Perspectivas tranquilas para 2014

Na entrevista de fim de ano para a imprensa, o presidente do banco Central Alexandre Tombini considerou como positivo o processo de transição na economia global, em relação ao fim dos estímulos monetários do FED (o BC norte-americano). Chamou de “volatilidade do bem”.

Tem razão.

Primeiro, porque o final dos estímulos monetários se dará quando houver convicção da recuperação da economia norte-americana. Com a economia chinesa também se recuperando, significará que as duas principais economias do mundo poderão puxar o crescimento global.

***

O segundo ponto relevante é a desmistificação do cataclisma anunciado, quando o FED tirar os estímulos.

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No mercado, ninguém morre de véspera. É quase impossível a crônica de mortes anunciadas com muita antecedência, simplesmente porque, antes do evento, o mercado começa a se ajustar por si.

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Um dos efeitos do final dos estímulos será a volta do fluxo de capitais para os títulos do Tesouro norte-americano. Esses fundos venderão sua posição em moeda estrangeira e comprarão dólares para investir em títulos do Tesouro norte-americano. Quando isso ocorrer, haverá uma valorização do dólar e uma desvalorização das demais moedas.

Suponha o seguinte exemplo:

  1. O fundo A aplicou US$ 100 milhões no país, com o dólar valendo R$ 2,00 reais, ou R$ 200 milhões. Ganhou 20% no período, ficando com R$ 240 milhões.
  2. Se sair enquanto o dólar estiver em R$ 2,30, resgatará US$ 104,3 milhões. Se o dólar for a R$ 2,50, resgatará apenas US$ 96 milhões.

Por conta dessa imprevisibilidade, parte dos fundos começa a sair mais cedo, de tal maneira que, no dia em que houver a retirada dos estímulos, grande parte dos recursos voláteis já estará fora dos emergentes.

***

O mesmo ocorre com a curva de juros dos títulos públicos brasileiros. Com a saída dos dólares e os boatos de rebaixamento nas avaliações do Brasil pelas agências de risco, já houve um descolamento prévio nas taxas dos títulos públicos.

É uma velha regra de mercado, segundo a qual especula-se no boato e realiza-se no fato.

Se não haverá a temida explosão, a economia terá que conviver com uma depreciação maior do real, que terá algum impacto nos índices de preços.

***

O cenário de 2014 está relativamente dado.

A economia continuará em um ritmo baixo de crescimento, mas estimulada pelo destravamento dos leilões de concessão e pela aceleração final das obras da Copa. O dólar permanecerá pressionado, com o BC evitando valorizações mais expressivas.

Mesmo com a revoada de investimentos para os EUA, o Brasil continuará apresentando taxas de juros reais compensatórias.

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Esses períodos de trégua poderiam ser melhor aproveitados para uma discussão mais aprofundada sobre o Brasil a partir de 2015.

Em muitas áreas, haverá o amadurecimento de experiências. Na área de logística, por exemplo, espera-se que os investimentos já estejam a pleno vapor, com a consolidação da EPL (Empresa de Planejamento em Logística),

Mas está na hora de destravar questões estruturais, como reforma política, a colcha de retalhos fiscal e a barafunda burocrática que ainda emperra o ambiente de negócios.

É o que falta para completar o enorme salto representado pelo amadurecimento das políticas sociais.

Luis Nassif

23 Comentários

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  1. Calma….

    Não acredito que 2014 será ruim, mas esse “tranquilo” é muita confiança. 

    Os nossos maiores problemas continuam sendo internos, como foi dito: destravar questões estruturais, como reforma política, a colcha de retalhos fiscal e a barafunda burocrática que ainda emperra o ambiente de negócios.

    Mas quem vai fazer isso e outras reformas (tributária e previdenciária, principalmente) que estão emperradas a anos no Congresso, ainda mais em ano eleitoral???

     

  2. Bela análise, pela tranquilidade e embasamento

    De fato, o maior acontecimento econômico brasileiro nos últimos meses (vamos deixar de lado as concessões de infraestrutura)  foi a capacidade do BACEN de estabilizar o cambio numa faixa relativamente pequena, Todos os agentes esperam novos saltos do cambio em 2014, mas com sucesso esperado do controle do BACEN.

    Portanto a industria pode se planejar com perspectiva de aumento do US$ em patamares permitindo boa remuneração dos ativos industriais, o que deve criar condições de um gradual aumento do investimento em nova capacidade produtiva.

    Quem tem alguma proximidade com a atividade industrial já percebeu 2 coisas:

    – importar da China (e vizinhos) permite conservar/aumentar o market share, mas remunera bem menos que a atividade industrial com cambio adequado (o que está acontecendo devagar pela 1ª vez em 20 anos),

    – há ainda um excesso de capacidade mundial de fabricação de qualquer tipo de produto industrial (vem desde 2007/8), mas a recuperação de ritmo da China, e saída esperada da recessão pós-2008 nos EUA deve diminuir rapidamente este excesso, dando espaço para novas capacidades no Brasil.

