O xadrez da repactuação ou das novas eleições

Nos últimos dias, os ventos continuaram soprando a favor do governo e contra o impeachment. As manifestações pela legalidade tem se multiplicado, o novo Advogado Geral da União (AGU) José Eduardo Cardozo teve um desempenho brilhante na comissão do impeachment, e há dois grandes articuladores políticos atuando, Lula e o Ministro Jaques Wagner. 

Com exceção da rede Globo, a mídia parece ter se tocado da inconsistência do atual processo de impeachment, ainda mais tendo como beneficiários Michel Temer e Eduardo Cunha. A frente do impeachment rachou com a proposta de antecipação das eleições.

Retomando o fio do xadrez:

  1. Os ventos viraram, gradativamente a consciência democrática está se impondo, os acertos políticos sendo conduzidos, reduzindo sensivelmente a possibilidade da Câmara aprovar o impeachment.
  2. Cresce a constatação de que não há saída fora de uma grande concertação nacional, da qual nenhum dos lados possa sair completamente vencedor.

De um lado, tem-se quase uma unanimidade contra Dilma Rousseff no meio empresarial e nas classes médias urbanas. De outro, uma unanimidade a favor entre movimentos sociais e um grande resistência contra o golpe nos meios jurídicos e intelectuais.

Qualquer lado que saia vencedor rachará ainda mais o país.

Há duas maneiras de resetar o jogo e reiniciar. E, aparentemente, começa a se formar um consenso em torno delas.

A primeira, através da tal repactuação.

Se falhar, a saída será a convocação de eleições gerais – para Presidente, senado e câmara -, valendo-se de uma possibilidade existente no parlamentarismo.

Ao apresentar a proposta, o presidente do Senado Renan Calheiros não está falando sozinho. No próprio Palácio do Planalto há defensores da idéia, como uma das saídas para o impasse, especialmente devido a um certo desânimo com a posição da presidente, que não parece disposta a abrir mão de nenhum centímetro de seu espaço nas articulações políticas e na gestão de governo e continua emperrando as articulações.

Cenário 1: repactuação 

O princípio básico da concertação é o pacto que permita enfrentar a crise sem nenhum lado levar vantagem. Haveria uma espécie de governo de composição até as próximas eleições, que negociaria com o Congresso a aprovação de um conjunto de medidas visando debelar a crise e preparar o novo tempo político.

Trata-se de uma operação de alta complexidade, dado o grau atual de radicalização.

Há um conjunto de dificuldades e de dúvidas:

  1. A falta de plano de governo.

Desde o primeiro dia após as eleições, defendíamos aqui a urgência de um plano de governo que acenasse minimamente com uma agenda positiva para o país, que transcendesse a política macroeconômica e acenasse com a retomada da reconstrução do país. Seria o melhor antídoto contra golpes. Até hoje o governo não tem nada que se assemelhe a esse plano. Não tem um plano de vôo, uma articulação entre ministérios, um grupo estudando uma nova New Deal. 

2. A definição da agenda do pacto.

Em ambientes mais racionais, menos polarizados, com interlocutores legítimos de lado a lado, seria uma maneira de fugir dos impasses ideológicos atuais e acertar uma agenda nova.

Para os movimentos sociais, o objetivo maior é o de manter as políticas sociais intocadas. Para o meio empresarial, implantar um conjunto de reformas que melhore o ambiente de negócios e coloque limites nos gastos públicos.

Entre esses dois extremos há um conjunto de medidas que podem ser negociadas. Sempre haverá possibilidade de montar uma curva ABC com medidas de consenso ou aquelas negociáveis.

3. A falta de interlocutores legítimos no meio político e empresarial.

O único político teoricamente com interlocução com agentes econômicos, movimentos sociais, Congresso, é Lula. 

Hoje se tem um Lula mais velho, alvo de uma campanha sistemática de demonização que corroeu sua popularidade junto ao meio empresarial, em um quadro de crise econômica. Por outro lado, é a liderança absoluta das esquerdas.

Nas oposições há uma dificuldade muito maior em definir interlocutores. Há tempos Fernando Henrique Cardoso se descredenciou: não tem influência sequer sobre o PSDB. 

O PSDB está rachado em várias frentes, assim como o PMDB. O PMDB tem a vantagem de um grupo de caciques – o mais influente ainda é o presidente do Senado Renan Calheiros – que acaba se compondo em torno de estratégias de sobrevivência. 

Há um conjunto de grandes empresários influentes, com visão mais apurada sobre a necessidade da estabilização econômica. Mas a representação sindical é complicada, com vários dirigentes profissionais, como o presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Paulo Skaf que sequer industrial é, explorando a insatisfação do seu meio oportunisticamente, sem buscar pontos de consenso.

4. A dificuldade em garantir o empate.

Sempre haverá a suspeita de que, a economia melhorando, Lula dê a volta por cima em 2018. Ou, dentro do PSDB, que um ou outro candidato possa sair privilegiado do acordo. Compor tantos interesses não será tarefa fácil. É tarefa para estadistas.

Lula tem uma enorme moeda de troca para oferecer: abrir mão de sua candidatura em 2018.  A incógnita é do outro lado. 

À medida em que a crise se aprofunde, que os índices de popularidade dos políticos em geral – governo e oposição – se ampliem mais ainda, será possível algum grau de entendimento.

5. O fator Dilma.

O estilo Dilma continua emperrando. Até a reforma ministerial – que era para ter sido anunciada na 6a feira passada – foi adiada. Sua teimosia reiterada lança dúvidas sobre o espaço que teria Lula para conduzir o pacto.

Cenário 2: as eleições gerais

O sistema partidário implodiu. Uma nova eleição seria em torno de nomes, sem nenhuma sustentação partidária, sem programas claros de governo. A polarização seria em torno do ódio, do delenda PT.

Sem uma reforma política prévia, nesse clima de exacerbação atual, com a pulverização partidária, ampliaria ainda mais a radicalização na sociedade e exigiria soluções de compromisso mais fisiológicas ainda que no quadro atual.

Conclusão

Nenhuma das duas alternativas se imporá nas próximas semanas. Ainda há a disputa do impeachment na Câmara, depois todas as estripulias de Gilmar Mendes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Gilmar perdeu a ascendência ampla que tinha sobre o Supremo. Com o desabrochar da consciência democrática, não terá a mesma facilidade junto ao TSE. E sempre haverá o Supremo como última instância segurando eventuais atos arbitrários. Por tudo isso, o impeachment tenderá a perder força.

Por todos os inconvenientes da antecipação das eleições, a proposta menos impossível e menos danosa é a do pacto.

Há quatro desafios para Lula consolidar uma proposta de pacto:

  1. O desafio inicial é juntar uma base para derrubar o impeachment.
  2. Montar uma base mínima para garantir a governabilidade.
  3. Preparar as ideias iniciais, visando abrir as discussões.
  4. Começar a identificar os interlocutores preferenciais.
Luis Nassif

163 Comentários

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  1. Bem, reitero que venho

    Bem, reitero que venho dizendo há mais de uma semana: o lado de lá aloprou completamente. O vídeo da tal Janaina (apesar de toda zoeira que vem embutida) assustou parte dos que estão em cima do muro ou mesmo apoiavam timidamente o impedimento de Dilma. Conheço colegas que ficaram espantados com a jurista, após elogiarem sua defesa do impedimento da Presidenta em audiência no Congresso: é a mesma pessoa? 

    Um pacto político acredito que passa por parte do PMDB e outros partidos menores, além da esquerda que apoia o Governo no Congresso. Oposição? Que oposição? O DEM ainda existe? O PSDB caminha para ser detestado pela direita e rejeitado amplamente pela esquerda. Acho que nem a velha mídia amiga segura as pontas para os tucanos, será uma tarefa inglória. Algumas dúvidas me ocorrem: caso ocorra um pacto político, como fica a Lava Jato? E todos aqueles envolvidos e denunciados nos inúmeros esquemas investigados? E outros atores, como o MPF e a PF? O Judiciário? Em relação à Globo, bem, acho que fará companhia aos tucanos – odiados pela direita e escorraçados pela esquerda….

    Nova eleições? Tem que combinar o jogo com 27 governadores, com o Congresso Nacional e as Assembléias Estaduais. Um ponto que considero relevante: caso vingue essa proposta, o fim do financiamento privado/empresarial para campanhas eleitorais já vale para esse pleito?

  2.   Pelamordedeus, Nassif.
     

      Pelamordedeus, Nassif.

      Suas intenções são as melhores, seu faro é fino, mas…

      1) Vem sendo travada guerra sem quartel, EXCLUSIVAMENTE pela oposição, desde 01.01.2011. Desde a primeira posse de Dilma que tentam solapá-la, inicialmente com intermináveis rumores de desentendimentos com Lula.

      2) Até anteontem a palavra do governo era”republicanismo”. Nem para dar um pito decente em um lunático que perseguiu Dilma em universidade americana o governo se deu ao trabalho.

      3) Depois de MEIA DÉCADA de crescente radicalização direitista (nem me venham falar em “polarização”), a oposição não tem moral NENHUMA para propor pacto NENHUM. Queimaram TODAS as pontes, fizeram pouco de TODOS os exagerados acenos do governo e de Dilma pedindo bom senso. Imaginar o contrário é dar a entender que um Aécio, um Roberto Freire, um Eduardo Cunha (pra não falar das Janainas, Bicudos, Caiados, MBLs e PIG da vida) subitamente se deixarão iluminar pelo bom senso.

      4) Considerando tudo isso, é no mínimo LUNÁTICA a sugestão de que queimar Lula em 2018 serviria para pacificar qualquer dos setores oposicionistas. Essa é a versão turborepublicana: haja boa vontade para crer na viabilidade disso.

      5) Ao fim e ao cabo, resta explicar como emparedariam Lula. Pediriam a ele que queimasse o título eleitoral? E isso garantiria salvo-conduto contra o fascismo togado a la Moro? Francamente, a ideia de imolar Lula é de uma implausibilidade que daria orgulho ao Barão de Munchausen.

    1. Concordo plenamente
      O comentário de Nassif seria perfeito, se só existissem as variáveis que ele considera. Estamos numa GUERRA que não é só interna, há agentes EXTERNOS nela. O que acontece hoje no Brasil em termos de crise vem de FORA. Aqui dentro temos a imprensa no seu papel histórico de defensora dos interesses imperialistas. Por outro lado, o pior do empresariado sangue suga, sen imaginação para criar sequer um pato de borracha original, conspirando. E o pior, um juizinho de província que conseguiu parar dezenas de empresas. Falar em pactos, acordos, estratégias políticas convencionais, é uma fantasia.

  3. De boas intenções o inferno
    De boas intenções o inferno está cheio. O que realmente vale são os atos. Na situação a qual chegamos, não há espaço para armistício. Por séculos os pactos das elites mantiveram o Brasil como um dos mais desiguais dos Estados modernos, não enfrentar definitivamente aquilo que nos imobiliza, só fará nos manter reféns de uma pseudo- democracia, onde a vontade popular sempre será um mero acessório das vontades do capital.
    Mais vale a liberdade de lutar mirando a vitória, ao revés de sucumbir a humilhação da capitulação sem luta.
    A grandeza de espírito nos liberta, a pequenez dos covardes nos condena à vassalagem.
    Não ao golpe! Não aos conchavos que nos façam retroceder nos poucos avanços que obtivemos!

  4. Repactuação?

    Com quem, cara pálida?

    Depois que grande parate da classe média percebeu que o Golpe é contra todo o País???

    Prestenção, Nassif!

    Estamos vivendo, hoje, uma luta pela liberdade, pela autonomia, pela soberania !

    Como pode pensar em “repactuação” ?

    (Com quem e contra quem?).

     

     

    1. Nassif, uma semana de sintonia e volta a defender o golpe.

       

      Nassif, uma semana de sintonia e volta a defender o golpe. Lamentável!!!!

    2. noto, em geral, nos

      noto, em geral, nos comentarios dos colegas deste blog e de outros que costumo comentar ou ler, que existe uma leitura quase esquizofrenica da situaçao. Essa frase: “grande parte da classe media percebeu q o golpe eh contra o país” é um exemplo disso.

      tenho 8 grupos de whatsapp diferentes, todos formados por

      empresarios, advogados e agropecuaristas… E tirando eu e mais uns 3 ou 4, um universo de mais de 200 dessas pessoas sao coxinhas.

      nenhum mudou de opiniao! Nenhum! Preferem o  Temer pq “essa corja do pt ja deu”. Ou seja, nem estao preocupados com crimes, apenas com a saida do pt.

       

      o que mudou e trouxe um pouco de paz e possibilidades de continuidade do governo foi que saíram da toca aqueles que tinham medo de se manifestar. Artistas (q sao grandes formadores de opiniao) começaram a falar, jornalistas, estudantes foram pra rua, movimentos sociais tb. E os eleitores da dilma que pareciam envergonhados voltaram com força, pois estavam mais acuados que no 1o turno da eleicao de 2014.

      o tamanho do suporte a dilma preocupou a oposiçao e suprimiu um pouco o extremismo daqueles que saiam a rua pq nao exista contraponto. A oposiçao ja pensa que a dificuldade pra governar nao compensa tomar o poder e devem pensar agora em voltar a fazer o governo sangrar ate 2018.

      mas dizer que a classw media anti pt começou a enxergar o impeachment de outra maneira eh uma observaçao feita  de modo apaixonado. Praticamente ngm que queria o impeachment, na classe media,  mudou de opiniao…

      1. É porquê a sua classe média

        É porquê a sua classe média é, me desculpe a franqueza, estúpida. Ela não têm opinião própria, se deixa comandar pela sua mídia e a sua mídia é obviamente antidemocrática e autoritária. As apostas fora do seu país são de que vocês estão à um passo de ter uma guerra civil por causa dessa incapacidade da sua direita de ouvir argumentos.

      2. Caro Roberto Goren(parece

        Caro Roberto Goren(parece americano daquele país FIADOR DE GOLPES)

        Seus grupos no whatsapp de Empresários e etc… deveriam aprender a respeitar a democracia e

        ver menos a Globo ,DIFÍCIL ENTENDER PARA SE RESPEITAR O VOTO DOS BRASILEIROS!!??

        e mais, NÃO TEM NADA CONTRA A DILMA e outros sempre fizeram essa PEDALADAS tão propagadas!

        Vc quer INDUZIR as pessoas com seus slogans acoxinhados tipo “antipt”,”corja do pt” e o pior “praticamente

        ninguém da classe média mudou de opinião” VC É DO IBOPE/DATAFOLHA?(kkk,PIOROU)!

        APRENDA A RESPEITAR AS LEIS DESTE PAÍS!! (Não siga o exemplo do seu herói MORO)

      3. Corretissimo.As pessoas estão

        Corretissimo.As pessoas estão alucinadas…ontem conversando com um amigo meu de infancia deu medo.Ele acusava Dilma de nomear os 513 deputados do congresso!…quando lhe lembrei que os deputados estão lá devido ao voto.Ele respirou fundo e disse:São todos ladrões….mas Eu não quero o PT qualquer um menos o PT!

        Pois o Lula é um Ladrão…roubou bilhões..Perguntei novamente: Aonde está esses bilhões que já faz 2 anos de lava ajato e ninguém encontra? inclusive na suíça?

        Perdeu a linha e me chamou de advogada do Lula…

        E triste mas as pessoas, não pensão  mais ,estão ensandecidas.Acredito que vai demorar no minimo uns 10 anos…para as pessoas recuperarem a racionalidade.

        1. Idem, ibidem

          Frequento pouco o facebook e posto/compartilho menos ainda. Mas ontem resolvi compartilhar uma postagem de um excerto de obra de Milan Kundera em que ele – péssimo resumo do resumo – afirma ser burrice perder amigos por diferenças de opinião políticas.

          Dentre 20 curtidas, a de uma prima distante que, não se contentando com o ‘só curtir’, comentou:

          “Concordo… Mas os petistas são muito radicais.”

          É desalentador…

      4. Xadrex do impeachment

        Concordo plenamente com o Roberto Goren.

        Tenho percebido exatamente isso nos grupos que frequento.

        E tenho saído de muitos , pois o diálogo está cada vez mais difícil. Ninguém realmente arreda o pé.

        Serão todos Janaína?

      5. algoritmos no whatsapp

        Prezado colega 

        Não esqueça que o whatsapp utiliza determinados algoritmos que filtram e direcionam o material que você está visualizando de acordo com o seu perfil. Dessa forma, parece que há um eterno consenso em nossas opiniões no ambito do whatsapp.

         

      6. Resposta ao comentário

        Saldações senhor Roberto Goren,além dos 3 ou 4 + o senhor, há de existir neste grupo citado,pessoas de boa vontade e fé que poderaõ comungar com sua visão de um futuro melhor,pois são empregadores de pessoas com diversos nivel de saber,contribuem para o crescimento do Brasil, remuneram seus colaboradores e não devem esta pensando em ver o País como alguns outros,cujo o bom senso e fé não mas existe. Parabens. 

        Nassif, muito bom.

      7. Mudança de opinião

        Roberto, seu comentário é bem escrito e muito interessante, quero no entanto tecer algumas considerações especificamente sobre sua observação feita nos grupos de Wattsapp.

        Em primeiro lugar a amostragem desses grupos não é representativa. Quem entra em um grupo de Wattsapp e passa a discutir política tem uma propensão maior à radicalização de suas posições. Ninguém vai dar o braço a torcer do que postou, nem ao menos mudar sua posição. Essa radicalização é normal quando alguém publica um conteúdo contundente. Mesmo que tenha sua convicção abalada, não vai admitir principalmente se esteve vociferando um discurso de ódio do tipo “fora PT” sem propor nada. Quem faz discurso destrutivo contra um inimigo imaginário ou não nunca volta atrás no máximo reduz as postagens e vai lentamente mudando de assunto.

        E de mais a mais, ninguém admite que fez um discurso de ódio ou que defendewu alguma posição indefensável. Conheço coxinhas que defenderam o Aécio apaixonadamente durante as eleições e logo após as mesmas, porém agora que o tucano foi delatado sete vezes na Lava a Jato dizem que o novo heri coxinha (Moro) vai “pegar ele” depois de “pegar o PT”. Claro que não querem “pegar” ninguém, só tirar o PT do cenáriopolítico, mas o discurso vvirou-se contra o Aécio e esses ex-aecistas fanáticos juram por Deus que nunca apoiaram o Aécio e ficam até agressivos quando eu os confronto com o seu voto e sua defesa feroz do tucano durante as eleições.

        Eu entendo que quando o Nassif diz que “grande parte da classe media percebeu q o golpe eh contra o país” não está falando dos coxinhas fanáticos de Wattsapp, mas sim da parcela indecisa da classe média, uma parte que votou na Dilma e outra que votou no Aécio, mas sem auela convicção. Essa parcela de indecisos estavam impressionados pelo tamanho da rejeição ao PT, que foi aumentada em várias ordens de grandeza pela mídia sem um contraponto eficiente devido ao imobilismo do governo e do próprio PT. É de fato difícil defender um governo que não se defende e que mesmo tendo muitos acertos e pontos positivos a explorar mete os es pelas mãos na área de comunicação.

        Mas uma coisa é defender um governo, outra é defendere a democrcia. Agora com a mobilização dos setores democráticos que levou a uma união da esquerda em torno de uma pauta comum (a manutenção do Estado de Direito), o posicionamento doas movimentos sociais que andavam desiludidos com o afastamento do governo mas sabem que o golpe representa um gravíssimo retrocesso social e da própria militância petista que andava travada pelo imopbilismo do governo e da burocracia do partido, esses setores indecisos que andaram flertando com o golpe percebem que os golpistas estão muito longe de ser maioria, que o impeachment é golpe e que o golpe é um enorme retrocesso, que é incompatível com a democracia.

        Essas pessoas não são as mesmas que ficam xingando o PT no Wattsapp.

      8. É difícil a recuperação

        É difícil a recuperação coxinha de imediato, eles vão precisar de uma lenta reeducação acompanhada por psicólogos, se quiserem depois se livrar do ódio que a mídia neles injetou. Em compensação, sou testemunha de muita gente que não sabia como iria se posicionar, e que agora está francamente contra o golpe. Entre estas, um caso do qual fui partícipe. Com um mínimo de conversa, convenci um amigo a não ir à manifestação coxinha e nem levar sua família. Parece que ele estava esperando com ansiedade por uma conversa como a que tivemos. E olhe que foi ele quem insistitu em conversar, eu não queria falar nada desde o primeiro momento, com receio de que isso arranhasse nossa amizade.

  5. Nassif defendendo golpe, é o fim da picada!

    Nao é só o impedimento que é golpe. Qualquer “soluçao” fora do que é constitucional é golpe, e constitucional é o mandato da Dilma até as eleiçoes de 2018.

    1. Com essa aí nem adianta

      Com essa aí nem adianta discutir. Sua ignorância é férrea. Correlação de forças, condições de governabilidade, são meros detalhes. O que conta é o botão de curtir. Mas você é tão do contra que sõ deve apertar o botão de de descurtir.

      1. Regra é regra .

        Claro – “fora da discussão não há salvação” ou melhor “quem não se comunica  se trumbica  “.

        A Regra é clara, Arnaldo : “ganhou no voto, tem que levar  “

    1. Ö burraldo, faltou na aula de

      Ö burraldo, faltou na aula de interpretação de texto? O jornalista escreveu claramente que novas eleições são a pior solução. O simples fato de analisar uma possibilidade, mesmo criticando-a, já serve para esses leitores de Twitter concluírem que se falou, ainda que mal, é porque apoia.

