte-americano.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones Industrial Average terminou a sexta-feira em alta de 0,83%, enquanto o S&P 500 subiu 0,88% e o Nasdaq Composite registrou ganhos de 0,70%, segundo dados do site Market Watch.

As operações foram diretamente afetadas pelas notícias do cenário político: na última quarta-feira, os líderes democratas do Senado defenderam um trabalho conjunto entre governo e oposição em uma proposta de US$ 908 bilhões para conter o impacto da pandemia. A negociação foi confirmada pela presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que ressaltou a necessidade de novos estímulos uma vez que a economia terá mais força diante da maior circulação de dinheiro.

Outro ponto que marcou a defesa desse pacote foi a divulgação do payroll, como é chamado o relatório de emprego divulgado pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. No mês de novembro, o país criou 245 mil novas vagas de trabalho, enquanto a taxa de desemprego caiu de 6,9% em outubro para 6,7%.

Na Europa, os indicadores do mercado financeiro fecharam em alta, tanto o índice pan-europeu Stoxx 600 (alta de 0,6%) como o FTSE 100 de Londres, que encerrou o dia com ganho de 0,9%.

De acordo com a agência de notícias Reuters, os dados econômicos dos Estados Unidos (em especial os dados do desemprego, que ficaram abaixo das expectativas) e a incerteza em torno do Brexit afetaram os negócios – o andamento do acordo comercial pós-Brexit segue incerto, uma vez que as autoridades da União Europeia declararam que um acordo poderia ser fechado neste final de semana, enquanto Londres afirmou que as negociações eram “muito difíceis”. Para a próxima semana, o destaque é a reunião do Banco Central Europeu, que irá ocorrer na quinta-feira, e a expectativa é que a taxa de juros seja mantida em espera, mas que o volume de compra de títulos seja ajustado.

No mercado asiático, as bolsas fecharam em alta por conta da repercussão em torno da possibilidade de o governo norte-americano aprovar um pacote de ajuda econômica após o pedido do presidente eleito, Joe Biden, junto aos parlamentares.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a chance de mais estímulos impulsionou boa parte dos mercados da região: em Seul, o índice Kospi fechou em alta de 1,31%. Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,07%, enquanto o Shenzhen Composto teve elevação de 0,40%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,40%. Por outro lado, o índice Nikkei, em Tóquio, caiu 0,22% por conta das preocupações com a disseminação da covid-19 no Japão.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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