Governo Bolsonaro tem 39% de avaliação positiva e 19% de ruim, diz pesquisa

E ainda: 46% desaprovam reforma da Previdência; 53% são contra o decreto que flexibiliza porte de armas e 75% concordam que familiares não devem influenciar as decisões de um presidente

Jornal GGN – Pesquisa sobre avaliação do governo Bolsonaro, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), aponta que 39% tem avaliação positiva desta gestão. O levantamento foi publicado nesta terça-feira (26).

As entrevistas foram realizadas com 2.002 pessoas entre quinta-feira (21) e sábado (23) em 137 municípios de 24 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança. 

O levantamento mostrou também que 19% avaliam o governo Bolsonaro de forma negativa; o restante não soube avaliar. Dos 39% que avaliaram positivamente a gestão, 11% a entendem como ótima e 28% como boa.

A título de comparação, a pesquisa em início de mandato de Dilma, o primeiro governo teve 49% de avaliação positiva. Já os primeiros e segundos governos Lula tiveram 57% e 50%, respectivamente, de avaliação positiva.

A avaliação de início de gestão de Bolsonaro é melhor apenas do que a de Michel Temer (11%) e do que o segundo mandato de Dilma (11%).

Avaliação pessoal de Bolsonaro

Na avaliação pessoal do presidente Bolsonaro, 57,5% aprovam; 28,2% desaprovam; e 14,3% não sabem ou não souberam responder. Ainda, de acordo com a pesquisa, 82,7% dos entrevistados disseram ter votado em Bolsonaro. Desse total, 7,6% se declararam arrependidos, enquanto 70,4% estão “satisfeitos” e 15,9% “muito satisfeitos”.

Reforma da Previdência

A pesquisa CNT/MDA pergunta também a avaliação das pessoas sobre a reforma da Previdência: 43% disseram que são favoráveis e 46% desaprovam. Outros 11% não responderam.

Flexibilização do porte de armas

Para 53% a medida é negativa, já 43% aprovaram o decreto presidencial. Outros 5% não souberam responder.

Exoneração do ex-ministro Gustavo Bebianno

Quando perguntados se acompanharam ou ouviram sobre o caso, 58% responderam que sim, sendo que 55% afirmaram considerar o afastamento justo.

Interferência da família no governo

Quando perguntados se familiares não devem influenciar um presidente, 75% disseram que não devem. A pesquisa mostrou também que 57% acreditam que os filhos de Bolsonaro interferem nas decisões do pai.

5 Comentários

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  1. Ha um erro na materia, veja a integra da pesquisa… nao e correto afirmar que “82,7% dos entrevistados disseram ter votado em Bolsonaro”, e sim que “82,7% dos entrevistados disseram ter votado NAS ULTIMAS ELEICOES”.

  2. Fizeram a pesquisa na sede do PSL? 82% dos entrevistados declararam ter votado no Bozo. Acontece que apenas 39% dos eleitores votaram nele. Os outros 61% votaram no Haddad, em branco ou em nulo.

    Ou seja: Nem a pau que o universo utilizado para a pesquisa representa uma amostra correta da população brasileira.

  3. Vira homem, bozo!! => https://youtu.be/J4D0UWZ57nA
    Acaba com “essa porcaria da Reforma da Previdência. 65 anos, não vai aprovar”!!
    “Essa conta é sua”!? → https://youtu.be/RQ1OVpLirrI
    “Olá, eu quero antecipar meu voto contrário à reforma da Previdência. E eu fundamento isso basicamente num pilar. Primeiro, é necessário que nós cobremos dos grandes devedores. (…) Além disso, é necessário ressaltar que a nossa Previdência é superivitário (…) Some-se a isso o ralo da corrupção (…). Deixo aqui meu compromisso de não ficar em cima do muro (…) de ter sempre uma posição e botar a minha cara ao tapa”.

  4. Tudo o que eu queria na vida era ter de trabalhar cinco anos a mais para poder me aposentar, parar de receber o PIS e, que meu próximo emprego fosse sob a carteira verde e amarela, ou seja, sem direitos trabalhistas.
    Já não bastasse essa felicidade, ainda tenho o prazer de saber que depois que eu me aposentar, se quiser continuar trabalhando, o meu patrão não precisará mais depositar o meu FGTS.
    Isso não é uma maravilha?
    Obrigado, Bozo! E principalmente a todos que votaram nele!

  5. Para muitos Bolsominions, a ficha ainda não caiu. Deixa a reforma da previdência ser aprovada e uma família de cinco pessoas, três filhos e os dois pais, cada um destes dois empregados, ganhando um salário mínimo mensal, ter um dos pais falecidos, e o cônjuge sobrevivente não ter direito à pensão do cônjuge falecido, passando quatro pessoas a viver com um único salário mínimo, que a ficha cairá, infelizmente.

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