Trump anuncia taxação de produtos do México, Canadá e China, principais parceiros comerciais dos EUA

Em 2023, os EUA foram responsáveis ​​por mais de 83% das exportações para o México e 75% das exportações canadenses

Foto: Xinhua/Ju Peng

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda (26) a taxação de produtos do Canadá, México e China, os três maiores parceiros comerciais dos americanos. Segundo a Agência Reuters de notícias, a promessa tem condão de gerar uma guerra comercial.

Trump afirmou que a partir de 20 de janeiro de 2025, primeiro dia de seu governo, os EUA vão cobrar tarifa de 25% sobre as importações do Canadá e do México. Trump disse que taxação ao México deve vigorar até que o país consiga acabar com o tráfico de drogas e a migração entre fronteiras. A medida viola o acordo de livre comércio entre os países.

Para a China, Trump anunciou uma tarifa adicional de 10% sobre qualquer taxação que venha a ser aplicada sobre o país. Segundo a Reuters, “não ficou totalmente claro o que isso significaria para a China, já que Trump prometeu anteriormente acabar com o status comercial de nação mais favorecida da China e aplicar tarifas sobre importações chinesas acima de 60% – muito mais altas do que as impostas durante seu primeiro mandato.”

“As tarifas podem gerar problemas para empresas estrangeiras, como muitos fabricantes asiáticos de automóveis e eletrônicos que usam o México como uma porta de entrada de produção de baixo custo para o mercado dos EUA”, acrescentou a agência.

Reação do Canadá

O jornal The Guardian informou que o primeiro-ministro Doug Ford reagiu ao anúncio de Trump avisando que a medida seria “devastadora para os trabalhadores e empregos” em ambos os países.

Em 2023, os EUA foram responsáveis ​​por mais de 83% das exportações para o México e 75% das exportações canadenses.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que enviará uma carta a Trump para alertar que a tafira causará “inflação e perdas de empregos em ambos os países”, pontuou The Guardian.

Com informações da agência Reuters e do site The Guardian

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