    Mas obviamente os “jornalistas’ de globo/valor/FSP/exame muito provavelmente não sabem (teria que sair da sala refrigerada e falar com gente fora do tal “mercado financeiro” mas não dá $$$), e se soubessem, não poderiam escrever.

    Ainda bem temos o blog do LN.

  3. “No mercado, ninguém morre de

    “No mercado, ninguém morre de véspera. É quase impossível a crônica de mortes anunciadas com muita antecedência, simplesmente porque, antes do evento, o mercado começa a se ajustar por si.”

    “Para o funcionamento do mercado, o fracasso é tão importante quanto o sucesso. O resultado disso é que o mercado sempre parecerá desorganizado, já que os empreendedores estarão cometendo erros e tentando descobrir como corrigi-los. Os mercados do mundo real, diferentemente dos modelos de equilíbrio nos quais se baseiam os economistas, jamais poderão ser perfeitos porque sempre serão parte desse processo de descobrimento.”

    ………………….

     

    A desorganização dos mercados

    É comum que nós, defensores do livre mercado, respondamos a dois tipos de críticas. Uma delas aponta as imperfeições dos mercados no mundo real e as utiliza para argumentar que o mercado não funciona e que, dessa forma, a intervenção governamental seria desejável. A outra frustração por não podermos explicar exatamente como os mercados resolveriam um problema. Efetivamente, essa crítica diz: “se você não consegue explicar como os mercados farão algo, por que eu deveria acreditar que são capazes de fazê-lo?”

    Eu acredito que essas duas críticas estão conectadas e servem para nos lembrar de como os defensores do livre mercado devem responder a elas. A ligação é que ambas ignoram a natureza dos mercados como um processo de descoberta – mesmo que seja desorganizado. Esperar perfeição dos mercados ou que saibamos antecipadamente como as pessoas resolverão problemas através do mercado é não compreender o que o mercado faz, como opera e por que ele é o nosso processo favorito para a resolução de problemas.

    Para compreendermos por que os mercados são processos de descobrimento, nós devemos reconhecer, em primeiro lugar, que o problema fundamental que enfrenta qualquer tentativa de cooperação social é o fato de que o conhecimento humano é disperso, tácito, contextual e imperfeito: cada um de nós sabe coisas diferentes, talvez não sejamos capazes de articular o que sabemos, nosso conhecimento pode ser relevante apenas em um contexto em particular, e o que nós sabemos pode estar errado.

    O desafio, como colocado por F. A. Hayek em seu famoso ensaio “O Uso do Conhecimento na Sociedade”, é saber como tornar as outras pessoas capazes de utilizarem o conhecimento que possuímos, para que possamos então colaborar buscando melhorar os padrões de vida da população de forma mais eficiente. O problema da cooperação social e do crescimento econômico é encontrar a melhor maneira de utilizarmos o conhecimento.

    Assim, o papel da competição em um mercado livre é nos ajudar a descobrir o que os consumidores desejam e como satisfazer essa demanda, fazendo com que o conhecimento disperso se torne disponível para a sociedade. A chave dessa questão é o papel que os preços desempenham como substitutos do conhecimento. Eles sinalizam aos produtores e consumidores o que as pessoas sabem e o que desejam, possibilitando a coordenação de nosso comportamento. Mais tarde, os lucros e perdas dirão se fizemos ou não as escolhas apropriadas. O processo do mercado competitivo é mais bem compreendido como uma forma de sabermos coisas que não saberíamos de outra forma. Da mesma forma que um jogo de baseball é meio mais apropriado para descobrirmos qual time é o melhor nesse esporte, a competição é o melhor meio para descobrirmos a melhor maneira para a produção de um produto.

    Mas, de fato, a competição é desorganizada e, por ser um processo de descoberta, os empreendedores sempre cometerão erros. Eles experimentarão produtos novos que os consumidores podem não gostar (como o Ford Edsel e a nova Coca-Cola). Tentarão fabricar os produtos de novas maneiras que poderão não ser lucrativas: talvez serão caras demais ou porque os consumidores não gostarão das mudanças. Os empreendedores poderão ignorar algo que, mais tarde, se revelará uma oportunidade óbvia.

    Para o funcionamento do mercado, o fracasso é tão importante quanto o sucesso. O resultado disso é que o mercado sempre parecerá desorganizado, já que os empreendedores estarão cometendo erros e tentando descobrir como corrigi-los. Os mercados do mundo real, diferentemente dos modelos de equilíbrio nos quais se baseiam os economistas, jamais poderão ser perfeitos porque sempre serão parte desse processo de descobrimento.

