Serra do Cachimbo e a bomba atômica que não vingou

Reportagem de 8 de agosto de 1986, da Folha de São Paulo, “Serra do Cachimbo pode ser local de provas nucleares”

http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/marcos_do_jornalismo-04.shtml

E neste blog da NUCTEC 

http://www.nuctec.com.br/educacional/submarino.html

há este trecho:

Em fins de 1986, já no governo do presidente José Sarney, a imprensa novamente atacou publicando a descoberta de várias contas bancárias secretas do governo, assim como movimentações financeiras de altíssimos valores, sem registro de origem nem destino. Na mesma época, foi descoberto no sul do Pará uma base da Aeronáutica conhecida como Serra do Cachimbo, que continha perfurações de 320 metros de profundidade, revestidas de cimento, cuja finalidade nunca foi explicada de forma convincente pelos militares.

O “buraco nuclear” de Serra do Cachimbo nesta foto, em

http://www.taiadaweb.com.br/o-buraco-nuclear-da-serra-do-cachimbo/

Uma vista da Serra do Cachimbo, em

http://goiania-goias.blogspot.com.br/2010/04/para-vizualizar-algumas-fotos-da-regiao.html

Collor resolveu mostrar que o Brasil não estava interessado em bombas atômicas, e participou de um ritual de fechar  as perfurações de  Cachimbo:

http://blogeprogresso.blogspot.com.br/2008/03/brasil-nuclear.html

E em

http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br/2011/09/serra-do-navio-centro-tecnico.html

Esta outra foto da Serra do Cachimbo foi publicada na reportagem sobre aquele desastre com o avião da Gol:

http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=18585

A wikipedia tem um texto sobre Serra do Cachimbo:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Cachimbo

Em 1987 o senador Enéas Faria andou solicitando informações a respeito das instalações militares de Serra do Cachimbo, mas parece que o assunto não foi adiante:

http://www.senado.gov.br/atividade/materia/Consulta_Parl.asp?RAD_TIP=RQS&Tipo_Cons=15&FlagTot=1&p_cod_senador=1598&p_cod_comissao=

SF RQS 383/1986 de 21/08/1986    
Ementa: SOLICITA A CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO ESPECIAL, COMPOSTA POR UM SENADOR DE CADA PARTIDO NO SENADO, PARA VISITAR AS INSTALAÇÕES DO CAMPO OU BASE MILITAR SITUADA NA SERRA DO CACHIMBO, NO PARA, E, DO QUE OBSERVAR OU ENCONTRAR ALI, FAÇA MINUDENTE RELATORIO AO SENADO. 
Autor: Senador Enéas Faria 
Local: 05/12/1987 – ATA-PLEN – SUBSECRETARIA DE ATA – PLENÁRIO 
Situação: 05/12/1987 – ARQUIVADA AO FINAL DA LEGISLATURA

Em 2012, como em anos anteriores, a Aeronáutica abriu os portões da base aérea de Cachimbo para solenidades. Muita gente compareceu, como mostra este vídeo no youtube:  

http://www.youtube.com/watch?v=VD52nENapjk

Redação

7 Comentários

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  1. Collor, que inaugurou o

    Collor, que inaugurou o neoliberalismo no país, tapou o buraco nuclear;

    FHC, que adotou o modelo ao extremo (e que regozijava ao ser pego “por trás” por Bill Clinton) assinou o TNP, acabando de vez com a chance de o Brasil ser uma nova potência temida pelas velhas potências coloniais.

    É como sempre digo: se Maluf tivesse sido eleito presidente em 1994, não teria feito tanto estrago quanto os tucanos e sua corja entreguista. E, se bobear, teríamos uma ponte ligando Santos a Luanda, hehehe

    1. entreguismo e outros enganos

      Meu Deus. Acredito que o FHC foi o melhor presidente que o Brasil já empossou. Os antecessores e os predecessores foram apenas adequados ao momento do país. O problema da gestão atual (2013) é o partido que participa a gestora.

      Não precisamos de bomba atômica para ser temidos. Necessitamos de integração, produção, desenvolvimento tecnológico e produtividade para sermos respeitados.

  2. Meu Deus. Acredito que o FHC

    Meu Deus. Acredito que o FHC foi o melhor presidente que o Brasil já empossou. Os antecessores e os predecessores foram apenas adequados ao momento do país. O problema da gestão atual (2013) é o partido que participa a gestora.

