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Tomou posse da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, nesta terça-feira (3), o petista Paulo Pimenta, escolhido pelo presidente Lula para devolver ao setor – que tem status de ministério – o papel de zelar pela função social da comunicação pública.
Em seu discurso, Pimenta afirmou que, no governo Lula, a Secom voltará a ter uma relação respeitosa com a imprensa, combaterá fake news e desinformação, e se pautará pela verdade e pela ciência. O discurso marca diferenças em relação ao governo de Jair Bolsonaro, que foi negacionista e fomentou violência contra jornalistas e empresas de comunicação.
“Nos últimos anos ergueram-se muros, barreiras, cercadinhos na relação do governo com o povo. Poucos falavam muito, nem sempre com qualidade naquilo que diziam. Se negaram a ouvir a ciência, as instituições, os diferentes e a população mais vulnerável. Esse tempo acabou”, disparou Pimenta.
“No governo de Lula não haverá cercadinho, ofensas ou ameaças”, prometeu, acrescentando que jornalistas terão total liberdade para trabalhar e a transparência será um princípio.
Empresas públicas
Pimenta ainda falou em recuperar o protagonismo e devolver a credibilidade das empresas públicas e governamentais, para que voltem a ser difusoras de informações relevantes.
O ministro lembrou que, no governo Bolsonaro, a Secom deixou de fazer campanhas necessárias ao esclarecimento público, sobretudo no auge da pandemia de Covid-19. “A desinformação mata e não queremos nunca mais repetir esse tormento”, pontuou.
Participou da posse de Paulo Pimenta a ex-presidente Dilma Rousseff, que recebeu homenagem e aplausos da militância petista, por ter enfrentado o processo de impeachment.
Assista ao discurso de posse:
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