    A desorganização também explica porque não podemos saber antecipadamente como as pessoas solucionarão problemas utilizando o mercado. E esperar uma resposta detalhada a essa crítica é o mesmo que esperar que uma cientista lhe revele as descobertas de sua pesquisa antes mesmo que ela se inicie!

    A justificativa da liberdade científica é que não podemos saber antecipadamente o que será descoberto porque, caso soubéssemos, nós não precisaríamos da ciência. O mesmo é verdade para o mercado: se soubéssemos como os mercados solucionariam um problema, nós não precisaríamos mais dos mercados.

    A resposta a essas críticas pode ser resumida à explicação da razão pela qual acreditamos que os mercados, mesmo desorganizados, são mais indicados para a resolução de problemas do que a intervenção governamental. Eu já discuti em várias colunas anteriores a razão pela qual o papel dos lucros e perdas não pode ser reproduzido pelo governo e por que o governo não consegue obter o conhecimento gerado pelo processo de mercados competitivos.

    O meu ponto aqui, no entanto, é que a desorganização do mercado não é um problema, mas sim um sinal de vitalidade. É o processo de descoberta acontecendo, ajudando seres humanos imperfeitos a descobrir o que produzir e de que maneira, duas coisas que não poderíamos saber por outros meios.

    http://ordemlivre.org/posts/a-desorganizacao-dos-mercados-parte-1

    http://ordemlivre.org/posts/a-desorganizacao-dos-mercados-parte-2

  4. Basta que se aprove as reformas.

    Dentro de tudo o que foi escrito pelo Nassif, e as perspectivas que se apresentam para os próximos anos, como bem prognostica, o Pres. do B.C, o que podemos enxergar, num horizonte economico próximo, e o que falta efetivamente, para que seja concretizado o completo amadurecimento das conquistas sociais, é a aprovação total e definitiva, das reformas necessárias na vida brasileira: As reformas políticas e tributárias, que acabarão definitivamente com os gargalos até aqui, responsáveis pela lentidão com que vivemos, especialmente na área economica.

    Ainda não amadurecemos suficientemente na área política, vide o exemplo deste imbróglio, entre o Poder Judiciário, e o Poder Legislativo, no que concerne às doações para campanhas políticas, e com esta “barafunda” interferindo no desenvolvimento da nação, que deveria ser o fim para o qual os meios justificariam, estão sendo esquecidos, pelos atuais atores políticos, com estas estúpidas “quedas de braço” que ocorrem todos os dias, e que transformam nossa democracia, numa luta de classes.

  5. Tombini o piadista do ano

    Ferrou nas duas pontas.

    Só não vê quem não quer, o pior cego é aquele que não quer ver.

    Ficar pendurado em reformas do Estado, Fiscal e Política, tudo junto e misturado em toque de caixa, para um governo que não acorda?!?! 

    É rir para não chorar.

    Dilma, acorda!

    Faça-se o debate inolvidavel Inflação X deflação, pondere-se  ganhos e perdas e arrisque.

    O medo de perder mata a chance de ganhar.

    Com o dólar apreciando e o Real deflacionando vamos para a convulsão social em muito menos tempo do que muitos aqui imaginam. Ao Tombini fica a máxima: elogio na prórpria boca é vitupério.

  6. Há quem diga que um otimista

    Há quem diga que um otimista é um pessimista mal informado. Na verdade existe um bomba armada composta de cambio defazado, preços contidos artificialmente, inflação maquiada, balanço de contas comércio negativo, divida pública e outras questões que em momento não muito distante irá detonar esta falsa prespectiva de tranquilidade. É só aguardar.

    1. Todos sabem que…

      “cambio “defazado”, balanço de contas comércio negativo, divida pública “explodindo” são fatos que nunca aconteceram entre 1994 e 2002!

    2. De onde você tirou isso.

      Traga os dados para nós. Nunca vivi um momento tão bom como este, se o ciclo terminar, tudo bem! Valeu a pena.

      1. Franklin
         
        Que a bomba está

        Franklin

         

        Que a bomba está armada e prestes a explodir nao se tem dúvidas. A questao é só se o governo consegue segurar 2014 ou não. Qualquer pessoa de bom senso e que não seja filiada consegue verificar que a situação atual é insustentável:

         Baixo crescimento

        Baixo investimento

        Déficit nas contas correntes alto

        Déficit na balança comercial

        Preços principalmente da gasolina sendo administrados artificialmente

         

        Claro que vai dar me%%%***……

        Estes dias colocaram aqui no blog a analise economica do Arminio Fraga e desqualificaram o Arminio dizendo que se trata de um Tucano, mas o blog escondeu um texto escrito por Delfim Neto dizendo praticamente a mesma coisa que Arminio Fraga.

        http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CDQQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fimpresso%2Crumo-a-tempestade-perfeita-%2C1097922%2C0.htm&ei=nz6rUsujEvO-sQSE6oII&usg=AFQjCNEEnw2UU7um1gvag_AuZimiyUDsFg&bvm=bv.57967247,d.cWc&cad=rja

  7. Perspectivas Tranquilas para 2014

    Enquanto o Brasil depender de reformas estruturais, ou seja do Congresso Brasileiro, podem esquecer, principalmente porque em 2014 os congressistas estarão preocupados com as eleições. Reformar não é prioridade deste governo nem foi do seu antecessor e criador.

