Vice-procuradora-geral quer prender Pizzolato na Itália ou Brasil

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

Jornal GGN – A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, encaminhou, nesta terça-feira (19), ao STF (Supremo Tribunal Federal) um requerimento para extradição de Henrique Pizzolato da Itália ao Brasil, fazendo valer a autoridade brasileira de prisão de 12 anos e sete meses do já condenado réu.

No documento, Wiecko expõe 4 medidas que considera cabíveis:

  1. A extradição da Itália para o Brasil, alegando que, mesmo que o tratado ítalo-brasileiro de 1989 permita uma recusa facultativa da entrega por parte da Itália, o Brasil não extradita brasileiros natos. Ainda assim, o critério pode ser oposto pela Itália, havendo falta de reciprocidade:
     
  2. Como alternativa, solicita a expedição de ofício ao DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) com pedido de execução da pena na Itália, mediante uma homologação de sentença penal estrangeira, sem necessária perda do processo de investigação e votos;
     
  3. Caso não dê prosseguimento, a vice-procuradora-geral da República sugere o envio das provas e indícios para iniciar um novo processo na Itália;
     
  4. E, por último, independentemente do acerto de todas as já citadas medidas, requer o mandado de prisão de Henrique Pizzolato na difusão vermelha da Interpol, para que seja preso em qualquer jurisdição estrangeira e extraditado ao Brasil.

Ela Wiecko solicita, ainda, à Polícia Federal, o paradeiro de Pizzolato na Itália, para registrá-lo como foragido na Organização Internacional de Polícia Criminal.

Com informações da Procuradoria-Geral da República

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

43 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Chamada síndrome do

    Chamada síndrome do vice,superar,se possível,  as atribuições,iniciativas e limites  do titular do cargo.

    Quem  notaria a existência da procuradora Ela  Wiecko, agora, alçada à  simpatia  da mídia ?

    Terá suas  horas de fama e reconhecimento por estender a novela, “El Mensalón”,dando-lhe alguma sobrevida visto que houve   descompasso entre a execução da pena e a  data eleitoral…

  2. tiro no pé !!!

     

    Como o Pizzolato tem cidadania italiana, a Itália não vai extradita-lo para o Brasil. O caminho é a vice-sub-treco-do- coisa, requerer um novo julgamento pela justiça italiana. Isso seria terrível para a quadrilha do barbosão,… um novo julgamento em território italiano, traria a tona o inquérito engavetado pelo quinzinho, que desmontaria as acusações da AP 470.

    A farsa montada pela quadrilha do quinzinho seria desmontada diante da mídia internacional, … sem a proteção da nossa imprensa corrupta e sem um procurador de plantão para engavetar processos.

     

    duvideodó….

     

    1. A interpretação é um pouco diferente

      A Constituição italiana permite a extradição de italianos natos. Não há essa proibição. Tudo fica condicionado às convenções internacionais, tratados de extradição e etc.

      Se Pizzolato for um cidadão italiano nato, penso que não será isso que fará a Itália não o extraditar para o Brasil. Será a falta de reciprocidade brasileira caso a Itália pedisse a extradição de um cidadão nato brasileiro. O Brasil não extraditaria, claro. Logo, a Itália também não extraditará.

      Mas existe a possibilidade dele cumprir a pena diretamente na Itália.

      No entanto, creio que o Brasil dificilmente conseguirá lograr algum êxito em relação a isso, por um motivo simples: Cesare Battisti.

      O Brasil concedeu asilo político a ele. Não cumpre pena, não será extraditado e etc.

      Por que a Itália faria a mesma coisa com Pizzolato, quando o Brasil não fez com Battisti?

      É uma situação terrível essa, mas penso que a Itália só faria algo parecido se o Brasil voltasse atrás com o caso Césare Battisti, o que pode sim acontecer. Pode terminar sobrando para Battisti, de uma forma (extradição) ou de outra (cumprir pena no Brasil).

      Pode botar na conta do Pizzolato essa.

       

      1. E antes?

        Alessandre, e antes de Battisti pela Itália, houve o pedido de extradição de Cacciola feito pelo Brasil… E ele não foi aceito, Cacciola só voltou porque “marcou bobeira”…

        Na verdade acho essa conversa toda meio sem sentido, visto que tanto cá como lá, tudo depende da famosa “cabeça de juiz”.

        Um abraço.

        1. Verdade. Cacciola só foi

          Verdade. Cacciola só foi preso em Mônaco. Brasil e Itália acordaram um tratado de extradição que, pelo menos em relação aos casos mais rumorosos, não tem surtido qualquer efeito prático.

