Este é o lema do 19º Grito dos Excluídos que convoca jovens ao protagonismo social e está previsto para 07 de setembro de 2013. O tema foi definido pela coordenação do evento, na reunião acontecida no dia 21 de fevereiro, em São Paulo, meses antes da eclosão das manifestações da juventude, ocorridas em junho; a definição bastante oportuna pelo tema e a escolha muito feliz do lema não derivam, portanto, das últimas manifestações.
A coordenação acolheu as sugestões de vários grupos, comunidades, dioceses, movimentos e sindicatos; talvez motivados pela proximidade da Jornada Mundial da Juventude; talvez por pressentirem ou estarem atentos, na ocasião, para as inquietações latentes no interior da juventude.
O que é o Grito dos Excluídos?
“O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:
Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional”.
Leia a matéria e assista o vídeo a seguir:
sexta-feira, 1 de março de 2013
Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular
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