    Tivemos um ambiente confortável de preços equilibrados desde a criação do Plano Real pelos governos Itamar e FHC e que o governo PeTista vem destruindo desde o governo Lula. Aliás o seu apoiador José Sarney quando foi presidente por um acidente de percurso, protagonizou uma das maiores inflações deste país, e é o mesmo que continua há 50 anos no Congresso ditando as regras e os conluios políticos.

    Este Brasil que nós cidadãos desejamos talvez daqui 50 anos quem sabe, quem viver verá………..

    1. Imagino que sua grande fortuna está sendo administrada

      seguindo á risca o seu diagnóstico.

      A grande maioria dos leitores do blog ficaram muito felizes em saber que você enxergou “ambiente confortável de preços equilibrados desde a criação do Plano Real pelos governos Itamar e FHC “. Os milhões de desempregados daquela época não esqueceram também não.

    2. Desmontando a farsa do PSDB, inflação plenamente controlada!

      DESMONTANDO A FARSA DO PSDB, DEZ ANOS DE INFLAÇÃO PLENAMENTE CONTROLADA – Algumas viúvas do neoliberalismo tucano de FHC não se conformam com a própria incompetência no quesito inflação.

       

      Se torcem, contorcem e se retorcem, torturando números para esconder o fato de que o Plano Real, feito e sancionado pelo Presidente Itamar Franco em 1994, é o único responsável pela eleição do incompetente FHC para a presidência da república. Sem o Plano Real de Itamar Franco o PSDB seria até hoje uma UDN restrita ao Estado de São Paulo (com o plano tornou-se posteriormente uma UDN em nível nacional…).

       

      Além de furtar a paternidade do Plano Real de Itamar Franco, os tucanos tentam justificar a sua atávica e bisonha incompetência apelando para os números inflacionários pré Plano Real. Ora, a quem pensam que enganam? Os infelizes emplumados deveriam ter a decência e a vergonha na cara de admitir que a hiperinflação foi sepultada e enterrada pelo Plano Real de Itamar Franco, a partir de julho de 1994!

       

      Os incompetentes do PSDB receberam um plano novinho em folha e receberam a inflação controlada e até hoje choram as pitangas em função da própria incompetência!

       

      Vamos aos números que os chorosos omitem. Vamos aos dados que desmontam de forma cabal a farsa do PSDB:

       

      -Ano de 1994, inflação oficial (IPCA) de 916,43%.

       

      -Ano de 1994, antes da implementação do Plano Real de Itamar Franco (janeiro a junho), inflação oficial (IPCA) de 857,26%.

       

      -Ano de 1994, depois da implementação do Plano Real de Itamar Franco (julho a dezembro), inflação oficial (IPCA) de 18,56%.

       

      Como os amigos e amigas do blog imaginam que alguém completamente néscio, oportunista e sem base social nenhuma, como FHC, chegou à presidência da república? Sem o Plano Real de Itamar Franco o PSDB nunca teria chegado sequer perto da presidência da república!

       

       

      FHC e o PSDB são personagens absolutamente acidentais na política brasileira, são como uma espécie de platelminto que se desenvolveu no hospedeiro Itamar Franco e que se alimentou do Plano Real de Itamar Franco. Plano este que destruiu a hiperinflação ANTES da chegada da incompetência entreguista tucana ao Palácio do Planalto.

       

      Desfeita a farsa do PSDB, seguem agora mais dados e informações para enterrar de vez o cínico e mentiroso discurso dos saudosistas do grão tucanato. Vamos relembrar, pela milionésima vez, d’alguns dados sobre o tema:

      -Nos oito anos de FHC-PSDB, inflação oficial (IPCA) de 100,6%, média de 9,1% ao ano.

      -Nos oito anos de Lula-PT, inflação oficial (IPCA) de 56,6%, média de 5,7% ao ano.

      -Nos primeiros três anos de Dilma-PT, inflação oficial (IPCA) de 19,1%, média de 6,0% ao ano.

      Mais alguns dados:

      -Nos onze anos de Lula-Dilma-PT, inflação oficial (IPCA) de 86,67%, média de 5,9% ao ano.

      -Nos três primeiros anos de Lula-PT, inflação oficial (IPCA) de 24,29%, média de 7,5% ao ano.

