Sobre a criação de uma clima de pessimismo

Por Motta Araujo

Ref. ao post: O catastrofismo não tem amparo nos fatos
 
Ninguém inventa do nada um clima pessimista em um País, muito menos a imprensa tem poder sozinha para, do nada, criar um clima de pessimismo ou otimismo.  Essa crença em um poder isolado e ilimitado da imprensa é uma derivação das teorias de conspiração, que não são produto da lógica, mas sim da fé irracional em totens definidores da História.
 
A História e suas realidades são produtos de uma conexão de multíplas variáveis que se somam e se entrecruzam.
 
Juscelino do nada, porque não havia razões concretas a não ser sua enorme capacidade de liderar, criou um extraordinário clima de otimismo no País, que não mais se repetiu. JK sabia motivar, não tinha antagonismos que não pudesse resolver, operava dentro da lógica da ordem global, conseguiu realmente impulsionar o País em um clima de enorme entusiasmo, tudo por cima de números econômico-financeiros ruins. O Brasil tinha grande dívida externa, inflação, deficits do Tesouro, mas ele manobrava tudo e tirava soluções. O caso das rebiões de Jacareacanga e Aragarças foi clássico. Duas revoltas de oficiais da Aeronáutica, JK passou por cima, perdoou os oficiais, em uma semana os fatos estavam esquecidos. Se fossem os rancorosos de hoje seria um festival de punições, processos, comissões da verdade, Ministério Público atacando, JK pensava no desenvolvimento do País e não em regar o passado negativo.

 
Um dos gatilhos centrais do clima de pessimismo é a movimentação raivosa de uma esquerda fanática que ataca o passado, agita fatos que se passaram há decadas, as comissões da verdade, os processos e as campanhas contra as Forças Armadas, contra as polícias, contra os governos passados que já passaram mas continuam sendo diariamente atacados, como se os ataques pudessem anular o que ja passou, essa esquerda contaminou o Governo do PT desde o segundo mandato de Lula, esquerda vingativa e não se importa com o futuro do País, só com o passado para puní-lo como se o passado pudesse ser punido. A política externa negativa, do contra, também tem parte com o clima pesado, nos abraçamos a países afundando, como Argentina e Venezuela e damos uma banana a países com o que o Brasil historicamente se identifica, como EUA e Inglaterra, isso é pessimista por definição.
 
Se a economia de hoje não está tão ruim, o ambiente social está péssimo e isso é um fato. 53.000 assassinados no ano passado, 57.000 mortos em acidentes de trânsito, crimes pavorosos todas as semanas, linchamentos, pais matando filhos, cracolândias que se multiplicam, manifestações absurdas, 50 fechando uma avenida, saques, destruição de patrimônio público, invasão de fazendas, terrenos e prédios, esse é o clima ruim, não a balança de transações correntes que o povo nem sabe o que é. Os mercados são uma das variáveis mas é o mercado não é tão forte que sozinho crie um clima, pode influenciar a elite mas não o povão.
 
O ambiente pesado vem do caos social perceptível, a esse o Governo mostra-se indiferente, não se importa, não lidera soluções e nem tem nada a propor, faz de conta que não é com ele.
 
Não existe “catastrofismo”, existe uma percepção de um ambiente pesado, nem precisa definir o que é e nem é culpa de alguém ou de um fator único, é uma conjunção de percepções que toca desde a mais humilde faxineira até o presidente de banco que está ganhando muito, mas o ganhar muito no curto prazo não dá garantia de nada.
 
O último ano do Governo Batista em Cuba foi economicamente ótimo mas todos percebiam um clima ruim.
 
O “ambiente” social e político é um fato psicológico derivado de realidade socio-política, a crescente e generalizada corrupção é dos seus fatores centrais, não havia no Governo JK? Certamente que sim mas não era tão grande, tão despudorada, tão vulgar, tão espalhada e tão sem vergonha como hoje.  Hoje o corrupto esfrega sua corrupção na cara do povo, prefere o risco de ser preso do que ser discreto, exibe seus Camaros, seus jatinhos, suas amantes louras, sua lancha para que todos admirem sua esperteza.
 
As manifestações são o epicentro deste desconforto nacional, desse clima ruim, elas são uma realidade visível, não podem ser imputadas a uma miragem, elas são o odor do clima pessimista do País, alegar que é tudo uma criação do “”pig” e de alguns empresários mal intencionados é ridículo. Um País é uma entidade muito grande para alguém sozinho manobrar ou influenciar,.pessimismo e otimismo são produtos coletivos especialmente em um grande País.
Redação

110 Comentários

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  1. Já estou preparando a retrospectiva 2014 do terrorismo midiático

    A de 2013, já publicada aqui no blog:

    O ano começou com o terrorismo midiático informando que o Brasil corria sérios riscos de apagão elétrico e que o racionamento de energia seria inevitável.

    Em janeiro a revista “Isto É” estampou em letras garrafais a manchete:

    “Possibilidade de racionamento afeta confiança de empresários, dizem economistas”

    Risco de apagão pode reduzir expansão do PIB em 2013 – Isto É 

    Ao contrário do apagão o que se viu foi a inauguração de várias hidrelétricas que já estavam em construção, tantas outras que serão entregues nos próximos anos e a expansão de outras matrizes aumentando a nossa capacidade de fornecimento energético, além do governo ter feito despencar o preço da energia.

    Em abril, a “crise do tomate” que levou uma conhecida apresentadora da rede Globo a usar um colar de tomates para pressionar o Banco Central a elevar os juros. Na próxima talvez a obriguem de colocar uma melancia no seu traseiro.

    Durante todo o ano o governo foi bombardeado com matérias pseudo – jornalísticas que exploraram de maneira sórdida:

    1) Ineficiência do modelo de concessões e falta de planejamento.

    O que se viu foram as concessões vitoriosas dos portos, aeroportos, rodovias e no pré-sal.

    2) Inflação descontrolada.

    Desde o primeiro semestre o comentarista do blog “foo” veio apresentando, mês à mês, quadros comparativos de inflação com anos anteriores demonstrando que a inflação estava completamente dentro das margens e equivalentes as meses correlatos de vários anos anteriores a 2013. Resultado, estamos fechando o ano com a inflação dentro das expectativas do governo e provavelmente ainda menor do que o ano anterior.

    3) Risco de alta no desemprego.

    Terminamos o ano com índices recordes de emprego.

    4) Movimentos de rua de junho.

    A grande mídia tentou colocar as manifestações como se fossem contra o governo Dilma e aproveitaram para tentar alavancar as candidaturas de Aécio (no desespero Serra) e Eduardo Campos (no desespero Marina). Resultado, todas as pesquisas posteriores demonstraram que Dilma ganha no primeiro turno.

    5) Mais médicos.

    A cobertura jornalística priorizou entrevistas com médicos e dirigentes dos CRMs que atacaram em defesa do corporativismo da classe, e omitiu o sucesso deste tipo de plano de atendimento em países que o implementaram levando saúde às populações esquecidas e abandonadas. Resultado, o plano tem alcançado um sucesso estrondoso.

    6) Que o país estava parado.

    Mesmo com os inúmeros canteiros de obras Brasil adentro, construção de imóveis residenciais,  estradas, portos, estaleiros,  plataformas de petróleo, o país voltando a fabricar navios, o comércio vendendo como nunca, criação de novos postos de trabalho, etc.

    7) As condenações na AP 470.

    Tentaram mais uma vez colocar a pecha de que “nunca se viu tanta corrupção no país”, como se fosse uma exclusividade do PT, chegando, a grande mídia, inclusive a lançar o nome de Barbosa como candidato à presidência da república.

    8) Que a copa será um fracasso.

    O sucesso recente da copa das confederações não foi suficiente para pautar análises mais equilibradas sobre a copa 2014.
    9) A desindustrialização.

    Esse foi mais um tópico recorrente. No entanto, a nossa mídia tradicional foi incapaz de falar nos vários incentivos do governo como as concessões vitoriosas em todos os setores da infraestrutura, a diminuição de impostos para a cadeia produtiva, a diminuição do preço da energia, disponibilização de dinheiro via BNDES, etc. Omitiu que o governo do PT reativou a nossa indústria naval para a fabricação de estaleiro e navios. A maré do contra é tão grande que até na recente aquisição dos jatos Gripen para a aeronáutica que priorizou a transferência de tecnologia e a fabricação deles em território nacional foi alvo de criticas.

    O que mais se viu nas matérias “jornalísticas” foram frases como; “o gigante acordou”, “o país está parado”, “a inflação voltou”, etc.

    Um jornalismo tendencioso e desinformativo que induz a população ao medo e a baixa qualidade de conhecimento.

    Retrospectiva 2013 do terrorismo midiático

     

    1. O tédio da democracia

      O Nassif deveria publicar esse seu texto em paralelo na sequência do presente assinado pelo Motta. É como sempre digo: a bem da pluralidade de opiniões, temos a mídia corporativa fechada com seu pensamento único; a gente, “democrata”, abre espaço para ouvir mais do mesmo também por aqui. Tanta democracia vai acabar nos matando de tédio.

    2. sensacional, Assis. Aguardo

      sensacional, Assis. Aguardo com grande expectativa a versão 2014 para espalhar aos 7 ventos. É este tipo de informação que muitas vezes pode bater de frente com um jovem desavisado que apenas “segue o status quo da opinião da família” e pode deflagrar um pensamento crítico sobre o que realmente pode estar acontecendo no Brasil, dado que toda a informação que chega até todos vem sempre com este grande filtro maléfico da mídia golpista.

    3. Assis, faltou…

      Dizer que por causa da falsa questão inflacionária o governo foi forçado a subir os juros. A mídia reclamou dos juros baixos, é mole ou quer mais? Logo ela, que tanto deve, a ponto de não pagar seus DARFS.

      Eu não vejo a hora de começar a propaganda eleitoral no rádio e na TV. E espero ansioso pela primeira pesquisa depois disso.

       

  2. Mais um articulista do PIG no

    Mais um articulista do PIG no blog.

    Este seu post, AA, faria grande sucesso no blog de Reinaldo Azevedo.

    Se para você e para o PIG tudo o que foi feito no Brasil pós 2002 foi pouco, paciência.

    A memoria deve ser curta para não perceber as crises que o Brasil herdou desde os últimos governos militares. Grande desemprego, enorme dívida pública, escolas e hospitais públicos arruinados, salário mínimo de miséria. Depois disso o Brasil imobilizado por essa herança deixada pelos militares, a necessidade de esmolar no FMI, sucateamento de estradas, portos e aeroportos.

    Você seria capaz de desenvolver um Post com as realizações dos governos do PT apenas nestas áreas acima?

  3. Huuum conta isso pro pessoal

    Huuum conta isso pro pessoal do Iraque que tá morrendo até hoje por conta das armas de destruição em massa que a mída rifou.

  4. Só acho estranho

    Não existe “catastrofismo”, existe uma percepção de um ambiente pesado, nem precisa definir o que é e nem é culpa de alguém ou de um fator único, é uma conjunção de percepções que toca desde a mais humilde faxineira até o presidente de banco que está ganhando muito, mas o ganhar muito no curto prazo não dá garantia de nada.

     

    Estranho que esse ambiente pesado não fez destruição semelhante durante os anos desgoverno FHC. Quando a coisa era muito mais pesada….

    Estranho que, ao mesmo tempo que nega ações reais do PIG (o Motta até adquire um ar irônico para não negar, descaradamente, a existência do PIG.. Quanto esforço hein, moço?!), aponta a esquerda radical como causadora do clima generalizado de pessimismo… Ora, uns míseros gatos pingados que ainda acreditam na “teoria (?) davanguarda” e que se reúnem em precários escritórios pelo país e que mal conseguem mobilizar meia dúzia de gatos pingados para fazer um churrasco de fim de ano e falar mal dos governos seriam os principais agentes desse clima pesado??

    O PIG não tem nada a ver com isso, Motta? Você acredita nisso?

    Você acredita que um monopólio midiático é inerme e que a meia dúzia de tolos radicais são os causadores do mal estar??

    Tenha santa paciência..

     

    Motta, você escreve tão bem quando se reporta a fatos do passado…

  5. Nossaaaaa!
    Faz tempo que não

    Nossaaaaa!

    Faz tempo que não via tanta bobagem em um só texto.

    A esquerda e o governo  só atacam, (e muito  timidamente) o passado como reação eventual a muita bordoada que o passado insiste em lhe dar no presente. E, eu diria, na proporção de leva 10/rebate uma.

    A comissão da verdade é absolutamente tímida em relação a transparência em relação aos crimes da ditadura. E consegue fazer muito menos barulho do que do que generais com ou sem pijama que vivem a bater no governo e pregar a volta do passado, quando não um golpe do estado pura e simples. Basta ver quantos compartilhamentos tem no feicebuque o que ocorre na comissão de verdade ou os memes de direita pregando o golpe ou espalhando mentiras. Muitos dos pessimistas nem sabem da comissão de verdade, mas sabem que Lulinha é dono da friboi e nunca se roubou tanto nesse país (rs).

    Campanha contra a polícia? Ela baixa a bordoada em quem quer, quando quer, e do jeito que quer. Nada acontece. Outro dia saiu aqui o ex-soldado da PM do Rio, promovido a cabo depois de postar uma foto de um cassetete quebrado e a legenda ” desculpa aí, fessô”. E o que aconteceu aquele de Brasília que joga spray de pimenta “porque quer” na cara de manifestantes?

