O autor do vídeo que desmascarou a farsa da bolinha

Comentário do post “Bolinha de papel, a farsa política desmascarada”
 
Olá Nassif,
 
Complementando sua postagem, sou o autor do vídeo original que foi em seguida re-publicado pelo Sérgio Antiqueira.
 
Esse episódio foi bem interessante pq mostra o papel (não a bolinha) e a força que tem a internet e seus usuários que procuram sempre a verdade.
 
A mão do sujeito jogando a bolinha eu percebi – e ai vem a ironia – quando parei pra assistir o programa eleitoral do Serra logo quando o episódio explodiu.
 
É sempre importante divulgarmos informações verdadeiras na internet. O Marco Civil veio na hora certa, pq a campanha para 2014 já começou.
 
E cabe aqui parabenizar e ao mesmo tempo continuar exigindo o apoio de portais como o seu. Nós usuários pequenos de internet não temos como divulgar nossos “achados” se não fosse vc Nassif, o Miguel, o Rodrigo Viana.
 
A campanha de 2014 não será fácil!
 
Voltando ao assunto da bolinha, os vídeos
 
https://www.youtube.com/watch?v=LN2nlFkUdGU
 
e
 
https://www.youtube.com/watch?v=VG-iHNPZFsQ
 
foram utilizado como materaial para incorporar às provas em um processo aberto junto a Procuradoria Eleitoral do Estado de SP pelo grupo Tortura Nunca Mais.
 
O processo foi recebido pelo procurador Pedro Barbosa Pereira Neto ainda em 2010. Depois disso não soube mais o que aconteceu.
 
Isso foi divulgado pelo PHA em: http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/12/10/cerra-e-globo-podem-pagar-caro-pela-bolinha-de-papel-2/
 
Vamos continuar indo pra cima desses caras! Sempre com a verdade.
 
E #VaiTerCopa!
 
Abraços,
 
Alexandre Costa
Luis Nassif

15 Comentários

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  1. Parabéns

    Alexandre Costa, fico chocado quando converso com colegas (professores universitários!!!) e por isso confesso que tem horas que tenho a sensação de que a mídia (a oposição não existe) é imbatível. Pelo ainda muito grande poder de divulgação e de manipulação.

    Refaço-me sempre e o mais rápido possível, mas não é fácil.

    Fica mais fácil, entretanto, quando vejo que tem muita gente, como você e os blogueiros sujos, lutando.

    vamos em frente.

    Abraço

  2. É boa esta matéria para

    É boa esta matéria para deixar bem claro a importância dos blogs alternativos não apenas como contraponto às mídias tradicionais e como instrumento de conhecimento.

    Alguém já disse que depois da internet o mais jamais seria o mesmo.

    Uma clara alusão de que a grande imprensa já não seria a detentora de verdades prontas, acabas e manipuladas.

  3. Parabéns e obrigado,

    Parabéns e obrigado, Alexandre. Seu esforço serviu para demonstrar pra muita gente que se recusava a acreditar no que são capazes de fazer as forças reacionárias da sociedade brasileira. A arapuca dos aloprados foi outra. Julgamento marcado pra véspera da votação, outra. Edição do debate, outra…

  4. Obrigada!


    E saiba que precisamos de muitos Alexandres como você , pois as “bolinhas de papel” atualmente, são inúmeras! Não está fácil conviver com todas essas farsas.

  5. sugestão

    Esquece a bolinha.

    Faz o seguinte: pra confirmar a imensa popularidade da presidenta Lula junto às camadas populares, quando começar oficialmente a campanha eleitoral, pega a criatura pr’um passeio aqui no calçadão de Campo Grande – palco do “atentado” contra o Serra, perpetrado pelo  Sandro Mata-Mosquito  – e, nem precisava dizer, traz junto o Cabralzinho, o Dudu Paes e o Pezão, candidato do PT ao governo do Rio.