      Dados finais (governo Dilma):

      -Inflação oficial (IPCA) 2011 – 6,50%

      -Inflação oficial (IPCA) 2012 – 5,84%

      -Inflação oficial (IPCA) 2013¹ – 5,70%

      De qualquer ângulo que se queira analisar, a inflação no Brasil está plenamente controlada. Aliás, e é bom destacar, desde o ano de 2004 que a inflação fica rigorosamente dentro das metas estabelecidas pelo Banco Central. 

      São já dez anos consecutivos de inflação dentro da meta!

      Não se pode estabelecer comparações entre os três primeiros anos de Dilma Rousseff com os oito anos de Lula e de FHC. Isto seria uma grosseira falsificação. 

      Mas é possível estabelecer uma comparação entre os três primeiros anos de Dilma com os três primeiros anos de Lula. E o quadro, então, fica positivo para Dilma. 

      Ainda sobre o governo Dilma, e ao contrário do que pregam os trombeteiros do apocalipse, a trajetória da inflação é DESCENDENTE. 

      Onde está a “volta da inflação”, cantada em prosa e verso pela oposição e pela ‘grande mídia’? Talvez volte se o PSDB vencer o pleito de 2014… O PT cuida da inflação com muito mais competência do que os tucanos, os incontestáveis números estão aí para quem quiser ver.

      E olha que o PT não recebeu nenhum plano econômico novinho em folha, ao contrário do PSDB que recebeu um Plano Real tinindo de novo (e se elegeu encima deste plano em 1994) das mãos do ex presidente Itamar Franco.

      ¹ A inflação de 2013, segundo a última projeção, ficará em 5,70%.

  8. 2014 Será tranquilo por 3

    2014 Será tranquilo por 3 motivos:

    1 – Carnaval em MARÇO
    2 – Copa do mundo em JUNHO
    3 – Eleições em OUTUBRO

    A cada 3/4 meses tem assunto novo para o povo discutir.
    Todo e qualquer assunto diferente desses 3 terão pouco mais de 1 mes para inciar e terminar.

    No momento ja estão começando as discuções sobre as rainhas de bateria e a convocação da seleção.

    O dolar já está precificado em torno de R$ 2,50 para 2014, com o governo rebolando para ficar entre R$ 2,45 e R$ 2,55.

    Inflação vai subir mesmo, independente do dolar. Passagens aereas e diarias de hoteis já estão cobrando o reajuste “dos eventos”, o resto vai seguir o mesmo caminho a seu tempo. Apenas os preços regulamentados, como energia, agua etc… serão mantidos. E isso niguem segura, nem por decreto.

    Não tenho a minima esperaça que nesse embalo de 2014 sobre tempo para os politicos discutirem sobre reformas estruturais. Estarão preocupados é em descobrir como conseguir mais evidencia durante os eventos. O negocio mais do que nunca será “quem aparece mais”, oportunidades não faltarão.

    OU…. posso estar completamente errado nas observações que a 50 anos faço sobre como o Brasil funciona.

    Neste caso deveremos ter reformas politica, eleitoral, juridica e fiscal já se iniciando em fevereiro, quando os recessos começarem a terminar.

    Não acredito na menor possibilidade de um meio termo, onde se vá conseguir conciliar os quadros descritos acima.

    Mas quem topar, eu aceito apostas.

     

  9. … pois eh.  o seculo XXI

    … pois eh.  o seculo XXI tras realismos ate mesmo ilusorios. quero dizer: nao acredito piamente q o mundo estah avido para comprar titulos do governo americano.

    ate aqui, vi mais como uma forma de manter o morto vivo na UTI.  se china 1,3 tri, japao 800 bi e brasil 350 bi US$, respectivamente os maiores aplicadores nesses titulos resolverem reposicionarem esse capital a america vai tremer.

    eh como se estivessem andando de bicicleta …  se parar de pedalar cai.  ja estah na hora da CHINA aasumir um papel mais coezo  na economia mundial, visto q sao os maiores compradores do mundo.

  10. Trollagem geral

    Realmente os operadores do “mercado” estão sem muito o que fazer nessa 6ª feira e resolveram dar uma trollada geral, com sua opiniões padrão “Miriam Leitão”…

  11. Ajoelhemos e oremos

    Para tanto, Dilma tem de ser reeleita. Oremos, irmãos! Por intermédio de todas as orações de todas as religiões existentes, pois o ano que vem o bicho vai pegar. Os abutres já estão sobrevoando há um longo tempo, preparando as armadilhas para jantar o governo. Muita fé, amém.

  12. Como a China vai mudar o mapa da geopolítca global

    Blog Engenho Network: 

     

    Como a China vai mudar o mapa da geopolítca global

    Prezados geonautas,

    Comentários ao post do Nassif: Perspectivas tranquilas para 2014

    Quando o Nassif diz: (…) “Com a economia chinesa também se recuperando, …”, ou seja essa frase parte da hipótese da análise “mainstream” do mercado ocidental, é aí que mora o perigo, mas não são todos que tem essas visão no ocidente, por exemplo, comparando-se a análise de Martin Jacques, vê-se logo que ele caiu numa cilada, a cilada do Deus “mainstream” mercado, pois a China, nos últimos anos, apesar da propalada “crise” econômica global, vai mundo bem, obrigado, incluindo 2013.