    Enfim, o textinho aí quer fazer crer que a polícia e o exército são perseguidos, quando na realidade operam impunes a margem da legalidade; o governo, ao inv´s de “perseguidor”  é absolutamente frouxo em relação as forças armadas, governos passados, polícia, etc. Apanha o dia todo, de tudo e de todos,  e reage muito pouco, deitado em berço esplêndido. Exatamente o contrário do exposto. Até ex-repórter da veja difamador do gushiken hoje é funcionário da Secom!!

    Deve ser o tal “campo de distorção da realidade”, que pegou Steve Jobs.

     

     

    1. É isso aí, Mauro!

      Já que as estrelinhas estavam desabilitadas p/ seu comentário, tô aqui só pra dizer que concordo total com o que vc escreveu.

      Cada comentário que vira post por aqui! 

  6. O Andre tem certa razão á

    O Andre tem certa razão á medida que a imprensa sempre foi contra o Governo desde o início, em 2003. O que se acentuou ainda mais após meados de 2005. Então não dá para culpar mais a imprensa, pois a parte dela já estaria “precificada”.  O que mudou, errou e vem errando em vários pontos é realmente o Governo.

    De forma que o clima no País é resultado maior da forma como o Governo Dilma conduz a situação e o País.

    Sem isentar a imprensa das suas responsabilidades diversas, mas se o Governo Dilma perder a eleição a culpa principal é de como se realizou a gestão dela, podem ter certeza disso.

    1. Meu caro Daniel, sempre

      Meu caro Daniel, sempre lucido e equilibrado, nos somos os criticos do “bem”, nossas ciriticas são pro-bono, a favor.

      Sempre tive e tenho otimos amigos no PT e porisso tenho credenciais para fazer observações construtivas, mais ainda, o PT sempre me recebeu muito bem, sem foi acolhedor, eu visitava a sede da Rua do Seiminario toda semana, ficava horas conversando sobre politica, trouxe amigos de fora do Pais que queriam conhecer o PT, todos foram muito bem recebidos, de maniera ultra carinhosa, mais do que o protocolo exigia, a primeira entrevista de presidente eleito à imprnsa americana

      tanto de Lula como de Dilma antes da posse foi dada a uma amiga  jornalista que trouxe ao Brasil para essa tarefa e que se mostrou muito grata pela gentileza acolhedora do PT em 2002 e 2009.

      A propaganda da reeleição da querida Presidente Dila está a meu ver com enfoque ERRADO.

      A campanha precisa falar do futuro e das propostas da Presidente para o segundo mandato. Esqueça os tucanos e as heranças malditas. A Presidente precisa mostrar claramente o que pretende fazer no seu segundo governo, quais os planos, qual a estrategia, quais as metas. SÓ ISSO. Não deve gastar um segundo atacando adversarios porque ela é GOVERNO.  Quem já é governo não pode ficar falando mal de quem não é. Quem é GOVERNO tem que ser propositivo, falar do futuro, toda a campanha de quem já está no poder precisa dizer por qual motivo deve ser reeleita.

      Quem já é GOVERNO não ataca quem está por baixo e de fora do Poder, não vejo nenhuma proposta nessa campanha, ela é uma campanha essencialmente negativa, de falar mal da oposição, isso é um enorme erro.

      Quem já estã no Governo tem que ser otimista para frente, mostrar o que vai melhorar, o que vai fazer mais, não tratar

      de passado, de FHC, do que os outros não fizeram, Meu Deus, esse maqueteiro está cometendo um erro fatal, uma campanha propositiva MELHORARIA MUITO o clima politico e social do Pais, os urubus tem que sair da campanha, para longe, nada de Franklin Martins por perto, dá azar, tras fluidos negativos, se quiser dá para montar uma excelente campanha otimista, mostrando o sólido futuro do Brasil, melhorando os ganhos atuais e aumentando o que de  bom pode ser feito, por exemplo, fizemos tantos leitos de hospital, agora vamos fazer tantos mais, construimos tantas casas, agora vamos construir muito mais, é por ai, a campanha tem que ser azul e não vermelha.

       

      1. O grande publicitário AA

        Diz AA: “esse maqueteiro está cometendo um erro fatal”

        Ele não deve saber quem é o publicitário de Dilma:

        João Santana, o homem que elegeu seis presidentes – Época

        epoca.globo.com/…/bjoao-santanab-o-homem-que-elegeu-seis-president…

        11/10/2013 – A previsão é do marqueteiro João Santana, o número um do PT, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e da presidente da República, ..

        João Santana também comandou a eleição vitoriosa de Haddad que saiu de 6% nas pesquisas iniciais para uma vitória retumbante no maior reduto do PSDB.

         

        1. Quem ganhou ambas as eleições

          Quem ganhou ambas as eleições foi o Lula e não o João Santana.

          Ele é bom, mas não sabe tudo, publicitário nunca ganha nada sozinho.

          Concordo que o programa deve ser mais otimista sim, mas como Dilma terá muito tempo de tv, ela pode até mesclar um pouco.

      2. Esse Mot!

        “Sempre tive e tenho otimos amigos no PT e porisso tenho credenciais para fazer observações”

        Não é igualzinho aquele que diz: “eu não sou racista, tenho até amigo que é negro”…  já estou desconfiando que esse cara tem o rabo preso em alguma coisa com o passado dos milicos assassinos e torturadores de crianças…

      3. O Motta aliviou, mas eu não rsrsrsrs….

        É o seguinte, não debatem no tema, só xingam e atacam o autor das propostas e sugestões. Se fecham em copas e fazem as maiores besteiras que se podem imaginar no Universo.

        A Dilma conseguiu a proeza, já esperada é óbvio, de passar três anos e meio sem ter um Norte, um Rumo e uma Estrela em seu governo.

        Deu com os burros n’água no que achava (eu vivo procurando hehehe…) que ia dar um chega prá lá na banca, deu no que deu, a banca fez gato e sapato da economia brasileira, e agora nem os BRICS a chamam para um ato contra o Dólar que vaza nossas riquezas para fora, dia sim, outro também.

        Mais quatro anos com ela e não sobra nada.

         

    2. Que 2003?

      Desde que PT é PT. Desde que o Lula tentou se eleger presidente da república em 1989. De 2003 para cá só foi puro terrorismo. E vem o americano andre minusculo dizer que a culpa é do próprio PT? Só por que tenta argumentar tudo o que o PT fez, pois pela imprensa, foi tudo obra de FHC? 

      1. O foco está equivocado.
        Ficar

        O foco está equivocado.

        Ficar procurando “culpados” não resolve o problema. E o “problema” é melhorar o País. O Govenro tem que reconhecer seus erros, melhorar a equipe, que em muitos casos é muito ruim, melhorar muito a comunicação e seguir em frente.

        1. Quem está procurando? Como reconhecer seus erros?

          Com esta imprensa? Se tudo de bom que o PT fez pelo país a imprensa acha um belo bolo fecal? Com esta imprensa não tem dialogo. A Dilma, ingênua, achou que comseguiria. Olha no que deu. Contra o PIG só acando o monopólio da mídia. A mídia nos ultimos 50 anos só provou que é lesa pátria, egoista corrupta e anti brasileira. Quer diálogo com a casa grande? 

          1. Então vamos clarear o

            Então vamos clarear o debate.

            Eu não discordo do Texto do Argolo, o qual este do Araujo é a resposta.

            Mas também entendo o ponto de vista do Araujo, são vieses diferentes , mas ambos estão corretos.

            O Argolo escreveu mais para a classe média do facebook, e o Araujo mais para o Governo e o PT. Essa é a diferença a meu ver.

            A midia é sim totalmente contra o Governo e força a barra em muitos momentos. Mas o problema que vejo é o que o Governo Dilma não sabe barganhar nada. Deveria ja ter dado susto na mídia manejando verbas publicitárias, para que parem de forçar a barra contra o Governo, essa é uma atitude clara. Nâo adianta ficar viajando com lei de mídia, que é necessária, mas ninguem sabe ao certo o que é e nem qual o efeito terá. É algo para longo prazo.

            Eliminar propriedade cruzada não vai tirar o poder da globo de editar o Jn, nem da veja de publicar as baboseiras do fim de semana.

            Portanto, o que voce sugere ?

            O Governo devreria entrar em guerra, fazer uma lei duríssma e quebrar a Globo, a Veja e a Folha ? É isso ? Nâo tem lógica, o Governo custa aprovar projetos prioritários ao País no congresso.

            O Governo tem sim é que pensar o futuro do País estrategicamente, tem que melhorar muito a equipe, isso é essencial.

    3. Concordo em parte. A culpa do

      Concordo em parte. A culpa do governo não é por gerir mal o país. O que não é verdade. Diante de uma situação mundial ruim, o Brasil vai bem. Sendo o emprego e a melhora dos salários, mesmo com baixo crescimento, o grande destaque, que muitos países invejam

      O erro do governo Dilma é na política e na comunicação. Por isso o que voce falou é verdade. O pig sempre bateu nos governos PT e não tinha esse pessimismo. A explicação é que só os do contra estão falando. O governo, a começar pela Dilma, se omite do debate político, não se defende, como fazia Lula . E quando falam, dão tiro no pé.

      Com certeza não dá para achar que tudo está às mil maravilhas, o que é até bom, ser exigente. Mas não está uma merda total. Essa realidade fictícia é porque o governo deixou o pig falando sozinho 

  7. ” Ô tia, o que é lorota? É o

    ” Ô tia, o que é lorota? É o mesmo que conversa pra boi dormir, é? – Gracinha da 3ª série

  8. Ah!!  mas perá lá……JK

    Olavo de Carvalho tá orgulhoso docê hoje!!!!

    Ah!!  mas perá lá……JK tinha FB?  Tinha internet? Tinha TV a cabo??Nem JK aguentaria, hoje em dia!!  Oras……e a culpa então, mais uma vez, é do PT?  Eita partido danado esse tal de PT……é culpado até da oposição raivosa, ser raivosa……

    A corrupção sempre existiu e sempre foi safada, despudorada etc….. Ou o famoso coronealismo era bonito?? As fraudes eleitorais, os currais eleitorais, o voto de cabresto, a política do cafe-com-leite….tudo isso foi demonstração da grandeza política de outrora?  Seria isso??  Oras….faça-me um favor…..eu hein…..Só falta o boi dormir, que a conversa, já veio……. fui…..

     

  9. Mentira como método e reforço teórico

    Pergunta: como manter uma visão relativamente fria diante dos fatos quando a interpretação desses últimos é forçada em tons catastrofistas pelos canais de informação dominantes? É preciso, como eu faço, não ver Jornal Nacional, Bandeirantes ou qualquer outro; não ler nenhum jornal; não ouvir rádio; não ler revistas semanais, que podem ser até de moda e decoração. 

    Uma única coisa justifica o pessimismo que se alastra: a necessidade de retomada do poder do Estado. Pois às classes dominantes, ter o controle da mídia hegemônica e de todas as atividades produtivas e financeiras parece ser pouco, muito pouco.

    Assim, no vale tudo mente-se à vontade e, como mentir é pouco, reforça-se a mentira com um esforço “teórico” de sociólogo de botequim. O objetivo é um só, a vontade é muita e os instriumentos estão à mão. Mas como disse o Garrincha: “Já combinaram com os russos?”, ou, no caso presente, “Já acertaram os ponteiros com o povo?”

  10. “57.000 mortos em acidentes

    “57.000 mortos em acidentes de trânsito” – com certeza culpa do Lula que permitiu que milhares de pessoas comprassem seu primeiro carro!

  11. Pluralidade é um nada que é tudo (*)

    Dá até desânimo comentar tamanha cascata, tanto caô, tremenda xaropada. 

    Criticar, contestar o texto, também não é possível, porque não dá pra saber se tanta aleivosia junta  é sério, é piada, é provocação barata (aposto nessa) ou somente trata-se da boa e velha ignorância adquirida.

    Mas, sim: fez bem Nassif publicar aqui o texto do AA. Não fossem os trolls estariamos todos falando sozinhos.

    (*) Com a devida vênia de Fernando, o Pessoa).

  12. “Hoje o corrupto esfrega sua

    “Hoje o corrupto esfrega sua corrupção na cara do povo, prefere o risco de ser preso do que ser discreto, exibe seus Camaros, seus jatinhos, suas amantes louras, sua lancha para que todos admirem sua esperteza.” Certos de que sairão na próxima edição de caras, que turbina a vaidade destes.

  13. .

    Quer dizer que o clima de pessimismo é causado pelas Comissões da Verdade, que investigam um dos periodos mais monstruosos do passado recente do Brasil? Uma coisa que todo país, desejando um futuro civilizado para as próximas gerações, tem feito? Vamos passar uma esponja em crimes contra a humanidade e tripudiar sobre os cadáveres e sequelas de todas as vítimas? Isto é apologia ao fascismo.

    Quando penso que já vi tudo por aqui, descubro que ainda não vi nada.

    1. “Vamos passar uma esponja em

      “Vamos passar uma esponja em crimes contra a humanidade e tripudiar sobre os cadáveres e sequelas de todas as vítimas”

       

      É exatamente o que acontece com os cerca de 90% das vítimas de homicídios não elucidados no Brasil. E ao invés de o governo investir esforço nos homicídios (cerca de 50 mil por ano) o ocorrem atualmente, fica discutindo o passado como se essa fosse uma demanda do povo e não de meia dúzia de militantes de esquerda.

      1. Absoluta e rigorosamente nada a ver

        A elucidação de homicídios comuns no Brasil é uma atribuição das Polícias Civis e do Ministério Público. As Polícias Civis, bem como as Militares, são subordinadas aos GOVERNOS DOS ESTADOS. 