  6. Nassif ,Tu tem que parar com

    Nassif ,

    Você precisa reavaliar esse seu ponto de vista de tratar as expectativas eleitorais de Lula, como moeda de troca para pacificação nacional. Se os ânimos estão exaltados, para além de qualquer possibilidade de voltarem a ficar serenados, se deve a uma campanha sórdida, empreendida por este sistema de mídia que se constituiu, desde a chegada do PT ao poder, como oposição de fato neste país, tratando todo tema que analisou, por um ângulo distorcido e enviesado para fomentar um clima de pessimismo e um ambiente de derrota. O diálogo dever ser feito com quem deseja dialogar. A responsabilidade não é apenas do governo. Todos têm que dá sua parcela de sacrifício, este que você sempre coloca como condição para Lula é inegociável. Seria entregar de mãos beijadas o poder para oposição. Sim, porque não precisa ser um expert em política para entender que do jeito que as coisas se encontram, para o outro lado, qualquer que seja o candidato do PT, com ou sem Lula, é inaceitável em caso de vitória eleitoral. Para eles, a única solução que existe é o PT deixar de funcionar como partido, e toda sua liderança e militância abandonarem a luta política. Perceba como este raciocínio que sempre acompanha suas análises, é completamente inviável, difícil de ser executado.

    1. Me rendo

      Havia prometido não comentar mais aqui, mas diante da avalanche dos comentários discordando da proposta que coloca toda a legitimidade de um governo eleito pelas regras estabelecidas na Constituição, é jogar toda a nossa luta fora, sucumbindo à nefasta oposição que não só perdeu as quatro últimas eleições, bem como o rumo, além da noção do que é uma democracia, se é que um dia teve, mesmo sendo meia boca, dos empresários sabotadores, tipo Skaf que comanda a Fiesp sem ser empresário, usando recursos públicos para fazer lobby para a derrubada do governo, mais cara de pau do que isso, só o Cunha, Gilmar Mendes, Aécio…

      Porque Lula tem que ser moeda de troca?

      Há mais de quarenta anos na política, diuturnamente atacado pela grande imprensa sem trégua, não acharam nada que o incriminasse até agora, a não ser os pedalinhos e o barco de lata, enquanto lista da Odebrecht corre solta envolvendo 24 partidos, cerca de 316 políticos citados, lista de Furnas, e tanto Dilma e Lula não aparecem em nenhuma delas.

      Ou Lula é um mágico, ou é um gênio que consegue esconder fortuna que nem a CIA e FBI consegue pegar.

      E deve aceitar um pacto colocando o seu pescoço na guilhotina?

      Oras bolas! Que as oposições aprendam a ganhar eleições. Estão nervosinhos tanto tempo fora do poder? Problema deles.

      Esse pacto proposto por Nassif é entregar para a turma da bufunfa, para os empresários safados, sonegadores, golpistas, apenas os 12 anos das migalhas que eles deixaram cair, mesmo assim, de mau humor, para voltarmos a ser o que era antes?

      A garantia da manutenção e avanços nos programas sociais, está na dependencia da existência do Lula como personagem político e na ativa, e o influxo do golpe, se deve a ele, mesmo sendo golpeado por Gilmar Mendes.

      A entrevista do Ministro da Justiça Eugênio Aragão foi soberba. Pontuou todas as falhas, desde o sistema eleitoral, exageros do judiciário, do MPF e PF. Só enalteceu o STF com algumas ressalvas. Sabemos a que ele se referia.

      Foi uma aula para essa cambada golpistas tomarem jeito, e parece que o Nassif não quer entender ao propor esse pacto.

      Por similaridade, até porque não fica bem usar o ditado na sua forma original aqui neste espaço, mas dá para se ter uma noção. O governo entra com as nádegas e os golpistas entra com a injeção. 

      Acho que deu para entender né?

    2. Qual país do mundo trata golpistas a pão-de-ló, Nassif?

      Pacto com golpistas? Que raio de pacto se pode fazer com golpistas, Nassif? Para resolver o problema com os golpistas, só existem duas soluções: cadeia ou cadafalso. Não tem que ter pacto coisa nenhuma. Qualquer coisa que não seja o respeito absoluto à Constituição é golpe, é traição à Pátria. E se o golpe se concretizar, vamos pro pau: guerra civil. Não tem meio termo. Qualquer país do mundo trata traidores do mesmo modo. Para tratar de golpistas, só há duas alternativas: cadeia ou cadafalso. E mais, por que Lula tem de abrir mão de ser candidato? Qual o crime que ele cometeu?

  7. Eleição é golpe

    A quem serve a idéia de eleições? Eu respondo, Aos ladrões e aos delatadores que poderão sair à francesa e usufruir livremente de seus milhões depositados em paraísos fiscais. Afinal, diminuindo a possibilidade de ganhar dinheiro com o financiamento pesado de empresas, essa gente representa quem?

    Serve à Justica canalha que temos aqui. Não investiga, não julga, não pune. Vide Cunha, afrontando a todos nós com o auxílio da classe média de extrema-direita que temos.

    Serve ao PSDB que poderá levar adiante sua idéia de solapar o Estado e os direitos sociais e individuais. Uma obsessão, nunca vi tanto ódio ao povo. Vide Alckimin, Fernando Henrique et caterva.

    Para nós só interessa a derrota do impeachment, a prisão do Cunha, a derrota da Globo via processo e falência. O fim da carreira do Moro e o impeachment do Gilmar Mendes…Bem, uma brasileira pode sonhar, né?

     

    1. Sonhos ?

      Um sonho coletivo pode se materializar, pode se tornar realidade.

      Dou alguns exemplos no Brasil:

      1) a CLT, uma das mais avançadas legislações trabalhista do mundo;

      2) a Constituição de 1988, uma das mais avançadas do mundo;

      3) a eleição de um operário metalúrgico, pelo voto direto, para a Presidência da República;

      4) a descoberta pela Petrobrás de uma das maiores reservas de petróleo do mundo;

      5) o SUS, um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo;

      Vou parar por aqui, se não vão dizer que ou eu sou pernambucano, ou nasci em Itú.

      O problema, Vera, é que querem enterrar nossos sonhos que viraram realidade, para não permitir que sonhemos mais.

  8. O Bode, os Pressupostos e o Olhar pra Frente

    Não consigo acreditar que nenhum dos lados que vêm com essa proposta de eleição antecipada o faça pra valer. Pra mim tem cara de bode na sala.

    Fora a polarização, o mal estar econômico e o desgaste total da imagem dos partidos, mencionados na coluna, alguns outros fatores me levam a essa percepção:

    – Eleição geral dentro de 6 meses?

    – Sem doações empresariais? Sem (ou com pouco) caixa 2, dada a situação das empreiteiras? Com marqueteiros suando frio?

    – Sem amplo consenso em torno de eleições antecipadas (PGR, STF, Congresso e Executivo), qualquer um poderia judicializar a questão, apontando a Emenda como inconstitucional. Pode-se facilmente alegar a interferência de um ou mais Poderes nos outros ou atentado à ordem democrática – ambos contrários a cláusulas pétreas da Constituição. Queremos mais batata quente no STF?

    – Com total imprevisibilidade sobre resultados e mesmo sobre quem iria para o segundo turno com Lula? Quem tem mais chance hoje de encarnar o anti-PT? PSDB, Marina ou Bolsonaros/Paschoais/Moros?

    Pobre Brasil…

    De qualquer forma esse discurso de eleições gerais tem um grande mérito. Explicita definitivamente o caráter anti-democrático do movimento pelo impeachment. Para mim a síntese não é o vira-vira de Aécio, biruta de aeroporto, mas o novo Presidente do PMDB, Romero Jucá. Na semana passada, ao sair da histórica foto do “desembarque” do PMDB do governo (Ah, Min. Barroso… todos nos exasperamos também…), dá ele entrevista quebra-queixo dizendo que o PMDB e o Congresso tinham que “ouvir as ruas”. Hoje afirma categoricamente que “(proposta de) eleições gerais é golpe”.

    Ora, qual a melhor forma de “ouvir as ruas”? Pelas medições de público do Datafolha e da PM-SP ou pelas urnas? O rei está nu. Avisem a ele, por favor.

    Nassif foca nos requisitos políticos para a repactuação, que seriam de fato a condição inicial. Sem disposição para dialogar e para cada um perder um pouco não há pacificação possível em vista. Isso inclui as principais forças políticas mas também empresários e movimentos sociais.

    Não podemos esquecer, contudo, dos demais atores institucionais. Após longo sono, parece que o STF retoma aos poucos seu papel de garantidor-mor da Constituição. A Constituição nada mais é do que a Carta Política, a certidão de (re-)nascimento da República Federativa do Brasil. Em última análise o STF é o último guardião não apenas da Ordem Jurídica mas do Estado e do país! Parece que Ministros saíram dos tecnicismos e das análises do micro (cada petição analisada como demanda individual desconexa da realidade) para uma análise macro e de mais longo prazo.

    Antes tarde do que nunca.

    Mas, não esqueçamos da PGR e de Janot. Já escrevi mais detidamente sobre seu papel de fiador da estabilidade ou homem-bomba no dia seguinte ao enterro do impeachment (aqui). É possível pensar em repactuação se ele continuar a agir não como Procurador Geral da REPÚBLICA mas Procurador Geral dos PROCURADORES Concursados? A agenda política do MPF será enterrada se perderem a batalha do impeachment ou passarão a novas batalhas, agora com mais amargor?

    O campo é farto: TSE, representações mil de Caiado contra Dilma, denúncias no STF – cronometradas – contra forças políticas que ousem negociar com o governo… está aí o PP que não nos deixa mentir.

    O deserto de verdadeiros homens públicos e estadistas ataca os Três Poderes e todas as suas instituições. Abundam, ao contrário, falsas lideranças, como Skaff, Cunha e Gilmar. Certamente estou cometendo grande injustiça ao mencionar apenas esses três. Perdão!

    Diante de tamanha secura, às vezes avistamos um oásis. A entrevista de Eugênio Aragão a Luis Nassif no Brasilianas ontem teve esse condão. Avistei ali a figura do “honest broker”, o mediador imparcial (1) com empatia pelos demais e (2) capaz de se despir do chapéu de turno para pensar no sistema como um todo e não em aumentar o pasto do seu gado à custa do dos demais. “Turf wars” é a expressão consagrada em inglês para descrever esse tipo de conflito.

    Quem dera houvesse mais Aragões não só nos Três Poderes, mas nos meios empresariais, nos movimentos sociais e, evidentemente, na imprensa.

    “Hindshight bias” (a falha cognitiva mal traduzida como “retrospectiva enviesada” pelo conhecimento prévio do resultado) e o lamentar-se por não terem corrido as coisas de maneira diferente não costumam ser construtivos. Pelo contrário. Mas, depois dos últimos dias, não tenho como não imaginar o quão diferente poderia estar o país hoje caso Cardozo estivesse brilhando na AGU há mais tempo, Aragão dignificando a cadeira de Ministro da Justiça ou de PGR desde o início da partida e um Teori e um Barroso tivessem (merecidamente) chegado ao STF antes.

    Como disse em outra oportunidade, o excessivo peso de atributos individuais dos ocupantes das cabeças de nossas instituições (Presidência, Congresso, Judiciário e MP) é prova cabal da imaturidade de nossa jovem institucionalidade democrática. A sorte (ou o azar) fizeram com que o caos não tivesse chegado antes à Ordem inaugurada em 1988. Que tiremos lições desses momentos dificílimos para pensar em como aperfeiçoar o sistema quando voltarmos a condições normais de pressão e temperatura. Não podemos depender totalmente do acaso de estarem homens (e mulheres!) certos nos lugares certos na hora certa.

     

    1. complemento (desculpem!)

      Sempre começo a escrever um comentário com a intenção de ficar em 4 ou 5 linhas. O Brasil é fogo! Que fase…

      Desculpem o longo comentário, amigos.

      Acrescento apenas mais um fator à lista do “Bode”:

      – quem, com visão institucional de longo prazo, quererá abrir esse precedente constitucional? “Recall” de Presidente e Congresso por perda de base parlamentar? Por impasse político? Bem, como diz o ditado “passa boi, passa boiada”… como sabemos, “crise política no Brasil” é quase um pleonasmo.

        1. Amiga Vera, obrigado.Não

          Amiga Vera, obrigado.

          Não pense que escrever diminui a náusea. Talvez organize melhor o pensamento. Acho que escrevo também pra mim mesmo.

          Meu impulso primeiro seria também “ir pro pau”, como vc descreve acima. Tb “sonho”. Mas acho difícil que ocorra.

      1. Muito bom, Romulus. Queria
        Muito bom, Romulus. Queria saber dizer de forma clara o que penso, é que as idéias no momento ainda estão muito vagas e idéias vagas costumam ser boas mas precisam de outras idéias para se compor e se tornar realizável, forte.
        Penso que nessa barafunda toda na qual estamos metidos o melhor foi a espontaneidade com que surgiu a determinação de se defender a CRFB, o Estado Democrático de Direito, a democracia sintetizada na expressão “não vai ter golpe”.
        Despertar o stf da letargia foi uma terefa popular, não partiu de nenhuma liderança, nenhuma. Foi a gente, dispersa pelo país, que pressentindo o perigo se levantou contra o absurdo de ver um MPU, através do seu PGr, atacar a constituição, querer fundar um novo país, se arvorar, no limite, em poder constituinte. Foi o perigo vindo das instituições publicas, risco maior de se formar um fascio por dentro do Estado, que fez os cidadãos cerrarem fileira no dia 18/03 em torno da Democracia.
        As propostas que estão vindo, eleições gerais por exemplo, são no sentido de apagar essa chama, de esvaziar logo no nascedoro o crescimento da cidadania. Ter partido dos cidadãos ofendidos pela letargia do judiciário, pelo golpismo do mpu/pgr é que é a prova dos nove para o status quo.
        Barrar o impeachment, manter o governo e aprofundar a democracia com mais participação popular e cidadania é o que nos interessa. As instituições públicas, não apenas o executivo e o legislativo mas sobretudo o judiciário e o mpu têm que servir ao país é isso que os movimentos sociais estão dizendo. Mas por enquanto as autoridades estão lá apenas para buscar os prêmios de profissionais do ano e esvaziar o crescimento da cidadania.

      2. Muito bom, Romulus. Queria
        Muito bom, Romulus. Queria saber dizer de forma clara o que penso, é que as idéias no momento ainda estão muito vagas e idéias vagas costumam ser boas mas precisam de outras idéias para se compor e se tornar realizável, forte.
        Penso que nessa barafunda toda na qual estamos metidos o melhor foi a espontaneidade com que surgiu a determinação de se defender a CRFB, o Estado Democrático de Direito, a democracia sintetizada na expressão “não vai ter golpe”.
        Despertar o stf da letargia foi uma terefa popular, não partiu de nenhuma liderança, nenhuma. Foi a gente, dispersa pelo país, que pressentindo o perigo se levantou contra o absurdo de ver um MPU, através do seu PGr, atacar a constituição, querer fundar um novo país, se arvorar, no limite, em poder constituinte. Foi o perigo vindo das instituições publicas, risco maior de se formar um fascio por dentro do Estado, que fez os cidadãos cerrarem fileira no dia 18/03 em torno da Democracia.
        As propostas que estão vindo, eleições gerais por exemplo, são no sentido de apagar essa chama, de esvaziar logo no nascedoro o crescimento da cidadania. Ter partido dos cidadãos ofendidos pela letargia do judiciário, pelo golpismo do mpu/pgr é que é a prova dos nove para o status quo.
        Barrar o impeachment, manter o governo e aprofundar a democracia com mais participação popular e cidadania é o que nos interessa. As instituições públicas, não apenas o executivo e o legislativo mas sobretudo o judiciário e o mpu têm que servir ao país é isso que os movimentos sociais estão dizendo. Mas por enquanto as autoridades estão lá apenas para buscar os prêmios de profissionais do ano e esvaziar o crescimento da cidadania.

        1. Passam Homens Fica Instituição?

          Obrigado pela gentileza, Cláudio.

          Não é só a consciência democrática que está atenta à formação do fascio dentro do Estado. Nassif já cantara essa pedra muitas rodadas atrás. Voltando o pais a condicies normais de pressão e temperatura, as forças politicas entraram em entendimento para botar cabresto no MPF.

          São rápidos no gatilho. Mesmo antes de sairmos da barafunda, já começam a discutir o tema, ainda que timidamente:

          http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/03/30/plenario-apreciara-projeto-que-disciplina-acao-do-ministerio-publico

          Na carta aos procuradores Janot relembra que “passam os homens, fica a instituição”.

          Fica mesmo? E se os homens que la estão forem tao tacanhos que deem marretadas nas fundações do prédio? Um dia a casa cai…

           

           

  9. Eleições, agora, para

    Eleições, agora, para Presidente, é o novo formato do golpe.

    A Presidente foi eleita para governar mais 4 anos em eleições limpas e seguindo as regras da Constituição.

    Não há o que discutir sobre esse aspecto.

    Mesmo os mais argutos jornalistas não conseguem entender que o não cumprimento das regras constitucionais traz enorme insegurança jurídica para todo o futuro.

    O que garante a qualquer grupo político e a aqueles que o apoiaram que, ao assumir a Presidência da República, não serão depostos por uma simples vontade política daqueles que, eventualmente, podem compor uma maioria no Congresso Nacional ?. É disso que se trata. É desse tipo de golpezinho vagabundo que se encontra em pauta.

    Assim como no mundo dos negócios, tem que se entender que, também no ambiente político, tem que existir regras estáveis e o compromisso de respeitá-las para que se tenha estabilidade econômica e política, respectivamente.

    Quanto a repactuação, é possível sim. Mas, é preciso lembrar que existem vencedores e perdedores definidos pelas eleições de 2014.

    Eu, como um simples cidadão, não vou abrir mão do meu voto, não o deixarei ser roubado pelos perdedores de 2014. E não adianta lançar mão do papo furado de bom senso, que a realidade hoje é outra e tal e coisa.

    O que o grupo vencedor de 2014 pode oferecer ao grupo perdedor de 2014 é que, como sempre ocorreu desde 1º de janeiro de 2003, não haverá nenhuma tentativa de rompimento da Constituição, ou seja, o grupo vencedor de 2014 passará o Governo para um novo grupo político em 2018, caso vença as eleições, de tal forma que ele assuma a governaça do país nas melhores condições possiveis.

    O que o grupo perdedor de 2014 pode oferecer ao grupo vencedor de 2014 é que fará, daqui para a frente, oposição ao governo dentro do marco constitucional.

    Não tem-se  um processo revolucionário, não ocorreu uma tentativa de revoluçao abortada, não há guerra civil, etc.

    O que há é uma disputa política no marco da Constituição. Uma tentativa de impeachment que, se for comprovado crime de responsabilidade por parte da Presidenta, ela deve se afastar e o vice-Presidente deverá formar um novo governo.

    Como não há crime de responsabilidade, pois o TCU e o Congresso Nacional sequer se pronunciaram sobre as contas do Governo Federal de 2015, o afastamento da Presidenta é golpe, pois terá sido quebrado o regramento constitucional e, então. caberá recurso ao Supremo Tribunal Federal.

    Uma repactuação, diferente desses termos acima descritos, trata-se de um golpe camuflado.

    Portanto, as duas proposições propostas pelo jornalista devem ser descartadas peremptoriamente.

    O lugar delas é a lata do lixo.

  10. acho que o primeiro desafio

    acho que o primeiro desafio citado no final do artigo já está rolando…

    pois se der certo a coalisão que impeça o impedimento.

    haverá nova repactuação, obviamente….

    seria o caso de ampliá-la, então….

  11. Não há espaço político para uma repactuação geral

    Isto se deve em primeiro lugar a ausência de grandes partidos nacionais no congresso, e pela falta de uma grande divisão ideológica no eleitorado.

    O que temos hoje é PT, o PSDB e Marina Silva como grandes nomes para as disputas presidenciais, e um eleitorado que se move por interesses regionais e micro-regionais na escolha dos nome do congresso nacional.

    Hoje nenhum partido consegue nem 20% na Câmara dos Deputados, o que provoca a formação de pelo menos  6 blocos de atuação,  que se move entre o PT que é Governo e o PSDB que é o principal partido de oposição. Marina Silva apesar de ser uma das principais lideranças nacional, ainda tem pouca representação no congresso o deixa praticamente afastada destas disputas políticas que ocorrem entre as eleições.

    Se fosse dois ou quatro até que daria para sentar e conversar, mas com tanta variedade é muito difícil, para não dizer totalmente impossível.

    Acho que não tem conversa, se o processo de  Impeachment for barrado o grande vencedor será o Ministro Lula, o que permitirá reagrupar as forças com aqueles que votarão contra o Impeachment.

    Em caso contrário o grande vencedor será o PSDB e ala do PMDB que apoia Michel Temer.

    Em função das características do atual congresso a oposição teria mais condições de governabilidade, como são necessário 342 votos para aprovação na Câmara dos Deputados, isto significa que muitos dos que votarem a favor da abertura do processo ficarão de fora de uma eventual Governo PMDB-PSDB, não há espaço para todos.

    Mas o Governo da Presidenta Dilma terá condições de construir uma maioria no congresso, em função da mobilização social que está realizada em torno da defesa do Ministro Lula,  das negociações para as eleições municipais e no ano que vem em função das negociações das eleições de 2018, o que permitirá aprofundar o atual processo de distribuição de renda e de avanço das politicas sociais.

    O congresso é o que foi escolhido pelo eleitorado e é com ele que teremos que negociar qualquer que seja o resultado, como um processo de Impeachment com tanta mobilização social, certamente a votação nominal servirá de parâmetro para que os eleitores escolham seus candidatos em 2018.

    O que teremos é uma repactuação política entre os vencedores desta batalha política, a guerra contínua.

     

  12. Sei que mtos nao querem eleicoes gerais, mas

    A Dilma tem dificuldade pra governar. Nao goza de respeito no congresso. Pode ser machismo, pode ser qualquer outra coisa, mas no geral, ela nao consegue destravar a pauta politica. 

    Sou contra o impeachment, mas hoje vejo as eleicoes gerais como um mal necessario.

     

    A maior virtude do ser humano eh saber a hora de sair. O pt foi vitima de um complo de pessoas que desde a ditadura odeia o partido, inclui-se ai a midia em geral. A classe media odeia sindicatos, despreza a massa trabalhadora e o pt eh o simbolo deles. Hj existe uma resistencia mto grande ao pt q se a dilma tossir vai ter gente reclamando na rua.

    a situaçao no país está ruim e a pauta politica dificilmente sera destravada sem a troca do presidente.