    Não precisamos de bomba atômica para ser temidos. Necessitamos de integração, produção, desenvolvimento tecnológico e produtividade para sermos respeitados.

  3. Meu Deus. Acredito que o FHC

    Meu Deus. Acredito que o FHC foi o melhor presidente que o Brasil já empossou. Os antecessores e os predecessores foram apenas adequados ao momento do país. O problema da gestão atual (2013) é o partido que participa a gestora.

    Não precisamos de bomba atômica para ser temidos. Necessitamos de integração, produção, desenvolvimento tecnológico e produtividade para sermos respeitados.

  4. OVNI, TERRA OCA E BOMBA ATOMICA

    OVNI, TERRA OCA (ler o livro em pdf.) E BOMBA ATOMICA, os três temas têm haver (têm relação) no mesmo ano (1986) houve relato da aeronautica que ficou conhecido como a noite OFICIAL DOS OVNIS acontece que há uma vertente veridica o relato foi do militar americano Bird que viajou no norte do planeta e entrou no centro da terra dentro de um avião e conheceu civilizações que moram no centro da terra essas falaram para ele que possuem naves que são as tais luzes brancas que vemos tipo estrela os tais OVNIS os mesmos inspecionam instalações militares no quesito atomico e não gostam e interrompem teste do tipo no planeta inteiro tais teste afetam o centro da terra. Por isso a ligação dos 3 assuntos estão sempre relacionados.

  5. OVNI, TERRA OCA E BOMBA ATOMICA

    OVNI, TERRA OCA (ler o livro em pdf.) E BOMBA ATOMICA, os três temas têm haver (têm relação) no mesmo ano (1986) houve relato da aeronautica que ficou conhecido como a noite OFICIAL DOS OVNIS acontece que há uma vertente veridica o relato foi do militar americano Bird que viajou no norte do planeta e entrou no centro da terra dentro de um avião e conheceu civilizações que moram no centro da terra essas falaram para ele que possuem naves que são as tais luzes brancas que vemos tipo estrela os tais OVNIS os mesmos inspecionam instalações militares no quesito atomico e não gostam e interrompem teste do tipo no planeta inteiro tais teste afetam o centro da terra. Por isso a ligação dos 3 assuntos estão sempre relacionados.

  6. Explosão nuclear no Vale do Paraíba

    Há 15 atrás houve um “terremoto” em Campos do Jordão, onde moro. Eu estava na avenida principal e vi o chão tremer. Só não caí, porque me agarrei numa cerca de um edifício. Janela tiveram vidro quebrado e em vários estabelecimentos comerciais garrafas e outros objetos foram ao chão.  Um dia estava reunido com meus amigos num bar do centro da cidade e comentávamos o assunto.  De repente um senhor que ocupava outra mesa perguntou se podia participar do assunto. Convidamos a sentar conosco e ele disse.  Eu trabalhava no CTA (Centro Técnico Aeroespacial) em São José dos Campos e lhes digo que o terremoto de que voces falam foi um teste subterrâneo numa base do exército que fica entre Aparecida e Roseira.  A “dose” foi mal calculada e abalou as faldas da Serra da Mantiqueira produzindo o tremor.  Falei que achava aquilo um exagero, mas ele me retrucou:  E os poços da Serra do Cachimbo no Pará para que serviriam.  O Brasil já tem artefatos nucleares que são testados em variados locais do nosso território para não despertar suspeitas.  Como historiador resolvi investigar o caso.  Porém nas época não consegui o objeto mais im.portante para essa pesquisa: Um detetor geiger que fosse capaz de medir a radioatividade, afinal deveria haver um resquício no local.  Mas, mesmo assim fui até o local indicado e  encontrei o tal campo de provas do exército. Estava cercado com arame farpado.  Parei meu carro na estrada e entrei passando entre os arames.  Fui andando esperando ver algum sinal da tal explosão.  De repente surgiu um jipe com dois soldados e um cabo.  Perguntaram de forma rude o que eu estava fazendo ali . Eu resolvi dar uma de “migué”,disse que estava comprando uma fazenda do Sr. Geraldo e inocentemente perguntei se era ali.  O cabo disse que não era um idiota para acreditar nessa conversa fiada.  Mandou eu entrear no jipe e me levou até a cerca. Ali me avisou que se me visse de novo no local me levaria preso para um quartel em Pindamonhangaba.  A minha conclusão do ocorrido ficou prejudicada pela fata do medidor de radioatividade.  Portanto, não posso afirmar e nem negar a origem nuclear do ocorrido.

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