Lula diz que Bolsonaro vai tomar um golpe em 2 de outubro: “golpe de eleição democrática”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Líder nas pesquisas, Lula faz discurso defendendo a segurança das urnas eletrônicas e crítica reajuste do diesel pela Petrobras

Lula faz um coração com as duas mãos e sorri para a câmera
Foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Lula (PT) disse nesta quarta-feira (11), durante plenária pública em Juiz de Fora (MG), que o País vai dar um “golpe de eleição democrática” em Jair Bolsonaro no dia 2 de outubro.

A declaração ocorreu na mesma semana em que a tensão entre Forças Armadas e Tribunal Superior Eleitoral escalou de nível, com o Ministério da Defesa cobrando divulgação de documentos sigilosos sobre a segurança das urnas e mudanças na comissão eleitoral que acompanha os preparativos para o pleito.

Lula mostrou que está atento à cobertura da imprensa sobre a iminência de um golpe de Bolsonaro, com eventual apoio da facção das Forças Armadas que faz parte do governo, ganhando salários exorbitantes. Bolsonaro está atrás de Lula nas pesquisas. Segundo a Genial/Quaest de maio de 2022, se a eleição fosse hoje, Lula teria chances de ganhar no primeiro turno. Diante da provável derrota, Bolsonaro tem incitado a opinião pública a desconfiar das urnas eletrônicas.

“O Bolsonaro fala em golpe todo dia. A imprensa fala em golpe todo dia. Ele vai ver um golpe. Ele vai sofrer um no dia 2 de outubro. O povo brasileiro vai dar um golpe no autoritarismo dele e vai restabelecer a democracia no País. Vai ser o primeiro golpe democrático-popular. Um golpe sem fuzil, sem metralhadora. É um golpe da eleição democrática”, disparou Lula no evento para a militância.

Em resposta a Bolsonaro, Lula ainda disse que confia na segurança do processo eleitoral. “Eu confio na urna eletrônica porque se pudesse roubar na urna, um torneiro mecânico não teria sido presidente da República duas vezes.”

O ex-presidente fez um discurso voltado inicialmente para as mulheres, já que a pesquisa Quaest apontou que metade do segmento votaria em Lula se a eleição fosse hoje. Ele também criticou a carestia, inflação, descontrole de preços, desemprego e outros resultados negativos do governo Bolsonaro. Sobre a mudança no Ministério de Minas e Energia após um novo reajuste no preço do diesel pela Petrobras, Lula disse que Bolsonaro “não sabe o que está fazendo” na cadeira de presidente.

Assista ao discurso na íntegra:

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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