         

        Era só o que faltava agora a Polícia Federal ter que sair por aí a cumprir o trabalho das Polícias Civis!

         

        Os Institutos Gerais de Perícias, onde peritos trabalham na elucidação dos homicídios, são também de atribuição dos governos estaduais. 

         

        Logo, não há que se falar do governo federal a respeito de temas que não são e nunca foram da sua alçada.

         

        Do jeito que a manipulação grosseira anda, daqui há pouco uns e outros estarão colocando na conta da Dilma a truculência das PMs comandadas pelos governadores dos estados…

    2. Pois é Toni e Assis…..até a

      Pois é Toni e Assis…..até a Africa do Sul conseguiu suplantar seus crimes….Chile, Argentina….. Mas para o AA, aonde já se viu, culpar assassinos, turturadores, de assassinos , turturadores??  E isso gera o climão que estamos vivendo??  HãHã…conta outra.  Há 12 anos que não se escuta um elogio à política brasileira, que de acordo com nossos meios de comunicação, nada de bom ocorreu no Brasil, só tragédia, corrupção, safadeza…e por aí vai……mas a culpa é da CNV…do PT, claro….este não pode ficar de fora.  

    3. O enviesamento de AA é tão

      O enviesamento de AA é tão estúpido que ele deixa de mencionar, ou finge não saber, que a própria justiça está julgando estes casos. Hoje, por exemplo, o general José Antonio Nogueira Belham, o coronel Rubens Paim Sampaio responderão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa armada, além de outros três militares que foram formalmente denunciados pelo MPF.

  14. “Caos social”, uma farsa pré-fabricada.

    É inegável que o clima de caos é uma invenção muito bem trabalhada pela mídia oligopólica e reverberada por seus servos filiados em diferentes agremiações oposicionistas.

     

    Como é possível que esta mesma imprensa, onde meia dúzia de famílias praticam um despudorado cartel desinformativo, tenha vendido aos brasileiros que no tempo da ditadura militar, com arrocho salarial, fome, miséria, super exploração do trabalho, mortes, torturas e desaparecimentos de cadáveres de opositores o Brasil estivesse a viver numa espécie de ‘paraíso na Terra’? Como é possível que esta mesma imprensa cartelizada tenha vendido ao povo brasileiro que nos idos tempos de FHC, com desemprego de dois dígitos e inflação média de 9,1% ao ano estivéssemos vivendo no melhor dos mundos?

     

    Juscelino Kubitschek governou com intensa oposição udenista e dos grandes meios de comunicação, mas era um destacado expoente do antigo PSD (espécie de PMDB dos tempos passados). Somente isto já tranquilizava qualquer paranoia a respeito de uma hipotética ‘bolchevização’ do Brasil. E para quem não lembra, JK somente terminou a contento o seu plano de metas porque rompeu com o FMI em 1959. Ou seja, bateu de frente com a “ordem global” para bancar seu plano de governo.

     

    O Brasil é o único dos países que sofreram as agruras de um golpe militar e que ainda não fez a sua Comissão da Verdade. Esta fazendo uma agora (antes tarde do que nunca), mas a Lei da Auto Anistia continua aí, lépida e fagueira. Uma das primeiras providências de Nelson Mandela, ao assumir a Presidência da África do Sul, em 1994, foi instituir uma Comissão Nacional da Verdade para apurar os fatos ocorridos durante o regime do apartheid. Seria Mandela, por acaso, um “lunático e revanchista militante de esquerda”?

     

    A política externa brasileira é independente, como prega a boa tradição do país. Houveram apenas alguns lapsos de alinhamento automático com a posição norte-americana, entre 1964 e 1975 e nos 08 anos do PSDB. O Brasil mantém intensas relações diplomáticas e comerciais com os EUA, com a Inglaterra e com a União Europeia, o que não é em absoluto uma novidade histórica. A novidade é que o Brasil, acertadamente, procurou diversificar os seus parceiros comerciais, algo que os EUA e a própria Inglaterra já fazem há mais de 200 anos. Como poderia ser classificada de ideológica a posição diplomática e comercial brasileira se foi justamente nos períodos de governos do PT que o Mercosul fechou um acordo de livre comércio (já em vigor) com Israel?

     

    O número de assassinatos no Brasil é elevado e isto não é nenhuma novidade. Tem-se que fazer o cotejamento proporcional atual com os indíces passados. Fora disso, é puro chutômetro anti científico alguém dizer se houve melhora ou piora. Quanto aos acidentes de trânsito, o número é elevadíssimo, em termos absolutos, mas é uma rotunda e sonora e rematada bobagem atribuir a estes números uma espécie de “mal estar social”. Vejamos os acidentes de trânsito com mortes em outros países:

     

    -China: 250.000 mortos anuais no trânsito;

    -Índia: 195.000 mortos anuais no trânsito;

    -EUA: 70.000 mortos anuais no trânsito;

    -Rússia: 65.000 mortos anuais no trânsito;

    -Indonésia: 60.000 mortos anuais no trânsito;

    -Brasil: 55.000 mortos anuais no trânsito.

     

    Se a tese que defende um certo “mal estar social” no Brasil, em função das mortes no trânsito, for verdadeira, porque não dizer o mesmo a respeito dos países acima citados? Ou só vale para o Brasil?

     

    Não há nenhum “caos generalizado” no Brasil. O que há é uma realidade paralela, totalmente dissociada dos fatos concretos e objetivos da realidade. Esta realidade paralela, catastrofista, vem sendo criada de forma permanente desde 2003. É um negativismo insuportável, capaz de abalar a confiança até do mais confiante cidadão brasileiro. E este “caos” pré-fabricado, totalmente inexistente, vem sendo contestado pela própria população brasileira, de forma enfática, nos processos eleitorais presidenciais. O povo brasileiro há muito tempo não segue os profetas do apocalipse e estes, inconformados, aumentam cada vez mais as suas fictícias e catastrofistas previsões furadas.

     

    O regime militar foi altamente corrupto e corruptor, o que livrou a cara dos golpistas naquela época foi a lavagem cerebral diária que os meios de comunicação, criados e vitaminados por lamber as botas dos generais, faziam naquela altura. O massacre de denúncias que o PT sofre hoje é diametralmente oposto ao que os golpistas sofriam no passado. E além disso, hoje qualquer um denuncia o que bem quiser. Fazer isto no tempo onde suprimiram o Habeas Corpus e onde reintroduziram a pena de morte, no tempo onde quem se opunha era preso e torturado, era algo deveras arriscado e o melhor a fazer (não para todos) era calar e consentir com a despudorada roubalheira fardada.

     

    As “manifestações” de junho foram eminentemente reacionárias. O que houve foi que o oxigênio das forças da reação, exíguo, ganhou alguma sobrevida através de coxinhas e de fantasiados pseudo revolucionários que foram as ruas gritar, pasmem, contra a PEC 37! Até hoje 99,9% das pessoas que gritaram esta e outras bobagens não sabem absolutamente nada a respeito do tema…

     

    E mais do que isto, repito o que já escrevi aqui outras vezes. Não foram as “manifestações” de junho que iniciaram o suposto clima de mal estar em Pindorama. Não mesmo. Foi antes, em 2012, com o início do julgamento-linchamento da AP 470 que o povo brasileiro foi bombardeado com doses cavalares e cotidianas, durante 24 horas por dia, de uma cobertura máfio-midiática e fascista a respeito de um julgamento criminal. Foram incessantes 04 meses e meio de fascismo puro na veia e na mente do povo brasileiro. E é deste trauma que todos nós estamos agora a nos ressentir. 

     

    Por fim, percebam que o Brasil tem hoje pleno emprego, inflação ampla, geral e irrestritamente controlada e dentro da meta, menor desigualdade social existente desde a década de 60, distribuição de renda como nunca antes presenciamos, investimentos diretos estrangeiros que em apenas 03 anos e 04 meses do governo Dilma já superaram os 08 anos do governo Lula, etc. O Brasil atual tem índices consolidados, uma DLSP (Dívida Líquida do Setor Público) menor do que a existente no tempo tucano e menor do que a existente no tempo de Lula, entre outras inúmeras variáveis positivas a favor de Dilma.

     

    Então, onde é que está este “caos social” senão na mente fascista de uma oposição fracassada e sem rumo e de uma imprensa cartelizada que mente durante 24 horas por dia?

    1. Concordo que o AA falou um

      Concordo que o AA falou um amontoado fedido de besteiras, mas o ultimo dado que eu consegui foi menos de 36 mil mortos pros EUA, e eh de 2012:

      http://www.ntsb.gov/data/

      Inclui todos os modos de transporte e ate numero de mortes por atropelamento -4743.

      1. OMS – Relatório Global de Segurança no Trânsito 2013

        “Em 2010, 1,24 milhões de pessoas morreram no trânsito em todo o mundo, mesmo número de 2007. De acordo com o Relatório Global deSegurança no Trânsito 2013, publicado pela OMS recentemente, 88 países membros conseguiram reduzir o número de vítimas fatais. Por outro lado, esse número cresceu em 87 países. (…)”

         

        http://www.detran.rs.gov.br/decadars/?p=1655

    2. Ah, tambem, a maior

      Ah, tambem, a maior porcentagem de mortos de transito eh da Russia:

      “Road safety in Russia is poor with road accident deaths per million population higher than all countries in the G8 and the other BRIC countries, although the absolute number is actually less than China, India and USA. When assessing the level of risk when travelling on Russia’s roads (i.e. the number of accidents per unit of travel) it is 60 times that of Great Britain”:

      http://en.wikipedia.org/wiki/Transport_in_Russia

       

  15. Um Iate Clube na Pampulha…

    Já imaginaram, hoje, uma manchete: JK quer fazer um Iate Clube e uma lagoa em BH!!!

    Trem bala é fichinha…

    O resto, é história.

  16. A César o que é de César

    O Governo Federal pode ser criticado por tudo, menos o de não agir na área social para mitigar a violência da fome e da escassez de condições de vida. Realmente, há que se pensar a respeito de por que o País melhora seus indicadores sociais e, ao mesmo tempo, piora os de segurança pública. Evidente que o Estado, em seus três níveis, está muito aquém da provisão de serviços requerida pela sociedade, em quantidade e qualidade, sobretudo em se tratando desta última. Mas também o que fica bem claro, é que o problema maior da insegurança, relacionado às deficiências de serviços públicos, se encontra na esfera estadual, independente de quem seja o partido na administração: SP, Rio, RS, PE, BA…etc.

    O articulista acusa a esquerda de revanchismo, de ficar olhando para o passado. No caso das eleições que se aproximam, é natural que os dois partidos que já administraram a máquina federal façam comparações entre si. O PSDB, por exemplo, ainda hoje se jacta de ter debelado a inflação e o PT, de ter tirado os milhoes da miséria e do desemprego….comparações do tipo fazem parte do jogo eleitoral.

    Agora, quanto ao “revanchismo” da Comissão da Verdade, faça-me o favor. Evidentemente que esta Comissão está atrasada por pelo menos 30 anos. Se os militares aqui empreenderam uma Guerra Suja, como os nazistas, é imprescindível que seus crimes sejam investigados e seus autores punidos. Faz bem à democracia e é uma reivindicação humanitária.

    Afinal de contas, tivesse o Articulista algum parente “desaparecido”, na Guerra Suja, não queria ele saber o que se passou com o seu ente querido? Receber o atestado de óbito, e ficar sabendo das condições de sua morte?  Vá dizer a familia de Rubens Paiva, aos familiares dos Guerrilheiros do Araguaia, que eles não têm o direito de saber o que foi feito dos corpos dos seus mortos. Aos familiares de Wladimir Herzorg e Iara Iavelberg que eles tem que se contentar e aceitar o “suicidio” como causa mortis. “Não se constrói uma democracia sobre cadáveres insepultos.”

    Sr. Articulista, o Sr pode ser ideologicamente o que quizer, só não pode tripudiar da dor das pessoas, do sofrimento dos familiares vítimas da ditadura.

    Realmente o tecido social tá bem desgastado: a familia não funciona mais, no sentido de transmitir valores básicos, a escola idem, sobretudo a escola fundamental. Nossos filhos são educados pela televisão e pela midia, envolvida em criar uma sociedade de consumo. A religião é de resultados..etc. etc. etc. Consumir, aparentar, é o que nos move…

    E no radio e televisao pululam programas que incentivam a Justiça com as próprias mãos… o crime hediondo, de tão falado e comentado, naturaliza-se, banaliza-se….E o Estado, se mostra impotente para dar solução ao problema… Mesmo com a melhora social,  fruto da CF 88, e aprofundada nos anos de governos do PT, presenciamos a fascistização da sociedade, em todos os seus estratos sociais. No trânsito, no restaurante, na fila do cinema, no passeio público, etc. etc, noções de civilidade, cordialidade, gentileza,  são cada vea mais raras. A lógica é o salve-se quem puder, a resolução de conflitos pela força, etc. etc. etc. Enfim, a fascistização da sociedade.

    Quanto a corrupção, cada governo tem a sua. Aumentou? Diminuiu? Não sabemos. O que sei é que desde o primeiro dia do Governo Lula a grande imprensa não dá trégua. E mais do que em qq outro governo anteriror os órgãos e instituições investigativos e punitivo funcionam com toda a independência do Executivo: PF, MPF. STF; Não temos mais um Engavetador Geral da República, etc. etc. etc. Diferente do que ocorre no Estado de SP.

    Enfim, Sr. Articulista, seja menos raso em suas análises. O Sr pode.