    Sugiro o seguinte roteiro: Dilma, vestida com a gloriosa camisa do alvinegro suburbano e acompanhada de animado cortejo, começaria o périplo lá na estátua do Adelino Moreira (sem o granito da mesa, depredado pela enésima vez); passaria pelo subterrâneo que passa embaixo da linha do trem (nesse dia, é recomendável que a escada-rolante esteja funcionando, se não pega mal); pararia no sinal eternamente desrespeitado pelas vans dos empresários milicianos; subiria a Coronel Agostinho; passaria pelo Relógio do Queijo sempre parado; tomaria um mate gelado na pastelaria chinesa; compraria uma colher de pau num camelô índio do calçadão; leria a mão numa cigana; pararia em frente a Lojas Americanas pra curtir uma apresentação da   Mulher Piripipiripiri* e encerraria com um discurso – lá na esquina com a Cesário de Melo, bem próximo ao local do “atentado” de 2010 – do tipo “Trabalhadores de Madureira…”(Aqui, Sandro Mata-Mosquito, assessor de campanha, dá um toque baixinho pra presidenta Lula: “Presidenta, aqui é Campo Grande. Madureira fica a 14 estações daqui…”).

    …Ah!sim, faltou um detalhe: chama pra frente do cortejo a Mulher de Verde** , o Flash** e o Jorge Babu***, homem da terra e combativo quadro petista no pedaço que vai de Santa Cruz a Campo Grande.

    * http://www.youtube.com/watch?v=JwoP1Pkwrm0

    ** http://desciclopedia.org/wiki/Campo_Grande_(Rio_de_Janeiro)

    ** http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Babu

  6. É isso ai pessoal, tamo junto!

    É isso ai pessoal, tamo junto!

    Gostaria de aproveitar e convidar a todos (os que não tem) a entrarem no Twitter.

    Os blogueiros sujos também estão lá: Nassif, PHA, Miguel, Maria Frô, Azenha. Tem o Tijolaço, o Escrvinhador, o DCM, o Burburinho, enfim todos!

    Eu também to (@arcostabsb) e é fácil e rápido de participarmos de discussões. Como eu falei a campanha eleitoral já está na 4a. marcha e o twitter é extremamente fácil de ler, participar e escrever.

    Quanto mais meios de informação tivermos acesso mais teremos um entendimento melhor da informação.

    Cada vez fica mais é complicado discernir a veracidade da informação veiculada pela grande impresa, e isso é bom! Mostra que uma mentira não durará muito mais tempo sem que alguém descubra a verdade.

    A Internet (como teia, como web) é que propicia isso. É o que mais se aproxima de como nossa cérebro funciona.

    Sugiro (de novo mais uma sugestão, hehe) a leitura do livro (na verdade o discurso da Academia Francesa que posteriormente se tornou livro) do filósofo Francês Michel Serres, “A polegarzinha”. Mostra como a nova geração (que já tá ai) lida com a internet e informações que a gente normalmente continua lendo em livros. Uma viagem, real.

    Abraços!

  7. E o pior de tudo:

    Até hoje tem gente que acredita que o cerrote foi vítima de um atentado. Não sei se rio ou tenho pena dessa gente.

    Valeu, Alexandre!!!

  8. Co-autoria

    Olá. Sobre o assunto, peço que seja republicado aqui, o comentário (atualizado) que fiz ontem em outro artigo do Nassif:

    Sem, de forma alguma, querer criar alguma polêmica ou reivindicar quaisquer “louros” (mesmo porque duvido que serei levado a sério no que direi a seguir), gostaria de ver um dia reconhecida a minha própria contribuição na solução do bolinhagate, em especial no 2º material referido no comentário do sr. Alexandre. Como os videos estão bloqueados, não pude averiguá-los, então estou fazendo este comentário “no escuro”.

