
Por determinação de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal realiza dezenas de mandados de prisão e busca e apreensão contra apoiadores de Jair Bolsonaro pelas manifestações antidemocráticas e atos golpistas, em ao menos 7 estados do país.
Ao todo, cerca de 100 mandados estão sendo cumpridos pelos autoridades policiais no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina.
A avalanche dos atos, incentivados pelo atual presidente Jair Bolsonaro, iniciados com os bloqueios de rodovias e estradas do país logo no dia 30 de outubro, após a vitória de Lula, continuou com manifestantes acampados em frente a quarteis generais de todos os estados e atos de vandalismo, como o realizado em Brasília, durante a diplomação de Lula e Alckmin, nesta segunda (12).
Confira, abaixo, uma seleção de notícias locais sobre os mandados sendo cumpridos em todo o país:
DISTRITO FEDERAL
ESPÍRITO SANTO
AMAZONAS
ACRE
MATO GROSSO
MATO GROSSO DO SUL
SANTA CATARINA
PARANÁ
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A familícia Bolsonaro pretende pagar a defesa dos terroristas com o dinheiro que acumulou nas últimas décadas ou transformará a AGU no escritório de advocacia oficial do terrorismo verde e amarelo?
Logo após os atos terroristas em Brasília, que se sucederam após a diplomação do presidente eleito, começou a circular uma versão de que o vandalismo dos atos foi obra de esquerdistas infiltrados.
“De tão velha a porca já não anda”, diria o notório compositor popular.
O filme é velho e conhecemos todos os seus “plots”.
O roteiro é o mesmo usado no “golpe dentro do golpe” que resultou no Ato Institucional No. 5, o famigerado AI-5, em 1968.
Sob as orientações de um general de pijama, Paulo Trajano da Silva, do general Silvio Corrêa de Andrade, chefe da Polícia Federal em São Paulo em 1968 e do general Jayme Portella, então chefe da casa militar da Presidencia, um grupo terrorista praticou naquele ano uma série de atentados (17 comprovados) que as autoridades atribuiam à esquerda. O objetivo, bem sucedido à época, era fabricar pretextos para endurecer o regime.
O grupo terrorista paramilitar era chefiado por Aladino Félix um sujeito completamente desequilibrado, chegado a delírios messiânicos e fanático anticomunista. Usava o místico codinome “Sábado Dinotos”.
Troque-se o nome dos generais citados por Braga Neto, Mourão e Heleno, e teremos o remake do mesmo filme. Ah, ao invés da Casa Militar, leia-se GSI.
E dentre os acampados nos quartéis não faltam alucinados para o cargo messiânico de lider dos atentados.
Os golpistas teimosos seguem à espreita. Ainda não entendem que os tempos são outros. É possível que façam vítimas inocentes, mas serão derrotados. E, ao contrário do passado, não escaparão impunes.
Quem quiser saber mais detalhes dessas história, recomendamos a leitura da excelente reportagem de Vasconcelo Quadros na Agência Pública e do livro “A direita explosiva do Brasil”, dos jornalistas José Argolo, Kátia Ribeiro e Luiz Alberto Fortunato.