     

  17. Quando o PT foi eleito, em

    Quando o PT foi eleito, em 2006/2010, mesmo com a postura catastrofista da imprensa, a blogosfera celebrou a perda de influência dos “formadores de opinião”.

    O apelo da mídia, para que o voto fosse para o PSDB, não comoveu uma população que experimentava crescimento econômico, compra do automóvel, crescimento da renda e diminuição do desemprego.

    Agora, 2014, quando o partido corre risco de perder votos, infla-se o poder midiático, como se a imprensa tivesse um poder absoluto de moldar a realidade.

    Se, em 2006 e 2010, louvou-se o poder que o governo tem de moldar percepções (superando o midiático), o mais lógico é creditar novamente ao governo esta percepção negativa hoje dominante.

     

     

     

    1. Acontece que a Dilma politicamente

      Não é o Lula. O bombardeio midiático pegou carona numa simples passeata por redução da tarifa de transportes coletivos e conseguiu associar a problemas federais não estaduais. Outra razão é que a geração de hoje não sabe o que foi o desgoverno FHC então não tem parâmetros de comparação. Politicamente a Dilma é fraca e não está rebatendo a mídia com o mesmo vigor do Lula que dava discurso toda hora. 

  18. Que merda!

     Eu sempre suspeito que o Andre Araujo, ou Motta Araujo…sei lá que coisa é essa, na verdade não é uma pessoa, mas um escritório. Por diversas razões.

    A primeira delas é a pronta resposta “pró-estados-unidosda-america” sempre de prontidão qualquer que seja a polêmica.

    A segunda é a profusão de dados, citações, relatos, experiências, vivências, relacionadas em favor de seus argumentos direitistas e conservadores.

    Acho, no entanto, que algumas vezes eles deixam a tarefa ao cargo de estagiários. Hoje foi um dia destes.

    O parágrafo abaixo é uma pérola de estupidez!

    Combina de tudo um pouco:

    Subserviência ao “Império anglo-saxão”, preconceito com relação a países sul americanos, convite à alienação com relação a nossa história recente, tem mentira, contém uma ode ao comodismo, tem defesa implicita da tortura… seguramente um dos piores textos que já vi no Blog do Nassif.

    Um lixo. 

    AA, manda esse estagiário embora!

     

    Um dos gatilhos centrais do clima de pessimismo é a movimentação raivosa de uma esquerda fanática que ataca o passado, agita fatos que se passaram há decadas, as comissões da verdade, os processos e as campanhas contra as Forças Armadas, contra as polícias, contra os governos passados que já passaram mas continuam sendo diariamente atacados, como se os ataques pudessem anular o que ja passou, essa esquerda contaminou o Governo do PT desde o segundo mandato de Lula, esquerda vingativa e não se importa com o futuro do País, só com o passado para puní-lo como se o passado pudesse ser punido. A política externa negativa, do contra, também tem parte com o clima pesado, nos abraçamos a países afundando, como Argentina e Venezuela e damos uma banana a países com o que o Brasil historicamente se identifica, como EUA e Inglaterra, isso é pessimista por definição.

  19. é quando vejo acontecer que descubro que não são teorias…

    o poder da informação conspiratória centralizada, SP, vem da certeza de que sendo o país atacado muito grande, o governo fica sem poder contar com respostas rápidas, porque

     

    em países como o Brasil, principais metas do governo são sempre analisadas e informadas  como inalcançáveis e que, como podemos ver no que tramam com a Copa, além de onerosas representam também um grande desperdício do dinheiro que poderia estar sendo usado na saúde, educação, moradia, e por aí vai, mas

     

    reaparem que para obterem o efeito desejado, param de informar como estão seguindo os projetos específicos para as áreas mencionadas e outras que nem sequer são mencionadas

     

    se isto não é fazer cabeça de leitores e telespectadores para tomada do poder, não estamos mais no planeta Terra

  20. Nada de novo no front.

    “Ninguém inventa do nada um clima pessimista em um País,…”

    André, quem disse que é do nada que se criou o clima de pessimismo que vivemos?

    O post abaixo é de 19/07/2010, nele era questionado:

    “Será possível manter num governo Dilma mais quatro anos da guerrilha preconceituosa que a grande imprensa conservadora, ou o PIG, como a chamamos, vem praticando com o Lula?”

    https://jornalggn.com.br/blog/sergio-saraiva/a-velha-midia-nos-tempos-de-lula-e-internet

  21. 2022

    Nassif,

    As manifestações de junho de 2013 deram o start para uma reflexão do que somos e do que queremos.

    Creio que foi o símbolo de um período que deverá ter o seu ápice em 2022, com os 200 anos de Independência.

    Assim como em 1922, deveremos recriar as nossas utopias e a nossa visão de mundo.

    Acho que o seu blog, com opiniões diversas e polêmicas (como a do atual post) tem um importante papel a desempenhar nessa nova etapa do país.

    Obrigado por permitir que participemos desse processo.

    1. Não concordo, plenamente,

      Mas respeito a sua opinião divergente, que serve de alerta para quem permanece, de qualquer maneira, alinhado ao pensamento único e acha que ‘tudo são flores’.

      Veja a música deste ‘bacana oportunista’ que é ‘muito otimista’, por sinal:

      [video:http://youtu.be/pChBIBDZm5w%5D

  22. AA, com todo carinho,

    um trecho de Gregório de Matos para você refletir (se possível).

    O voz zelosa, que dobrada … brada,
    Já sei que a flor da formosura, … usura,
    Será no fim dessa jornada … nada.

  23. Assim, ” não há tatu que

    Assim, ” não há tatu que aguente”, seu AA, ou Mota Araújo. Por essas e tantas outras que já vejo (inclusive eu) , comentaristas que acabam perdendo a linha e até respondendo mal  a uns e outros. Já não chega a GRANDE MÍDIA para nos deixar, algumas vezes, um tanto desorientados  e nos tirando a necessária civilidade. Vão se queixar ao Papa e irão sair com “uma quente e outra fervendo”, pq aquele sim, é lúcido e sabe fazer análises.

  24. Não é verdade

    É o PIG quem cria o clima, a metade vazia do copo. É o PIG quem entrevista ao pequeno produtor quando cai de preço da dúzia de ovos e, quando o ovo recupera o preço, corre para uma dona de casa em supermercado, para entrevistar.

    Tanto é assim, que aqui em Minas Gerais não tem pessimismo não. Aqui o governo tucano é uma beleza. Pode ler o Estado de Minas. Não tem nenhuma noticia ruim, mas apenas de fora do Estado, aí sim.

    1. Foi do nada, de candidato de

      Foi do nada, de candidato de um  partido inexpressivo que a Globo elegeu Collor de Mello em 1989, derrotando Lula e outros políticos de expressão nacional, utilizando-se de golpes baixos para detonar o candidato do PT. 

  25. Então tudo isso citado abaixo

    Então tudo isso citado abaixo começou agora? Como melhorar o futuro sem olhar os acertos e erros do passado? Como fechar os para questões que até hoje afetam os brasileiros? Isso é uma questão de responsabilidade social, doa a quem doer, se os militares torturaram e a tortura é crime imprescritível, não se pode simplesmente passar uma borracha. 
    Quanto às comparações, não vejo problema nisso faz parte do jogo democrático, a direita se incomoda justamente porque tem pouquíssima coisa a mostrar.

    1. Pouquissima coisa a mostrar,

      Pouquissima coisa a mostrar, não! A direita tem muita coisa a mostrar, mas eles preferem que elas não sejam nem mostradas e nem lembradas. Com toda a certeza não por vergonha ou arrependimento mas por pura má-fé. 

  26. “Juscelino do nada, porque

    “Juscelino do nada, porque não havia razões concretas a não ser sua enorme capacidade de liderar, criou um extraordinário clima de otimismo no País,”

     

    Juscelino era um homem especial de grande carisma, como o Lula.

    A diferença é que a grande revista da epoca, não era a Veja, que nem existia, mas a Manchete que lhe deu o maior apoio.

    Alem disso o Getulio, que de bobo não tinha nada, apoiou a criação do jornal Ultima Hora, formado pelos melhores jornalistas do pais, que denunciava os golpes da oposição.

    A mentira, repetidas varias vezes se torna uma verdade.

    Os nazistas alemães eram mestres nisso, ja praticavam essa pratica decadas atras.

  27.  
    Motta, suas observações são

     

    Motta, suas observações são bem pertinentes, e creio que realmente ninguém inventa um clima de pessimismo do nada. As falas podem dar a entender isso, mas não é bem assim. 

    Sua própria fala traz inúmeros elementos que estão sendo lançados para alimentar um clima de pessimismo e catástrofe que está sim sendo promovido (seja consciente ou por “marias vão com as outras”), forçado e fermentado por um conjunto de forças com destaque para a mídia. Creio qeu o governo vem ao longo dos anos mexendo em várias polêmicas e por que não dizer feridas. São os militares e seus apoiadores; o racismo, cotas e meritocracia; o homossexualismo, o casamento e a religião; a imprensa e a diluição de seu poder; os pobres, sua melhora de vida e o pré-conceito social; os financistas e lucros; a guinada para o centro e os radicais da esquerda; o reduzido diálogo e os movimentos sociais; e é claro os adversários do partido que estão cansados de serem coadjuvantes. 

    O problema é que isso está sendo tratado em várias frentes paralelas, e criando feridas e amarguras localizadas, além de vontade de revide. Essas feridas localizadas estão sendo conectadas e alimentadas visando atingir um alvo, que passou a ser o governo do PT e suas ações, pois ele é tido como provocador desses debates localizados. Os grupos começam a atacar o governo não por seu problema localizado, mas pela pauta negativa da mídia, baseada em corrupção, atrasos em obras, aparelhamento do estado. Ou seja, por pautas caras a todos os partidos e ao sistema político. Atribuem isso ao governo, como se fosse o único a fazer isso. O mensalão é um exemplo, “maior escândalo de corrupção”. Só que tem o metro com rios de dinheiros e anos de atuação sem devido destaque. 

    O religioso, o militar, o financista, o radial, o movimento social, a imprensa, o meritocrata, a elite e os adversários estão querendo uma desculpa para falar mal, para apontar o dedo, para alimentar o clima de pessimismo, pensando que isso surge como alternativa para a saída do PT ou para lavar sua alma. Ou seja, os grupos dos insatisfeitos ou atingido está sendo provados e instigados a atacar o governo. 

    Mas insatisfações localizadas sempre existiram, em todos os governos. Há grupos de pressão por todo lado, mas antes não havia essa tentativa de junção das pautas para atingir um alvo. Cada pauta era tratada em seu local, e na escolha do governo pesava mais elementos econômicos, políticas sociais e reforma do estado. Entretanto, ha significativos avanços nessas áreas que estão sendo deixados de lado, não mostrados e reduzidos, tendo em vista o destaque de uma pauta negativa. 

    Lula venceu mesmo com este tipo de coisa acontecendo, pois a realidade dos benefícios econômicos e sociais se impôs sobre pauta colocada pela mídia. Só que agora, a sociedade está entrando em outra fase, onde os benefícios de antes viraram pauta vencida e novos temas e prioridades estão surgindo. O que é natural, é a dinâmica da vida. Só que estes novos temas estão ao relento, renegados, sem atenção. E esses novos temas não passam por estas pautas localizadas, eles são transporte em grandes cidades, saúde para um maior contingente de usuários, educação e renda para mais e mais diplomados, nacionalização do tráfico e das drogas, com seus grupos organizados e seus estragos sociais e familiares. Ou seja, o governo não aborda isso de frente, os benefícios de antes é página virada para muitos; o que resulta em sensação de desamparo. E assim, essa sensação está sendo conectadas a pautas localizadas e a pauta da grande mídia. Eminentemente negativas.

     

     

     

  28. São muitas considerações,

    São muitas considerações, algumas no clima estou contra e com raiva, penso sei o motivo, mas o texto não aponta para o aprofundamento.

    Existe história. As perguntas: quando houveram no passado outras migrações de classe e renda, qual foi a reação dos envolvidos, dos que estavam no topo vendo o movimento para cima e dos que se deslocavam. Outra pergunta, os deslocamentos tem um padrão, possivelmente não. As reações tem um padrão, possivelmente sim, ao menos no topo. Mas tudo tem que ser comparado, perdas, ganhos, o que mudou na forma de pensar. Agora tem as redes sociais, noutros momentos históricos não. E os atores, por exemplo o governo federal que é o alvo, entendeu o jogo? O Lula parece que estava antenado pelos discursos dele no segundo mandato.

  29. O pensamento e o estado de

    O pensamento e o estado de espírito do Sr. Motta neste texto é idêntico ao discurso do FHC.

    Para conferir isso, basta ver a enrevista dêste no programa ingles Hard Talk, quando ele

    vem com o termo “malaise”. Não tinha argumentos. Foi um vexame. Com certeza são almas gêmeas!

  30. Pergunta!

    AA,

    E se deste texto, o Nassif com outros blogueiros se reunissem, e decidissem publicar somente:

    “AA diz que Venezuela e Argentina não são importantes para o Brasil” .

    Daí de tudo o que você desenvolveu no texto, ele garimpasse tudo que leva a crer que você realmente disse isto.

    E não se contentando, fizesse exatamente o contrário e exaltasse àqueles que concordam com as ideologias dele, logo diferente da sua.

    E repetisse esta atitude durante 12 longos anos, e com maior agressividade este ano.

    Qual seria seu sentimento? Acharia que os blogueiros estão gerando um clima de pessimismo e fadiga em cima de você e que não representa a realidade, sim, não, por quê?