     

    porem, como disse o nassif, acordos impoe perdas e ganhos recíprocos e, por isso, nao acho justo que so a Dilma saia. Ja que isso eh uma crise causada por toda essa ala politica, q se faça eleicoes gerais. Novo congresso nacional, novos governadores. Tudo novo. Assim, quem sabe, da prpxima vez pensem melhor antes de causar td isso, ja q podem perder seus cargos em uma nova eleiçao.

    e ainda tenho uma reserva: Q lula nao saia candidato a presidente. Eh hora de Lula retribuir e apoiar o ciro gomes. Pode ser vice dele, pode ser ministro de algo, mas de preferencia nao saia a presidencia, poiis seria jogar gasolina no fogo. Lula ja esta na historia e o agronegocio e empresariado nacional ainda irao sentir a falta dele.

    1. Golpe

      Isto é um Golpão, Golpezão, Golpaço, Golpalaço.

      Você não entendeu ainda, meu caro ? O regime é presidencialista.

      Como uma mulher honesta e que sabe das coisas pode ser respeitada pelo Sindicato dos Ladrões ?

      O que está em jogo é o destino das riquezas do nosso país, entre elas, o nosso mercado, o nosso petróleo descoberto pela nossa maior empresa, a Petrobrás; a nossa soberania, o nosso destino reservado a tornar-se um dos grandes players do mundo.

      A classe média que se foda. Não pode impor nada à maioria esmagadora da população. Tem a opção de ir para Miami.

      Se a classe média deseja fazer o jogo de meia dúzia de super ricos, contra os seus próprios interesses, não pode exigir que a maioria da população pague o pato.

      E chega de querer interditar o Lula. Se o Lula se deixar interditar, o problema é dele. Vai manchar a sua história para sempre.

      Estas últimas semanas mostraram como é possível abrir os olhos de parte da população que se deixou enganar pelo golpe.

      Vai ter luta !

      1. Amigo, nao disse que eh uma

        Amigo, nao disse que eh uma soluçao justa. Disse que temos a possiblidade de ter um governo apoiado pelo lula vencendo a eleiçao e resolvendo o problema da governabilidade que nao acabara com a dilma vencendo o impeachment. O país está quebrando e continuará a quebrar se algo mais radical nao for feito e isso envolve a boa vontade do pt tb, que eh um dos grandes responsaveis pelo q passamos em razao de nao ter feito nada para combater essa desinformaçao que assola o pais. Lula tirou milhoes de pobres da pobreza e dilma deu casa para muitos que jamais imaginavam a casa propria. E o que se ve? Esse mesmo pessoal cantando palavras de ordem pelo impeachment. 

        Brigar ate o fim pode ate ser pior. O que adianta a dilma se manter no poder e nao conseguir governar? Vai deixar o governo com o país em frangalhos para depois vermos um bolsonaro da vida ou um aecio assumir com prestigio ainda…

        e pra que isso? Temps um candidato que está pronto pra assumir e pode destravar tudo isso, q eh o Ciro Gomes, um cara que inclusive, vive dando a cara a tapa pelo governo. Hj lula elege ele, mas Em 2018 sera que conseguiria?

        e de novo, repare seus grupos de whatsapp, facebook em geral. Ngm teve os olhos abertos. A parte que sempre foi contra o golpe continua contra, mas começou a aparecer, pois antes se escondia. A que é a favor nao mudou de opiniao. O que tem espantado, inclusive, eh o crescimento do bolsonaro em meios academicos. Sim, tenho colegas da faculdade publica que cada vez mais estao pendendo pro lado do bolsonaro, um cara que, se muito, leu um livro na vida e desconhece qualquer coisa sobre politica economica e social. E digo isso com tristeza, pq foi o lula q trouxe investimento para a faculdade publica que era largada as traças.

        nao acho que as eleiçoes GERAIS sejam justas, nao acho. Mas ao mesmo tempo servem de puniçao ate para governadores que ficarao bravos com td isso e talvez ate mudem a cabeça dos parlamentares de seus estados e deem governabilidade a dilma para que as novas eleiçoes nao ocorram. Mas sem destravar a crise politica, o jeito eh procurar um modo de vencer e recuperar o país e vejo as eleiçoes como a chance disso. Lula elege quem ele quiser hoje exceto ele mesmo. E mesmo se o proprio lula for eleito, ja teremos um ar novo e aceitaçao por parte da populaçao, que junto com os grupos de midia acham que a grande maioria quer impeachment, quando na vdd, tenho ctz que quem votou na dilma continua contra. 

        Como disse, entendo td isso que voce falou, mas as vezes eh preciso dar um passo atras para dar dois na frente. Terminar 2018 mal e entregar o cargo pro bolsonaro eh ficar no mesmo lugar agora e dar dois ou 3 passos para tras la na frente.

        obs.: coalizao na minha opiniao eh um problema maior que eleiçoes gerais. Coalizao significa entregar

        politicas economicas e setores estrategicos a agentes politicos que sustentem a reestruturaçao do país. Eh justamente a coalizao que causou todo esse escandalo de corrupçao. O que adianta governar pautado por uma agenda negociada? apenas para dizer que está a governar?

        1. Meu caro: você tem argumentos

          Meu caro: você tem argumentos fortes.

          Eu ponderaria o seguinte:

          1) a sociedade brasileira fez um contrato entre milhões de cidadãos quando adotou a Constituição de 1988.

          Como no mundo dos negócios, no ambiente político é preciso ter regras estáveis para não gerar insegurança jurídica.

          A ruptura democrática, através de um impeachment sem justa causa, é a rasgação do Contrato Constitucional; É um erro que vamos pagar por muitos anos, da mesma forma que pagamos pelo golpe de 1964.

          Portanto, olho o longo prazo.

          Esquerda e direita podem governar legitimamente, desde que observem as regras constitucionai.

          A não observância da lei (a Constituição) leva à barbárie.

          2) as eleições gerais agora (não previstas na Constituição) põem em risco todas as conquistas conseguidas pela sociedade brasileira, respaldadas na Constituição de 1988.

          O mais provável é que a onda conservadora se imponha e, legitimada pelo voto, jogue no lixo da história a própria Constituição de 1988. Vamos retroceder ás primeiras décadas do século XX.

  13. A outra via

    A outra via é aquela que todos clamam há muito tempo. A reforma político partidaria através de assembleia exclusiva pra começar a valer a partir 2018. O movimento parece ter ganho relevancia no senado por iniciativa do senador Paim, que acrecenta na tematica a reforma eleitoral. Depois de tanto tumulto talvez por meios tortos se dê um passo a frente.

    1. Boa saída

      Essa é a melhor saída.

      Derrota-se a tentativa de golpe parlamentar.

      Dilma termina seu mandato recuperando a economia, derrubando a inflação e recuperando o nível de emprego.

      Elege-se uma Assembléia exclusiva para a reforma política e a reforma eleitoral..

      A questão é : o Congresso Nacional aprova ?

  14. O apoio à Dilma não se
    O apoio à Dilma não se contunde com aprovação ao governo.

    Ela precisa mudar seu jeito de governar, e, particularmente, governar para quem a elegeu e apoiou.

    “Governar para todos” é a outra face do republicanismo tolo que nos levou a esta tentativa de golpe jurídico-midiático.

  15. A proposta, topa?

    Nassif, por isso somos o que somos e não atingimos ainda, um estágio civilizatório mais avanzado.
    É incrivel como em situações límites, somos incapazes de fazer valer a lei, o que esta estabelecido, o que é legitimo, o justo e o certo. De manter nossa posição, não recuar, mostrar firmeza.

    Vamos lá, analogamente, suponhamos a seguinte hipótesis…

    Como nos todos sabemos há muitos politicos, empresas jornalisticas (e até outros colegas jornalistas), figuras nacionais conhecidas como Gilmar Mendes e Daniel Dantas (que parecem, mas não são a mesma pessoa) que estão em litigio judicial com você há um bom tempo. Você sabe que está com a razão que lhe dá certeza que tem 99% de chances de ganhar todas elas.

    Um dia, um representante nomeado de todas essas partes, liga para você e diz: E ai, tá difícil, hein? Vamos REPACTUAR?

    Na esperança de por fim ao seu calvario, aceita tomar um cafezinho e ouvir a proposta do emissário. Encontro marcado, café de por meio, o cara fala:

    – Nós sabemos que você tem razão, mas meus cientes não aceitam essas suas afrontas, publicamente você os expôs. Olha aqui, nos podemos levar este processos indefinidamente, te exaurir economica e psicologicamente. Pode durar anos, quem sabe até o fim de seus dias, a sua familia vai sofrer…

    Você reflete um pouco e responde:

    – Tá, mas… e o que vocês propõem?
    -Bom, de modo resumida, a proposta é, você  assina termo de acordo e capitulação, reconhecendo que errou, fecha o seu blogue e não nos incomoda mais, e nos ressarce integralmente das nossas despesas judiciais. Podemos.. te deixar uns trocados para recomeçar a sua vida, mas em outro ramo, ok?
    – Perai, mas isso é tanto injusto…
    – Sabemos disso, mas é a única forma que de resetar o jogo e reiniciar. Aceita?

    1. comparação interessante, mas…

      Paralelo interessante. Tenho a mesma ojeriza que vc à injustiça. Sempre tive. Até por isso minha sensibilidade às questões sociais.

      Mas, na sua comparação, quanto custaria ao Nassif levar as ações a cabo como pediria o “justo”? E, em levando no final, o que ele ganharia para ele e para os seus?

      Parece-me que nesse caso há um incentivo óbvio a que ele continue com as ações. Não só a proposta oferecida de acordo é bem ruim, como a perspectiva do que ele ganharia na “vitória total” é bem melhor. Restam poucas dúvidas.

      No caso do país Brasil é um pouco diferente:

      – a repactuação ou mesmo a eleição não é derrota total. É meia derrota. Ninguém sai com o que queria.

      – o premio do governo pela “vitória total”, moralmente e legalmente correta, é uma vitória de Pirro. Continua cacique. Mas de um cemitério indígena. E com “cacicado” c/ tempo marcado: finda em 2018. Depois disso as almas penadas voltam para atormentar o Cemitério, que não vai ter virado jardim florido ainda.

      Não vai ter exorcismo alucinado, a la Paschoal, que impeça essas almas penadas de exilarem a turma do cacique por 20 anos.

      Pense nisso. O que é melhor pro cacique, pra turma dele e para toda a tribo?

      Não pense que acho a decisão fácil. Mas pra mim amadurecer é também reconhecer que a vida é sim injusta. Se não sempre, muitas vezes. Ter contato profissional com a administração (e não necessariamente resolução) de conflitos em nível internacional fortaleceu logo essa constatação em mim.

      Quem tem dificuldade em aceitar essa realidade – como eu e ouso dizer como Dilma – que não se aventure na política.

      (suspiro de frustração irresignada)

       

      1. Isto é o que quer a meia

        Isto é o que quer a meia dúzia de super ricos que domina o mundo desde sempre.

        Se não é na porrada, como um golpe militar, é no golpe jurídico-midiático parlamentar que se está querendo fazer no Brasil.

        Pois a repactuação (ou novas eleições) é golpe.

        A Presidenta Dilma não pode aceitar nada que não tenha sido pactuado entre ela e seu eleitorado em 2014.

        Não há saída fora do marco constitucional.

        Derrota-se o impeachment através de  uma nova coligação de Partidos para apoiar o Governo que  permita ter os votos necessários para tal.

        Volta-se ao curso normal de retomada do crescimento, de combate à inflação e retomada do nível de emprego

        Se for bem sucedida apoia um nome do seu grupo político para concorrer as eleições de 2018.

        Se não for bem sucedida, passa o governo para a oposição em 2018.

        E tão simples.

        1. Num mundo ideal fechava

          Num mundo ideal fechava contigo. Na realidade imperfeita fico dividido.

          Dilma governou e “retomou o crescimento” entre o 2o turno e a aceitação do impeachment por Cunha?

          Não. Não tanto por culpa dela, mais pelo Congresso. O que faz você pensar que as forças políticas no Congresso agirão de forma diferente depois de (oxalá) enterrado o impeachment?

          Haja pauta bomba, CPI, operação tartaruga na aprovação do ajuste… e pq não novo impeachment, aperfeiçoado?

          Pensando puramente em termos morais, agradaria-me mais que ela fosse pro pau também. Nem no Brasil moro e não seria diretamente afetado por mais 3 anos de recessão profunda e instabilidade. Fora o drama de parentes e amigos, claro. Talvez mesmo quem está no Brasil, mas tenha mais meios, seja tentado a pagar pra ver pelo ditame moral/legal.

          Mas e as massas desassistidas, desorganizadas? Elas podem pagar pra ver?

          Terrível lembrar aqui de suposta frase do Vargas do Estado Novo: voto não põe comida na mesa.

          Prefiro salvar o voto. Mas que ele ponha também comida na mesa.

  16. Excelente artigo

    O autor do post tocou no cerne da questão:

    Este é só um ato de muitos golpes que virão se Dilma não cair. A oposição irá tentar novamente infinitas vezes se não conseguir, enquanto isto a economia permanece travada, ou melhor em queda livre. A ilusão petista de que se o impeachment for vencido haverá “paz” para governar é hilária. Seria apenas uma pausa até o proximo golpe, seja parlamentarista ou o que for.

    Enquanto esta luta sem fim se arrasta, o PIB está em queda livre, o desemprego galopante, e a Lava Jato implodindo empresas.

    Só corrigindo o autor, não haverá repactuação. Não se faz pacto entre lobos e cordeiros, pois para satisfazer o lobo teriamos de permitir que ele devorasse o rebanho inteiro.

    Segunda correção, a de que se Lula renunciasse a sua candidatura em 2018,a oposição se daria por satisfeita. Dilma tem feito concessões sobre concessões para o congresso, aprovado entrega do pre sal, tercerização, tudo na estúpida espectativa de que os parlamentares não vão votar pelo impeachment dela, mas é uma concessão sem sentido, pois a oposição por fim está determinada a conseguir tudo o que quer, mesmo que receba algo em negociação, não cumprirá com a sua parte, pois são um bando de moleques.

    A única saída plausivel é convocar novas eleições. Seria isto um golpe? Veja bem, o golpe será dado mais cedo mais tarde, então  é melhor que a esquerda dê o golpe pelo bem do povo, do que a direita pelo mal do povo. e não fazer nada já é escolher pela direita.

    1. Quem não te conhece que te compre…

       Proposta engana incautos aqui não!

      É assim que vc quer brincar de Democracia? Se enganamos os tolos, temos os votos e vencemos, tudo bem. Se não temos, desestabilizamos o governo e retomamos o poder. Democracia, só de fachada, e com as suas regras?

      Pois te digo, EU DOU VALOR AO MEU VOTO! E é por causa dele que Dilma disse que não renunciará.

      Pode tirar o cavalinho da chuva e se preparar para enfrentar o inverno.

      Se querem o golpe, vamos até o fim. Pode ser fácil ou dificil, não importa.

      1. Beto também valorizo o meu voto !

        O pensamento de manada sempre acha mais fácil, mais justo, mais evangélico, mais ……, que o moderador, como o juiz de futebol, mostre o cartão amarelo para os dois envolvidos em uma desavença, mesmo que claramente um seja o autor e provoque esta desavença já contando com o beneplácito do juiz..  Assim, o melhor jogador, a melhor tática fica a mercê do vilão e não pode mostrar a sua maestria/potencialidade/ideias por conta de um possível cartão vermelho que o moderador deixa a mostra e que para o lado que tem dificuldades ou não sabe   jogar limpo é uma verdadeiro “coringa”.

        Mas pergunto: e a torcida que sonhou em ver o seu time a la Barcelona fazer um jogo diferente, de encher os seus  sonhos, de servir como exemplo de futebol para os mais novos, vai ficar aceitando passivamente que propositalmente os “julgadores” deixem o barco correr frouxo e burlem ao interpretarem as regras originais a seu bel prazer ?

        O Nassif e vários outros esqueceram que quem vai sustentar o governo é o  POVÃO que ainda sabe que dá para restituir a democracia e ver um bom jogo, como proposto na Constituição. Quiça esta deva ser modificada em algumas regras por conta da atualização tecnológica, mas ainda nos serve  bem de guia até que  TODOS e não 1/2 duzia de influênciáveis endinheirados ( pois ela vai dirigir a vida de pobres e ricos que devem para respeitá-la viver em harmonia) decidam rever as suas regras.

        Quem vai decidir é o povo que deu 54 milhões de voto para a Dilma. Se for para medir forças tem os sindicatos e outros representantes – o mais forte SEMPRE   precisa do menos forte para continuar a ser forte. O menos forte, depois de 13 anos, passou a saber disso!

        “Pobre é a Solução e não Problema ! “

      2. Caro Beto

        Fica tranquilo. Daqui a alguns dias, o impeachment vai atropelar a tua presidente, e depois teremos um governo tão de direita que fará o Macri da Argentina parecer comunista. Aí o Sr. poderá defender o seu voto, e é claro levar balas de borracha como recompensa.

        Eu entendo o pensamento da esquerda, eles acham que basta lutar pela democracia, que tudo se resolve. Mesmo que esta democracia tenha uma presidente mentirosa, e que tenhamos desemprego galopante, afinal não é o nosso desemprego não é mesmo? Então, republicanismo e desemprego no dos outros é refresco. Os 9 milhões de desempregados que aguentem mais três anos, até 2018, este é o seu “brilhante” pensamento.

        A próposito, eu também votei na Dilma. Mas não nesta Dilma, que entrega o pre sal, que aprova tercerizações trabalhistas, e sim a que se dizia de esquerda. Por isto esta Dilma eu não defendo, e na minha concepção quem deu o golpe foi ela, quando mentiu na campanha eleitoral.

        A Dilma de esquerda, que eu votei em 2014 está morta, esta aí eu não conheço, nem nunca vi antes na minha vida.

         

  17. Nassif
    Bom dia
    Num jogo

    Nassif

    Bom dia

    Num jogo pesado como esse, não existe formula democratica de solução!

    Maquiavel  nos ensinou que só existe duas formulas de poder!

    Com esses “fascistas”,  uma já se esgotou!

    Haja miopia!

    Abração

  18. A briga é economica, não vão

    A briga é economica, não vão sossegar enquanto não retomarem o poder, com a ajuda dos meios de comunicação que não tem NENHUM compromisso com o país, os governos do PT são agredidos sem dó desde o primeiro dia, assim como foram os governos trabalhistas anteriores, porem, os tempos são outros, se estivessemos em 1960 a Dilma teria caido há muito tempo, esse embate talvez  necessario para o país  sair da adolescencia e deixar de ser quintal de meia duzia de familias que ainda estão com a cabeça na era do cafe-com-leite.

  19. Nassif Só aceito novas

    Nassif

    Só aceito novas eleições se nenhum dos palhaços do atual circus brasilis participar!

    Fora isso, que Dilma chame as Forças Armadas e mande prender todos os golpistas!

    Monte um gabinete de crise até os pilantras deixem de olhar para seu rabo e aprendam a olhar para a potencia que é o Brasil e que todo mundo esta de olho, inclusive, adorando a atual crise que estamos passando! Se não for eles os causadores.

    Porém, acho que estou sonhando !!!

  20. Uma frase no texto aponta que
    Uma frase no texto aponta que a única solução é uma Constituinte especifica do sistema partidário. Mas, mesmo este fica difícil, há temor sobre mudanças tanto pelas esquerdas quanto pela direito, tanto que depois de 2013 todos se calaram. … e as ruas voltaram.

    “O sistema partidário implodiu. Uma nova eleição seria em torno de nomes, sem nenhuma sustentação partidária, sem programas claros de governo.”

    Não há expectativa real de harmonização. É guerra, ou surge um armistício curto ou um dos lados sai vencedor.

  21. Ora, ora jornalista? Quem

    Ora, ora jornalista? Quem criou esse horrível mateus e o deve embalar é a oposição. Fizeram planos e apostaram alto em Aécio Presidente e perderam as eleições. O propósito nítido era, e é, restabelecer as bases do neoliberalismo, ligando-se às estratégias dos EUA, inclusive permitindo que suas multinacionais de petróleo ponham a mão no Pré-sal, com desmonte dos direitos e conquistas trabalhistas, e dos benefícios sociais sustentados com subsídios às populações mais pobres. Os industriais a quem interessam muitas dessas bandeiras, junto com a mídia, estão financiando e dando suporte, conduzindo o trancamento da economia com o discurso derrotista, com juros nas alturas, aumentando preços, sem investir e desempregando, exatamente para atingir essses objetivos. E o Governo eleito tem que compor com os interesses e propósitos dessa gente, traindo seu eleitorado? Faça-me o favor! A saída é a oposição e os industriais perceberem que há algo muito maior em jogo, o Brasil e seu povo, que a todos podem deixar sem alternativas, numa briga de facas no escuro, experimentando prejuízos em nome de uma bandeira inglória, que na realidade não derrubará Dilma nem impedirá que Lula se candidate em 2018. As bases para a retomada estão dadas: Lula Ministro da Casa Civil, ajudando Dilma a compor com ações de negociações políticas o rearranjo da economia, os industriais deixando de conspirar e financiar manifestações contra o Governo, demonizando Dilma, Lula e o PT, e voltando a investir, e a Globo enfiando a viola no saco, procurando alguma isenção. Ou seja, todos procurando dias melhores para se posicionar para a disputa maior que se avizinha, mas falta muito, lembrando que terra arrazada não será capaz de conduzir partidos ao poder, mas programas e eleições, o voto popular.

  22. O Deputado Marcelo Aro

    O Deputado Marcelo Aro (PHS) de MG  indicou o Eduardo Cunha para cidadão honorário de BH. Ele é a favor do golpe. Entre no Face do deputado e pergunte a ele: Voce é contra corrupção ? O que acha de Eduardo Cunha? Certamente ele vai te bloquear e vai excluir o seu comentário , como tem feito com muitos que relacionam o nome dele ao  de Eduardo Cunha. Ainda assim vamos denunciar o Marcelo Aro. Os belorizontinos desconhecem que Eduardo Cunha é cidadão honorário de BH, indicado por ele. Vamos entrar no Face de Aro ( o memo que levou um pixuleco na comissão do golpe) e desmascará-lo. 

    http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/01/22/interna_politica,610613/eduardo-cunha-vem-a-bh-para-homenagem-e-articular-presidencia-da-camar.shtml

  23. Eduardo Cunha, O falso Juiz

    Eduardo Cunha, O falso Juiz do Apocalipse

    O Brasil e seu povo não merecem ser comandados por uma figura como Eduardo Cunha e seus aliados do PSDB, DEM, PMDB, unidos em seu golpe contra a democracia.