    Sds,

     

    I- China’s Extraordinary Half-Decade, 2008-2012, by Martin Jacques:

    Recent Western commentary on the Chinese economy has been decidedly negative, emphasising the problems and downbeat about the prospects. This, of course, is hardly new: indeed it is absolutely par for the course. In fact, as the figures below show, the Chinese economy has done extraordinarily well in the five years since 2008 and the Western financial crisis. The contrast with the performance of Western economies over the same period is sobering to say the least.

    China’s GDP nearly doubled from Rmb26.6tn ($4.3tn) in 2007 to Rmb51.9tn ($9.49tn) in 2012Government revenue more than doubled fromRmb5.1tn to Rmb11.7tnUrban incomes rose by an annual average of 8.8%; rural income increased by an annual average of9.9%58.7m jobs were created in cities; 84.6m rural residents migrated to cities19,700 km of new rail lines were built; 8,951 km of those were high-speed rail609,000 km of new roads were built; 42,000 km were expressways31 airports were built; 602 shipping berths for 10,000-ton ships were builtThe non-performing loan ratio of banks fell from6.1% to 0.95%; their capital adequacy ratio rose from 8.4% to 13.3%Government spending on education increased at an average annual rate of 21.6%; spending onscience and technology increased 18% a yearChinese investment overseas more than tripledfrom $24.8bn to $77.2bn

    II- Chinese Military Expenditure, by Martin Jacques:

    There has been much exaggerated talk about the rise of Chinese military expenditure. The first graph below gives an historical perspective. In 2012, Chinese military expenditure was less than a quarter of US military expenditure. As a proportion of GDP, China’s military expenditure was 2.0% compared with 4.4% for the US. The striking fact remains the US’s huge military expenditure. The second graph below gives the per capita military expenditure of a range of countries. As is clear, in per capita terms, China’s military expenditure remains still extremely low.

     

    III- Martin Jacques: How China Will Change the Global Political Map (Transatlantic Academy, march 2013): Como a China vai mudar o mapa da geopolítca global

    http://www.martinjacques.com/wordpress/wp-content/uploads/2013/04/Jacques_GlobalPoliticalMap_Mar13.pdf

  13. Mercado

    O mercadinho aqui do lado de casa está bem à Bessa. Está vendendo como nunca. Esse ano ele abriu outra loja noutro bairro. Carrinhos de compras cheios.

    Crise? Realmente, a crise está braba. Não tem vaga em hotel, não tem passagem de avião, não tem passagem de ônibus. As estradas estão cheias. Os bares cheios, cerveja na mesa (deve ser pra afogar as mágoas). O pessoal reclama sim, se a cerva está quente ou se a porção está fria ou muquirana.

    Ninguém acredita no Brasil. As concessões micaram. E Libra, só um concorrente. Não teve Chevron ou BP na parada.

    A inflação está fora da meta? Não está, será de menos 5,8%, sempre dentro da meta com o PT. A Petrobras está dando prejuízo? Não está, deu lucro superior a 30% comparado com os três trimestres do ano passados. Mas estamos com défict fiscal? Não, teremos o superavit. Mas e o investimento, está fraco? Não, tem matéria no Valor de hoje desmentindo isso, já que 2013 terá record em investimentos. Ah, mas os EEUU vão subir os juros e retirar liquidez do mercado pois estão se recuperando? Ótimo, a economia americana vai demandar mais, o dólar vai se apreciar perante o real e as outras moedas, e nossas reservas cambiais vão se valorizar, e nossa dívida líquida (em reais) cair. Ah, e o PIB, vai ser fraco? É, com esse nível de desemprego, com escassez de mão-de-obra, e pra crescer a produtividade a indústria tem de investir mais, mas com esse “jurão” arbitrando os ganhos ninguém se arrisca (melhor olocar no mercado financeiro e ganhar sem esforço). Assim só pode dar um PIBinho, né?

    É, 2013 foi uma porcaria. Mais Médicos, 10 anos de Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Minha Vida Melhor, Safra record, Nova Lei dos Portos, Nova Regulamentação para Enegia, Desoneração da Folha de Pagamentos.

    Quem sabe uma “tempestade perfeita”, ou um apagão, ou ainda a dengue ou a febre amarela, ou os estádios desmoronando na Copa, pra zicar tudo.

    Desemprego, isso. Aumenta o “jurão”, aumenta o superavit fical pra pagar o “jurão” que foi aumentado, desaquece a economia mais ainda e desemprego. Isso Presidenta DIlma, eles querem desemprego. Aí tem crise Presidenta. Não caia na armadilha.