  31. “RESERVA TÉCNICA” DE PESSIMISMO

    Bem que poderia ter decidido por ir conferir o espetáculo da ascensão do “volume morto” no Cantareira, não teríamos que nos encontrar com essa “reserva técnica”, da criação do pessimismo, vertida no blog do LN. Enquanto isso a Folha informa que  “bebês e crianças se decepcionam com palco vazio na viradinha” e repórter tem equipamento surrupiado na sala de Imprensa do “Itaquerão”, talvez enquanto apreciava o espetáculo das águas e do granizo no gramado, que suportou o dilúvio, de forma a não tornar-se decepção e consequentemente notícia, quer da folha, quer dos bebês do OFF na viradinha.

    Pessimismo pouco é tamanho, que até crente desconfia, mas AA não é crente, é orfão.        

    1. bebê chorão do PiG vai perder seu jornaleco… e a eleição! rsrs

      O bebê chorão da fsp vai assistir alckmin levar uma surra… e perder as milhares de assinaturas que o psdb arrumou para seu jornaleco mamar nas tetas do Estado.

      O frias vai ficar um pouco triste… que dó!

       

  32. Imagina então o clima de velório no PiG-psdb após as eleições…

    O pessimismo da “elite” branca e rica tem uma razão clara e objetiva: A perspectiva de que os candidatos do PiG-psdb serão varridos do mapa!

    Vamos implodir a casa-grande!

    barão e sinhazinha podem chorar a vontade… o Brasil será muito mais feliz.

  33. a

    Não há clima para catastrofismo como também não há para comemorações.

    Há, e deve haver, um clima para que o povo vá à rua e cobre seus direitos. O que não pode haver é acomodação.

    Eu ainda fico meio indignado quando as pessoas imputam a mídia toda e qualquer reação popular. Ora, o povo foi, e voltará as ruas, enquanto não for tratado pelo Estado da maneira que ele considere minimamente justa. O que faz o povo reagir é falta de escola decente para os filhos, é a falta de hospitais, é a falta de segurança. Não adianta de nada o camarada poder ir ao Shopping como foi dito no comentário que deu origem a este post, isso é ilusório, satisfações passageiras. O povo até se iludiu, mas já está caindo na real de novo. Nada mudou na vida real. O hospital, a escola e a polícia continuam a mesma m* de sempre. E o povo também sabe, porque não é besta, que isso não é culpa desse ou daquele governo federal, mas sim do conjunto de instituições que governam o país em todas as suas instâncias, federal, estadual e municipal. E, principalmente das forças políticas que compõe o Congresso Nacional. 

    Em junho do ano passado, foi em cima do Congresso que os manifestantes subiram. Foi lá que foram pisotear. Essa atitude, o alva escolhido, foi sintomático.

    É evidente que o povo brasileiro não se sente representado pelos seus governantes. Há no Brasill um mvovimento organizado de privatização a força dos serviços essenciais ao cidadão, a saúde, a educação e a segurança. E essa privatização se dá pela precarização dos serviços públicos que impelem a força, aqueles que podem, a migrar para serviços privados. É lamentável quando se lê na página da SAE do governo federal, a exaltação do fato de milhares de brasileiros, devido ao aumento de renda, poderem agora pagar planos de saúde privados e matricular seus filhos em escolas privadas. É a exaltação do próprio fracasso. O ideal seria comemorarmos o retorno daqueles que um dia tiveram que abandonar os serviços públicos. O retorno da confiança depositada no Estado para nos dar segurança, a nós e a quem nos é caro, de que teremos nossa saúde bem tratada e nossos filhos bem educados.

    Sem falar o que é óbvio, NÃO há maior fator de igualdade social, maior alavanca para transpormos o abismo social que existe nesse país do que educação e saúde, públicas e igualitárias. Que bom seria se pudessemos olhar aquele que procura e paga serviços privados como um idiota que não aproveita aquilo que o Estado, que a sociedade lhe oferece. Não é a toa que quando nossos governantes vão à Europa, fazem proselitismo hipócrita com nosso sistema de universalização da saúde, eles sabem o quanto o povo de lá dá importância a isto. Mas escondem, hipócritamente, que qualquer um que tenha condiçoes, foge desse sistema como o diabo foge da cruz.

    Como afirmou Darcy Ribeiro, a crise na educação brasileira não é crise, é um projeto, um projeto de preservação das desigualdades. A escola privada é a maior promotora das desigualdades aqui e em qualquer lugar do mundo.

    Qualquer governo que privilegiar desde o seu primeiro dia a saúde e a educação, não terá mídia que lhe cause arranhões. Já é assim em alguns municípios, infelizmente raras excessões, onde os prefeitos conseguem entregar bons serviços à população.

     

  34. Quando número não dizem nada!

    O início do texto estava até bom, me despertou a curiosidade e fiquei imaginando qual seria o desenvolvimento argumentativo, as múltiplas variáveis que se somam e entrecruzam…

     

    Aí no quarto parágrafo começou o declínio pavoroso, saindo das múltiplas variáveis anunciadas e indo para a única variável que ele realmente identifica e condena, a sempre temível esquerda fanática, comanda por lulopetistas rancorosos a mando de Moscou…

     

    Daí então, se transforma em um texto neocon, sem pé nem cabeça, fazendo as mais mirabolantes relações de causa e efeito para depositar na conta do PT, todos os males do mundo.

     

    Quando alguém diz isso: “53.000 assassinados no ano passado, 57.000 mortos em acidentes de trânsito, crimes pavorosos todas as semanas, linchamentos, pais matando filhos, cracolândias que se multiplicam, manifestações absurdas” Se encaixa bem um um jornal pinga sangue a R$ 0,25, mas qualquer estudioso minimamente sério, perguntaria:

     

    1) Qual a proporção dessas mortes em relação à população, especialmente para cada 100 mil habitantes?

     

    2) Qual a perspectiva histórica dessas taxas? Aumentaram, diminuiram, estão estagnadas? Qual era o índice para cada governo? As políticas públicas desenvolvidas, etc…

     

    3) Qual a taxa de violência em países de renda per capita semelhante?

     

    O autor ao recorrer apenas a números absolutos perde qualquer credibilidade. Desconfio que saiba que os índices de assassinato explodiram nos governos FHC e nos governo do PT tiveram ligeira queda… Aliás, vi essa informação em publicidade do Eduardo Campos!!

    1. Querer contestar a violência

      Querer contestar a violência brasileira é dar murro em ponta de faca. Não adianta querer desqualificar os números do autor do post porque não lhe agradam.

      Mais de 10% dos homícidios no mundo, ocorrem no Brasil. O último estudo publicado da ONU aponta para 479000 assassinatos no mundo em 2012, mais de 50 mil deles no Brasil. 

      Aqui se mata mais de 20 pessoas para cada 100mil habitantes ao ano. Acima de 10 a OMS considera como índice epidemico. Estamos entre os 20 países que tem níveis epidêmicos de assassinato. 

      Na Nigéria se mata menos que no Brasil. Na Rússia, no Senegal, em Moçambique e no Peru também. No Paraguai se mata a metade do que se mata no Brasil, na Bolívia um terço, na Argentina um quarto e no Chile um décimo.

      Querer brigar com os fatos é um péssimo caminho para se resolver problemas.

      1. Meu caro, eles acham muito

        Meu caro, eles acham muito mais importante ir atrás de militares de 90 anos por fatos ocorriod há quarenta anos do que concentrar energia, esforços e recursos para diminuir a espantosa taxa de assassinatos de HOJE, os que morrem são chefes de familia chegando em casa, são jovens sainda da escola, não interessam, não são “companheiros”, a esquerda não se importa a minima com essas vitimas, aliás nem mencionam esses fatos de HOJE, o que interessa é o passado.

      2. “Querer contestar a violência

        “Querer contestar a violência brasileira é dar murro em ponta de faca. Não adianta querer desqualificar os números do autor do post porque não lhe agradam.”

        De fato, os numeros não mentem, mas desde quando os números da violência no Brasil foram baixos, porque só agora estão reclamando como se fosse o maior indice de violência jamais alcançado?

        Em 2002/2003 quando fhc deixou o governo a taxa de homicio por 100mil habitantes era 28,9, e hoje estamos em torno de 27. Então por que o alarde somente agora?

         

        1. Para com isso. Não vou entrar

          Para com isso. Não vou entrar nesse fla-flu ridículo que não resolve nada. 

          A violência sempre foi manchete no Brasil. A primeira lei do controle de armas é de 97, efeito da correta escancaração da violência na mídia, depois o Lula transformou em estatuto do desarmamento em 2003. E foi derrotado no plebiscito de 2005.

          A repercussão mundial do sequestro do 147 levou o governo a criar o Plano Nacional de Segurança Pública em 2000.

          Então vamos parar com essa besteira que não leva a nada. A mídia não promove a violência, o que promove a violência é a desigualade social. E é função da mídia escancarar a violência urbana. Que porra é essa agora ? Vão querer esconder debaixo do tapete ?

           

          1. com essa fúria toda pachecão,

            com essa fúria toda pachecão, cuidado para sair por aí matando os outros.

            Por que não descarrega essa ira contra a desigualdade social, a qual o pig e a direita preferem mantê-la, pois nutrem dela.

             

      3. Violência

        A violência no Brasil é um fato e não é de agora, so ganhou mais destaque midiático. Me lembro que quando morei no Rio na virada do milenio (1999/ 2000 fazendo mestrado na COPPE),  ja dizia a meus amigos cariocas e baianos ( sou baiano e moro em Salvador) que a percepção da violencia no Rio era exagerada (nos eramos bombardeado diariamente pelos telejornais) e me sentia mas inseguro em Salvador do que no Rio. Tive a oportunidade inclusive de provar na prática, quando vivenciei com um casal de amigos que nos visitava e veio ao Rio as duras penas, uma cena de pânico coletivo por nada. Muitos pararam e abandonaram seus carros na entrada do tunel que liga a Barra a São Conrado, devido ao um boato de que havia o arrastão no tunel, quando o que ocorreu foi um simples acidente de transito.Tenho quase 54 anos e passei minha juventude ouvindo de meu tio e padrinho que morava e advogava em Sao Paulo desde o inicio dos anos sessenta, casos de violencia naquela cidade; todos da familia ja tinham sido assaltado, algums mais de uma vez. E olha que ele elogiava a ação da Rota – lembram!?

        A questão é: qual é a solução? Mais PM, quando a propria PM de São Paulo emite nota (segundo Bom dia Brasil da Globo) de qua a solução para resolver a violência ocorrida na Virada Cultural é fazer o evento em lugar fechado e controladao ou seja, confinar os cidadãos e deixar solto o ladrão!?

        Certamente as causas da violência no país são muitas e crônicas e não passa por questões simples como aumento do efetivo policial (estatísticas demonstram que mesmo aumentando o numero de prisões feitos pela policia não tem diminuido a violencia contra o cidadão).

        Não tenho solução nem acho que seja simples. Acredito que passa por mudancas culturais e estruturais nas leis, no poder judiciario e na propria polícia, que deve ser unificada e ter mais investimento na civil, que tem sido relegada a segundo plano, do que numa policia de carater militar. Mas acho, acima de tudo, que este problema so se resolverá com um maior exercício de cidadania por parte de todos, nos mobilizando para dar um basta e se envolvendo com a resolução do problema, não somente nos sensibilizando com a questão em casos extremos com repercurção midiática, ou achando que a diminuição da idade penal (que sou favoravel) vai resolver o problema, e muito menos se deixando levar  por toda sorte de tipo de políticos demagogos, inclusive daqueles responsaveis pela segurança nos estados ( esta é uma prerrogativa dos estados brasileiros), que em períodos preeleitorais muitas vezes mascaram os números ou transferem a responsabilidade para outros; vejam o exemplo da Virada Cultural de Sao Paulo: segundo a PM a culpa foi do evento. 

      4. Quando os números dizem algo

        Analisando o mada da violência 2012 uma questão que surge imediatamente é a evidente quebra na série histórica que se
        observa a partir de 2003. Até esse ano, as taxas de homicídio cresceram 4,4% aa. Entre 2003 e 2010 o crescimento foi negativo: 1,4% aa. Mais ainda, as quedas foram significativas só nos anos 2004 e 2005. A partir dessa data, os quantitativos apresentam oscilações, aumentando um ano, caindo outro,o que denota uma situação de equilíbrio instável. (http://www.sangari.com/mapadaviolencia/pdf2012/mapa2012_web.pdf

        Assim, os governos do PSDB levaram a taxa de 21 assassinato por 100 mil em 1995 para 28,9 em 2002, enquanto o PT conseguiu ligeira queda. Os dados estão aí e com a perspectiva histórica é possível concluir que comparando PT com PSDB, o primeiro obteve ligeira queda, enquanto o segundo deixou os assassinatos aumentarem em quase 50%…

        Depois tento colocar a imagem do gráfico para facilitar o entendimento de quem tenta desconsiderar a evolução dos dados.

      5. Perspectiva histórica

         

        Prezado Pachecão, gostaria de ouvir sua análise sobre esses dados. Não consegui postar a imagem, então indico que o gráfico está na página 20 do link http://www.sangari.com/mapadaviolencia/pdf2012/mapa2012_web.pdf

        Olha aí a perspectiva histórica dos número de assassinatos no Brasil entre 1980 e 2010:

        Taxa de homicídio (em 100 mil)- Brasil

        1980 – 11,7

        1990 – 22

        1993 – 19

        1995 – 22

        2000 – 26

        2002 – 28

        2005 – 26

        2010 – 26,2

        Abraço!