    Trata-se de alguém que, oposto ao “Príncipe” de Maquiavel, que deveria reunir todas as qualidades, para fins de unificar a península itálica, Eduardo Cunha, ao contrário, reúne todos os defeitos necessários para destruir o nosso país, enquanto Estado Democrático de Direito.

    Entretanto, para a oposição, neste momento, Eduardo Cunha, é o Juiz que representa a sociedade brasileira, apesar de haver sérias dúvidas sobre a concordância dela.

    É que, a sociedade, não é corrupta, nem chantagista, nem mentirosa, isso são alguns elementos dela, os quais estes sim, são representados por Cunha.

    Mas, voltando a questão que não quer calar, o caso é que,  é realmente isso, o grande Juiz não é o Gilmar Mendes, com sua incansável pregação política contra o Partido dos Trabalhadores, junto ao STF, também não é Moro, escolhendo investigar somente o que pudesse prejudicar a Dilma ou Lula, isso apesar de nada ter conseguido de concreto nas suas acusações, ainda que, por outro lado,  tenha municiado a imprensa, para que esta fizesse com que tais mentiras e ilações falsas repercutissem como se tivessem algo de verdade e não fossem vistas como o que realmente eram, um amontoado de especulações e meias verdades, falsamente tornadas mentiras inteiras. Enfim, nem Gilmar Mendes, muito menos Moro ou mesmo a grande Imprensa, que apesar de terem um papel importante na economia do golpe, são os Grandes Juízes do impeachment/golpe.

    É que, no final da trama, eles são meros coadjuvantes.

    Ninguém, no lado escuro da força, supera Eduardo Cunha, e, é ele quem conduz o processo, e, sem meias palavras, realmente o conduz ao seu bel prazer, ao seu entendimento, e o faz ir a Golpe de Caixa (seja a forma como for entendida tal expressão), para que o julgamento dele (Cunha), no chamado Conselho de Ética, só tenha continuidade quando o seu, novo Governo, estiver instalado e nada mais impeça seu exercício delirante de poder.

    Isso, a condução do processo, como falou José Eduardo Cardoso, de uma forma expressa – na defesa da Presidente Dilma contra o impeachment -, era, e é feita, através de ameaças, de chantagens, de manipulações, e, tudo isso tão às claras que, muitas vezes, antes do início do processo de impeachment, quando se descobriram as contas dele (Cunha) na Suíça e todos o consideravam descartado – pois, desmascarada sua corrupção -, este procedimento, este modo de agir espúrio, virava manchete todo dia.

    Mas, então, um belo dia, estas manchetes tiveram um fim abrupto, ou seja, no dia em que Cunha acolheu o pedido de impeachment contra a Presidente Dilma.

    Este o divisor de águas, da imprensa imparcial e dos honestos cidadãos de bem(bens) de parte da sociedade brasileira.

    Pois bem, eis ai o Grande falso Juiz.

    Quem diria, este mesmo Eduardo Cunha, com contas na Suíça, com várias desvios de dinheiro público comprovados, é quem, no alto de sua corrupção, representa a sociedade brasileira no julgamento da Presidente Dilma.

    É isso mesmo, não estranhem.

    Extrai sua legitimidade – corrupta – de todos que apoiam o golpe explicitamente ou lavam as mãos vergonhosamente, como tantos Pilatos, já fizeram na história.

    Ele os representa, e com eles se confunde,  é o Juiz por excelência, apoiado pelos demais pares, representantes de parte do povo brasileiro no Congresso.

    Este, pois, é o cenário.

    O embate que se diz contra a corrupção traz como figura central Eduardo Cunha, no papel de mocinho, junto com os demais caciques do PMDB capitaneados por Michel Temer, o da carta.

    E estão inquietos, ansiosos.

    Nem bem começaram a tentativa de derrubada do governo, através de manobras espúrias, e, já mostram, afoitos, plano de Governo e novo presidente, no caso, de fachada,  o Temer, de fato,  o Cunha, o falso Grande Juiz do fim do mundo.

    E isso é extremamente revelador, pois revela o claro golpismo anterior, em que a agenda do Grande Juiz, Cunha, na qualidade de Presidente da Câmara dos Deputados, era a do quanto pior melhor, o que aliado a decadência da economia  internacional, colocou o governo sem possibilidade de governar e assim tentar sair deste ciclo perverso da crise econômica.

    Em outros termos, com este projeto de governo, ao mesmo tempo que exibem força legislativa para imporem uma nova agenda econômica ao país, eles, como componentes deste poder, que até agora, nada fizeram no Congresso Nacional, poderiam ter feito algo, até mesmo aprovado algumas medidas simples e de consenso da população, como a referente ao combate a corrupção, a criação de imposto sobre grandes fortunas,  do imposto sobre herança, etc.

    Em outros termos, não é de hoje que trabalham contra o país.

    Pois bem, nada fizeram, além de legislar em causa própria.

    E tem mais, ressalto, em sua agenda não esta incluído o combate à corrupção, o que eles, no maior descaramento, capitaneados pelo Eduardo Cunha, dizem combater. . 

    E, é este o motivo da inquietação, paira sobre eles, principalmente sobre o Grande Juiz , a possibilidade de, por corrupção –  a qualquer momento ser desalojado de seu cargo e de suas prerrogativas  – mas, isso, enquanto ele for o detentor do poder máximo no país, capaz até mesmo de derrubar a Presidente da República, eleita legitimamente, ele não irá permitir, e usará todos os meios – lícitos ou ilícitos – para tentar retardar ou mesmo impedir tal acontecimento.

    Enfim, este é o julgamento, os acusadores, seu falso Juiz e a vítima, a democracia brasileira.

  24. Governo no ataque

    Não gostei de nenhuma das opções colocadas pelo Nassiff. Novas eleições são também um “golpe”, como alguns aqui indicam. Ainda, a tal de repactuação envolve mais uma tentativa de paz e amor com quem apenas quer derrubar o Governo. Com essa atitude o Governo ficaria em estado vegetativo até 2018. Ainda, o Nassiff insiste em desqualificar Dilma (efeito Dilma e etc.).

    O PT vive uma luta de Box, em tese de 16 rounds (poderia ser mais 4 com Lula, em 2008). O PT está apanhando muito e, neste 13º round caiu, sangrou e o arbitro está fazendo contagem regressiva. Vai que se salva pelo gongo; vai voltar paz e amor? Ou vai para o tudo ou nada?

    Na situação de hoje existem duas opções: a) Ganha o impeachment e segue o caos (novo governo ilegítimo, greves, convulsão social, enquanto a justiça –tardiamente – consegue prender grande parte dos picaretas que votaram contra Dilma); b) o impeachment é derrubado e Dilma parte para o ataque (sim, para o ataque).

    13 anos de PT na “paz e amor”

    Estes últimos meses do 2º mandato da Dilma não são diferentes do que acontece desde 2003, ou seja, a elite atacando e o governo do PT trabalhando sempre com dificuldades. A cojuntura econômica internacional somada com a queda de preço das commodities foi aproveitada pelo grupo golpista para tentar asfixiar a economia e o Governo Dilma. Ainda, sem considerar a evidente ação global (CIA?) em toda América Latina.

    O PT há anos que trabalha acuado nas cordas, por pressão econômica e do PIG e, recentemente, por ataque das procuradorias e justiça em geral, por conta de alguns malfeitos e equívocos do partido em relação a fundos de campanha. O “paz e amor” não deu em nada. A direita não recuou, mas sim o PT, que foi tomando distância dos grupos sociais de base e da esquerda em geral, dando concessões e puxando o saco de quem o ataca.

    Na Ofensiva

    O Governo, depois desta tormenta quase perfeita, se vencer contra o impeachment, deve voltar com tudo para o ataque, pois não há nada mais a perder (e muito a ganhar) e, o pouco que restava, quase foi levado pelo impeachment. Não há mais espaço de recuo nem de concessões, mas sim a hora de pensar em 2018 e voltar ao ataque.

    Dentro do que o Executivo possa fazer, devemos esquecer-nos do apoio da maioria no Congresso para algumas medidas populares. No começo, o congresso vai frear tudo o que puder. Então, sugiro a seguinte pauta pós “não impeachment”:

    1.       Construir plano nacional de agenda positiva, com ações efetivas e simples de medir e/ou acompanhar (obras públicas, passe livre, Minha Casa Minha Vida, etc.);

    2.       Completar o máximo possível de apoio de base no congresso – acompanhar votações e identificar. Mostrar à população sobre políticos que votam contra avanços sociais. Não negociar, mas apenas tentar e mostrar ao povo quem foi contra;

    3.       Concluir a transposição do Rio São Francisco e inaugurar grandes hidroelétricas;

    4.       Plano de obras públicas de base (em municípios) com intensivo uso de mão de obra;

    5.       Chamar às FFAA para colaborar com a Agenda Positiva, particularmente na execução física de obras estruturantes e de ações sociais em favor da comunidade;

    6.       Plano nacional de serviço cívico/militar. Jovens desempregados e sem diploma (tentar cursos técnicos profissionalizantes nas FFAA), e profissionais recém-formados fazendo serviço cívico obrigatório, na sua especialidade, no interior do Brasil.

    7.       Suspender todo o dinheiro público em publicidade nos meios do PIG;

    8.       Reavaliar a divida interna e externa do Brasil. Repactuar ou romper.

    9.       Fazer um bom trabalho nas Olimpíadas e, na paralela, desenvolver um Plano geral de Desporte Amador e Recreação, através das Universidades Federais, que deverão criar departamentos de esporte e irradiar o seu efeito pelos colégios e escolas da sua região respectiva. Isso rápido, para aproveitar o embalo das Olimpíadas;

    10.   Manter o povo mobilizado e atuando efetivamente nas medidas do plano nacional de agenda positiva. Mostrar avanços. Informar;

    11.   Propor ao congresso uma lei de reforma política (começando por acabar com o aporte de pessoas jurídicas a partidos – Se Gilmar tirar o projeto que está embaixo da sua bunda)

    12.   Exigir, da TV (que é concessão pública), pelo menos 15 minutos diários (ou o tempo que necessário for – deixe que chiem e continuem conspirando) para informar diariamente dos avanços à população e, principalmente, das ações que foram travadas pelo congresso (indicar nomes). Elaborar filminhos do tipo “Brasil Avança” e divulgar diariamente por todas as redes de TV com concessão pública;

    13.   Ajudar a estender o alcance da TV Brasil e outras redes públicas para todo o território nacional.

    14.   Focar agora nas eleições municipais, tentando juntar as esquerdas em candidaturas fortes e unificadas;

    Isso será julgado em 2018.

  25. Ao acabar de ler o post,

    Ao acabar de ler o post, cheguei a conclusão de que no braço de ferro entre Dilma e oposição, quem está levando o ferro e o andar de baixo. Sou para que ela fique até o final. Esse negócio de eleições gerais para uma crise é a pior das soluções. E o Renan apoio não pelo bem estar do povo, mas sim porque ele sabe que ele e seu filhote governador de alagoas seriam reeleitos. Dilma ferrou com a petróbras. Pelo jeito, ela quer dobrar a meta e desmoralizar a articulação de lula, disparado o melhor nessa função. Já não era pra ela ter feito essa p… dessa reforma ministerial? Meu deus, como alguém pode ser tão incompetente politicamente?

  26. onde está a saída?

    enfim a crise se tornou maior do que todos. numa atmosfera densa, quase irrespirável, a realidade se liquefaz e a sociedade entra em transe. com o público e o privado entrelaçados no cotidiano e a História se construindo à vista de todos, a intensidade do momento leva os indivíduos a delirarem o campo social. os surtos se tornam endêmicos.

    o arcabouço institucional do país faliu. numa crise estrutural, quando o sistema entra em colapso, tudo se torna instável e volátil. há uma aceleração, condensação e catalisação do tempo histórico. e o que eram apenas conceitos intelectuais passam a serem vivenciados com insuportável angústia e indefinição.

    estamos num interregno. o velho se recusa a morrer e o novo ainda não conseguiu nascer. numa noite escura entre o crepúsculo e a aurora, Édipo já não pode esconder seu desejo mais secreto: arrastar-se de volta para o aconchegante útero materno. mas como retornar de uma viagem definitiva? é preciso vir à luz. todos buscam uma saída, mas só é possível distinguir portais de entrada.

    enquanto a lama tóxica continua impunemente a vazar e os casos de microcefalia assustadoramente se avolumam, a sociedade cristaliza sua divisão entre o desejo pelo controle e a repressão e a potente vontade de livremente erguer um Brasil de todos, por todos e para todos.

    não há mais saídas. ou mergulhamos através do portal que conduz ao Estado de exceção, materializando alguma forma de neo fascismo. ou radicalizamos o compromisso com a Democracia, refundando uma República autenticamente baseada na participação popular. e este é o único portal que pode nos conduzir a algum futuro.

    .

    1. Concordo!!!

      E o que é “peor”: Estão tentando uma solução parlamentarista num regime constitucional presidencialista – ô coisa de doido só!

      Tá parecendo o já famoso buraco de minhoca. Tão escolhendo qualquer um… Quando não sabemos qual caminho seguir qualquer um vale… Credo em cruzes.

      Minha avó dizia que tem pessoas, que se acreditam sãos, se passassem nos passeios do hospício ou em frente ao seu portão ficam “internadas”.

      A única coisa correta até agora, embora a Central do Golpe não deseje, é a de quem pariu Mateus que o embale. 

  27. O maior fator de instabilidade é a teimosia da Dilma em insistir

    O maior fator de instabilidade é a teimosia da Dilma em insistir nos seus erros. Sua intransigência pode implodir qualquer tentativa de reerguer o governo. Essa notícia de que está disposta a entregar o ministério da educação ao PP é o fim da picada e uma ofensa a toda comunidade de acadêmicos que se mobiliza contra o golpe. A marca do governo Dilma é essa insistência em cometer trapalhadas.

    Após a providencial resposta dos movimentos sociais nas ruas contra o impeachment, que simplesmente barrou o golpe, a presidenta vem com essa tal lei do terrorismo. Soma-se a ideia estúpida de reforma da previdência e trabalhista, assim como a autonomia do banco central que mantém as taxas de juros estratosféricas que castiga o setor produtivo.

    1. Tudo isso é bobagem. Dilma

      Tudo isso é bobagem. Dilma está certa, sim. Ela só poderá montar o ministério depois da votação do impeachment, claro. Entregar cargos sem garanta de apoio é tolice. E ficar criticando, a estas alturas da crise, por nomeação  – incerta – de gente inadequada para o cargo, mas adequada para o processo político, é o fim da picada.

      1. Boa parte da crise que estamos vivendo hoje decorre do fato da p

        Boa parte da crise que estamos vivendo hoje decorre do fato da presidenta ser péssima articuladora política e muito mal assessorada. O mais importante agora é fomentar o debate e alertá-la sobre os equívocos de eventuais decisões que possam criar mais instabilidade política. É notória a capacidade da Dilma em criar problemas, por isso é fundamental que quem torce pelo seu governo e quer sair da crise exponham seus pontos de vista e façam as críticas necessárias para que ela se reconcilie com sua base, que tem sido importantíssima na atual conjuntura.

  28. A Globo está inconformada com

    A Globo está inconformada com duas coisas: Uma, o desviacionismo ideológico que toma conta de alguns membros da mídia golpista, como a Folha, com sua proposta de eleições gerais para eleger sua candidata Marina. Outra, a intervenção do ministro Marco Aurélio na farra do Cunha, o que compromete mortalmente o golpe peemedebista a ser dado no Congresso, ao determinar a abertura de processo de impeachment também contra o vice Temer, pelas mesmas razões que embasam o processo de impeachment de Dilma.

    A Globo é a favor do golpe peemedebista, com Temer assumindo depois da cassação de Dilma, para glória de Cunha e de todos os corruptos que estão com a espada pendendo sobre suas cabeças.

    E a solução da Folha, elegendo Marina, vai levar o especulador financeiro e promotor internacional de golpes George Soros, com quem Marina trabalha, a ter acesso direto à direção econômica do país. Ela mesma, na campanha de 2014, já fez sua profissão de fé pelo neoliberalismo mais radical de todos e pela quebra dos direitos trabalhistas.

    É preciso que o campo progressista e legalista se levante contra estas duas modalidades de golpe, a da Folha e a da Globo, e ainda a do TSE, que está em stand bay no colete do Gilmar. Não se pode aceitar nada menos que a continuidade normal do processo democrático, com Dilma governando o pais até o fim de seu mandato conquistado nas urnas. Abaixo o golpe da Folha/Marina! Abaixo o golpe da Globo/Cunha/Temer! 

  29. Pacto sem a participação da

    Pacto sem a participação da mídia? A demonização de Lula e do PT por parte da mídia é histórica.. Lula e Dilma só foram eleitos graças ao espaço aberto pela propaganda eleitoral gratuita, que temporariamente tem efeito de neutralizar a mídia negativa. Passadas as eleições, essa janela se perde. Foi preciso muito recurso dos PAC I e II, e ainda um enorme leque de programas de governo, para neutralizar a mídia negativa, que atua de forma diuturna e constante. No momento em que o crescimento econômico declina (independente de erros ou acertos, é impernsável que o ritmo de crescimento não tivesse momentos de declínio) estoura uma crise e o anti-petismo toma conta.

    É certo que a mídia negativa é alimentada pela ojeriza às bandeiras vermelhas por boa parte da população, e que os 20% mais ricos não tiveram ganhos de renda na mesma proporção dos demais segmentos (ganharam também, mas não tanto, e a diminuição da popreza encareceu os seriços prestados). Tudo isso é base para o anti-petismo e a oposição a Lula. Mas a dimensão da atual crise política é exclusivamente obra da mídia, que pactua e acoberta as canalhices de Cunha e sua gangue, ao mesmo tempo, persegue e caluneia o PT e seu goveerno.

    É possível um pacto com a mídia?

    Independente da resposta, é preciso, no médio prazo, quebrar as pernas, pelo menos da Globo. Não se vislumbra uma democracia estável com uma mídia do tipo que atua no Brasil

    1. Concordo inteiramente. Com a

      Concordo inteiramente. Com a Globo não dá para ter democracia estável. A satanização da política necessita ser exorcizada, e somente a Globo, que trouxe as forças malignas para cá, haja vista a possuída Janaína Pascoal, pode conduzi-las de volta ao buraco de onde foi buscá-las. A dificuldade para tanto advém dos irmãos Marinhos, espécie de charlatões feiticeiros que dificilmente abrirão mão da colher com a qual misturam em seus caldeirões os componentes da maldade. Não faz muito tempo, a Globo fez uma pequena autocrítica durante a comemoração de seu aniversário, e ficam as perguntas: Estaria disposta a fazer uma boa autocrítica do período compreendido entre a última eleição de Dilma até o momento presente? Toparia colocar coleiras nos cachorros loucos que soltou nas ruas do país?

      Não duvido de que tenha poder para isso, mas será que tem vontade de estabilizar as perigosas energias gasosas que lançou no céu do Brasil? Os ares estão repletos de metano, prontos para explodirem. Depende da Globo a ignição ou não dessa explosão. Acredito que a Globo, sabedora de que também respira os seus próprios perigosos ares tóxicos, aceitará limpar o céu do país. Vamos torcer muito para que tudo termine bem.

       

  30. Como,diz o Kennedy….Uma

    Como,diz o Kennedy….Uma eleição geral agora seria estapafurdia.A Marina está apoiando essa ideía…Pois creio que é a unica com chanches de vencer.Mas engana-se ,achando que terá paz…dos neofacistas…já a estão atacando nas redes…

    Ela sofrerá o tanto quanto Dilma…de ambos os lados…

    Na minha opinião novas eleições serão traumaticas….muitos votos nulos…muita revolta…

    Dentro do mesmo sistema politico corrupto…as mesmas articulações, mesmos esquemas…A diferença é que a globo dara uma pequena tregua na lavagem cerebral diaria,da população.

  31. NOVAS ELEIÇÕES, SEU NASSIF???

    Nessa tou com a Dilma: “meu filho, vai lá convencer o congresso a abrir mão dos anos de mandato que ainda tem e depois vem conversar comigo”.

    Gente, o Renan não tá falando sério, ele sabe que essa turma não vai abrir mão porque estarão por demais desgastados e a campanha para não reeleger nenhum parlamentar atual vai ser muito forte.

    O Cunha, que comanda uns trezentos picaretas (“Luís Inácio disse, Luís Inácio falou…”) não vai nem pensar, seria o enterro dele.

    o Lula não vai (e nem deve) abrir mão de 2018.

    Que falta nos faz o velho Ulysses!

    Abç

  32. As elites brasileiras estão

    As elites brasileiras estão mal acostumadas, elas acham que podem destituir presidente quando lhes convém.

    Na minha visão, não é hora de fazer pacto nenhum com golpista até porque nós legalistas somos maioria e já provamos isso nas ruas e em manifestações Brasil afora, a única solução é Dilma cumprir seu mandato constitucional até 2018.

    Todo o planeta acompanha o que se passa no país, os golpistas estão nús; se retrocedermos nunca derrotaremos essa cultura perversa de golpes de estado no Brasil, pelo futuro do país não devemos fazer nenhum acordo e sim afirmarmos a soberania da Constituição.

  33. Novas eleições? Para esse

    Novas eleições? Para esse bando de neofacista conseguir com essa mídia corrupta ainda mais maioria no parlamento se aproveitando de um momento díficil da economia? Não, não e não. É tão golpe quanto o impeachment sem justa causa!

    Lula não poder ser candidato em 2018? Não, não e não. A democracia não comporta esse tipo de coisa. Que lula seja o candidato em 2018 e que o povo diga quem quer para ser presidente.