    Se estivermos falando dos mesmos dois videos do youtube, na verdade o segundo e principal deles decorreu de uma constatação pessoal minha. Se bem me lembro, o autor do video primeiro percebeu uma mãozinha marota jogando a bolinha de papel na careca do Serra. Então, eu, por conta própria, cruzei os videos disponíveis na época. Usei as características da mão e procurei todas as mãos iguais nos outros registros, da seguinte forma:

    Puxando só pela memória, lembro que era a mão de um negro vestido com uma roupa social azul, com a manga até os punhos. Quando fui investigar todos os outros videos possíveis, só aparecia uma mesma pessoa com essas características: um negro usando óculos escuros e roupa azul daquela tonalidade. E eis que esse negro era da comitiva do Serra! (ou parecia ser, pois é ele quem aparece conduzindo-o à van, em seguida). Daí, combinamos que o autor do primeiro video faria também o segundo video, como uma “continuação”. Ou seja, quem, de fato, desmascarou essa parte da fraude, modéstia à parte, fui eu, em discussão com o autor do video (não posso afirmar com certeza, contudo, que estamos falando dos mesmos videos). Tudo isso está registrado nos comentários do 1º video, discussão essa, aliás, que antecipou de uma só vez todas as evidências e conclusões levantadas mais tarde pela blogosfera. É claro que estou dizendo tudo isso de memória e posso estar enganado em alguns aspectos, porém, no geral, os ‘bastidores”, foram isso aí. Eu teria que ter acesso aberto aos links para demonstrar o que digo.

    Sei que isso parecerá uma picuinha sem importância para todos que lerem isto. Por isso, quero registrar aqui que não tiro  mérito do autor dos videos, que primeiro constatou a “mãozinha”, e depois, já de posse da informação que forneci para discussão, dedicou parte do seu tempo editando e divulgando o video principal. Dessa forma, quero que minha crítica seja lida de forma totalmente amigável.

    Não sei se o amigo criador do video vai reconhecer ou se lembrar disso. Mas eu sinto que a parte mais importante dessa história (ou, ao menos a mais difícil) é obra minha e nunca recebi o devido reconhecimento. Toda vez que leio “o autor do video”, isso passa uma ideia de que foi um trabalho individual e isolado. Mas não. Pelo menos o 2º video foi um trabalho colaborativo no qual eu tive a participação da mais elevada importãncia. Assim como pode ter havido participação de outras pessoas.

    Enfim, ninguém é obrigado a observar isso quando for fazer referência ao video. Mas acho que seria mais apropriado dizer “autores do video”, se considerarmos que a produção de um video, ou desse 2º video, não foi simplesmente a sua edição ou a sua publicação original.

    Nesse sentido, peço que usem o plural, em reconhecimento ao meu esforço, para esse importantíssimo material das Eleições de 2010.

    Por último quero cumprimentar o Alexandre Costa e reconhecer que, apesar dessa minha crítica, a minha constatação, investigação e descoberta do “homem da camisa azul”  também não teria ocorrido se não fosse a iniciativa dele e discussão com ele.

    Sérgio

  9. Co-autoria (correção)

    Acabei de me lembrar: o autor do video havia percebido que a bolinha realmente era de papel, porque ela “quicava” na cabeça do Serra, sem que ele esboçasse qualquer reação.

    A minha parte, então, foi perceber que, além do papel, a mão também aparecia na campanha do Serra – que ele havia publicado. A partir disso, fui investigando e discutindo com ele as evidências que eu levantava, o cara de camisa vinho, a posição relativa de cada um, a cor da camisa, os óculos escuros, a Van, tudo isso.

    Enfim, alguém perceberia, mais cedo ou mais tarde, e faria a mesma investigação que fiz. Mas o fato é que quem percebeu que a bolinha realmente era de papel foi o autor do primeiro video, e quem primeiro sacou que a armação era da própria comitiva fui eu.

    A correção era só essa.

    Se um dia puderem reconhecer amplamente isso, eu ficaria feliz.

    Sérgio

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