  35. A grande mídia influi ainda que menos do que ela quer fazer crer

     

    Motta Araujo,

    Penso que se deve considerar duas questões distintas. Uma é a influência da grande mídia na economia e na política de um país. E o outro é a capacidade da mídia inventar ou criar climas de otimismo e pessimismo em um país.

    Começando pelo segundo, creio que a capacidade inventiva da grande mídia, não se restringindo ao Brasil, é real. Como diziam Fagner e Clodô na canção “Corda de Aço”: “E olhando a cara fria do silêncio tudo que faltar a gente inventa”. Assim não será por falta de capacidade inventiva que a grande mídia vai deixar de inventar algo. Ainda mais que a explicação que esclarece sem invenção muitas vezes depende do conhecimento que a grande mídia não tem. É claro que a invenção não tem o condão de se transformar em resultado.

    Aqui no blog de Luis Nassif, um jornalista, você vai encontrar comentários superdimencionando a capacidade da mídia em decidir eleições, em influir no desenvolvimento da economia. Na prática apesar de toda a criatividade da grande mídia, o poder dela para gerar crises ou trazer crescimento é nulo. Ela no máximo consegue deformar a opinião do que se chama formadores de opinião.

    Ninguém consegue dar exemplo de postura pessimista da grande mídia em qualquer país que possa ter gerado crise econômica ou postura otimista que gerasse crescimento econômico. Há exemplos flagrantes de países saindo de uma crise ainda que diante de posturas pessimistas da imprensa. 2009 no Brasil é um exemplo disso. Ou posturas otimistas da imprensa que não evitam a crise econômica. Um exemplo da segunda situação é o Plano Cruzado.

    Esta visão da imprensa como algo muito poderoso que Luis Nassif gosta de propagar é um pouco de defesa da própria classe. Luis Nassif quer dar mais importância ao jornalismo do que o jornalismo tem. E não é só ele. No post “Janio de Freitas: Melhor, mas pior” de terça-feira, 29/04/2014 às 08:15, aqui no blog de Luis Nassif com a transcrição do artigo “Melhor, mas pior” de Janio de Freitas publicado na Folha de S. Paulo de terça-feira, 29/04/2014 às 08:15, pode-se perceber que Janio de Freitas quer fazer crer que a percepção de piora da situação econômica é fruto de indução da grande mídia. O endereço do post “Janio de Freitas: Melhor, mas pior” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/janio-de-freitas-melhor-mas-pior

    Na verdade o grande fator que afetou a percepção foi o aumento da inflação. À medida que a inflação for diminuindo mensalmente ao longo do ano, a percepção da situação econômica vai melhorar. E a grande mídia em nada influenciou no aumento da inflação e a provável redução da inflação nos meses à frente em nada decorrerá da postura da grande mídia.

    O seu texto ao reduzir a importância da mídia faz a mesma crítica que eu faço a Luis Nassif há anos e muito provavelmente já no mês de maio eu escrevi algo no mesmo sentido. Agora o que você alega como justificativa para o ambiente econômico e atual para a realidade atual é bem distinto do que eu penso.

    E aproveito para mencionar dois fatos que aconteceram comigo que mostram que por menor que seja a influência da grande mídia, a influência dela que a meu ver não pode ser superdimensionada não pode também ser desprezada.

    Em final de janeiro eu tive duas experiências que muito me assustaram. Peguei um taxi, e o motorista começou a falar mal da construção do porto em Cuba. Considero a crítica a construção do porto em Cuba pela engenharia brasileira um exemplo de análise tacanha que só se justifica pela má-fé ou pela ingenuidade ou desconhecimento. Pela qualidade do argumento crítico à construção do porto em Cuba, eu aproveitei para jogar teoria econômica que como um não economista que sou eu desconheço. Disse para o taxista que o governo brasileiro estava enfrentando um problema muito grande que era a inflação, e que uma forma de combater a inflação é reduzir o investimento, pois a redução do investimento reduz a demanda e a redução da demanda reduz a inflação. E que como o governo estava com muito recursos em reservas uma forma de utilizar as reservas fora do país seria financiar a construção de grandes obras no estrangeiro, sendo esta então a razão para a construção do porto em Cuba. Bem não sei se fui convincente, mas pelo menos o motorista mudou de assunto.

    Na semana seguinte, tive que orientar alguém em um Banco para sacar a poupança. Eu não sabia qual seria o procedimento de priorização dos depósitos para o saque, havendo depósitos após a alteração da poupança e antes da alteração e sendo o saque maior do que o valor depositado na poupança mais nova. Queria estar certo que primeiro se utilizaria todo o recurso na poupança nova para depois ir na poupança velha. O gerente passou a dizer que a sistemática era aleatória dependendo do dia no mês do depósito. Eu reclamava dele dizendo que não podia ser assim e ele me respondia que era assim mesmo por culpa da Dilma. Eu então falei para ele para entrar em contato com um superior porque a maneira que ele estava falando que funcionava significaria um ato de total imbecilidade do governo e pelo que eu sabia o governo fora muito inteligente ao bolar um mecanismo que fora de interesse dos próprios bancos, pois a poupança antiga adquiriu um aspecto de poupança de longo prazo, pois quem tem dinheiro na poupança velha vai fazer todo esforço para não a utilizar uma vez que o juro nela é maior do que na poupança nova. Só depois de muita explicação é que o gerente do Banco telefonou para o superior dele e reconheceu que o procedimento não era como ele afirmara.

    Ao que me parece o gerente do Banco não fora influenciado pela mídia. Ele até que disse alguns jargões que se diziam na época na mídia de que Dilma Rousseff tentara acabar com a inflação no grito, mas o procedimento dele pareceu-me que fora instruído dentro da empresa. No caso do taxista, o discurso dele era exatamente o que estava na grande mídia.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 19/05/2014

  36. O PIG é um PORCO!

    O PIG é o grande responsável por este clima de pessimismo e FIM! Noticia que 1 milhão de pessoas ainda não têm energia elétrica, mas não diz que 15 milhões que não possuiam energia elétrica, no governo do PT conseguiram o acesso a ela; Noticia que o Brasil cresceu pouco, mas não noticia que entre os vinte maiores PIBs do mundo o Brasil foi um dos que mais cresceram; Noticia que determinada obra de transposição do rio São Francisco está parada, mas nada fala daquelas que estão prontas ou quase prontas……enfim o PIG é o Verdadeiro demônio e bandido a ser enfrentado!  O PIG mente sobre o Lula; O PIG mente sobre o filho do Lula ou nada faz para noticiar os desmentidos de que é sócio deste ou daquele conglomerado!  O PIG é um Bandido!!!!! Viva o Brasil, o Lula e a Dilma!!!! Vamos vencer o PIG e os neoliberais / coxinhas nas próximas eleições, se DEUS quiser!!!!!!! 

  37. Subtexto
    Onde se leu tudo o que o AA escreveu, leia-se:

    – esqueçam de nós;
    – nos deixem em paz para que sigamos fazendo nosso trabalho de destruir vocês sem que sejamos incomodados.

    Assinado,
    O Amigo da Onça (personagem “traíra” do falecido cartunista Péricles).

  38. Este é um espaço de debates,

    Este é um espaço de debates, de discussão, cada um expõe seu ponto de vista, outros comentam ou rebatem.

    Cada qual tem uma posição ideologica legitima, eu estou expondo uma opinião, que cada um exponha a sua em contraponto. Não é o que se vê.

    Uma exaltação da importancia da imprensa, aqui chamada de PIG, uma contradição absoluta, porque golpe de Estado só dá que está dentro do Estado e não fora dele, portanto um jornal não tem capacidade técnica de dar golpe de Estado, ele não está dentro do aparelho de Estado.

    A imprensa em um Estado democratico e assim ocorre nas grandes democracias é parte do mecanismo que faz funcionar a democracia, a imprensa não cria a realidade, ela reporta a realidade, mas aqui há muita gente que confunde

    a realidade com quem a reporta, é o mesmo erro que uma criança faz em idade tenra quando confunde  o personagem de um filme com a pessoa do ator, o ator que representa o Indiana Jones não é o Indiana Jones, ele apenas representa, o jornal não é o fato, ele reporta o fato, então a impensa nunca pode ser poder que ela apenas reporta, o Times de Londres não inventou a Segunda Guerra, o Washington Post não criou o ataque de Pearl Harbor, não sei quem foi o doutrinador que fez tanto gente achar que a imprensa é a geradora de fatos politicos e responsavel por eles.

    Nas grandes democracias a imprensa ataca muito mais violentamente os governos do que no Brasil. Aqui de uma forma ou outra a imprensa procura não bater de frente com os governos, que são grandes anunciantes, a critica é velada e suave mas a pior confusão é achar que a imprensa tem obrigação de ser neutra ou isenta. Numa democracia a imprensa tem lado, tem ideia propria  e tem partido e isso é absolutamente natural. Jornais refletem a opinião do dono e estão no seu pleno direito a agir assim. NY Times e Washington Post são porta vozes dos Democratas, o Canal Fox é neocon, ninguem vê nada de estranho, eles tem o direito de expressar sua opinião seja ela qual for. Não existe outro modelo na Democracia, imprensa “controlada socialmente” só em regime não democratico, os paises que fazem esse

    controle não são democraticos e assim são vistos. Quem fala em controle social da midia ve como ideal um regime autoritario de esquerda onde a imprensa reflete apenas a opinião dos governos, na democracia por definição imprensa é CRITICA ao governo, SEMPRE, não tem nenhuma obrigação de mostrar o que é bom no governo, pode mostrar só o que é ruim ou não mostrar nada, o dono que decida.

     

    1. Prezado,
      Você escreveu:
      “A

      Prezado,

      Você escreveu:

      “A imprensa em um Estado democratico e assim ocorre nas grandes democracias é parte do mecanismo que faz funcionar a democracia, a imprensa não cria a realidade, ela reporta a realidade, mas aqui há muita gente que confunde.”

      Até hoje aguardo matéria séria sobre a situação do Sistema de abastecimento de água do Estado de SP.

      A mídia foi investigar o hotel que ofereceu emprego a Dirceu.

      Mas não me diz nada sobre o sistema Cantareira, a gambiarra da SABESP, o risco da utilização do volume morto.  Diz apenas que o volume da Cantareira aumentou para mais de 26%.

      Imagine se fosse o PT o gestor da SABESP.

    2. Prezado,
      Você escreveu:
      “A

      Prezado,

      Você escreveu:

      “A imprensa em um Estado democratico e assim ocorre nas grandes democracias é parte do mecanismo que faz funcionar a democracia, a imprensa não cria a realidade, ela reporta a realidade, mas aqui há muita gente que confunde.”

      Até hoje aguardo matéria séria sobre a situação do Sistema de abastecimento de água do Estado de SP.

      A mídia foi investigar o hotel que ofereceu emprego a Dirceu.

      Mas não me diz nada sobre o sistema Cantareira, a gambiarra da SABESP, o risco da utilização do volume morto.  Diz apenas que o volume da Cantareira aumentou para mais de 26%.

      Imagine se fosse o PT o gestor da SABESP.

      1. Negativo. Os jornais de São

        Negativo. Os jornais de São Paulo estão reportando DIARIAMENTE sobre o problema SABESP, o Estadão publicou um CADERNO ESPECIAL sobre isso, é matéria diaria com cobertura intensa, inclusive editoriais, é só vc pesquisar.

    3. A imprensa que se diz ser isenta.

      “a pior confusão é achar que a imprensa tem obrigação de ser neutra ou isenta. Numa democracia a imprensa tem lado, tem ideia propria e tem partido e isso é absolutamente natural.” 

      A imprensa que se diz ser isenta, nós cobramos maior transparência de seu partidarismo.

      Desculpe, mas aqui foi onde você se entregou descaradamente AA. Até me pareceu cinismo ou má fé, mas isto não é problema meu. É a própria imprensa que você toma a postura em defendê-la nesta retórica, que faz o que você acusa. Toda a grande imprensa brasileira é de direita, disfarçada de “neutra ou isenta”. Por outro lado, se você acompanha com sinceridade os comentários daqui do blog do Nassif, sabe que a crítica maior é ao monopólio da mídia, ao espaço necessário para uma mídia “progressista”, queremos simplesmente uma posição mais clara e sincera da mídia para não confundir o povo que não tem tempo de ficar comparando e lendo entrelinhas, mas ao invés disto ela se coloca como neutra.

       

  39. Editor de Veja vai comandar

    Editor de Veja vai comandar campanha de Aécio Neves

    Por Redaçãomaio 19, 2014 15:52

     

     

    Otávio Cabral, autor de biografia não autorizada de José Dirceu com diversos erros históricos, assume a campanha do tucano no dia 2 de junho

    Por Redação

    O editor executivo da revista Veja, Otávio Cabral, será um dos coordenadores de comunicação da campanha à presidência da república de Aécio Neves (PSDB-MG).  Cabral vai trabalhar com Paulo Vasconcellos, marqueteiro da campanha, a partir do dia 2 de junho.

    Otávio Cabral, antes de trabalhar na Veja, foi jornalista na Folha de S. Paulo e Notícias Populares. No ano passado, escreveu a criticada biografia não autorizada de José Dirceu, “Dirceu – A biografia”. O livro foi classificado pelo jornalista Mario Sergio Conti como “chutes para todo o lado contra a sua própria carreira”.

