Menos feijão, mais fuzil: Bolsonaro defende armar “todo mundo” e diz que há um “câncer” no TSE

O extremista de direita fez uma referência à decisão do ministro Luís Felipe Salomão, que determinou a desmonetização de canais no Youtube que lançam fake news bolsonarista

Jornal GGN – Em meio a uma crise política entre as instituições, o presidente Jair Bolsonaro desferiu mais um ataque a ministros da Suprema Corte e do Tribunal Superior Eleitoral nesta sexta-feira (27). Questionado por um apoiador se ele iria “partir para o ringue” contra os demais Poderes, Bolsonaro disparou: “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado.”

O mantra “povo armado não é escravizado” já é conhecido. Desta vez, Bolsonaro adicionou um elemento: o custo de comprar uma arma em meio a uma crise econômica homérica, com inflação e desemprego nas alturas. “Eu sei que custa caro”, admitiu ele. “Daí tem um idiota que diz ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, comentou, tergiversando sobre a crise.

Em mais um ataque frontal à credibilidade do TSE, Bolsonaro disse que agora chegou um “câncer” à corte eleitoral. “Agora, do outro lado não pode um ou dois caras estragarem a democracia do Brasil. Começar a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi lá para TSE, lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas.Tem que botar um ponto final nisso. E isso é dentro das quatro linhas [da Constituição].”

O extremista de direita fez uma referência à decisão do ministro Luís Felipe Salomão, que determinou a desmonetização de canais no Youtube que lançam fake news bolsonarista.

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Redação

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