    Já se imaginou hoje as “alternativas” a Lula? Marina Silva? Aécio Neves? José Serra? Geraldo Alckmin? Sérgio Moro (!!!!)? Alvaro Dias?

    Há momentos em que infelizmente não dá para se tratar tudo no diálogo, Nassif. Quem incendiou esse país foi esse pessoal, na verdade a direita adora fazer isso quando não consegue chegar legitimamente ao poder.

  34. Nem golpe nem outro golpe!

    Caro Nassif, como cidadão que defende o mais rigoroso respeito ao voto popular (ainda que o projeto vencedor não viesse a ser o meu) e à Carta de 88, a premissa para qualquer conversa tem que ser: quem não teve voto que se prepare para 2018! Fora disso, estaremos fazendo variações sobre o mesmo tema, ou seja, defendendo ou aceitando algum caminho que, ainda que não seja a intenção, colabora para fragilizar a democracia. No mais, sinceramente, espero que nunca passe pela cabeça de Lula abrir mão de representar seu povo em futuras eleições. Não há porque pedirmos isso a ele. No que concordo é que a Presidente Dilma tem que ter a grandeza de reconhecer que seu cargo é muito maior do que ela individualmente. Portanto, é preciso ter uma conduta de sincera humildade em relação às insatisfações justas que gracejam no meio popular, nas camadas médias e em uma parte do empresariado que deseja recuperar a economia brasileira. No mais, é agir para, no mínimo, mitigar a crise econômica e social no que dependa de fatores internos.

    1. Concordo.
      Para aprimoramento

      Concordo.

      Para aprimoramento da nossa frágil democracia, quem venceu as eleições tem de governar até o final do mandato. A não ser que morra, roube comprovadamente ou cometa crime de traição ao país.

      Aos perdedores numa eleição, que se preparem melhor para a próxima.

      Quanto ao Lula abrir mão, não concordo de maneira nenhuma.

      Os outros que melhorem suas propostas e se mostrem dignos de receber o voto popular e que vençam a eleição.

      Fora disto, qualquer coisa é golpe contra a vontade popular e contra a democracia.

  35. O poder mediador – a mídia como espaço PÚBLICO

    O poder mediador foi privatizado. Pior. Está monopolizado. O monopólio destroi a livre concorrência capitalista. E numa democracia o poder mediador é PÚBLICO. Se for privado (ou misto) deve ser rigidamente controlado. A concorrência deve ser PERFEITA. Do contrário, não haveria livre soberania popular.

    A ditadura para acabar com o monstro do Chateaubriant, sevou o Marinho, agora só falta alguém criar o monsto Edir. Pois, com essas regras, ou melhor, sem regras de competição, cria-se concentrações e monstros.

    Ao texto.

    “Com exceção da rede Globo… inconsistência do … impeachment, … proposta de antecipação das eleições.”

    Ora “com exceção da Globo”. Para ela, o adversário mais forte não pode ser candidato, se for candidato… Simples assim. E pode ser qualquer um que não seja do seu agrado. Ela tentará destruí-lo através de seu monopólio. E, caso não consiga, irá impedí-lo de governar. 

    É a deglobocracia. A Globo (como um poder mediador privado e monopolista) é a saúva do Brasil. 

    Por exemplo, se a Globo, ao invés de colocar gasolina estive colocando água na fogueira, esse clímax incendiário não existiria.

    Bastaria fazer jornalismo, isto é, expondo os dois lados: os grampos da PF (veja as reportagens do Auler), a destruição das empresas devido as ações do MPF (veja a posição do novo Ministro Aragão), e as arbitrariedades do Juiz (conduções coercitivas, prisões sem prazo e julgamento, delações forçadas, etc. – Vide os grandes juristas e ministros do Supremo). Ainda, quem são os representantes da oposição que conduzem o processo para derrubada do governo?

    Ora, ora, expondo o contraditório de forma equilibrada haveria clima para pedir a “volta da ditadura”?

    Como teria esse clímax no país expondo o contraditório de forma equilibrada?

    Como pode haver democracia sem espaços de mediação equilibrados?

    Tem-se no país um monopólio da mídia. E considerando que: a) a mídia é um poder mediador; b) todo poder quer mais poder; c) não há um mercado midiático competitivo ou uma intervenção pública para equilibrá-lo ou impedir sua concentração. Logo, nesse contexto nunca haverá democracia. Não há democracia sem um quarto poder soberano (que sirva à cidadania, isto é, permita a ela acessar seu direito de ser informada de maneira parcial – expoondo equilibradamente o contraditório, seja as notícias ou as opiniões.

  36. QUEM PAGA O PACTO?

     

    Basta ler a pluralidade de opiniões aqui postadas para ver a inviabilidade de qualquer pacto. Ou o Governo enfrenta a situação partindo para o ataque e liquida os golpistas ou cairá pelo golpe. Não apenas torço mas acredito na 1ª hipótese. Dilma é realmente difícil, mas tem legitimidade. Como disse o Jararaca, se quiserem o poder ganhem as eleições. E isso só em 2018.

  37. O ventos mudaram pq todos se

    O ventos mudaram pq todos se tocaram que quem é FIADOR DO GOLPE é

    UMA EMPRESA CORRUPTA,MANIPULADORA(GLOBO) e tudo está vindo à tona só agora!

    Contribuiu tb o MORO(PRÓPRIA LEI EM PESSOA) que com suas atitudes DESRESPEITOSAS

    perante a Lei e sua SELETIVIDADE dizimou a credibilidade da Lavajato!!!

    Obs:Nassif tive dificuldades em postar comentário aqui FAVOR VERIFICAR, vaaleu!!!!

  38. O impeachment está virando.
    A

    O impeachment está virando.

    A única chance de perder agora, é Dilma ter adiado a reforma ministerial para depois da votação.

    Ou seja, por culpa dela própria.

  39. A hipocrisia nossa de cada dia

    A Dilma inepta (e honesta, será que há uma correlação aí?) é contra o golpe.

    O Temer é a favor do impeachment (por “pedaladas” que ele também assinou). Pode? Vale para ela, mas não pra ele. Vai ver que é uma questão jurídico-sexual. Freud explica?

    O Aécio é favor de cassar a chapa para ele assumir como 2º colocado, embora em toda delação da L.J. ele aparece como beneficiário de propinas – “o mais chato”.

    A Marina quer novas eleições. Por que é a 1ª nas pesquisas. Porém, as contas de sua última campanha ainda não foram aprovadas. O jatinho de U$ 20 mi que ela andava e caiu até hoje está sem dono.

    E o povo a denunciar a corrupção com camisas amarelas da CBF/FIFA, que está com seus principais dirigentes presos nos EUA. Por que? Por corrupção.

    Ah, já ia esquecendo. Tem o probo presidente do Congresso Eduardo Cunha e sua Sagrada Família.

    Ah, tem também o pato plagiado do empresário sem empresa. A sonegação, roubo do processo e mansão da Mossack & Fonseca em Paraty da Venus Platinada, and so on…

    Para tudo isso só há uma solução. Democracia, democracia e mais democracia. E isso só se faz com regras.

    Aí, a palavra de ordem RESPEITEM AS REGRAS, hipócritas.

    1. A lavajato já esgotou o

      A lavajato já esgotou o estoque  de maldades. Não renderá mais capa de revista e sera posta de lado. Só não acaba porque as centenas de pessoas a ela ligadas devem continuar recebendo diárias. Mas daqui a alguns dias estarão investigando os crimes de Vargas para ver se conseguem cassar a CLT. e por aí vão.

  40.   Nassif, quer falar em

      Nassif, quer falar em pacto?

      Pare de aventar essa hipótese MALUCA de emparedar Lula e comece a falar em CONSTITUINTE.

      Isso numa visão objetiva. Minha visão subjetiva é a seguinte: ESTOU DE SACO CHEIO de VIRADAS DE MESA nesse país. É golpe militar, eleição indireta contra as Diretas Já, 5 anos de Sarney, 2o. turno (inventado contra o PT depois do susto chamado “Luiza Erundina” em SP-1988), caçador de marajás, debate da Globo, impeachment, reeleição – fora as medidas golpistas que nao passaram ou são aventadas sempre que possível por tucanos e asseclas, como encurtar mandato, alongar mandato, etc – e agora falar em impeachment sem crime, em eleições gerais… CHEGA!!! CHEGA de ridículas viradas de mesa, TODAS patrocinadas pela Direita!! E agora você vem sugerindo “proibir” Lula de disputar eleição… toma tento, Nassif! Você é bem melhor que isso.   

    1.  
      Tem toda razão André élebê.

       

      Tem toda razão André élebê. É muita falta de vergonha na cara, ter que aceitar outra vez esses acertos de cúpula. Não dá  para o povo brasileiro engolir mais uma trapaça. Ao falar em povo, não me refiro aos que estão habituados a mandar e decidir o que é bom para a população. A elite de merda que ainda pretende dar as cartas já extrapolou todos os princípios da razoabilidade. O povo, provavelmente não vai mais abaixar a cabeça, concordar, e obedecer ao novo acordo fechado entre suas excrescências. É isso mesmo que quis dizer: excrescências. Essa história de primavera dos honestos, já não engana nem a midiotas.

      Não é mais possível aceitar uma nova mudança das regras em pleno desenrolar do jogo. Rogo e apelo aos de boa fé. Não aceitem! 1/2 dúzia de filhos da puta de colarinhos brancos, inicialmente liderados pelo moleque do aécio o zangadinho com a derrota para uma mulher, logra atrair os oportunistas que vivem na espreita, vislumbram o potencial da situação e a utilizam como estopim para jogar o país nesta ensandecida luta golpista.  O deslumbrado embarca na empreita, sendo cavalgado pelo o que há de interesses mais antinacional e escusos no país. Já vai pra dois anos que estes canalhas que, em sua maioria, são notórios ladrões entreguistas e corruptos, utilizam como pretexto justamente a corrupção, como mote, para agariar o apoio da classe média ignorante, e desmontar a base da economia brasileira. Tudo fazendo para boicotar e impedir o governo eleito de trabalhar, paralisando o país. Todo rebotalho da elite dominante aglutina-se ao derredor dos altos interesses do colonizador. Se necessário for, fuder o Brasil e entregar tudo. A alcateia de malfeitores, parte pra abater o governo eleito, roubando sua cadeira. Posteriormente, sentam-se para brigar e ver como ratear o butim. Aliás, em nada inovam. 

      Mas, dessa vez as coisas podem degringolar pra banda deles. Vamos em frente nè?

      Orlando

      1. Também acredito nisso. Fora

        Também acredito nisso. Fora do respeito total às normas democráticas, com o reconhecimento pleno de Dilma como presidente da República, não há solução alguma para o país. Nenhum pacto de elites, nem de eleitos, nem de líderes que se acham, terá uma gota de legimidade se ferir a norma democrática. O povão votou por Dilma, ganhou, e está inquieto e boquiaberto porque não a deixam governar e não se conformam com a derrota. Então a democracia não era para valer? Recomeçar o campeonato é completamente impossível. Pode até ser venha a gororoba política que quiserem, pela força, fazer o povo engolir, mas daqui para a frente o povo sempre saberá que foi enganado, foi roubado! E ninguém gosta de ser roubado.

    2. Gostei

      Gostei do retrospecto das viradas de mesa.

      Acrescentaria: “republicanismo pos 2002” – pode ganhar eleição mas não tem liberdade para indicar pessoas identificadas com o seu plano de governo.

      E o neo-Lacerdismo: se Dilma ganhar, não pode governar.

      Mas me diga. Quem seriam os eleitos para essa Constituinte? Muito diferentes dos membros atuais do Congresso?

      1. Romulus, eu sou contra
        Romulus, eu sou contra inclusive uma constituinte, mas é uma maneira de rever as coisas dentro da legalidade. Eu quero é RESPEITO pelas regras do jogo, e isso seria jogar pelas regras.

        Politicamente falando, a simples proposição de uma Constituinte seria puxar o tapete dos golpistas “light”, pois é uma sugestão sabidamente detestada por aqueles. Castraria o discurso do pessoal golpista de “bom senso”, depois dos golpistas “hard” ficarem nus na chuva.

  41. O acordo é o seguinte: todo

    O acordo é o seguinte: todo mundo respeita as eleições e a vontade soberana do povo e prepara melhores quadros para eleição de 2018.

    Qualquer coisa fora disso É GOLPE.

    E NÃO VAI TER GOLPE!

    Luciana Mota

  42. MAIS DO MESMO

    É IMPRESSIONANTE!!!

    Me preocupa que novas eleições nada mudarão. os mecanismos de funcionamento do sistema eleitoral estão morots e podes. não adinata a penalização da politica, ebora seja neessário o pemanente combate á corrupção, da mesma forma que não adianta reeleger o gongresso e as estuturas do executivo a partir das mesmas bases. 

    não vai funcionar. Será novamente a ocupação do poder pelos oportunistas. Ladrões, couptos de sempre, quando digo sempe, é histórico….

    É peciso que as esquedas tratem a refoma politia com mais força. 

    Precisamos mudar o modelo e epois convocar eleições.

    João santiiago

    Presidente do SINDECON-MG 

    1. concordou com voce. Reforma Politica (conteudo)

      …e depois eleiçoes generais do Legislativo e Presidencial (mais alguma forma de voto universal no judiciario).

      Reforma Politica (Reajuste Constitucional) pela via parlamentar e pela participacao masiva do pais conclundo

      com Plebiscito Popular.

  43. Vejo hoje um Lula ainda muito

    Vejo hoje um Lula ainda muito aplaudido nas ruas, em seus discursos, porque o povo que o palude o ama de verdade pelos seus feitos em favor dos mais carentes, visto, sem dúvida por muitos da classe média também, que não são coxinhas.

    Mas Lula, ao 70 anos, que já tinha, de nascença uma certa dificuldade em impostar a voz, após o câncer de laringe, que afetou considravelmente suas cordas vocais, a meu ver, sente-se hoje muito prejudicado para poder ecoar sua voz como gostaria. Podemos observar, por exemplo, que em meio aos discursos, por diversas vezes ele tosse, o que significa que está agindo contra a sua saúde, e pode, por isso, ser até impedido pelos médicos de prosseguir na sua luta como político.

    Eu acho que Lula deveria repensar sua vontade, que é a de muitos, de voltar a se candidatar, mas continuar servindo ao partido, visto ser a voz mais ressonante dentre todos, por ser o único líder brasileiro em matéria de plítica.

    Enquanto Lula se diz candidato seus opositores serão cada vez mais implacáveis, persegindo-o, sempre no desejo insano de encontrarem qualquer rastro, que seja, para encarcerá-lo, e dizerem ao mundo que Lula sempre foi o maior causador da corrupção do Brasil, numa falácia que não se prega ao bom senso, mas que encheria muitos egos infelizes e golpistas.

    Por fim, seja qual tenha que ser os resultados desse impeachment, nosso Brasil só terá mais uma enorme convulsão social. Não há como não enxergar esse quadro, com a necessidade de atuação das Forças Armadas. Situação e oposição estão articuladas, e se articulando cada vez mais para o confronto. É só esperar para ver. 

    Falaram tanto em referendo, mas não vingou. Quem sabe um referendo, logo após a posse de Dilma não tivesse dado a ela os poderes que precisava para governar. 

  44. É. Vivemos tempos

    É. Vivemos tempos difíceis.

    Primeiro vem os chamados jornalões e decretam que a presidente legitimamente eleita TEM de renunciar.

    Agora,vem nosso blogueiro master e decreta repactuação ou eleições gerais.

    Peraí! Ninguém vai lembrar que a presidenta foi eleita legitimamente?

    Que papo de aranha é esse que quase(haje peleguismo nesse quase) a totalidade da classe média e os empresários estão a favor do impeachment e os movimentos sociais contra assim uma “grande resistência nos meios jurídicos e intelectuais”(aqui tomou-se o cuidado de não dizer quase a totalidade)? Quem aferiu isso? Conversa de botequim ou algum programa da emissora golpista?

    Quem teve condições de avaliar isso foram as urnas.

    Quem ganhou foi a presidenta Dilma.

    A oposição PERDEU. Perdeu porque,como agora,só repete mantras. Não tem propostas.

    Vamos lá: o empresariado,segundo o blogueiro quer um conjunto de reformas que melhore o ambiente de negócios.

    Pois bem,quais são estas reformas? eles não querem nada disso,se quisessem,teriam aproveitado a grande janela que se abriu quando o dólar estava na casa de R$1,70 com a TJLP em torno de 6% (nível internacional) e teriam investido em bens de capital . No lugar disso preferram,como sempre,os ganhos fácil com importação quase total de produtos onde somente a etiqueta da marca era colocada no Brasil

    Ganharam como poucos.Gastaram como muitos e,agoravem com esse discursinho besta de  querem melhoria no ambiente dos negócios? Que vão lamber sabão.

    Quem realmente quer melhoria no ambiente dos negócios é o governo.

    Só tem melhoria no ambiente dos negócios se tiver melhoria na distribuição de renda e quem propõe isso é o governo.

    Só tem melhoria no ambiente dos negócios se houver investimento em infraestrutura.Quem propões e está realizando isso é o governo através do PAC e do financiamento do BNDES,BAnco do Brasil e Caixa Econômica Federal é o governno

    Os empresários,ainda segundo o blogueiro,em sua quase totalidade,golpistas,se querem a redução de gastos do Estado poderiam pagar os impostos devidos no lugar de ficar sonegando e corrompendo para o não pagamento.

    Quanto a proposta de eleição geral ela é muita boa.BOA PARA OS GOLPISTAS.

    Será que algém consegue imaginar um processo eleitoral em curto espaço de tempo que seria minimamente democrático?

    Beira o ridículo esta proposta.

    Eleição fora da data prevista de 2018 é golpe,não tem discussão.

    Se,por algum golpismo isto vier a acontecer,teremos saudades do congresso atual.

     

    Todo sacrifício pela democracia é pouco.

     

  45. O povão, o que anda de

    O povão, o que anda de ônibus, está desempregado e vê as compras do supermercado cada vez mais caras, esse ai quer ela fora. Não adianta contar com ele.

  46. CONFUSÃO

    Não está havendo uma confusão na interpretação do texto do Nassif? Será que sou eu que estou interpretando mal? Até já fiz um comentário criticando o pacto, pois o acho inviável, mas fui reler o texto e não encontrei isso como opinionismo pessoal do autor, ele apenas diz que isso é melhor que eleições antecipadas. E a proposta de antecipação de eleições é de Renan Calheiros e não de Luiz Nassif. Também não fala, ao menos explicitamente, que Lula deve usar a enorme moeda de troca que tem e desisistir de 2018, apenas registra o fato. Ou alguém duvida que isso é um fato? Aceito humildemente correções de quem achar que estou errado.

    1.   Você está interpretando

        Você está interpretando mal. Com todo o respeito.

        1) Não li mais em NENHUM lugar essa ideia estapafúrdia;

        2) O Nassif, até por delicadeza e por agudeza de espírito, é sempre muito sutil;

        3) Já é a segunda vez que ele toca nesse “fato”.

        De mais a mais, “fato” para quem? Para ficar na metáfora do xadrez, a idéia consiste em sacrificar o rei para pacificar o tabuleiro – ou seja, o peões, bispos e torres do outro lado. Isso é oferecer o xeque-mate ao adversário em troca de quê? De uma PROMESSA de pacificação. É de fazer rir qualquer enxadrista, para não dizer analista político. Eu, que vivo no tabuleiro Brasil, não gosto nem um pouco da brincadeira.

    2. Com todo respeito acho que

      Com todo respeito acho que não leu direito, e outra as peças são movidas, com isso, mudasse a situação e a opinião, isso é comum de acontecer, não tem como você pensar eternamente sobre o mesmo aspecto. Por exemplo a um ano atrás aécio era o centro do show da direito hoje ele é um nada.

      1. Desculpe-me, acho que sou

        Desculpe-me, acho que sou ruim mesmo de interpretação de texto, mas não entendi o que você quer dizer.

  47. A democracia não pode ser

    A democracia não pode ser outra vez deposta

    O planejado golpe para deposição da presidenta da República será a deposição da democracia. Este aparente absurdo fica muito claro ao examinarmos todo o violento, tortuoso e muito estranho encaminhamento das incontáveis ações visando aprovação do impeachment de Dilma/PT. Pior, em sua grande maioria, capitaneada por elementos e circunstâncias altamente suspeitas.   

    A verdadeira explicação para o que vem acontecendo no cenário político, econômico e judiciário deve-se aos objetivos da turma de preto, inicialmente, descontente com Dilma/PT por conta da Comissão da Verdade tentando esclarecer os crimes hediondos cometidos na ditadura militar. Revoltados, acionaram toda a comunidade da turma de preto visando destruir a exuberante economia Dilma/PT de até junho de 2013.

    Invisivelmente (visível) estão no comando de tudo que tem acontecido, demonstrando muito poder desde as gigantescas e sucessivas badernas por todo o Brasil, nunca antes vistas. Temos que reconhecer a complexidade dessa grande operação que não pode ser vitoriosa. Com muito ódio e rancor, partiram para o tudo ou nada. Nessa desesperada guerra, recrutaram (acionaram) vários elementos no Congresso, Justiça, MP e AGU, OAB e em outras instituições.

    Não é mais possível continuar ignorando os reais responsáveis por detrás de tudo o que vem acontecendo, tentando inviabilizar o governo Dilma/PT em criminoso esforço de destroçar a economia do Brasil. Não podemos esquecer o esplendoroso estado geral da economia Dilma/PT de até junho de 2013, como nunca antes visto, com as classes “B”, “C” e “D” comprando e consumindo de muita coisa que jamais pensaram ter condições de um dia poder comprar, inclusive, automóveis e turismos para os mais diferentes lugares do Brasil e do exterior.

    Na traição da sabotagem da economia do Brasil, a grande mídia “livre” desempenhou papel fundamental nas ininterruptas diárias notícias ruim, direcionadas e tendenciosas, visando derrubar o ânimo do povo e dos investidores, internos e externos. Nenhuma democracia do mundo resistiria à tamanho calhorda canhoneio midiático por tanto tempo.