    Sergio Conti relatou todas as inverdades encontradas nas páginas do livro, listando vários equívocos só nas seis primeiras páginas do capítulo inicial. “E a sexta página se encerra com um abuso: Otávio Cabral afirma que José Dirceu apoiava Jango ‘mais para se opor ao pai do que por ideologia’. Nada autoriza o biógrafo a insinuar o melodrama edipiano. Ainda mais porque, dois parágrafos adiante, é transcrita uma declaração na qual José Dirceu afirma que, no dia mesmo do golpe, se opôs à ditadura por ‘um problema de classe’”, completa.

    Entre outros erros históricos, o biógrafo afirma que em 1968 “a Guerra Fria encontrava-se no auge e a invasão dos Estados Unidos a Cuba era iminente”. Mario Sergio Conti corrige: “A invasão de Cuba fora eminente em 1961, quando a CIA organizou o desembarque na Baía dos Porcos, e no ano seguinte, durante a crise dos mísseis, e não seis anos depois. E 1968 não foi o ano do auge da Guerra Fria, e sim o da sua grande crise, que levou o capitalismo e o stalinismo a se darem as mãos”.

    Segundo Conti, a biografia tem dezenas de barbaridades. Uma das melhores é o trecho que diz: “Fernando Collor, na tentativa de se manter no Planalto durante a campanha pela sua destituição, conclamou o povo a ir às ruas com roupas pretas para defendê-lo, e todos foram de verde-amarelo”. Como todo mundo sabe, ocorreu o contrário. Collor incitou a população a se vestir de verde-amarelo e o Brasil foi tomado por manifestantes de preto.

    (Foto: Radar380)

     

  40. Excelente texto
     
    Parabéns

    Excelente texto

     

    Parabéns Sr. Motta. O seu texto teve a percepção de entender que o radicalismo e o desejo de vingança não nos torna superiores à direita, mas sim nos rebaixa ao nível deles.

    Faço a pergunta a todos, se grandes Líderes mundiais como Ghandi, estivesem vivos hoje, apoiariam o processo de “ressucitar” as desavenças da ditadura militar? Ele que perdoou totalmente o feroz colonialismo britânico em seu país e que ficou anos encarcerado por ordem deste mesmo colonialismo?

    Poderia citar muitos outros, como Abraão Lincon, Mandela, Martin Luther King, todos a favor de esquecer o passado, e perdoar oa agressores, mas já é o suficiente para termos uma idéia do que é superioridade e grandeza. Dirão os críticos do texto do Sr. Motta que todos estes mártires estavam errados?

    A extrema direita também tem um pensamento totalmente fechado ao diálogo, totalmente vingativo, e rancoroso, e agindo como eles não estamos honrando as vítimas da ditadura militar, mas sim, matando novamente aqueles que lutaram contra este modo de pensar.

     

    “Olho por olho e todo mundo ficará cego”

    “O fraco não consegue perdoar nunca; o perdão é atributo dos fortes”

    ” Nunca use violência de nenhum tipo. Nunca ameace com violência de nenhum modo. Nunca sequer tenha pensamentos violentos. Nunca discuta, porque isto ataca a opinião do outro. Nunca critique, porque isto ataca o ego do outro. E o seu sucesso está garantido. “

     

     Ghandi

     

  41. Até que enfim

    Até que enfim leio no Blog uma radiografia fiel desse clima perceptivelmente cinzento que estamos vivenciando e com a qual me identifico perfeitamente.

    Parecemos uma nau ao largo aguardando vento para zarpar, mas sob enigmática calmaria que está mais para prenúncio de tempestades enquanto a tripulação segue em orgias, jogadas e totalmente desatenta aos sinais do horizonte.

    Vou dormir esta noite gratificado por ter lido aqui uma contextualização da nossa realidade à qual não tenho ressalvas a fazer e nada a acrescentar. 

  42. Lula para a Globo: acabou a

    Lula para a Globo: acabou a brincadeira

     

    Por Rodrigo Vianna, no blogEscrevinhador:

    O debate de abertura ainda não tinha acabado, quando um burburinho começou a se ouvir pelos corredores. E não era Stanley quem se aproximava. Mas Lula. O ex-presidente e a regulação da mídia no Brasil são dois fantasmas, que provocam calafrios na velha imprensa dos Civita, Frias e Marinhos. Então, podem se preparar: os calafrios vão aumentar. Os locutores gagos da CBN vão ficar ainda mais gagos.

    O auditório estava lotado: mais de trezentos blogueiros e ativistas digitais de todo o Brasil. Três dezenas de jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos da velha mídia já se aglomeravam no fundo do salão. Na mesa, o jornalista espanhol Pascual Serrano demolia o surrado conceito de “liberdade de imprensa” que os donos da mídia usam para brecar qualquer regulação.

    “Só um setor da sociedade pode utilizar a chamada liberdade de imprensa. É um direito apenas para o empresariado”, disse Serrano, um dos convidados internacionais do Quarto Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais.

    O norte-americano Andrés Conteris, do site Democracy Now, disse que os blogs – no mundo todo – cumprem um papel decisivo: “ir aos locais onde está apenas o silêncio”.

    O professor brasileiro Venício Lima, da UnB, falou sobre a regulação necessária. Não na Venezuela, nem em Cuba. Mas na Inglaterra. A regulação foi um imperativo, depois da barbárie imposta pelos jornais do multimilionário Murdoch.

    Venício também analisou a lei aprovada na Argentina: a chamada “Ley de Medios” não trata do conteúdo. Não impõe qualquer censura. “É uma lei antimonopólio, que regula o mercado”, explicou Venício.

    Quando o professor terminava sua fala, o burburinho aumentou. Era Lula que chegava. Inspirado, bem-humorado, dirigiu-se primeiro ao grupo de jornalistas que trabalham para a velha mídia: “a imprensa me trata sempre muito bem; só que quando faço críticas à imprensa, dizem que é um ataque, e quando a imprensa me ataca eles dizem que são apenas críticas”.

    Lula trouxe a Comunicação para o centro do debate. Lembrou os ataques violentos desferidos pela velha mídia contra os blogueiros que o entrevistaram recentemente: “eu não sabia que vocês chamavam tanta atenção da imprensa”, disse o ex-presidente. “Fiquei meio deprê com a violência que os meios utilizaram para atacar quem estava naquela entrevista”.

    Lula contestou também a imprensa pela tentativa de criar um clima de pessimismo na economia. “A inflação está controlada há 11 anos; mas pra controlar a inflação eles querem provocar desemprego. É isso que os tucanos querem. Nós não queremos”.

    Atacou ainda a elite brasileira, que não aceita os programas de inclusão social, não aceita negros e pobres nas universidades. “Nós cansamos de ser apenas pedreiros, nós queremos ser engenheiros”, falou Lula.

    O ex-presidente atacou o clima de “antipolítica” insuflado pela mídia. “Quando se tenta negar a política, o que vem depois é muito pior”; e lembrou de Hitler e Mussolini. “A tentativa é de desmoralizar não a Política, mas as instituições.”

    Lula defendeu uma Constituinte exclusiva para a Reforma Política. “Esse Congresso não fará a Reforma Política que o Brasil precisa”. E defendeu também a Regulação da Mídia. Mandou o recado, com todas as letras: “Daqui pra frente, em cada ato que eu for, toda vez que eu abrir a boca, vou lembrar a questão da regulação da mídia”.

    Lula estava em grande forma. Mas o mais importante foi a sinalização. Ele tinha sido o primeiro presidente a dar entrevista a blogueiros dentro do Palácio (2010). Há menos de um mês, deu outra entrevista aos blogs – deixando os mervais e os comentaristas gagos da CBN bastante irritados.

    Agora, Lula deu o sinal para o PT: a disputa política não se fará sem encarar de frente a batalha da Comunicação.

    A mídia vai acusar o golpe. Será que vão continuar brincando de “Volta, Lula”? Se Lula voltar, vem aí – com ele – a regulação da velha mídia no Brasil. A Globo precisa ser partida em vários pedaços – como a Argentina fez com o grupo Clarin. “E não me venham falar que isso é censura” – disse Lula.

    O movimento de blogueiros colheu uma enorme vitória. Ajudou a pautar esse debate, agora encampado pelo maior líder popular brasileiro.

    E Lula nem precisa voltar. Ele pautou a Regulação da mídia. Dilma não poderá mais escapar do tema. A fase dos omeletes com Ana Maria Braga está encerrada.

    Lula sabe que não há escolha. O PT fugiu desse debate durante muitos anos. Mas o debate veio até o PT.

    Sentado, na primeira fila, enquanto Lula falava aos blogueiros, estava o prefeito Fernando Haddad. Assim como Dilma, Haddad parece não ter percebido que essa era uma batalha absolutamente necessária. Depois de eleito com apoio das redes sociais e de amplos movimentos digitais, Haddad mandou dizer que o tema da Comunicação não era prioridade. Nomeou um jornalista convencional para cuidar da Comunicação. A política da Prefeitura de São Paulo é ligar para Folha e Estadão e pedir espaço pra responder aos ataques.

    Haddad, sem Comunicação, está com a popularidade em baixa. Tem se queixado. Lula disse claramente ao prefeito que “é preciso entender melhor esse meio chamado internet”. Aplausos intensos tomaram o plenário.

    Mais adiante, Lula voltou ao tema, dirigindo-se de novo ao prefeito paulistano. Alguém, no fundo do auditório gritou: “Haddad, você precisa fazer sua propaganda”. E Lula respondeu: “Não é propaganda. É enfrentar o debate”.

    Enfrentar o debate. O recado estava dado. Haddad apenas ouviu. Não se sabe até que ponto compreendeu o que o ex-presidente quis dizer.

    O PT passou doze anos legitimando o grande inimigo. Ministros petistas (?) foram às páginas amarelas da “Veja”. Líderes petistas disputam espaço nas colunas de jornais – que são a ponta de lança da oposição tucana.

    Lula entendeu que é preciso tratar a velha mídia como o inimigo a ser derrotado.

    Foi essa mídia velha que levou Vargas ao suicídio em 54. O povão trabalhista sabia quem era o inimigo. Por isso, a massa enfurecida queimou “O Globo” e o jornal de Carlos Lacerda em 54.

    Não é mais preciso queimar a Globo. Basta aprovar uma lei democrática para a Comunicação. Pra isso, é preciso travar esse debate. O povão lulista também sabe reconhecer o inimigo mais perigoso.

    Lula entrou na briga. Pra valer.

    Postado por Miro às 22:29

    1. PiG é uma máquina de idiotizar brasileiros…

      O grande adversário dos trabalhadores brasileiros, verdadeiro partido da “elite” branca e rica, é o PiG.

      Os filhotinhos de papai roberto marinho e mamãe ditadura precisam se submeter a constituição do Brasil. 

  43. Afirmo o contrário

    Claro que o ambiente de pessimismo é produto do trabalho do pig. Nem ele contesta. O globo não quer peder o controle que tve deste país, já elegeu preisdentes, collor, e até ditadores, e o resultado é que, vendendo desinformação e sendo inimiga eterna da Petrobrás, estão com 70 bi no bolso. E não pagam imposto sonegado. Querem o que era ontem. A imprensa é de sete familias berlusconi e têm a mesma moral que ele tem.

    Claro que o clima de pessimismo vendido a “forceps” pelo pig é irreal. Só existe nas manchetes deles e na cabeça dos que os leem e admiram, como o autor.

    AA, sua, e do aecio, cemig teve 1 bi de lucro no primeiro trimestre da “crise” energética.

    1. E aposto que depois da

      E aposto que depois da “eleição” vai com o pires pedir dinheiro para o Governo Federal por não ter mais um centavo em caixa!!! Esse é o “xoque de jestão” do PSDB!!! E, para terminar, ouvi hoje que a Cemig está falando em apagão!! Essa é a melhor energia do Brasil!!! Ou seja, investimento para o povo, nem pensar!!

  44. Marmota Araújo, ponha-se em

    Marmota Araújo, ponha-se em frente à TV sintonizada na Rede Globo durante 24 horas. Coloque a seu lado, em sua confortável poltrona, as últimas edições da Veja, do Estadão, do Globo, da Foilha, etc. Você não notará nada de mais, é só a mídia fazendo seu trabalho. Todavia, garanto que você, se tiver um pouco de sensibilidade, irá vomitar se, após as 24 hs ininterruptas da mídia que tanto te apetece, assistir ao filme do grande Eduardo Coutinho, “Um dia na vida”.

    http://www.imdb.com/title/tt3310974/

    1. Meu caro, eu há decadas não

      Meu caro, eu há decadas não vejo a Globo aberta, porque abomino sua programação, tenho verdadeiro horror a Faustão, Ana Maria Braga, Luciano Huck, Angelica, Galvão Bueno, a todas as vulgaridades que a Globo espalha, mas não tiro o direito de eles exiberem esse lixo, eles devem saber o que fazem, qual outro método? O Estado ditar a programação?

      A TV espanhola tb é um lixo a italiana é abominavel, a americana só se salvam os noticiarios e as publicas, C Span e PBS,

      há um reabixamento geral do nivel das TVs abertas,as por assinatura acho boas, a Globonews em geral é boa, a Detsche Welle é excelente. As demais abertas brasileiras conseguem ser pior que a Globo, salvam a TV Cultura com um otimo jornal, o Viola minha Viola, alguns bons programas.

      Quanto a revistas, não leio nenhuma, jornais leio todos e acho muito bons em comparação com a imprensa internacional.

      Que cada um leia o que quiser, veja o que quiser, quem não gostar de Tv e muita gente não gosta, há o DVD com otimos documentarios, filmes de época, a oferta no mercado é infinita.

    2. psdb = PiG. É a mesma organização.

      E acham que ninguém percebe. rsrs

      Agora em 2014 o PiG-psdb será detonado nas eleições… e o desespero já tomou conta da pior “elite” do mundo.

