Foi aqui nesta terra de Raimundos que conheci Raimunda. Raimunda Gomes da Silva autora desta letra, que na voz de Raimunda vira canção: “Eita espinheira danada que o pescador atravessa pra sobreviver./ Vive com barco nas costas e as dores que sentem não podem dizer. Sonha com belas promessas de gente importante que vive ao redor./ Mas entra ano e sai ano, esse tal de plano ainda é pior./ Esse é meu cotidiano, pois eu não me engano, o poder é maior. O mundo não acaba aqui./ O mundo ainda está de pé./ Enquanto deus me der a vida, levarei comigo a esperança e fé”.
Raimunda tinha uma ilha de viver, ilha de viver e não ilha de morar, ela me diz, antes de repetir as espécies que plantou na terra firme da ilha enquanto dela vivia.
“Meu Cantinho” é o nome da ilha de Raimunda.
Raimunda perdeu sua ilha para o reservatório de Belo Monte.
O Cantinho de Raimunda custou R$23 mil reais para a Norte Energia.
-“Só Deus e um bom cientista vão dizer como vou sobreviver daqui pra frente”, diz ela.
Raimunda, qual o seu sonho?
-Eu não tenho um sonho, eu tenho fome, eu tenho fome, fome de justiça.
Raimunda tinha uma ilha de viver, ilha de viver e não ilha de morar, ela me diz, antes de repetir as espécies que plantou na terra firme da ilha enquanto dela vivia.
“Meu Cantinho” é o nome da ilha de Raimunda.
Raimunda perdeu sua ilha para o reservatório de Belo Monte.
O Cantinho de Raimunda custou R$23 mil reais para a Norte Energia.
-“Só Deus e um bom cientista vão dizer como vou sobreviver daqui pra frente”, diz ela.
Raimunda, qual o seu sonho?
-Eu não tenho um sonho, eu tenho fome, eu tenho fome, fome de justiça.
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