    Estamos diante de uma aposta, tipo tudo ou nada. Se eles obtém o impeachment contra Dilma/PT, estarão confirmando o poder até agora demonstrado, inclusive, o de exercerem o controle do Congresso, Justiça, MP, AGU, OAB e outras mais. Será a capitulação da democracia e das liberdades. Daí em diante, nada mais será possível de acontecer no cenário da política, economia, justiça, educação, saúde, defesa, empresarial, comercial, finanças, investimentos, relação exterior e outros mais, sem antes ter a aprovação dos padrinhos da turma de preto, poderosos e invisíveis. Será o enterro de uma Nação junto com o seu povo.

    Não da mais tempo para analisar culpas, legalidades, governabilidade, situação econômica e outras mais. Temos que ter a plena consciência da alta gravidade dos tempos atuais jogando o destino do Brasil, a ser decido em poucos dias. Eles não podem vencer a democracia duramente reconquistada. Não podem.

    Se acontecer o golpe contra uma presidenta, legalmente eleita, sem ter cometido crime algum, apesar de exaustivas buscas jamais vistas, estarão abertas as portas para o nazi-fascismo assumir o comando do Brasil, bem a vistas de todos, inclusive, das Forças Armadas e da Igreja Católica. Em mais alguns dias saberemos qual será o futuro do Brasil e de nosso desavisado povo. Que Deus tenha infinita piedade de nossas almas, nos ilumine e nos dê muita coragem.

  48. Legalidade ou República bananeira

    Também endossei uma alternativa para a pacificação do país, Nassif, através do recall político. Mas pensando bem, também significaria, agora, quebra da legalidade e violação ao mandado da presidente democraticamente eleita e sem qualquer mácula que comprometa a legitimidade do seu mandato.

    Na essência, nunca haverá completa pacificação, pelo menos a curto prazo, porque se trata de tentar buscar um acordo entre o lobo e a ovelha. Ou melhor, com os lobos que estão aí a 500 anos e que simplesmente odeiam o PT, porque ousou discutir e implementar medidas efetivas para diminuir a desigualdade social, essa chaga e perversidade em que o Brasil é um dos campeões seculares.

    Fato é que estamos, novamente, numa encruzilhada histórica, entre nos consolidarmos como uma verdadeira democracia, através do respeito à legalidade e às instituições, ou regressarmos ao círculo da triste e maldita sina de república bananeira.

  49. Nassif,
    Primeiramente,

    Nassif,

    Primeiramente, agradeço por suas análises que, além de rigorosas, buscam constantemente não se deixar comprometer pelo calor do momento.

    No cenário atual, que você vislumbra e que me parece razoável, é sobre o “dia seguinte”. Certo? Apesar do tamanho da crise econômica e do instinto polítio que é totalmente ausente nas palavras e nas ações tanto da presidenta da República como do presidente do PT, penso que é prematuro se insistir em um concertação. Que há necessidade de um novo pacto, é evidente. Estamos em abril de 2016 e administração Dilma II ainda não começou. O problema, como foi observado, é de que falta interlocutores de confiança na oposição. Aécio, que enquanto governador de MG se esforçou em construir uma imagem de político moderado e de centro, capaz de unir setores moderados da esquerda e da direita em uma agenda comum, demonstrou, nos últimos anos, que era tudo jogo de cena, a máscara acabou por cair. Pior: ele vem se demonstrando pior do que se poderia imaginar, não apenas agora; vislumbra-se, ademais, quão tenebroso foi seu legado em MG. Outro nome “moderado” de alcance nacional do PSDB seria o de Jereissati; mas trata-se de outro caso típico de político mais preocupado com os próprios interesses do que com qualquer coisa, sem nenhum escrúpulo e visão de país para além de seus negócios pessoais. Com luz própria e que tenha alcance nacional resta apenas o PSDB paulista. Alckmin é o atraso, representa um malufismo reciclado. Sobram apenas FHC, Serra e os amigos de Serra. Estes, por seu turno, encarnam um modelo, uma visão de país oposta ao que Lula e o PT iniciaram em 2003 e que, em linhas gerais, constituiu uma política de esquerda que transformou a economia interna, com inclusão de metade do Brasil no próprio Brasil, o Brasil passando a ter um tamanho real, para assim dizer, e, entrementes, uma política externa independente, que incluiu o Brasil no mundo com o tamanho que o Brasil efetivamente tem. FHC, Serra e seus satélites defendem o oposto disso. Não que eles sejam “maus” ou “imbecis”, longe disso; a questão é ideológica. As visões de Brasil que Lula, Dilma, PT, PCdoB, movimentos sociais, a parcela autenticamente trabalhista do PDT, os movimentos sociais, boa parte do PSOL, políticos nacionalistas e progressistas de outros partidos, intelectuais progressistas, etc., ainda que não formem um conjunto unívoco e sistemático, convergem na defesa de um modelo de país e de Estado que contradiz completamente aquilo que Serra, Aécio, o PSDB paulista e seus satélites defendem. Não é possível uma concertação que comporte visões completamente antagônicas.

    Por outro lado, não sei qual seria o alcance de uma renúncia de Lula ao direito de se apresentar como candidato à presidência da república em 2018. A possibilidade de retorno de Lula é o que unifica parte considerável da sua antiga base. Entregar de mão beijada a vitória para quem defende o oposto do modelo social-democrata inaugurado, a nível federal, por Lula em 2003, seria, no mínimo, estranho. 2018 ainda está muito longe. Uma eventual vitória de Haddad nas municipais de outubro o coloca, potencialmente, como um candidato competitivo. Se Dilma e a economia se recuperarem, outros nomes do PT podem aparecer. Os irmãos Ferreira Gomes conquistaram a simpatia do eleitorado que tradicionalmente vota no PT e estão em um partido, o PDT, que tem uma história não muito diferente da do PT, que tem programa partidário e uma visão de Brasil e de mundo parecida com a do PT. Além do fato do PDT ser o partido em que Dilma amadureceu politicamente. Pode ser uma opção. Outros nomes também podem aparecer. Requião candidato a presidente é o sonho de qualquer eleitor à esquerda, mas penso ser impossível tanto ele ser candidato pelo PMDB como Requião sair do PMDB. De toda maneira, repito, 2018 está longe.

    Por hora, parece-me que, uma vez afastada a possibilidade de impedimento da presidenta, Dima DEVE se tornar, por assim dizer, co-presidenta da república com Lula. Penso que Lula tem as qualidades necessárias para conseguir ser, na prática, co-presidente com Dilma, sem desrespeitá-la, criando-se uma harmonia necessária no comando do poder executivo federal. Isso acontecendo, se faz necessário também um ministério forte. Quem é o ministro das relações exteriores? O que há de novo no ministério da Educação ou no ministério da Ciência e Tecnologia? Como vai o ministério da Saúde?

  50. O que ocorrerá de fato:

    1) O impeachment não vai para frente.

    2) Dilma passa a governar com o pior ministério da história da República.

    3)  Como a única corrente que a apoia é a esquerda reacionária, que defende um estado arcaico e gastador (ao invés de investidor), Dilma acabará cedendo aos planos suicidas de Márcio Pochmann, e torra as reservas internacionais seguindo a mesma tática que nos levou para o buraco. Ficamos assim a um passo de cair no colo do FMI.

    4) O que sobrar do Brasil chega a 2018 com uma esquerda completamente desacreditada e sem qualquer outra liderança decente.

    5) Agradeço ao PT e à militância pelo seu discurso beligerante desde o primeiro ano de mandato em 2002, como se ainda fossem oposição. 14 anos depois vemos o resultado disso numa polarização política incontornável, somado às políticas econômicas arcaicas defendidas pelo partido. Qualquer semelhança com Argentina e Venezuela não é mera coincidência.

  51. Novas eleições?

    Solução típica de um país bananeiro. Eleições gerais como solução? Votaríamos também pra Governador e Deputados Estaduais? Afinal não parece que o Sr. Richa, o Sr. Pezão e o Sr. Alckmin estajam agradando.

    Não sabemos conviver com um governo com minoria no Parlamento? Será que sempre deve ser asim? A composição da maioria leva justamente ao estado de coisas anterior.

    O problema do Brasil não creio que esteja no atual Executivo. Parece-me que o Parlamento é que continua a ser fisiológico em maioria.

    Mania de imputar à Presidenta a origem dos problemas. Não estaria no Parlamento a falta de republicanismo? Não foi o Parlamento anterior que extinguiu a CPMF com o apoio do patrocinador do pato pirateado, o Sr. Skaf.

     

  52. Aceitar novas eleições teria

    Aceitar novas eleições teria o seguinte efeito: toda vez que a direita perdesse uma disputa criaria este estado de caos novamente até conseguir o que quer. Não se trata de política, trata-se de psicologia infantil: se os pais cedem ao capricho da criança mimada e birrenta, ela vai repetir o comportamento outras vezes porque sabe que vai conseguir o que quer. Não precisamos dizer que entre os que nasceram em berços de ouro e que não aceitam o resultado da eleição legítima, muitos tiveram uma infãncia assim. A eleição foi legítima. Dilma venceu apesar do enorme jogo sujo praticado pela direita político-midiática-judiciária. A vitória teria sido ainda mais expressiva se a oposição tivesse jogado com um mínimo de honestidade. Por isto ninguém deve acietar a tese de novas eleições. Isto também é golpe. Meu voto vale até 31/12/2018.

    1. Justo. Negociar com

      Justo. Negociar com sequestrador, terrorista ou achacador é sempre fria. O que de uma eventual negociação decorresse seria muito mais danoso, no médio e longo prazo, do que a resistência.

      Mesmo acreditando no contrário, talvez o pior aconteça e os progressistas percam essa, mas que percam em pé. Os avanços – com a autonomia das instituições e os programas sociais em Educação, Saúde, moradia e dignidade – já são suficiente vitória. Não há como perdê-la. Imediatismo não combina com política de estado.

    2. Claro que é golpe!

      Prezado (a) CB

      Perfeita sua muito resumida análise. Se agora ganham na marra, voltarão outra vez com mais força ainda. Adeus democracia!

  53. Entendam todos, de uma vez por todas
    Entendam todos, de uma vez por todas:
    Qualquer tipo de acordo é golpe.
    Antecipar eleições é golpe.
    Não vai ter acordo!
    Não vai ter golpe!

  54. O não anúncio do novo

    O não anúncio do novo ministério agora me pareceu um movimento estratégico da presidenta e não teimosia. Desde o primeiro dia de seu segundo mandato o resultado das eleições tem sido contestado, num ataque articulado em várias frentes.

    Getúlio e Jango não resistiram,  mas Dilma, com o apoio de uma parte signicativa da sociedade, continua resistindo. Se negociações houver, que passem longe de arranjos ou viradas de mesa, porque estamos mobilizados.

    “Não vai ter golpe, vai ter luta!”.

  55. Novas eleições é um caminho legítimo

    Nassif e amiigos:

    Gostaria de enriquecer o debate defendendo a posição de haver novas eleições. Nada tenho contra os pactos, mas no momento nao enxergo razão nem condição de as forças políticas acordarem a continuidade de Dilma.

    Inicialmente, por mais que doa nos defensores de Dilma, o fato é que o governo perdeu totalmente a legitimidade ao aplicar o maior estelionato eleitoral que já vimos no período democrático. Ao fingir que adotaria a tese do desenvolvimento e, após a eleição, girar em 180º e assumir sua verdadeira face, o Governo Dilma rompeu os laços de confiança com que a elegeu e com todos os demais.

    É fato que ela foi eleita por 54 milhões de brasileiros (vamos desconsiderar, por ora, o modus operandi das eleições, que ainda estão sob investigação). Mas é fato, também, que se nova consulta fosse realizada agora, estes votos não se repetiriam. O que isso significa? Que a legitimidade não é fruto somente da legalidade, mas – principalmente – demanda o apoio e a confiança de quem elegeu, escolheu, aceitou a liderança – e Dilma não tem mais nada disso, nem chances de recuperá-los.

    A solução proposta por PMDB/PSDB, o impeachment, sofre do mesmo mal: se o povo não aceita o governo de Dilma, quem dirá o de Temer. Sua posse siginificará acender o pavio da guerra social, com todo o setor social contra e mais o PT com sede de vingança. Fora o fato de que, do ponto de vista da política econômica e social, trocaremos seis por meia dúzia e o Brasil continuará na escalada para baixo em que estamos agora, sem chance de sair.

    Neste quadro, onde os “de cima” não conseguem mais governar porque perderam a confiança dos “de baixo”, o melhor a fazer é reiniciar o sistema, chamando o povo a se manifestar e a escolher novos governantes que possam, com a legitimidade que os atuais não possuem mais, tirar o Brasil da crise. A convocação de novas eleições é legítima, é expediente comum em diversos países de regime presidencialista (lembrem a Venezuela de Chavez: eleições quase de dois em dois anos) e serve para momentos em que o risco de uma ruptura democrática é grande, como agora. É uma saída democrática, dentro das regras e capaz de devolver ao sistema político o poder que ele perdeu por conta de sua própria conduta.

    Com novas eleições gerais – para todos – será possível, para além de debater os nomes dos candidatos, debatermos os caminhos pelos quais guiaremos o Brasil nos próximos anos. Até quando suportaemos pagar R$ 501 bi para os banqueiros internacionais, ao custo da brutal recessão em que estamos? Está correto que a prioridade do Brasil seja sustentar o sistema financeiro internacional, ao custo de abandonar o povo na miséria? O que faremos com a Petrobrás, cada vez mais ameaçada de ser pilhada pelas multinacionais? Como melhorar o sistema político?

    Todas estas questões, que estão no centro dos problemas que enfrentamos agora, precisam urgentemente de debate, mas na atual crise da política e da economia não encontram espaço para se colocar. E, quando encontram, acabam vitimadas pela fraqueza de caráter que acomete nossos líderes atuais – a lei que raptou o pré-sal está aí para nos demonstrar tal fato.

    Assim, realizar novas eleições, sem o dinheiro da Petrobrás para nenhuma das forças políticas, é o caminho mais seguro, legítimo e democrático de solução da crise. Se o povo é ainda o dono do poder, que ele seja convocado a se manifestar. Como todas as forças podem disputar a eleição – inclusive Lula – os que melhor apresentarem caminhos para tirar o Brasil da crise sairão do processo legitimados e empoderados para governar, o que nao acontece hoje e não vai mais acontecer no Governo Dilma. 

    Impeachment, semi-parlamentarismo com Renan, Temer e Serra ou a continuidade forçada de um governo Dilma não prosperarão. Novas eleições, transcorridas dentro das regras do jogo, é, sem dúvida, algo excepcional. Mas, momentos excepcionais exigem – e permitem – medidas excepcionais, desde que elas tenham o povo como substrato. 

    Vamos, pois, considerar esta solução. 

    MOACIR DE FREITAS JR

    Professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia

    1. Chamar eleições é uma forma

      Chamar eleições é uma forma de renúncia. E Dilma não vai renunciar, ainda mais num momento como esse, em que a legalidade está obtendo vitórias e vitórias sobre as ilegalidades, seus desvios e seus atalhos. O melhor é aguardar 2018. E até lá, algum recurso espiritual ou químico para conter a ansiedade.

      1. Entendo a ironia. Mas, não

        Entendo a ironia. Mas, não sei se vc reparou, estão votando o impeachment agora. Logo, o mal da ansiedade não está comigo. 

        Anota aí: o governo vai adotar as eleições como proposta, e vai ser jaja.

  56. Dilma não pôde governar até agora.

    O que vejo muito é dizerem que Dilma está segurando o osso, que impede o governo.
    Será que é difícil entender que ela mal pôde colocar o segundo mandato em prática pois já nos primeiros meses foi feito esse impeachment?

    Não vejo Dilma como a melhor presidente, mas ela foi proibida de exercer o cargo até agora. Esse jogo político, esse xadres, só existe porque foi criado, uma birra contra o resultado das urnas, que sangra o país e que criou a crise junto aos empresários que são contra o único governo que permite as investigações da corrupção.

    Essas eleições gerais são uma piada, não é nem uma alternativa! Temos uma presidente eleita democraticamente. (mesmo que o voto obrigatório não seja nada democrático)

    Agora o rumo a se tomar é pressionar a presidente para que ela trabalhe, fazendo revindicações do que precisamos, o controle da economia e a volta do crescimento do Brasil é urgente. Ainda assim, esperam que ela defenda-se do impeachment, defenda-se de uma caçada egocêntrica e de puros interesses de corruptos ferrenhos (Eduardo Cunha, Aécio Neves e por aí vai) e ainda tenha como governar o país!
    Parem amiguinhos, se permitissem o jogo acontecer, o Brasil não estaria nessa situação ridícula. Mas quem está ganhando com isso, as grandes empresas e o comércio exterior (especialmente EUA) não liga nem um pouco. Quanto mais tempo demorar para resolver a situação, mais eles ganham com o dólar altíssimo e os preços brasileiros baixíssimos. 

    Mas o problema é a Dilma, né?
    E o Lula.
    O PT. CLARO!!!
    Não da mais pra aguentar o PT, sendo acuado num canto, sendo perseguido por todos os lados, com um processo de impeachment e toda uma investigação contra corrupção sendo desmoralizada com o objetivo de caçar Lula e, mesmo assim, o PT resistindo. Isso não da pra aguentar, mas vocês vão ter que aceitar…. Aceita que dói menos.

  57. Novas eleições o STF não vai

    Novas eleições o STF não vai aceitar nunca, o que pode-se fazer é uma reforma política, um peblscito e começar a valer apartir de 2018

  58. Repactuar é preciso, é óbvio.

    Repactuar é preciso, é óbvio. No entanto, óbvio também é que é menos óbvio o “com quem e em que termos”. De qualquer forma, não haverá pacto duradouro SEM que o “poder originário” se manifeste, em síntese, sem consulta popular constitucionalmente autorizada. E nesse sentido eleições gerais antes de 2018 não cheira lá muito bem, a não ser que com isso queiram só jogar verde, pra mais pra frente colher… um pacto maduro.

    E acho que um pacto maduro, nesse período de transição até 2018, deve ser focado numa reformulação política de fundo, partidária e eleitorial. Ou seja, o problema é o sistema de representação legislativa, o problema está no Congresso, e não no Executivo, e não em… Dilma, que é impossível  ter iniciativa a direito a um parceiro que só as tem a torto.

    Aliás, essa insistência do Nassif em taxar Dilma de “emperradora” deve ser revista por ele. O fator Dilma-teimosa, antes de ser um entrave, pode estar significando um mudança de curso, a possibilidade (ainda que involuntária) de ressignificação geral. Como já se sabe, essa não é uma crise conjuntural, ela é histórica, logo produzindo uma bifurcação estrutural. Que inclusive deixou em sinuca de bico o próprio PT, o PT governo, o PT vidraça, o PT que agora, em defesa da legalidade, da Constituição, está sendo forçado a uma volta às origens (saída à esquerda).

    “Dilma fica” até 2018 seria o melhor dos mundos para aglutinar e consolidar um dos polos de um pacto viável, um genuinamente democrático, em respeito ao Estado de Direito, pra mim isso é mais do que óbvio. Mas, de novo, não está ainda nada claro como se comporá o “outro lado”. As reais quebras de unidade do PMDB, do PSDB e o oportunismo da Marina, do PSB e de demais presidenciáveis está dificultando a percepção do devir dessa parte do terreno político para uma legítima concertação nacional.

    Noves fora, certamente, com a votação do impedimento (se chegarmos “vivos” até lá) o “com quem e em que termos” se tornará uma obviedade ululante.

    Ah, e por falar em ulular e em presidenciáveis, não se esqueçam: Lula sempre, SEMPRE foi um conciliador, desde o seu tempo de metalúrgico, Lula é um líder sem igual exatamente porque ele sempre esteve à serviço de pactos (mas pactos com vantagens inegáveis para os sua origem social, óbvio), isso é de sua natureza. Então espero que o PT, querendo fugir a uma indispensável autocrítica (renovação, refundação, sei lá), não o pressione demais a assumir uma candidatura que divida o país além da conta e que ponha tudo a perder.

     

  59. Passando Gelol em Fratura Exposta

    Repactuar?

    Quem pariu Mateus que o embale!

    É o seguinte, racharam o pais ao meio, disseminaram o ódio quando perderam a eleição lá em 2014. Foram para o tapetão. Arruinaram a economia via judiciário ( Dilma tem sua parcela de culpa neste quesito). São padrinhos de uma crise que custou milhões de desempregados e a falta de perspectiva para os que não foram para o olho da rua.

    Falar de repactuação e/ou novas eleições e/ou mudança de regime (parlamentarismo / semi-parlamentarismo) é golpe light.

    2018 esta ai. As urnas vão dar uma resposta a toda esta ação farsesca. ! Quem tiver mais garrafa velha para vender leva!

    O que é mais necessário agora neste momento é uma Ley de Medios para estancar de vez a propagação do ódio e um  processo para acabar com o partidarismo no judiciário.

    Feito isso, cumpra-se a CF de 88 e vamos em frente!

  60. PLP 257/2016: AVALANCHE CONTRA OS SERVIDORES PÚBLICOS

    Esta é a repactuação proposta por Dilma: PLD 257/2016. Segue análise do ANDES-SN a respeito de mais esse ataque aos serviços públicos perpetrado pelo governo Dilma.

    PLP 257/2016: AVALANCHE CONTRA OS SERVIDORES PÚBLICOS

    Direitos básicos dos servidores públicos (federais, estaduais e municipais) estão ameaçados. Suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), destruição da previdência social e revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores estão entre as medidas nefastas a serem implementadas. Tudo isso, associado ao aumento dos cortes no orçamento das políticas sociais para o pagamento da dívida pública. Tais medidas são explicitadas no PLP 257/2016, proposto pelo governo federal.

    Como parte da política econômica, que saqueia os cofres públicos para a manutenção de volumosos recursos para o capital, particularmente financeiro, ao mesmo tempo em que a Presidente Dilma Rousseff (PT) vetou, do Plano Plurianual (PPA), a auditoria da dívida pública, enviou ao Congresso Nacional, em 22/03/2016, Projeto de Lei com o “Plano de Auxílio aos estados e distrito federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal” (PLP 257/2016). Esse Projeto tramita em regime de urgência constitucional na Câmara dos Deputados, caso em que se terá apenas 5 sessões para apreciação e aprovação em Plenário.