      Vão perder tudo! 

      PiG-psdb caminha para a extinção. E isto é ótimo para o Brasil.

  45. O autor  do texto não viveu

    O autor  do texto não viveu  aqueles glamurosos tempos… Não existiam Camaros e Mustangs,mas  sim os  Cadillacs,e outros transatlânticos  terrestres transbordando de belas fêmeas rumo aos points de  exibição da Capital ou  direto para as  garçonieres, como se chamavam o local do “sacrificio”.

     Brasil  resumia-se  ao Rio de   Janeiro e este a zona sul  até a Cinelândia. Ali,acabava o país.

    Roubava-se muito.Os ladrões faziam as leis,Quem discordava ou era deposto ou suicidado.

    Reconheça-se  que tem de  ter fôlego  e estômago para manter  o  teor  e intensidade  da campanha atual. Até a mídia internacional participa. Considerando,SIP, Diário Américas e  seus  vínculos além mar, pode  se  dizer  que   se enfrenta uma  cartel informativo. Hoje,melhor  e  muito mais do que ontem o método, a velocidade e a técnica desempenham  para  as comunicações o que  os efeitos especiais são para o cinema.

    Quem tiver sangue frio,que fique para  assitir o final,será eletrizante.Afinal, morremos no fim…

  46. O PiG é o sustentáculo do Apartheid Social!

    Os oligarcas da mídia defendem despudoradamente os privilégios indecentes da “elite” branca, rica… e vagabunda!

    globo, veja, fsp, esp, enfim… o PiG, ataca com virulência, todo-dia-o-dia-todo, os interesses dos trabalhadores pobres que sustentam o Brasil.

    O PiG é a máquina de propaganda da pior “elite” do mundo.

    A casa-grande está desesperada porque sabe que os candidatos do psdb-PiG serão varridos do mapa nas eleições.

    E com a democratização da mídia… o Apartheid Social vai ruir definitivamente.

  47. De certa maneira esse texto

    De certa maneira esse texto do Motta Araújo passa a ser apenas mais um minueto dessa sinfonia de catastrofismos que emerge no país. Só que para isso incide em certas impropropriedades.

    A primeira delas, como é do jaez do comentarista, é querer comparar contextos totalmente diversos. Ora, o que pode haver de comum num país com pouco mais de 50 milhões de habitantes, essencialmente rural e a anos-luz em termos de complexidade com o de hoje como o Brasil de Juscelino? Só apreendo tal despautério como retórica(ou falta dela) argumentativa.

    Decerto que a mídia de per si não pode ser responsável por esse alegado clima GERAL de pessimismo. Escrevi geral porque não é toda a população que compartilha dele. Mas ela sabidamente o ecoa e ajuda – seja diretamente ou de modo sub-reptício – na sua fixação junto aos incautos. 

    Temos, sim, problemas pontuais sérios, a começar pelos indicadores de violência. A pergunta que poderia também se fazer é: e se  nesses últimos quinze anos as assimetrias sociais não tivessem sido reduzidas como foram onde estariam esses indicadores? Por lógica, talvez vivenciaríamos uma guerra civil. 

    Também perde muito em substância o artigo do Motta a sua fixação nos EUA; a sua não negada americanofilia. Isso o impele a comparações esdrúxulas como a que fez da atual situação com o último ano do governo Batista em Cuba. Simplesmente, nada a ver. 

    É fácil elencar dificuldades, algumas de caráter meramente conjuntural, e esquecer convenientemente os fatores positivos nas diversas macro variáveis econômicas, políticas e sociais. Inflação sobre controle, liquidez em divisas, pleno emprego, aumento da renda e por consequencia do consumo, dívida pública com boa governança, investimentos públicos em ascensão, serviços públicos funcionando bem ou mal(alguns com nível de excelência, ou sofríveis)…….Seria cansativo, porque repetitivo e do conhecimento de todos, arrolar o que contradiz esse pessimismo ad hoc.

    Manifestações, em especial em cenário de pré-campanha eleitoral e induzidas por esse mesmo clima derrotista, não consubstanciam nada nesse sentido. Sim, são indícios de inconformismos, mas qual o seu grau de representatividade? Não seria apenas o reflexo, a consequência desse clima de liberdade política que vivencíamos? Serão mesmo assim tão espontâneas? Qual o peso do fatores mídias e redes sociais para elas? 

    1. Concordo que precisamos de

      Concordo que precisamos de alguns ajustes e até mesmo revogações de algumas ações políticas e administrativas sem as quais tende a piorar ainda mais esse clima sombrio(instigado ou não).

      O atual esquema de Poder está no leme há 12 anos e pretende mais 4, perfazendo dezesseis. Não há mais como se omitir ou ficar se desculpando à torto e à direito. Tem que tomar as rédeas da situação e ser mais incisivo. As conquistas estão assentadas. Os avanços são rapidamente esquecidos e se fixam só os aspectos negativos. 

      O que não aceito é o niilismo e negativismo radical e desonesto; a disputa política que ponha em segundo plano os interesses do país, dentre os quais se destaca a luta permanente pela redução das iniquidades. 

  48. Este texto não combina com sua inteligência e conhecimento.

    Prezado,

    Um texto que beira a idiotice.

    Não esperava isto de uma pessoa inteligente.

  49. Eu adoro o André Motta Araujo

    Ele é o melhor levantador de bola do atual jogo politico. Lança melhor do que o DIDI (fôlha sêca). Serve de escada para os atores principais aparecerem e brilharem. 

     Seu texto permitiu a uma crítica extensa,  clara, objetiva e sem deixar dúvidas, toda contrária as opiniões  que ele defende,  por quase todos os participantes deste blog. FOI LITERALMENTE ESPANCADO NO BLOG. Trabalha para as coisa acontecerem ao contrário do que pensa!  Parece ser masoquista!

    É o maior preparador de espancamentos que já li!   RSRSRSRSRS

  50. O pig perdeu o poder de criar

    O pig perdeu o poder de criar uma realidade para sobrepor-se ao que de fato acontece, certo. Mas se voce deixa o pig falando sozinho, sem responder, acabam conseguindo

    Urubóloga e Wilhiam Waak mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Viu, Dilma?

  51. Ler os defensores da direita

    Ler os defensores da direita é uma maravilhosa aula de lógica: com maestria eles conseguem  juntar um amontoado de sofismas para provar suas teses.

    Se daqui a 400 anos um historiador resolver escrever uma história do Brasil baseando apenas em jornais e revistas da nossa imprensa “isenta” e “honesta” descobrirá com horror que o Brasil de antes de 2002 era uma maravilha na Terra, o verdadeiro paraíso e que depois virou um inferno vermelho. Se ler as teses dos nossos modernos sofistas então se perguntará: como um povo consegue ser tão burro e desinformado a ponto de não seguir os mandamentos desses gênios?

  52. O André Araújo toca num ponto
    O André Araújo toca num ponto importantíssimo para entender o clima atual no Brasil: a taxa de homicídios é espantosa. Esses homicídios tem como alvo a população mais pobre. População que se encontra pressionada entre o avanço econômico da última década, que a impulsa a querer mais, e a falta de oportunidades e infra-estrutura. Que a permitam seguir avançando. Isso, que pelo governo é visto como algo bom, pois só enxerga o avanço, para população não é, pois sempre vai querer mais oportunidades e olhar a metade vazia do copo.Os jovens, (a maioria demográfica do Brasil) não tem lembranças do passado, simplesmente porque não estavam vivos ainda. Não lêem jornais nem revistas, estão conectados todo tempo na internet. Não são politizados do ponto de vista partidário, mas tem posições políticas claras, mesmo sendo contraditórias. Tem acesso, graças aos novos dispositivos digitais, a uma arena permanente de discussão, que são as redes sociais. O PT não soube lidar com essa nova realidade (aliás, não só o PT, nenhum partido no Brasil sabe ao certo lidar com isso). O PT se preparou para a Internet 1.0, a chamada blogósfera. Mas com a 2.0 não sabe o que fazer. Não soube identificar tendências, fazer inteligência, ouvir e monitorar, fazer contra-informação. Limitou-se a realizar propaganda partidária e de governo nos moldes tradicionais, sem ouvir o que estava se cozinhando, que é esse inegável clima pesado ao que AA se refere.Viajando nos aeroportos, ninguém repara que tem muita gente viajando e que isso é bom, sinal do avanço econômico, da inclusão de mais pessoas no mercado de consumo. As pessoas sentem desconforto porque tem mais filas, demoras, calor, tem que ir de ônibus até o avião porque não tem fingers prontos. E ainda observam, como no caso de Salvador, obras inacabadas, mesmo com a proximidade da Copa, que foi prometida como a cereja do bolo, o festejo merecido pelo progresso do país, progresso que só se percebe dentro de casa. Nas ruas há –por conta do aumento no número de veículos circulando que criam engarrafamentos, do avanço imobiliário das classes médias e altas, que consolidam ainda mais a população mais pobre a morar em favelas, da falta de investimento em transporte, em saneamento, em soluções para a violência– uma situação muito estressante. Não se criam postos de trabalho que dêem conta do avanço nas aspirações de progresso. Todos esses problemas não foram criados pelo governo, são fruto inevitável do avanço econômico num país com entraves geográficos, políticos, burocráticos, institucionais, que não permitem avançar sem atritos. Nada disso parece ter sido previsto pelo governo, nem monitorado, nem respondido pelas vias atuais de comunicação, que não são as tradicionais. O resultado é esse: enquanto aqui no blog a militância está a postos, disposta a rebater qualquer argumento que soe contrário ao projeto do PT de continuar no poder, nas redes sociais o pau está comendo. O bom para o PT é que os outros partidos são ainda piores em comunicação e a capitalização desse descontento virá por acaso. Ou não virá.

  53. Acho que tudo que conheço tem

    Acho que tudo que conheço tem um lado bom e outro ruim. Nesse momento, não me lembro de nenhum exemplo de algo que só tenha um lado bom.

    O açucar dos doces deliciosos, o sal das comidas apetitosas, a gordura das carnes saborosas, o alcool usado nas comemorações. Tudo isso traz alegria, mas se quiséssemos falar apenas dos males que causam, dos riscos pro coração e dos milhares de óbitos que causam todo ano,  como as pessoas reagiriam ? Imaginem a Ana Maria Braga depois que mostrar uma receita de doce, começar a mostrar o número de pessoas que morrem de infarto,  o sofrimento das pessoas com diabetes, a luta das pessoas com obesidade mórbida. 

    A mídia está continuamente enfatizado as deficiências da nossa sociedade e escondendo os resultados do governo. As realizações do governo, quando noticiadas, tem o mérito apagado pelas considerações adicionais. Como disse o Lula, o programa luz para todos, após alcançar 15 milhões de pessoas, foi noticiado que 1 milhão de pessoas ainda vivem sem luz. Não disseram nenhuma mentira, mas a enfase não foi na realização, foi no que falta fazer. Crítica construtiva ? Acho que não. É para não dar mérito ao governo e correr o risco de aumentar sua aprovação.

    Nossos noticiários viraram um circo de horrores. A procura por problemas pontuais e sua contínua exibição em rede nacional tem a clara intenção de criar a idéia geral de pessimismo, ceticismo e provocar o sentido de urgência, a necessidade de mudança.

     

  54. Do poder de manipulação da imprensa
     Movimento Direito Para Quem11 h · 

    “A imprensa é tão poderosa no seu papel de construção de imagem que pode fazer um criminoso parecer que ele é a vítima e fazer a vítima parecer que ela é o criminoso. Esta é a imprensa, uma imprensa irresponsável. Se você não for cuidadoso, os jornais terão você odiando as pessoas que estão sendo oprimidas e amando as pessoas que estão fazendo a opressão.”

    Malcolm X

     

  55.  “O ambiente pesado vem do

     “O ambiente pesado vem do caos social perceptível, a esse o Governo mostra-se indiferente, não se importa, não lidera soluções e nem tem nada a propor, faz de conta que não é com ele.”

    Sejamos específicicos a respeito, o governo é Dilma.

    Aprovação integral ou acusação parcial, ao mesmo tempo, não reescreve a sabedoria da purificação política.

    Dilma não mede esforços para impulsionar o país, fazê-lo forte, e trabalhar com integridade pública.

    A todos que compartilham sua história, Dilma mostra uma obra de amor ao Brasil, e essa é a versão anterior a ela.

    Posso declarar a confiança de que estou sendo assegurado como nunca.

     

  56. Este artigo “Sobre a criação

    Este artigo “Sobre a criação de um clima de pessimismo” parece-me profundamente equivocado. Os sorrisos de JK tiveram seus alicerces nas dívidas que ele contraiu e deixou para o governo seguinte ” a bomba”.( e diga-se de passagem:questões sobre o mundo do trabalho, como greves e trabalhadores, colocava o seu Vice – Jango para resolver.)..Mas não é só isso que o achei equivocado. O artigo e por demais acusativo de um clima criado ao que tudo indica pela esquerda!!! O autor libera os mal intencionados de qualquer que seja as ações do clima no Brasil. Parece que o autor não tem idéia do poder da Mídia, e tenta livra-la com ironia, chamando de “pig”…A análise que ele faz é inversa à realidade, ele exime os grupos de direita , aliados ,sim dos EUA, de qualquer responsabilidade com o que está ocorrendo no Brasil! Se a esquerda que ele chama de rancorosa se reporta ao passado, diferentemente do que ele disse, é porque essa esquerda aprendeu com a História, e sua retórica nada acrescenta sobre o que qualquer calouro de história compreende dela.

     

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