  14. “O cenário de 2014 está

    “O cenário de 2014 está relativamente dado.”

    Concordo. O mesmo marasmo, bateção de cabeças, aprendizado, reconhecido pela Gleisi, que custa caro ao País, aí comentário meu.

  15. Redução da tarifa de energia elétrica

    —-A tarifa industrial de usuários da média tensão, sem impostos, também sofreu os efeitos da MP 579 e da revisão extraordinária da Aneel, que permitiu ao setor produtivo reduzir custos com a energia elétrica e tornar o segmento mais competitivo.
    Na comparação entre os países, a tarifa industrial brasileira,em 2012, era 14a colocada e, com a mudança, avançou sete colocações, passando a ser aoitava mais barata.—-

    Abradee Divulga Novo Estudo Comparativo De Tarifa
    Estudo revela posição da tarifa de energia do Brasil comparada com 17 países

    A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) realizou estudo comparando o valor da tarifa de energia no Brasil com 17 países. O resultado mostra os efeitos da Medida Provisória nº 579, de 2012, que prorrogou as concessões de geração e transmissão, e reduziu os encargos setoriais da tarifa de energia elétrica, em 20%, em média.——————Download da Apresentação
     

    Comparação Internacional de Tarifas de Energia Elétrica
    Tarifa de energia do Brasil está entre as mais baratas e competitivas do mundo
    Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) —-Brasília, 13 de dezembro de 2013

    —-Fontes e premissas

    Como referência, a Abradee utilizou informações no Ano Base de 2012, oriundas daAneel, EuroStat (provedor de informações estatísticas da Comunidade Europeia) e da Agência Internacional de Energia.
    Eurostat – “Electricity and natural gas price statistics” – Statistics Explained
    http://epp.eurostat.ec.europa.eu/statistics_explained/index.php/Electricity_and_natural_gas_price_statistics
    International Energy Agency – Energy Prices and Taxes: Quarterly Statistics – First Quarter 2013
    Taxas médias de câmbio no ano de 2012
    1 Dólar = 1,955 Reais
    1 Dólar = 0,778 Euros

    Nas referências internacionais (Eurostat e IEA), os preços para consumidores industriais não incluem impostos reembolsáveis. Por isso, as tarifas industriais no Brasil, para efeitos de comparação deste estudo, acompanham a mesma premissa.—

    Estudo da Abradee mostra que país passou a ter a quarta menor conta de luz residencial entre os países pesquisados
    Os consumidores brasileiros estão gastando menos com a conta de luz, conforme estudo comparativo da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) entre 18 países. O resultado inclui os efeitos da Medida Provisória no 579, de 2012, que prorrogou as concessões de geração e transmissão, e reduziu os encargos setoriais da tarifa de energia elétrica, em 20%, em média.

    Com a revisão tarifária extraordinária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em janeiro deste ano, houve uma redução significativa dos valores, de modo que opreço da conta de luz dos brasileiros passou a ser uma das menores.
    No caso dos consumidores residenciais dos 18 países pesquisados – incluindo o Brasil – a tarifa nacional, que era a 12a em 2012, passou à 4a posição no ranking dos menores valores de mercado. Hoje, segundo o estudo, a conta de energia do brasileiro fica atrás apenas das praticadas nos Estados Unidos, na França e na Finlândia.

    A tarifa industrial de usuários da média tensão, sem impostos, também sofreu os efeitos da MP 579 e da revisão extraordinária da Aneel, que permitiu ao setor produtivo reduzir custos com a energia elétrica e tornar o segmento mais competitivo.
    Na comparação entre os países, a tarifa industrial brasileira,em 2012, era 14a colocada e, com a mudança, avançou sete colocações, passando a ser aoitava mais barata.
    Tarifa Industrial sem impostos (US$/MWh)

    ESTUDO
    Nessa edição, o levantamentofeito pela Abradee analisa, especialmente,o efeito da Revisão Tarifária Extraordinária, realizada em janeiro de 2013, em funçãoda Medida Provisória 579/2012.
    A Associação realiza periodicamente estudos de comparação internacional de tarifas de energia elétrica para averiguar o grau de tributação incidente sobre esse serviço, relacionar efeitos sobre o orçamento familiar e a competitividade industrial, e compreender as principais questões que influenciam na diferenciação de tarifas entre os países selecionados, bem como entre as regiões brasileiras.
    Como referência, a Abradee utilizou informações no Ano Base de 2012, oriundas daAneel, EuroStat (provedor de informações estatísticas da Comunidade Europeia) e da Agência Internacional de Energia.
    Contexto
    i.A ABRADEE vem realizando periodicamente estudos de comparação internacional detarifas de energia elétrica objetivando:
    – avaliar a composição da tarifa final;
    – relacionar efeitos sobre o consumidores residenciais e a competitividade industrial; e
    – compreender as principais questões que influenciam na diferenciação de tarifas entre
    regiões e países.

