Retratação Pública: Esclarecimentos “Ilegalidades com presídio de Mossoró chegam a Tabanez, policial ligado a Bolsonaro”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Carlos Alberto Tabanez solicitou a retratação pública do conteúdo, por meio de acordo de ação judicial, que passamos a cumprir a seguir

Crédito: Carlos Gandra/CLDF

Retratação Pública: Esclarecimentos Sobre a Matéria “Ilegalidades com presídio de Mossoró chegam a Tabanez, policial ligado a Bolsonaro”

Uma acusação contra o empresário, policial civil aposentado e ex-deputado do Distrito Federal Carlos Alberto Tabanez foi publicada em março de 2024 pelos repórteres Tácio Lorran, Vinícius Valfré e André Shalders no jornal O Estado de S.Paulo e republicada pelo Jornal GGN, na matéria intitulada “Ilegalidades com presídio de Mossoró chegam a Tabanez, policial ligado a Bolsonaro”, de autoria de Patricia Faermann.

Alegando que as informações contidas na reportagem são “infundadas” e “prejudicaram injustamente a imagem do ex-deputado”, Tabanez solicitou a retratação pública do conteúdo, por meio de acordo de ação judicial, que passamos a cumprir a seguir, compartilhando a íntegra dos esclarecimentos encaminhados:

Pontos Esclarecidos

1. Associação ao presídio de Mossoró:
A matéria mencionou irregularidades envolvendo contratos relacionados ao presídio de Mossoró, vinculando essas suspeitas ao ex-deputado Carlos Alberto Tabanez. Contudo, a investigação revelou que não há qualquer envolvimento dele com tais questões.

2. Alegações sobre fraudes e empresas de fachada:
As acusações que associavam Tabanez a um suposto esquema de empresas fraudulentas e irregularidades em licitações também foram desmentidas, carecendo de qualquer evidência sólida que as sustentasse.

3. Associação à Senah:
A reportagem insinuou que Tabanez fazia parte da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah) e estaria envolvido em supostas fraudes relacionadas à venda de vacinas contra a Covid-19. No entanto, foi confirmado que Tabanez nunca integrou a Senah, tendo apenas recebido uma comenda da instituição, sem qualquer vínculo direto com suas operações.

4. Sobre o clube de tiro e contratos com o governo Bolsonaro:
As declarações sobre o envolvimento de Tabanez em irregularidades relacionadas a contratos governamentais foram desmentidas, sendo comprovadamente infundadas. Já sua atuação como empresário no setor de Clubes de Tiro Esportivo, foi constatado que o mesmo é vice presidente de um dos maiores clubes de Tiro Esportivodo DF, todavia sem qualquer tipo de irregularidade.

A defesa de Tabanez reafirma que o ex-deputado “é uma figura pública respeitada, reconhecida por sua integridade e por sua trajetória de ética tanto na política quanto como policial e empresário” e que “não há nada que desabone sua conduta ou imagem pública”, e destaca ações solidárias criadas pelo ex-deputado, como o Projeto Visão Para Todos (vídeo abaixo) e o Projeto Abrindo Horizontes.

Compromisso

A reportagem reconhece que não contatou, previamente, o ex-deputado Carlos Alberto Tabanez para o devido posicionamento e envio de respostas sobre as acusações divulgadas, o que gerou danos à sua imagem, atuação pela qual pedimos desculpas públicas.

Informamos que a matéria “Ilegalidades com presídio de Mossoró chegam a Tabanez, policial ligado a Bolsonaro” foi removida e reafirmamos nosso compromisso de buscar sempre a verdade.

Pedimos desculpas pelo ocorrido e agradecemos a compreensão de nossos leitores. Reforçamos que nosso objetivo é manter a confiança do público e oferecer um jornalismo pautado pela ética, responsabilidade e compromisso com os fatos.

Vídeo de divulgação do programa Visão Para Todos.

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