
Sem completar uma semana na Presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) já provocou controvérsias, em aceno à possível anistia aos invasores dos ataques de 8 de janeiro. Motta minimizou o episódio, afirmando se tratar de “vândalos e baderneiros” e defendeu que não era uma tentativa de golpe de Estado.
Os eventos, que marcaram um dos episódios mais graves da história recente do país, tiveram como objetivo explícito a contestação à vitória do presidente Lula, eleito democraticamente em 2022. Grupos radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Em meio aos destroços, bandeiras com apelos pelo fechamento do STF e intervenções militares foram amplamente exibidas.
Mas, para Motta, estaria longe de ser uma tentativa de golpe de Estado. Em entrevista à rádio Arapuan FM, nesta sexta (07), ele tentou minimizar a gravidade dos acontecimentos:
“O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições. Foi uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer. Agora querer dizer que foi um golpe? Um golpe tem que ter um líder, tem que ter uma pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas e não teve isso”.
As manifestações ocorrem em meio à tentativa de bolsonaristas emplacarem um projeto de concede anistia aos presos dos atos antidemocráticos.
As investigações em instâncias no Judiciário, no Supremo Tribunal Federal (STF), apontaram a participação direta de figuras do governo Bolsonaro, incluindo o ex-presidente, com discursos e ações que fomentaram o ambiente de insatisfação e mobilização antidemocrática. O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro tem sido implicado por ter incitado dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral e por manter silêncio estratégico diante dos ataques às instituições democráticas.
Sem defender explicitadamente os invasores, Motta disse que “ali foram vândalos e baderneiros que, com inconformidade com o resultado das eleições, queriam demonstrar a sua revolta achando que aquilo ali poderia resolver”.
Ele confirmou que conversou com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que pediu a ele para pautar o projeto de lei que concede anistia aos invasores. Ele respondeu que não tomou uma decisão, mas indicou que deve pautar a medida.
“Essa pauta divide a casa e gera tensionamento com o Executivo e com o Judiciário, por isso nosso cuidado para falar sobre o tema. Eu não posso dizer que vou pautar semana que vem ou que não vou pautar, será um tema que vamos analisar porque o diálogo tem que ser constante”, afirmou.
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Alguém precisa avisar ao eminente coisa nenhuma que o presidente da Câmara dos Deputados é um mero organizador de reuniões, não tem poder algum. O idiota faz discurso de posse conclamando pelo respeito aos poderes e se mete a julgar os crimes da turba dos seus? Consegue ver que teve baderna mas não vê o motivo? Só se fossem idiotas como ele, jovenzinhos que nem terminaram de desenvolver a plenitude do cérebro.
Uma das “reuniões” que ele pode organizar e um processo de impeachment …
ESTE MOÇO SABE QUE É UM CARA DE PAU. NÃO TEM IMPORTÂNCIA A OPINIÃO DELE. O ASSUNTO É NA JUSTIÇA. ELE PODE CONTINUAR A FALAR…FALAR…..FALAR
“Um golpe tem que ter um líder, tem que ter uma pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas e não teve isso”.
Jura patrão? Nem um chefinho?
Vou abrir uma barraquinha de óleo de peroba em frente ao congresso. Não ficarei mais rico que qualquer dono de emenda, mas vou ganhar muito dinheiro
Concordo com ele que faltou a prova que ligue os “baderneiros” ao golpe.
Mas é um processo em andamento.
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Mas pelo cheiro da coisa teremos seu Jair elegível em 26.
No meu comentário anterior expresso dúvida em relação ao escárnio com que o mais novo nobre se referiu a intentona de 8/1. Escrevi: jura? Nem um chefinho?
Dúvida esclarecida.
A relatora da CPI dos Atos Golpistas, senadora Eliziane Gama (PSD-MA) rebateu o nobre colocando a disposição o relatório da CPI e complementou com o nome do infeliz que chefiou.
Pergunto, pedindo licença a Aldemar Vigário da escolinha do prof Raimundo, quem foi apontado? Quem? Quem?
Jairrr Bolsonaroooo…
Faço uma ressalva.
Este genocida é só o jabuti na árvore que foi alçado a presidente pois alegremente aceitou segurar qualquer pemba.
Mas trato é trato otario. Agora, segura mané.
Segundo um colunista da UOL, o presidente atual da câmara de deputados cheira a Bolsonaro. Acho que ele foi complascente, pois ao invés de cheira ele poderia usar o fede.
Não foi golpe mesmo! Muitos já falaram isso. Se tivesse sido golpe esse bando de deputados do PL e muitos militares estariam no poder mesmo.
Foi simples ato terrorista para dar ensejo a uma entrega de Brasília ao poder de militares. Por isso mesmo (por ser um ato terrorista) é que não cabe uma anistia. Simples assim.
Golpe mesmo foi prometer o que se sabe impossível (anistia a terrorista) para obter apoio dos terroristas que são deputados pelo PL.