    ii. Essa edição é composta por informações do Ano Base 2012 oriundas da:
    – Agência Nacional de Energia Elétrica
    – EuroStat (provedor de informações estatísticas da Comunidade Europeia)
    – Agência Internacional de Energia
    iii. Nessa edição, é apresentado estudo especial do efeito da Revisão Tarifária Extraordinária, realizada em janeiro de 2013, por efeito da Medida Provisória 579/2012

    Fontes e premissas
    Eurostat – “Electricity and natural gas price statistics” – Statistics Explained
    http://epp.eurostat.ec.europa.eu/statistics_explained/index.php/Electricity_and_natural_gas_price_statistics
    International Energy Agency – Energy Prices and Taxes: Quarterly Statistics – First Quarter 2013
    Taxas médias de câmbio no ano de 2012
    1 Dólar = 1,955 Reais
    1 Dólar = 0,778 Euros
    Nas referências internacionais (Eurostat e IEA), os preços para consumidores industriais não incluem impostos reembolsáveis. Por isso, as tarifas industriais no Brasil, para efeitos de comparação deste estudo, acompanham a mesma premissa.

    URL:
    http://www.abradee.com.br/imprensa/noticias/1136-abradee-divulga-novo-estudo-comparativo-de-tarifas

  16. Meu cenário

    Ao contrário do otimista Nassif, vejo sombras pesadas no horizonte da nossa economia em 2014. Eis o meu cenário:

    – Estamos com a inflação cronicamente acima do centro da meta, com núcleo resistente aos estímulos restritivos promovidos pelo BACEN e, ainda por cima, manipulada de forma esdrúxula e irresponsável pela equipe econômica.

    – Piora significativa das contas externas, com acúmulo de crescentes déficits em transações correntes, já não integralmente cobertos por investimentos estrangeiros.

    – Piora significativa da situação fiscal, com o governo tendo dificuldades até para honrar um superávit primário cuja meta atual é uma fração própria daquela aprovada no Orçamento, e mesmo contando com receitas extraordinárias, inclusive provenientes de leilões com um só concorrente! Isso para não falar na absurda colcha de retalhos em que se transformou a política fiscal, a qual é capaz de estarrecer até um Delfim Netto da vida. Como exemplo da loucura, vale citar que semana passada por pouco a CEF não aplicou R$ 3,2 bi na Eletrobrás para poupar o Tesouro de fazê-lo, já que a conta das desonerações do setor de energia chegou, e precisa ser paga. Ah, os juros reais da operação seriam negativos, uma clara tentativa de petrobralização da CEF.

    – Perspectiva de mudança do rating soberano. No banco em que trabalho isso é dado como líquido e certo, gostemos ou não da idéia.

    – Impasses nos modelos de concessão. Ressalto aqui que no setor ferroviário, por exemplo, banco nenhum tem mostrado interesse em financiar o modelo sobretudo por causa do chamado “Risco VALEC”, ou seja, a perspectiva de que a estatal, de péssima reputação, vale destacar, não teria condições de honrar as compras de capacidade instalada das futuras operadoras em um cenário de aperto no Tesouro. Teme-se que em uma situação desse tipo advenha um marco regulatório mais, digamos, bolivariano.

    – Arrefecimento do mercado de crédito, inclusive direcionado, restringindo ainda mais o ultrapassado modelo de crescimento apoiado no consumo. Haverá dificuldades até de rolar dívidas contraídas no período de SELIC de um dígito e em trajetória forçosa e irrealisticamente cadente.

    – “Espírito animal” da classe empresarial adormecido em razão de diversos fatores, sendo o mais nítido o excesso de intervencionismo governamental, inclusive no ambiente regulatório. E assim, “bye bye” investimentos. E com a alta de juros, tem-se um fator restritivo a mais no cenário. Estou falando em juros na faixa de 12%, 12,5% ainda no primeiro semestre, para uma economia crescendo a 2% e um câmbio já depreciado, na casa de R$ 2,45. E a inflação (essa teimosa!) ainda namorando o teto da meta.

    – Desempenho do mercado de trabalho em sensível declínio, com produtividade estagnada, ainda mais indexado, travando o crescimento e realimentando a inflação.

    No longo prazo, a coisa fica um pouco pior, exceto se a partir de 2015 Dilma tomar coragem, peitar o PT e dar uma reviravolta ortodoxa na sua política econômica, a começar pela demissão do Guido Mantega.

    Sim, sim, Dilma está reeleita, desde que o desemprego continue friccional, a inflação do povo (não o IPCA) em um dígito e o Bolsa Família caindo nos bolsos de 30 milhões de eleitores. E, claro, desde que isso que se chama de oposição continue a pedir licença e desculpas antecipadas cheias de melindres antes de criticar, ainda que pontualmente, essa tragédia que é o governo Dilma.

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