Na entrevista ao Fantástico, o Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta mostrou sua dimensão política: pequeno. Uma entrevista insossa, fraquíssima, sem nenhuma informação relevante, cujo único objetivo foi o de acelerar a saída do Ministro, no auge do seu prestígio.
Houve três sinais nítidos: o fato da entrevista ser no Palácio de Governo de Goiás, do governador Ronaldo Caiado, e para a TV Globo, ambos tratados como inimigos por Bolsonaro. E, as pequenas pinicadas de Mandetta em Bolsonaro, suficientes para despertar o louco que habita a mente atormentada do Presidente.
Conforme Mandetta lembrou na entrevista, a parte mais dura da guerra contra o coronavirus será nos próximos dois meses. Foi dúbio. Em vários momentos deixou passar a sensação de que seria a parte mais dura… para ele. Disse que apareceriam críticas contra qualquer falha do programa, pelos “engenheiros de obras feitas”.
Saindo agora, exime-se do desgaste das explicações diárias sobre as falhas na estratégia. Ficará nítido a demora da Saúde em agir, as falsas promessas de remessa de produtos aos estados, até agora não cumpridas. Quebrada a blindagem, o perfil passado de Mandetta virá puxá-lo pela perna, inclusive seu apoio aos cortes de verbas da Saúde com a PEC do Teto.
É possível que, passado esse período, se perceba que Mandetta não é muito melhor do que Bolsonaro. Fosse melhor, não criaria um incidente desta ordem, em plena efervescência da guerra contra o coronavirus.
PS – Assisti a entrevista de Damares Alves à CNN. É impressionante a facilidade com que Ministros despejam números a torto e a direito, e anunciam programas genéricos, já existentes antes do coronavirus, ou sendo meros projetos que sequer saíram do papel, sem serem questionados.
A Ministra convidou todas as mulheres ameaçadas em casa a procurar o Ministério, que teria abrigo para todas e para os filhos. Anunciou tanta medida de apoio aos índios e às comunidades tradicionais, que é espantoso que ainda existam problemas com eles.
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Fiquei me perguntando, como é possível medir o tamanho de um personagem, tendo o Sr. Jair Messias Bolsonaro como referência?
O problema dum boçal como Bolsonaro estar no poder é que qualquer ser que tenha dois neurônios fica parecendo um estadista.
Ministro “Rolando o lero”.
Esse sujeito trabalhou o ano de 2019 inteiro no desmonte do SUS e do programa Mais Médicos para beneficiar (ainda mais)os planos de saúde privados. Nem vou lembrar da forma corrupta com que dirigiu a Secretaria de Saúde de seu estado e de como concordou alegremente com o congelamento de gastos na área por 20 anos. Mesmo agora, na crise, seu único papel é falar, dar entrevistas e vestir colete do SUS, como se não tivesse sido seu algoz. Não apresentou nenhum plano estratégico para melhorar as condições dos profissionais de saúde. Nada! Só pensa em fazer compras sem licitação de EPIs duvidosos e superfaturados de seus financiadores de campanha e tem gente de esquerda achando que ele é a parte boa desse governo, como se parte boa houvesse… Cansa, viu?
Concordo.
Ésó mais um palhaço encenando uma novela com o chefe para distrair a patuléia.
E com blindagem total da mírdia e da dita “esquerda”.
Não divulgam os casos de coronavírus e nem as mortes. Escondem tudo da população que começa a sair às ruas para provocar uma catástrofe sanitária.
A coisa vai ficar horrível.
Porque o Presidente que tem um critério tão técnico colocou um ministro tão corrupto assim no governo dele? Eu acho que essa entrevista foi para se livrar de ser um ministro remando contra a maré nesse governo onde o presidente esta receitando medicamento apesar de ser somente um politico atléta idolatrado.
Já assisti a CNN algumas vezes nos últimos dias.
É HORRÍVEL.
Muito melhor seria nem ter vindo ao Brasil.
Porque será que o “bispo” macedo está pedindo concordata?