          Eu começo a vislumbrar que o caso de Pizzolato, apesar de uma certa pressão que existirá, não tem mesmo volta. Os italianos estão ressentidos com o Brasil.

          1. Cacciola só foi

            Alexandre,

            Vamos concluir os fatos o Cacciola foi salvo por um providencial e divino HC do  nosso “Ministro” Marco Aurélio” e como tudo levam para o “domínio do fato” não esqueçam que eram vizinhos de porta no mesmo condomínio na Barra.

            Lembrando ainda que foi o mesmo Cacciola que êxpos as vísceras do PROER, quando é para salvar os Banqueiros o dinheiro aparece e toda mídia aplaude já quando se destina a amenizar a pobreza vira assistencialismo.

            Finalmente a prísão de Cacciola acontece no Governo do PT já que a PF de FHC não fez nenhum esforço para isto, e mesmo assim só foi preso em Mônaco  porque a Itália se negava a extraditá-lo.

            Quanto a possível prisão de Pizzolato na Itália você  tem parte da razão antes de tudo a justiça Italiana precisa referendar a descisão de prisão através de novo julgamento. Principalmente que apoie a sentença Brasileira nos autos do processo, ou seja novo julgamento na Itália é tudo que o Pizzolato quer.

            Como diz o Mino até o mundo mineral sabe que este processo foi viciado desde a origem.

            Finalizando a unica semelhança que vejo entre o caso Batistti e Pizzolato é a questão da extradição pois as histórias são diferentes aos que agem de má fé  o que não acredito ser o seu caso, lembro que Batistti viveu um bom tempo na França antes de vir para o Brasil, que também negou a extradição.

             

  3. “pedido de execução da pena

    “pedido de execução da pena na Itália, mediante uma homologação de sentença penal estrangeira, sem necessária perda do processo de investigação e votos;”  

     

    Essa proposta até que é muito boa, mas tem um problema. Se a justiça italiana verificar o processo, e principalmente a jurisprudência brasileira, e a omissão de nossos tribunais em julgar casos muito mais escandalosos e antigos; ela não terá como mandar prender nossos juízes e procuradores…

     

     

  4. Item 1 – De acordo com o

    Item 1 – De acordo com o artigo 6 do tratado de extradição Brasil/Itália, tendo Pizzolato nacionalidade italiana, o país não é obrigado a extraditá-lo. Uma vez que Pizzolato apresente as provas que demonstram que não teve um julgamento justo, de acordo com o artigo 3 do tratado, sua extradição torna-se praticamente impossível.

    Item 2 – Que eu saiba, o tratado não prevê esse tipo de coisa. Duvido que a justiça italiana vá encarcerar um de seus cidadãos sem um julgamento em território italiano.

    Item 3 – Já que é quase certo que a Itália não irá extraditá-lo, o tratado prevê, em seu artigo 6, que seja realizado um novo julgamento naquele país, desde que o Brasil faça esse pedido. Tenho minhas dúvidas se vão mesmo fazer essa solicitação e correr o risco de serem desmascarados pela justiça italiana por causa da vergonhosa ocultação de provas e atropelo dos direitos do réu.

    Item 4 – A lista da Interpol é tão útil nesse caso para Pizzolato quanto é para Maluf.

  5. Pizzolato tem que convocar

    Pizzolato tem que convocar imediatamente uma coletiva se colocando inteiramente a disposição da Justiça italiana para UM NOVO JULGAMENTO NA ITÁLIA.

    Não fica como foragido ou covarde, fica como alguém que quer um julgamento isento e aposta nele para desmascarar a patranha midiática-jurídica no Brasil.

    Em um julgamento na itália, quem seria julgado é o STF!!!!

  6. nos temos que resgatar o

    nos temos que resgatar o Pizzolato, afinal se a justiça italiana não e digna de confiança para julgar o Battisti, um assassino, imagine um brasileiro!

    temos que salvar o pizzolato!!!!!!!!

    1. Vou mandar seu nome pro macaco simão

       ele vai adorar, quem julgou Battisti ainda tá vivo ? a Itália ainda tá nos seus anos de chumbo ? de qualquer forma não deixa de ser muito interessante isso tudo, e o berlusconi que tanto queria a cabeça do “comuna” , tá aonde hoje ? e quanto ao Cacciola ? como nossa mídia vai explicar essa ópera-sabonete binacional ? vai ser melhor que terra nostra com certeza.