    Algumas das consequências da aprovação do PLP 257/2016

    O conteúdo do referido projeto é altamente nocivo para todos os servidores públicos – federais, estaduais e municipais – e, por decorrência, também para todos os serviços públicos.

    Caso seja implementado o PLP 257/2016 eliminará alguns dos poucos direitos dos servidores públicos ainda vigentes, como por exemplo, a licença prêmio, a licença sabática, os quinquênios, a sexta parte, as progressões, as promoções e as vantagens de natureza transitória (como, por exemplo, gratificações). Além disso, considerando as ações previstas para cada estágio de implantação desse ajuste fiscal, teremos a suspensão da contratação de pessoal e da criação de cargos, empregos e funções, o impedimento de mudanças nas carreiras dos servidores que impliquem aumento de despesas, o congelamento dos salários dos servidores e das despesas de custeio, a limitação do reajuste do salário mínimo à inflação e a instituição de “programas de desligamento voluntário e licença incentivada de servidores e empregados”.

    Sob a alegação de estímulo ao “reequilíbrio fiscal” o projeto consiste no desmonte dos serviços públicos, com a destruição de direitos historicamente conquistados. Dada a clareza do texto e a objetividade da “exposição de motivos” feita pelos ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Valdir Simão (Planejamento, Orçamento e Gestão), são destacados a seguir alguns excertos reveladores dos objetivos do PLP 257/2016:

    1. Congelamento de salários e não concessão de vantagens:

    “Art. 3º – A União poderá celebrar os termos aditivos de que trata o art. 1º desta Lei Complementar, cabendo aos Estados e ao Distrito Federal sancionar e publicar leis que determinem a adoção, durante os 24 meses seguintes à assinatura do termo aditivo, das seguintes medidas:

    I – não conceder vantagem, aumento, reajustes ou adequação de remunerações a qualquer título, ressalvadas as decorrentes de atos derivados de sentença judicial e a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição Federal;” (destaque nosso)

    2. Destruição da previdência social e dos Regimes Jurídicos Únicos dos servidores públicos estaduais:

    Art. 4º – Além do requisito de que trata o art. 3º, os Estados e o Distrito Federal sancionarão e publicarão lei que estabeleça normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal do ente, com amparo no Capítulo II do Título VI, combinado com o disposto no art. 24, todos da Constituição Federal, e na Lei Complementar nº 101, de 2000, e que contenha, no mínimo, os seguintes dispositivos:

    I – instituição do regime de previdência complementar a que se referem os §§ 14, 15 e 16 do art. 40 da Constituição, caso ainda não tenha publicada outra lei com o mesmo efeito;

    (…)

    IV – elevação das alíquotas de contribuição previdenciária dos servidores e patronal ao regime próprio de previdência social para 14% (quatorze por cento) e 28% (vinte e oito por cento) respectivamente, podendo ser implementada gradualmente em até 3 (três) anos, até atingir o montante necessário para saldar o déficit atuarial e equiparar as receitas das contribuições e dos recursos vinculados ao regime próprio à totalidade de suas despesas, incluindo as pagas com recursos do Tesouro; (destaque nosso)

    V – reforma do regime jurídico dos servidores ativos e inativos, civis e militares, para limitar os benefícios, as progressões e as vantagens ao que é estabelecido para os servidores da União;

    3. Mais cortes no orçamento social para manter o pagamento da dívida pública

    VI – definição de limite máximo para acréscimo da despesa orçamentária não financeira, deduzida dos investimentos e das inversões financeiras, ao montante correspondente a 80% do crescimento nominal da receita corrente líquida do exercício anterior.

    Parágrafo único. A exigência de que trata o inciso VI deste artigo só será aplicável no caso da despesa orçamentária não financeira, deduzida dos investimentos e das inversões financeiras, ultrapassar 90% da receita corrente líquida.”

    A “exposição de motivos” que acompanha o PLP 257/2016 é exemplar dos ataques que virão com a sua aprovação. Vejamos os trechos dessa exposição que demonstram seu objetivo central e os estágios a serem seguidos:

    “38. As ações do primeiro estágio seriam em linhas gerais: (i) vedação da criação de cargos, empregos e funções ou alteração da estrutura de carreiras, que impliquem aumento de despesa; (ii) suspensão da admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento, aquelas que não impliquem em aumento de gastos e as temporárias para atender ao interesse público; (iii) vedação de concessão de aumentos de remuneração de servidores acima do índice de inflação oficial prevista; (iv) não concessão de aumento real para as despesas de custeio, exceto despesa obrigatória, e discricionárias em geral; (v) redução em pelo menos dez por cento das despesas com cargos de livre provimento.” (destaques nossos).

    “39. Caso as restrições apresentadas no primeiro estágio não sejam suficientes para manter o gasto público primário abaixo do limite estipulado, o segundo estágio se faz necessário com as seguintes medidas: (i) vedação de aumentos nominais de remuneração dos servidores públicos, ressalvado o disposto no inciso X do art. 37 da Constituição Federal; (ii) vedação da ampliação de despesa com subsídio ou subvenção em relação ao valor empenhado no ano anterior, exceto se a ampliação for decorrente de operações já contratadas; (iii) não concessão de aumento nominal para as despesas de custeio, exceto despesa obrigatória, e discricionárias em geral; e (v) nova redução de pelo menos dez por cento das despesas com cargos de livre provimento.” (destaques nossos).

    “40. Por fim, se os dois estágios anteriores ainda não forem suficientes para adequar o gasto público primário ao limite estabelecido, novas medidas serão ativadas, configurando o terceiro estágio: (i) reajuste do salário mínimo limitado à reposição da inflação; (ii) redução em até 30% dos gastos com servidores públicos decorrentes de parcelas indenizatórias e vantagens de natureza transitória; e (iii) implementação de programas de desligamento voluntário e licença incentivada de servidores e empregados, que representem redução de despesa.” (destaques nossos).

    “63. (…) Por fim, considerando o fortalecimento institucional que resultará da aprovação do Projeto de Lei Complementar, entende-se que as medidas ora propostas irão contribuir para a retomada da confiança dos investidores e irão demonstrar o compromisso do governo federal com a responsabilidade fiscal.” (destaque nosso).

    Por essas razões, conclamamos todas as entidades e pessoas a conhecerem na íntegra o teor do PLP 257/2016 e a se somarem aos setores organizados da sociedade civil que, como o ANDES-SN, se dispõem a lutar para que esses direitos não sejam usurpados. É possível barrar mais esse ataque absurdo a trabalhadores que garantem arduamente os serviços públicos.

  61. Jeitinho, nem pensar.

    1º – Derrubar impedimento da Presidente.

    2º – Convocar eleição exclusiva para Assembléia Nacinal Constituinte em 2017, sem que os constituintes possam concorrer a eleições por 6 anos ou mais.

    Qualquer acordo que não passe pela Constituição é golpe.

     

  62. Caro Nassif, uma  análise

    Caro Nassif, uma  análise muito bem fundamentada e estruturada;  sobre ela apresento meus leigos questionamentos: Quanto ao primeiro item, está me parecendo que o que se apresenta como causa é consequencia; a origem se situa no projeto desestabilizador e desconstrutor de políticos oposicionistas que antecederam as últimas eleições gerais, em parceria com empresários,  membros do poder judiciário, e meios de comunicação, com vistas à conquista do poder. Este é o cavalo da discordia, que precisa ser desencilhado.  Quanto ao segundo, lembrar que em 2013, em cadeia nacional, a Presidenta Dilma lançou essa mesma proposta, em cadeia nacional, e na hora de “falar com os russos”, (como sugeria o saudoso Garrincha ao Feola), estes lhe viraram as costas e solaparam todas as ações para seu encaminhamento e efetivação  Quando é apresentado LULA como “interlocutor  ideal num ambiente menos polarizado, mais racional, envolvendo ambos os lados” passa a impressão de que o analista está nos sugerindo uma solução parlamentarista. e sabe-se no que deu essa  experiencia de eleição indireta.   Mas, pelo que deduzi,  de tudo que li, deesta análise tão bem estruturada e fundamentada, a solução mais adequada ao momento atual é “Relaxar e gozar”:  Quando o mercado começar a sentir os efeitos da sucessão de tiros nos próprios pés, com a dor insuportável refletida nos bolsos, os demais elos da cadeia sentirao seus efeitos, a começar pelo setor midiático,,que desprovidos de seu alimento do dia a dia, pensará, duas vezes, antes de lançar novos projeteis sobre cabeças “midiotas”, o sustentáculo do exército golpista.  Desprovidos do incenso midiático, os egos do poder judiciário, um poderoso elo da cadeia,  recolher-se-ao em “silêncio obsequioso”.  Então o País voltará a crescer e todos tirarão da crise atual  o seu aprendizado.             

  63. A repactuação de Luis Nassif, um otimista

    Prezado Nassif

    Você escreve muito bem, é didático, mas os seus próprios senões destróem a possibilidade de repactuação, saída política alheia à História do Brasil republicano (aliás, republicano só no nome não na qualidade). O que tivemos foram golpes, derrotas de uns e vitórias de outros e imposições de saídas políticas. Sendo a de pior consequências e relativamente recente, a tremenda derrota do povo brasileiros que foi a das Diretas-Já, fruto da pactuação por cima de militares (a imposição),  a oposição moderada e os Sarneys da vida. Esta derrota marcou a política institucional brasileira e o resultado aí está.

    Faltam algumas variáveis essenciais na sua análise:

    1) O tremendo desgaste de Lula para cumprir esta hercúlea tarefa que você quer confiar-lhe, a de orquestrar a repactuação.

    2) Como já dito por outro leitor, o processo Lava-Jato e tudo o que este implica, com a investigação, indiciamento e mudança para a situação de réu e posterior julgamento de muitos políticos e operadores vários, ainda por acontecer e dos que estão em trânsito de. Tudo isto vai sacudir por meses e anos o panorama político, tirando ainda mais a já quase inexistente legitimidade da maioria dos partidos e atores.

    3) Qualquer que venha ser o futuro imediato, a começar do impeachment, haverá derrotas e vitórias que deixarão marcas. O melhor que pode haver é que o sistemão corrupto político-eleitoral brasileiro seja senão ferido de morte, pelo menos profundamente ferido. Que Cunha e o ele representa sejam, pelo menos parcialmente, varridos do mapa político.

    4) Como também já comentado por outra leitora, quando v. vai assumir a bandeira da Constituinte, ou pelo menos de uma reforma política eleitoral como condição prévia para eleições gerais, em outubro preferentemente, mas senão der alguns meses depois, apesar do enorme custo para a Nação.

    5) Infelizmente, precisamos reconhecer que o governo Dilma carece hoje, senão de legitimidade, de força política para continuar govedrnando e contribuir para reverter a tremenda crise econômica, política, social, de segurança e ética em que estã mergulhada a Nação. É preciso dar um novo oxigênio ao Poder Executivo, exaurido por muitas razões e ataques diversos. Este oxigênio só poderá vir de eleições, ainda que nem de longe venhamos a ter um Mujica, um Mandela, enfim, um estadista a sério.

    Saudações a si e aos demais leitores.

     

    1. Explique-me

      Numa boa… gostei do seu comentário e por isso faço um pedido.

      Explique-me o que faz os partidários da Constituinte (geral ou exclusiva) pensar que sairíamos com um texto melhor do que está aí?

      Olhe todas as lavadas que o governo tem levado no Congresso. Até o Pré-sal! O que faz quem defende a idéia pensar que os preclaros constituintes serão muito superiores moral, técnica e politicamente que a atual legislatura – a pior da História?

      A nós não é dado mudar os participantes do jogo. Apenas tentar influenciar a sua dinâmica para que o resultado seja, senão bom, ao menos o menos ruim.

  64. Xadrez Político da repactuação

    Observando os movimentos da sociedade brasileira em especial do seu meio político, jurídico e empresarial, vejo um movimento pela pactuação. Tal saída representa a lúcidez , a racionalidade num momento de atques estéricos , representados por Janaínas. O Brasil não é qualquer coisa , não somos o país de 64 e nem o mundo o é, as consequências de uma quebra do processo democrático traria horizontes sombrios para está nação, “ruas nas cidades e estradas no campo  poderiam pegar fogo”  e a exceção virar a regra novamente! Embora não seja fácil a uma escala a ser incluída nessa análise , a escala mundo, onde interesses de uma economia de mercado voraz age sorrateiramente nas criando e recriando fisuras nos Estados Modernos afinal a aposta é num paraído econômico na terra!

  65. A Oposição, que perdeu as

    A Oposição, que perdeu as Eleições, não aceita a sua derrota. Quer novas Eleições para o quê? E se perderem, novamente, como tudo indica? Farão Eleições até eles ganharem? Que coisa mais estapafúrdia….Todos viram as manifestações de rua e a vantagem dos defensores da Democracia sobre os golpistas. Na verdade, a derrota da Oposição é também a derrota dos neoliberais, e de todas as suas políticas, que são contra o Estado Democrático de Direito e contra a Constituição Federa. Derrota com a qual os derrotados não se conformaml. Então, para quê haver Eleições? Quanto a isso, não deverá existir acordo, nem compactuação, alguma. Dilma, no Executivo, representante máxima desse Estado, não cede, com todo o direito que tem e responsabilidade. Por isso. os derrotados têm que ser enfrentados. E Dilma, que tem o apoio do Povo, deve resistir. 

  66. Afastamento da Presidenta


    Não sou eleitor do Eduardo Cunha. Qurem transformar o meu voto sem minha vontade em favor do Cunha.

    No momento que votarem o afastamento da Presidenta se constitui o poderoso Eduardo Cunha, como Vice Presidente da República, aí infelizmente é para desmoralizar mais ainda a situação difícil que se encontra o povo brasileiro. Um homem que onde tem uma lista de criminosos do colarinho branco, é só procurar na lista encontra o nome do sr. Eduardo Cunha, é uma vergonha. 

  67. Faz favor (nem bem se derruba um golpe e já inventam outro…)

    A oposição golpista, medíocre, fracassada e quadrilheira não tem os 342 votos para implementar a ruptura institucional. Nunca teve e nem terá. O impedimento morre um pouco mais a cada dia. 

    Em função disso já começam a pipocar novas ideias golpistas, no melhor estilo da “solução Jango” de 1961 ou de uma estúpida, ilegal e inconstitucional tese de “eleições gerais”. 

    A única solução possível está dada: o golpe de estado é derrubado e Dilma completa o mandato que o povo brasileiro lhe conferiu de forma livre e soberana em 2014. 

    Esse negócio de parlamentarismo sempre surge quando a direita golpista perde o poder e não consegue dar o golpe. Foi assim após o sucesso estrondoso da Campanha da Legalidade de Leonel Brizola. 

    O povo brasileiro já rejeitou por amplíssima maioria o parlamentarismo, em 1963 e em 1993. Essa “solução” é golpista e oportunista, nada mais do que isto. Novas eleições já estão marcadas desde sempre e acontecerão em outubro de 2018.

    O que o Brasil precisa é deixar para trás definitivamente a infantilidade com a qual setores da “elite” tentam resolver os problemas que surgem. 

    Tem-se é que manter o modelo atual, com eleições regulares e ponto final. Não se pode a cada crise criar artificialismos aqui ou acolá. O quadro normal será o da derrubada do golpe e de uma repactuação do governo com setores populares e não populares. 

    O principal artíficie da crise política no Brasil atende pelo nome de Eduardo Cunha. Este meliante, criminoso, chantagista, golpista e salafrário é que deve ser apeado. 

    Nada de invencionices ou de teses inconstitucionais de encurtamento de mandato (aliás, quero ver quem é que vai convecer os deputados federais e os senadores a abrir mão dos atuais mandatos…). 

    1. Chega de Inventar

      Lapidar.

      Ressalvada a renúncia (no caso, descartável), qualquer outra tentativa que não Dilma governando até o final de 2018, conforme exige a regra democrática, é golpe e fragiliza e aparta o Brasil, perigosamente.

      Como a imensa maioria de brasileiros é pela Democracia, NÃO VAI TER GOLPE, portanto basta de pardais a inventar saídas que tornam o Brasil não democrático, pois, exceto os “possuídos”, todos sabemos que fora da democracia não há melhor solução para convívio de contrários.

  68. E SE O LULA GANHA?

    No caso de antecipação das eleições é preciso que fique claro que seriam eleições GERAIS, para todos os cargos.

    Eleições só para presidente além de não resolver absolutamente nada, É GOLPE.

    Inclusive eu não acho que deveria se restringir à esfera federal. Acho muito difícil a hipótese de anteipar eleições, mas se isso for feito deveria ser feito por inteiro e não parcialmente. Como vai ter eleições municipais, a esfera estadual deveria ser incluída para permitir uma renovação total (ou o embolamento geral de uma vez, ou samba do criolo doido amplo geral e irrestrito) na polícia.

    Eu pessoalmente só apóio o caso de eleições GERAIS, na esfera municipal, estadual e federal de uma só vez. Completa. Para TODOS os cargos.

    Mas no final de todas as especulações fica ainda uma pergunta que não quer calar e é pela sua resposta que deveríamos começar a discutir o assunto:

    E SE O LULA GANHA?

    O que acontece?

  69. http://cbn.globoradio.globo.c

    http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/kennedy-alencar/2016/04/06/COMISSAO-DEVE-APRESENTAR-RELATORIO-FAVORAVEL-AO-IMPEACHMENT.htm

    Kennedy Alencar, o unico comentarista da CBN mais isento na analise politica, aponta no comentario de hoje na CBN que Lula batalha pela indicação de Henrique Meirelles para comandar a economia e que já vinha pressionando Dilma para isso antes da nomeação do atual Ministro da Fazenda. Mas será possivel tal disparate? Não acredito.

    Henrique Meirelles é um mero executivo aposentado de banco americano médio, não tem e nunca teve uma visão e uma treinamento para o manejo em nivel macro de uma politica economica de um grande Pais. É confundir enfermeiro com cirurgiaão cardiaco, ambos lidam com sangue, agulha e esparadrapo mas são aptidões completamente diferentes.

    Meirelles é um carreirista de banco estrangeiro e não tem nada na sua vida pregressa que o qualifique para Ministro da Fazenda, não é formulador, pensador ou doutrinador de ideias economicas, não se conhecem suas habilidade politicas

    e tampouco consta que tenha profundo conhecimento de economia.

    Hoje tem outro complicador, está ligadissimo ao truste da carne, JBS, formado com dinheiro do BNDES na gestão Lula, Meirelles tem ligação umbelical com os EUA mas não na esfera das relações externas e sim na comunidade de banqueiros.  É muito pouco para ser comandante da politica economica em um periodo tão delicado da economia brasileira.

     

    1. D’us nos livre!

      Concordo em gênero, número e grau. Foi um dos piores presidentes do BC da História.

      Um mérito dele, contudo: coisa rara, parecia capaz de levar Lula na conversa. “Presidente, aumente juro sim. Pobre vê inflação e não crescimento do PIB”

      E lá fomos nós ao desvario do USD 1 = R$ 1.60 …

      Ele tem bagagem técnica? Tem capacidade de articulação política no Congresso e na sociedade?

      Não. Mas Lula sempre o prestigia. Um enigma!

      Já sei a resposta: Meireles está para Lula como Cardozo está para Dilma!

      1. Permita-me a instigação…
        Não será que sempre foi Lula quem viu a garantia internacional (institucional pública, geopolitica e diplomática até ) e garantia privada (bolsas e interlocução com o denso e ferocíssimo mercado, transnacional, e os de localização estadunidenses ) na figura exemplarmente clara, a dele? Meirelles certamente não usou Lula. Não teria sido o contrário? Posava muito, articulava demais mas quem e se governava, foi com o segundo escalão….

        1. Boa provocaçao

          Ok, vc me instigou sim. Nao tenho como responder, pq as minhas opinioes sao baseadas em observacao superficial de um espectador comum. Nao tenho elementos pra saber ao certo a dinamica da relaçao.

          Alguem mais se arrisca?

          De qualquer forma, como Nassif e Andre Araujo ja pontuaram aqui diversas vezes, esse “prestigio no mercado internacional” e a “carreira astronomica” de Meirelles seria mais lenda da província do que realidade em NY e Londres.

          Nota: uma pena essa conversa super interessante estar perdida neste cantinho aqui deste post (ja velhinho? nao sei bem os parametros nesse “24h news cycle” q vivemos…). Queria o input de outras pessoas nessa discussao, como Nassif e AA.

          1. perdidao…

            Ih, ja to eu perdidinho… rs

            Estamos justamente a debater no post que gerou as açoitadas no Nassif! rs

            O famoso “repactuaçao ou eleiçoes”.

            Com quantas estrelinhas Nassif acabou no final aqui?

          2. Nassif eh pop!

            3 estrelinhas e uns quebradinhos. Passou de ano.

            Temos muito o que aprender com Nassif ainda em poder de convencimento.

            XD

        2. Nossa mae! Meu rating desabou? Rs

          Alias, digno de nota: olha a 1 ou 2 estrelas no meu comentario original! hahaha

          Acho que é o meu rating mais baixo aqui no Nassif de todos os tempos.

          O povo não perdoa a menor critica à Jararaca aqui nos comentarios.

          2 estrelas? Pago com gosto o preço da liberdade. Podem baixar pra 0 que falo do mesmo jeito. Rs

          Ate Nassif que é Nassif experimeitou uns açoites essa semana naquele “xadrez da repactuação ou novas eleiçoes”. O povo nao aceita nenhuma palmatoria nas maos da Jararaca e/ou do governo nestes tempos de fla x flu. Talvez estejam certos taticamente mas no longo prazo nao é boa estrategia.

    2. André, também concordo que

      André, também concordo que Meirelles é só fachada, sabe se vender bem (a ponto de Lula querê-lo). Agora te pergunto: se você tivesse o poder de empossar o ministro da fazenda, qual seria hoje? Sinceramente, eu não tenho a menor ideia,

        1. Lé com lé, cré com cré

          Não tem saída fácil. Moleza foi na época do Lula e ele desperdiçou.

