Os detalhes do plano São Paulo de vacinação contra a Covid-19

Até final de março, Estado vacinará 9 milhões de pessoas no grupo prioritário, que concentra 77% das mortes por coronavírus. Mais de 20 mil policiais serão mobilizados para escoltar vacinas e patrulhar postos

Jornal GGN – Ao lado do governador João Doria (PSDB), o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, divulgou na manhã desta quarta (6) os detalhes do plano estadual de vacinação contra a Covid-19. O Instituto Butantan, que produzirá o imunizante desenvolvido pela Sinovac, pretende pedir o registro à Anvisa para uso da vacina na quinta (7).

De acordo com o plano, a meta do governo paulista é vacinar 9 milhões de pessoas entre 25 de janeiro e 28 de março, durante a primeira fase da campanha.

Serão cerca de 7,5 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, mais 1,5 milhão de trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas no grupo prioritário. Segundo os dados oficiais, 77% dos óbitos por coronavírus em São Paulo se concentram neste público.

A primeira fase durará, portanto, 9 semanas. O intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina será de 21 dias. O governado estadual disponibilizará cerca de 18 milhões de doses da vacina e 27 milhões de seringas e agulhas.

Serão 5,2 mil postos de vacinação em 645 municípios. O governo pretende ampliar o número para 10 mil usando escolas, quartéis da PM, estações de trem e ônibus, farmácias e o sistema drive-thru.

Nos pontos de vacinação, o horário será ampliado, de segunda à sexta, das 7h às 22h. Nos sábados, domingos e feriados, o horário será das 7h às 17h.

O programa envolverá 54 mil profissionais de saúde, 5,2 mil câmaras de refrigeração e 25 postos estratégicos de armazenamento e distribuição regional da vacina, com transporte garantido por 30 caminhões refrigerados que farão cerca de 2,1 mil viagem até o fim de março.

Mais 25 mil policiais militares serão mobilizados para escoltar as vacinas e fazer segurança dos locais de vacinação.

OS DADOS DA VACINA

Os dados da eficácia da vacina da Sinovac serão divulgados pelo Instituto Butantan na quinta (7), a partir das 12h45.

Nas fases 1 e 2, a Coronavac não mostrou efeitos adversos em 94% dos casos. E as reações apresentadas foram de baixa gravidade em 99,7% das vezes.

Segundo Gorinchteyn, “o programa estadual de imunização foi solicitado pelo governador já em setembro [de 2020], frente a algumas dificuldades que estamos tendo, infelizmente, com as tratativas com o Ministério da Saúde.”

Redação

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