  7. “Caso não dê prosseguimento,

    “Caso não dê prosseguimento, a vice-procuradora-geral da República sugere o envio das provas e indícios para iniciar um novo processo na Itália”

    Isso é tudo o que Pizzolato pede e tudo o que Barbosa e seus patrões mais temem.

  8. Tomara que haja novo

    Tomara que haja novo julgamento de Pizollato na Itália, e que por meio dele se chegue à conclusão de que o homem foi indevidamente acusado. E que esse novo julgamento extrapole, vá às raias dos tribunais internacionais, até que o STF brasileiro seja notificado como uma verdadeira porcaria. Vou torcer por Pizolato.

  9. A procuradora só está fazendo

    A procuradora só está fazendo sua obrigação, mesmo sabendo de antemão que não será atendida no quesito extradição. Não ficaria bem para a justiça deste país se não tomasse nenhuma atitude. Agora, se a Itália resolver julgar o Pizzolato novamente, periga que ela mande prender os ministros do STF daqui.

  10. Brasil
    Nosso Supremo não foi
    Brasil

    Nosso Supremo não foi capaz de interpretar estes documentos, mas como não conseguiu, condenou o PT!

    Precisou Pizzolato usar seu direito de nacional italiano, pra escancarar o absurdo!

  11. Juristas contra as arbitrariedades do Barbosa

    Dallari e Bandeira de Mello
    contra Barbosa

    E o futuro do Estado de Direito ?

    FONTE: Conversa Afiada de PHA

     

    Na foto, ministros chegam para sessão solene no Supremo

     

    Os outros ministros do Supremo não vão fazer nada diante de uma violação que só o desejo do espetáculo justifica?

    E o futuro do estado de Direito ?

    O Conversa Afiada reproduz manifesto que tem os juristas Dalmo Dallari e Celso Bandeira de Mello entre os signatários:

    A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal de mandar prender os réus da Ação Penal 470 no dia da proclamação da República expõe claro açodamento e ilegalidade. Mais uma vez, prevaleceu o objetivo de fazer do julgamento o exemplo no combate à corrupção.

    Sem qualquer razão meramente defensável, organizou-se um desfile aéreo, custeado com dinheiro público e com forte apelo midiático, para levar todos os réus a Brasília. Não faz sentido transferir para o regime fechado, no presídio da Papuda, réus que deveriam iniciar o cumprimento das penas já no semiaberto em seus estados de origem. Só o desejo pelo espetáculo justifica.

    Tal medida, tomada monocraticamente pelo ministro relator Joaquim Barbosa, nos causa profunda preocupação e constitui mais um lamentável capítulo de exceção em um julgamento marcado por sérias violações de garantias constitucionais.

    A imprecisão e a fragilidade jurídica dos mandados expedidos em pleno feriado da República, sem definição do regime prisional a que cada réu teria direito, não condizem com a envergadura da Suprema Corte brasileira.

    A pressa de Joaquim Barbosa levou ainda a um inaceitável descompasso de informação entre a Vara de Execução Penal do Distrito Federal e a Polícia Federal, responsável pelo cumprimento dos mandados.

    O presidente do STF fez os pedidos de prisão, mas só expediu as cartas de sentença, que deveriam orientar o juiz responsável pelo cumprimento das penas, 48 horas depois que todos estavam presos. Um flagrante desrespeito à Lei de Execuções Penais que lança dúvidas sobre o preparo ou a boa fé de Joaquim Barbosa na condução do processo.
    Um erro inadmissível que compromete a imagem e reputação do Supremo Tribunal Federal e já provoca reações da sociedade e meio jurídico. O STF precisa reagir para não se tornar refém de seu presidente.

    A verdade inegável é que todos foram presos em regime fechado antes do “trânsito em julgado” para todos os crimes a que respondem perante o tribunal. Mesmo os réus que deveriam cumprir pena em regime semiaberto foram encarcerados, com plena restrição de liberdade, sem que o STF justifique a incoerência entre a decisão de fatiar o cumprimento das penas e a situação em que os réus hoje se encontram.

    Mais que uma violação de garantia, o caso do ex-presidente do PT José Genoino é dramático diante de seu grave estado de saúde. Traduz quanto o apelo por uma solução midiática pode se sobrepor ao bom senso da Justiça e ao respeito à integridade humana.