          Bernard Appy: “Nosso modelo de proteção social é insustentável”

          Para o ex-secretário de Política Econômica do governo Lula, reequilibrar as contas públicas exige reformar a Previdência e rever os programas de assistência social

          JOSÉ FUCS E MARCOS CORONATO11/10/2015 – 10h00 – Atualizado 11/10/2015 10h00O economista Bernard Appy conhece como poucos os meandros das contas públicas do país. Ex-secretário executivo e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 2003 e 2009, nas duas gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Appy coordenou a elaboração de uma ampla proposta de reforma tributária. Enfrentou resistências, porém, e deixou o posto sem conseguir levá-la adiante. Em Brasília, chegou a trabalhar com o atual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quando ele era secretário do Tesouro Nacional, entre 2003 e 2006. Fora do governo, Appy voltou a atuar como consultor na LCA – fundada pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho – de quem fora sócio antes de integrar a equipe econômica de Lula. Hoje, aos 53 anos, é diretor do Centro de Cidadania Fiscal, em São Paulo, voltado à produção de estudos para melhorar a gestão fiscal e o sistema tributário. Nesta entrevista a ÉPOCA, Appy fala sobre o pacote do governo para cobrir o rombo nas contas públicas, a Lei de Responsabilidade Fiscal e seu afastamento do PT, ao qual foi filiado. “Eu me desiludi com a falta de uma ação mais incisiva do partido para mudar o modelo de gestão política do país”, diz.

           

          NA PENDURA Appy, no Núcleo de Estudos Fiscais, em São Paulo. “O pacote do governo ficou devendo”, diz (Foto: Letícia Moreira/EPOCA)NA PENDURA
          Appy, no Núcleo de Estudos Fiscais, em São Paulo. “O pacote do governo ficou devendo”, diz (Foto: Letícia Moreira/EPOCA)

          ÉPOCA – Na semana passada, o governo anunciou um pacote tributário mais centrado no aumento de impostos que no corte de gastos,  para tentar tirar as contas públicas do vermelho. Essas medidas vão resolver o problema?
          Bernard Appy – Nós temos dois problemas fiscais no Brasil: um de curto prazo e outro de longo prazo. No curto prazo, o governo avançou no corte de despesas. Talvez pudesse cortar um pouco mais, mas não seria suficiente para zerar o deficit previsto no Orçamento, de R$ 30,5 bilhões, e ainda cobrir a parte da União no superavitprimário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) prometido para 2016, de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto). O governo tem um limite estreito para cortar gastos. Mais de 90% do Orçamento não pode ser cortado. Ele tem de pagar os benefícios da Previdência, não pode demitir servidor público. Há também as vinculações do Orçamento para a saúde e a educação, que tem limites mínimos de despesa. Hoje, o mais importante é buscar uma solução de longo prazo para controlar o crescimento de despesas de Previdência e dos programas de assistência social, como o seguro-desemprego, o abono salarial e o Bolsa Família, que representam mais da metade dos gastos. Desse ponto de vista, o pacote ficou devendo. O governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir a Previdência, mas não saiu do papel até agora. É algo politicamente muito difícil, ainda mais num governo politicamente fraco. Nesse cenário, é inevitável haver um aumento na carga tributária para o governo poder fechar suas contas.

          ÉPOCA – A conta vai sobrar para o contribuinte de novo?
          Appy – O governo só vai resolver o problema da carga tributária quando resolver a questão do gasto. E só vai resolver o gasto quando resolver o problema de benefícios da Previdência e dos programas de transferências de renda. Enquanto isso não for feito, a tendência é a sociedade pagar cada vez mais impostos. A trajetória das despesas no longo prazo é de crescimento extremamente acelerado. A consequência é uma carga tributária não apenas alta, mas crescente, onerando a atividade privada. De 1991 a 2013, a carga tributária saltou de 24% para mais de 34% do PIB, segundo a Receita Federal, com um nível de investimento público, especialmente projetos de infraestrutura, muito baixo. Essa combinação de altos impostos e infraestrutura deficiente conspira contra o crescimento e agrava o quadro fiscal.

          ÉPOCA – Nas viagens da presidente Dilma, o governo chegou a pagar US$ 100 mil por um serviço de limusine em Nova York. O governo não deveria dar o exemplo nessa hora?
          Appy – Há uma demanda muito grande da sociedade para o governo cortar na carne. Se o governo está exigindo que a sociedade faça um esforço grande, com aumento de tributos, postergando o aumento dos servidores públicos, faz sentido que ele se esforce ao máximo para conter gastos. Se a gente pegar as despesas de custeio – viagem, passagem, cartão corporativo –, sempre dá para cortar mais. Mas não é um volume alto nem o motivo pelo qual as contas públicas estão estouradas.

          ÉPOCA – Muitos economistas dizem que o Brasil terá de repensar o Estado de bem-estar social criado a partir da Constituição de 1988. O senhor concorda com isso?
          Appy – Sim. Acredito que nosso modelo de proteção social é insustentável no longo prazo. O Estado de bem-estar social que temos no Brasil não cabe no PIB. Quanto mais a gente demorar a enfrentar essa questão, mais o problema vai se agravar. Temos de estabelecer uma idade mínima para a aposentadoria, como fazem todos os países. A possibilidade de se aposentar com 50 anos, quando a pessoa tem plenas condições de trabalhar, não faz sentido. Com a população envelhecendo em ritmo acelerado, elevando o gasto com pagamento de benefícios, e o salário mínimo crescendo em termos reais ano a ano, essa conta não fecha. Isso não significa que o país não possa ter uma proteção social abrangente. O Brasil tem condições de garantir um benefício mínimo, que não cresça com o salário mínimo, para todos os idosos, mesmo os que não contribuíram com a Previdência, como os trabalhadores rurais. 

          ÉPOCA – A agência de classificação de risco S&P cortou  o grau de investimento do Brasil. A S&P afirmou ver falta de comprometimento do governo com o ajuste. O senhor tem a mesma percepção?
          Appy – Minha impressão é que, inicialmente, o governo só tinha um plano A, de mandar o Orçamento para o Congresso com a CPMF “cheia”, com uma alíquota de 0,38%. Quando veio a reação contra a CPMF, o governo recuou e decidiu enviar o Orçamento de 2016 com um deficit de R$ 30,5 bilhões. Foi uma decisão equivocada, que se tornou um dos motivos principais do rebaixamento da nota do Brasil.  Foi uma falha não ter elaborado um plano B, ao montar a primeira versão do Orçamento. No final, o governo recuou outra vez e acabou incluindo uma CPMF de 0,2% no pacote tributário anunciado na semana passada, mas aí era tarde. O país já havia perdido o grau de investimento.

          “Daria nota 9 para o ministro Joaquim Levy. Não dou 10, porque ele carrega demais o piano sozinho”

          ÉPOCA – A Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada para evitar esses rombos. Por que ela não funcionou?
          Appy – A Lei de Responsabilidade Fiscal não foi totalmente implementada nem totalmente regulamentada. O Artigo 17, por exemplo, impede a criação de despesas de caráter continuado sem a indicação da fonte de financiamento. Na prática, ele nunca foi implementado, porque a lei não define com precisão como aplicá-lo. O Congresso vem criando despesas de forma recorrente sem determinar a origem dos recursos para custeá-las. O Conselho de Gestão Fiscal, também previsto na lei, nunca foi criado. Pela redação da lei, ele teria um número enorme de membros, e não seria operacional. A lei também fixa  limites para a despesa de pessoal como proporção da receita corrente líquida. Como esses conceitos não foram definidos de forma clara, é comum se recorrer a interpretações controvertidas do texto legal para aumentar as despesas públicas. Então, temos de melhorar alguns dispositivos da lei e completar sua regulamentação. Agora, ela deu muito poder ao Tesouro para controlar o endividamento de Estados e municípios – e isso ajudou a controlar os gastos públicos no país.

          ÉPOCA – Que nota o senhor daria para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nestes quase nove meses de governo?
          Appy – Daria nota 9. Não dou 10 porque ele é muito centralizador, carrega demais o piano sozinho. Mas está fazendo o que dá no momento. Ele tem uma agenda fiscal, que é importante para o país, e uma agenda para melhorar a produtividade. Se estivesse no lugar dele, faria coisas diferentes. Ele tem um empenho monumental. Só que o ambiente político está atrapalhando muito seu trabalho.

          ÉPOCA – O senhor sempre teve uma ligação com o PT. Chegou a ser militante do partido e participou do governo Lula. Como analisa o que foi feito até agora nos governos petistas?
          Appy – De fato, fui petista, mas não sou mais. Também não sou antipetista. Acho horrorosa essa raiva que permeia a classe média alta paulistana em relação ao PT. No governo do PT, eu me desiludi principalmente com o que o partido fez no sistema de gestão política do país. Não precisava ter aprofundado esse modelo que a gente chama de “presidencialismo de coalizão”, que, no fundo, é um modelo de compra de apoio político de partidos sem afinidade com seu projeto. Também tenho críticas à política econômica do primeiro mandato de Dilma e do final do governo Lula, mas é uma questão menor diante da falta de uma ação mais incisiva para mudar o modelo de gestão política. O PT fez uma coisa boa, ao colocar a política social no centro das atenções. No começo, isso foi feito com uma noção dos limites fiscais, mas depois isso foi deixado meio de lado. Quando você esquece que o governo tem um limite para gastar, a conta inevitavelmente vem, mais cedo ou mais tarde – e ela chegou.

           

    3.  
       “Meirelles é um

       

       “Meirelles é um carreirista de banco estrangeiro e não tem nada na sua vida pregressa que o qualifique para Ministro da Fazenda, não é formulador, pensador ou doutrinador de ideias economicas, não se conhecem suas habilidade politicas”…

       

      Eh justamente ai que reside a sabedoria de quem entende de gente, caro André Araujo. Este senhor Meirelles, pelo qual também não troco nem por duas mariolas e um cigarro Yolanda. Mesmo assim, o gajo tem uma coisa que o pessoal da bufunfa  não cansa de enaltecer como a salvação da lavoura: credibilidade. Sabemos de cor, que tais cantilinárias de economistas de aluguel a banqueiros, e de rentistas da imprensona. Isso, vale tanto quanto a honestidade dos que querem depor a Dilma. Mas, são essas aleivosias tratadas no mercado como dogmas….quê fazer? Relachar e debochar….

      É claro que o Lula não é nenhum besta pra se deixar enrolar por um carreirista de banco estrangeiro, como vosmecê mesmo termina por insinuar. Quanto a habilidade política, o Lula não necessita de nenhum adjutório de amador neste campo. Ai o cabra é doutor.

      Quiçá você não tenha captado a tinta escura que o “molusco” ejetou. O negócio é neutralizar as ações golpistas do nosso Lúcio Sérgio Catilina e dos seus comparsas golpistas, impedindo-os de permanecerem montados no intento de  tomar na marra o Palácio em Roma, digo, em Brasília. O resto com o mar serenado, e menos revolto, quem vai resolver é o povo. E isso, sabemos, é difícil para quem é doutor aceitar, ou, compreender.

      Orlando

    4. chamado!

      Andre,

      Torço para que, como eu, vc seja notificado quando respondem aos seus comentarios aqui.

      Necessitamos urgentemente de seus conhecimentos na discussao logo ali embaixo. No meu comentario. Bem abaixo deste seu.

      Avisa: se for se manifestar criticamente a Lula, mesmo que de leve, se prepare para levar 0 estrelinhas rs

      Vou rezar aqui pra Nassif tb ver essa discussao e intervir.

  70. Que bobagem!

    O real é que a Dilma foi eleita e o mandato dela encerra em 2017.

    Não há outra solução.

    Sei que muitos querem que ela seja destituida, tudo bem , é da democracia. Mas há que hver argumentos sólidos e isto de “qualquer coisa menos a Dilma”  já deixa claro que o movimento é sentimental de quem perdeu a eleição e chora. Isto de “eu quero ” é tudo menos democracia. Se conseguirem destruir a Dilma destruiram o país.

     

    elees não querem nada, só querem o que as urnas apontou, e pronto. Mas não se esqueçam que eles não aceitaram nada em 2018 a não ser o candidato que a globo impuser. Querm de nós aceita isso? Terá que ser no voto como foi em 2014.

    Só há uma solução: permanecer na democracia. E que tentem aranjar um candidato viável para 2018. Mas nós vamos ganhar. E aí?

  71. Cunha estabelece o regime de

    Cunha estabelece o regime de terror dentro da Câmara dos Deputados. Com medo de que os servidores da casa se manifestem contra o impeachment, como sempre fizeram livremente em diversas outras diversas ocasiões, Cunha baixou ordem proibindo toda e qualquer manifestação de servidores no recinto da Câmara. Depois de instituir o regime fascista na TV Câmara, Cunha mostra como é que pretende, juntamente com Temer, governar o país. O PMDB não é bonzinho, tem um lado muito mau.

  72. Compor com os que estão ai…

    Governo de composição ? Com os presidentes do senado e da câmara ? E o Temer ? 

    Sinceramente, acho que esse governo não funcionaria. O governo iria aos trancos e barrancos, com tantas divergências. O governo parlamentarista de João Goulart não funcionou, não apenas como insistem alguns historiadores de que Brizola e as esquerdas radicalizaram etc, mas porque os partidos que deveriam dar sustentação ao governo não deram, e porque é, claro, Jango jamais aceitou a imposição parlamentarista. Isso não lembra alguém ? 

    Depois da defesa de José Eduardo Cardozo, a quem devo tirar o chapéu nesse caso, na Comissão Especial da Câmara, esse golpe travestido de impeachment deveria ser dado por encerrado o mais breve possivel e os deputados – aquelas com alguma consciência do serviço publico – começarem a trabalhar realmente pelo progresso do Pais.

  73. onde está a saída? (2)

    em 1943, quando o Brasil não fabricava sequer bicicletas e mesmo os vasos sanitários eram importados, um visionário começou a dar asas ao futuro da aviação brasileira. convicto do que mais engrandece uma nação é o conhecimento que ela detém, Casemiro Montenegro Filho cria em 1950 o ITA e o CTA. em 1969 toma forma o avião “Bandeirante” para linhas regionais, e é criada a Embraer.

    na última terça-feira, 05/04/2016, a Presidente Dilma Roussef conheceu, em cerimônia na Base Aérea de Brasília, a aeronave militar KC-390, fabricada pela Embraer. sentada na cabine de comando, Dilma assume o leme da aeronave. um gesto altamente simbólico de qual plano de vôo para superarmos da atual crise.

    apesar da retração de 3,8% do PIB brasileiro em 2015, o Itaú Unibanco registrou uma alta de 15,4% em seu lucro líquido. o Bradesco, 13,9%. o Santander Brasil, filial brasileira do banco espanhol, 13,2%, cerca de 19% do lucro total do grupo no mundo.

    os grandes empreiteiros financiam as campanhas eleitorais como um investimento cujo retorno se dá por inúmeros favorecimentos em concorrências, aditivos de contratos, superfaturamentos. este mecanismo está agora exposto pela Lava Jato. alguns dos corruptores estão condenados e presos.

    os banqueiros obtém o retorno de seu investimento nas campanhas eleitorais através da Selic,  dos swaps cambiais, do spread bancário e da política econômica voltada para os interesses do mercado financeiro. seus  operadores são o Copom, o BC e o Ministério da Fazenda, fazendo com que 45% do orçamento público se destine ao pagamento de juros. apesar disto, a Lava Jato jamais ousou penetrar no coração das trevas da corrupção sistêmica, passando a investigar também as doações eleitorais vindas dos banqueiros.

    o golpe continua em curso. uma Câmara presidida por Eduardo Cunha, e com centenas de citados nas investigações, pretende votar o impeachment de Dilma, a única sobre a qual não pairam acusações sobre enriquecimento pessoal ilícito.

    as duas principais cabeças da crise e do golpe precisam ser decepadas. a política, de um Congresso sem a menor legitimidade. todos os citados precisam ser afastados e punidos. e a econômica, a participação dos banqueiros no financiamento eleitoral deste Congresso ilegítimo precisa ser exposta e os responsáveis punidos.

    qual Brasil prevalecerá? o país da industrialização, do desenvolvimento e da inclusão social? ou aquele a serviço dos rentistas, uma mera base financeira desconectada de qualquer projeto social?

    não ter golpe! vai ter afastamento de todos os Congressistas citados na Lava Jato! vai ter estatização do sistema financeiro!

    .

    1. Lenta e paulatinamente o tenebroso esotérico começa a se revelar

       a Lava Jato jamais ousou penetrar no coração das trevas da corrupção sistêmica, passando a investigar também as doações eleitorais vindas dos banqueiros.

      Uma sacerdotiza, celebra missa campal exaltando a maldição das arcadas.

      Quanta luz ainda será necessária para desinfectar estes antros que obsediam os brasileiros com suas larvas astrais ? Que encostos mais teremos de enfrentar para livrar o Brasil do Mal?

      Dá filme de terror no mole KKKKK!!!!!!!!

    2. No seu comentário ficou faltando falar…

      Da mídia e do judiciário golpistas. Golpista só na cadeia, no cadafalso ou na ponta da baioneta.

      1. se é golpe, os golpistas devem ir para o xadrez!

        este Congresso não possui legitimidade alguma para votar um processo de impeachment.

        1. a Lava Jato precisa subir ao STF. as investigações precisam ir às últimas conseqüências, sem qualquer seletividade, principalmente no que tange às doações de campanha feitas pelos banqueiros. os corruptores precisam ser responsabilizados e punidos;

        2. os setores do Legislativo, do Judiciário, MPF, PF e da mídia envolvidos com o golpe precisam ser responsabilizados e punidos;

        3. os operadores da distribuição do financiamento do golpe precisam ser responsabilizados e punidos;

        4. os formuladores e patrocinadores do golpe precisam ser identificados, responsabilizados e punidos;

        abraços

        .

  74. Minha interpretação desse xadrez

    Minha interpretação é apenas mais uma no meio deste grande oceano, admito.

    Mas ao meu ver, tanto o impedimento sem motivo, quanto a antecipação das eleições são duas formas distintas de golpe.

    As regras são claras em nossa Constituição. O mandato presidencial é de 4 anos e só pode ser coercitivamente reduzido através do impedimento do Presidente por crime de responsabilidade devidamente provado e comprovado.

    Ocorre que a irresponsabilidade política de amplos setores da oposição aliados a amplos setores da média estão conseguindo levar o país à beira da ruptura institucional. Talvez possamos admitir que a inércia governamental também tenha contribuído bastante para este quadro.

    O que parece claro é que, uma vez rompida a frágil teia institucional, entraremos no domínio do vale-tudo.

    Quem lucra com esse quadro de vale-tudo seguramente não serão as classes populares, menos ainda aqueles que, neste momento difícil, ainda tentam preservar os princípios democráticoss do estado de direito.

    Não podemos tapar o sol com a peneira e negarmo-nos obstinadamente a admitir que estamos tangenciando perigosamente o ponto de ruptura. E uma vez rompidos os preceitos constiticionais, por definição, não dará mais para buscar refúgio na aplicação da Constituição.

    Assim, seria bom projetarmos análises sobre os diversos possíveis cenários advindos de um eventual processo de ruptura.

    Em caso de impedimento da Presidenta, certamente o Brasil se tornará um país ingovernável por décadas a não ser sob severíssimo regime de repressão.

    E no caso de eleições antecipadas?

    Acho que aí depende. Se não houver um mínimo acordo entre os diversos atores políticos e sociais, o resultado poderá ser semelhante à alternativa anterior.

    Qualquer chance de uma aterrissagem suave, neste caso, iria depender de uma formidável obra de engenharia política e social, que, confesso, me parece quase impossível.

    Para isso seria necessário algo que hoje parece em falta, tanto aqui quanto acolá: um grande desprendimento dos diversos atores em busca de um pacto minimamente aceitável para a grande maioria dentre eles.

    Eleições gerais, apenas para a Presidência da República seriam inaceitáveis para amplas camadas.

    Estariam todos os atores políticos dispostos a abdicar dos seus “direitos constitucionais” a fim de promover eleições amplas e generalizadas em todos os níveis?

    Só esta questão já demonstra a grande dificuldade para a construção dessa grande obra de  engenharia.

    Mas, admitindo que sim, isso serria suficiente?

    Na minha opinião, dado o nível de radicalização política atual, a resposta é não. 

    Há quem queira afastar de qualquer processo eleitoral a única liderança capaz de aglutinar as massas em torno do seu nome. Evidentemente, não poderá dar certo.

    Assim, mesmo admitindo que um processo menos traumático possa advir da convocação de eleições amplas, gerais e irrestritas, ainda assim minha percepção vê o quadro com grande pessimismo.

     

     

     

  75. O povo está no limbo.

    O povo está no limbo. Situação e oposição se digladiam pelo seu próprio bem, o país está em segundo plano. Não há novas lideranças, a classe política está totalmente desacreditada. De que adiantaria novas eleições? Para remeter um aventureiro ao Planalto? Creio o o mais prudente é tocar o barco até 2018 com Dilma e cia e esperar que apareça um salvador íntegro, capaz e corajoso, da mesma forma acreditar num novo congresso que resgate a moral e os bons costumes e nos livre dos que se elegeram na exploração das doutrinas religiosas e das ratazanas que proliferam no senado e na assembleia.

  76. Para certos fatos, não há “reset”

    Nassif, tô de acôrdo com você, no sentido de que nas atuais circunstâncias, sentar os atores políticos em volta de uma mesa de negociação, em nome de um mínimo de governabilidade, e que se há alguém que pode “virar este jôgo”esta pessoa é o Lula, porém daí a abrir mão do nome dele, certamente o melhor quadro do PT, há uma diferença incomensurável, e portanto fora de cogitação.  

  77. É golpe!

    Para analisar todas essas questões, parto de um princípio básico, e este é discutir como tudo começou. Em primeiro lugar, Aécio Neves. O candidato derrotado não se conformou com a derrota e foi o estopim de tudo. Lembram-se dos primeiros momentos, quando Aécio e todo o PSDB apareciam abraçados a Cunha em fotos que estamparam todos os jornais e revistas? Eu não me esqueço. Nunca.

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