    Tais desdobramentos maculam qualquer propósito de fazer da execução penal do julgamento do mensalão o exemplo maior do combate à corrupção. Tornam também temerária a decisão majoritária dos ministros da Corte de fatiar o cumprimento das penas, mandando prender agora mesmo aqueles réus que ainda têm direito a embargos infringentes.
    Querem encerrar a AP 470 a todo custo, sacrificando o devido processo legal. O julgamento que começou negando aos réus o direito ao duplo grau de jurisdição conheceu neste feriado da República mais um capítulo sombrio.

    Sugerimos aos ministros da Suprema Corte, que na semana passada permitiram o fatiamento das prisões, que atentem para a gravidade dos fatos dos últimos dias. Não escrevemos em nome dos réus, mas de uma significativa parcela da sociedade que está perplexa com a exploração midiática das prisões e temem não só pelo destino dos réus, mas também pelo futuro do Estado Democrático de Direito no Brasil.

    19 de Novembro de 2013

    Juristas e advogados

    –  Celso Bandeira de Mello – jurista, professor emérito da PUC-SP
    –  Dalmo de Abreu Dallari – jurista, professor emérito do USP
    –  Pedro Serrano – advogado, membro da comissão de estudos constitucionais do CFOAB
    –  Pierpaolo Bottini – advogado
    –  Marco Aurélio de Carvalho – jurista, professor universitário e secretário do setorial jurídico do PT.

    –  Antonio Fabrício – presidente da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas e Diretor Financeiro da OAB/MG
    –  Bruno Bugareli – advogado e presidente da comissão de estudos constitucionais da OAB-MG
    –  Felipe Olegário – advogado e professor universitário
    –  Gabriela Araújo – advogada
    –  Gabriel Ciríaco Lira – advogado
    –  Gabriel Ivo – advogado, professor universitário e procurador do Estado.
    –  Jarbas Vasconcelos – presidente da OAB/PA
    –  Luiz Guilherme Conci – jurista, professor universitário e presidente coordenação do Sistema Internacional de Proteção dos Direitos Humanos do CFOAB
    –  Marcos Meira – advogado
    –  Rafael Valim – advogado e professor universitário
    –  Weida Zancaner- jurista e advogada

    Apoio dos partidos e entidades

    –  Rui Falcão – presidente nacional do PT
    –  Renato Rabelo – presidente nacional do PCdoB
    –  Vagner Freitas – presidente nacional da CUT
    –  Adílson Araújo – presidente nacional da CTB
    –  João Pedro Stédile – membro da direção nacional do MST
    –  Ricardo Gebrim – membro da Consulta Popular
    –  Wellington Dias – senador, líder do PT no Senado e membro do Diretório Nacional – PT/PI
    –  José Guimarães – deputado federal, líder do PT na Câmara e secretário nacional do PT
    –  Alberto Cantalice – vice-presidente nacional do PT
    –  Humberto Costa – senador e vice-presidente nacional do PT
    –  Maria de Fátima Bezerra – vice-presidente nacional do PT, deputada federal PT/RN
    –  Emídio de Souza – ex-prefeito de Osasco e presidente eleito do PT/SP
    –  Carlos Henrique Árabe – secretário nacional de formação do PT
    –  Florisvaldo Raimundo de Souza – secretário nacional de organização do PT
    –  Francisco Rocha – Rochinha – dirigente nacional do PT
    –  Jefferson Lima – secretário nacional da juventude do PT
    –  João Vaccari Neto – secretário nacional de finanças do PT
    –  Laisy Moriére – secretária nacional de mulheres PT
    –  Paulo Frateschi – secretário nacional de comunicação do PT
    –  Renato Simões – secretário de movimentos populares do PT

    –  Adriano Diogo – deputado estadual PT/SP e presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALESP
    –  Alfredo Alves Cavalcante – Alfredinho – vereador de São Paulo – PT/SP
    –  André Tokarski – presidente nacional da UJS
    –  André Tredezini – ex-presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto
    –  Arlete Sampaio – comissão executiva nacional do PT e deputada distrital do DF
    –  Alexandre Luís César – deputado estadual/MT e membro do diretório nacional do PT/MT
    –  Antonio Rangel dos Santos – membro do diretório nacional PT/RJ
    –  Artur Henrique – ex-presidente da CUT e diretor da Fundação Perseu Abramo – PT
    –  Benedita da Silva – comissão executiva nacional e deputada federal PT/RJ
    –  Bruno Elias – PT/SP
    –  Carlos Magno Ribeiro – membro do diretório nacional do PT/MG
    –  Carlos Veras –presidente da CUT/PE
    –  Carmen da Silva Ferreira – liderança do MSTC (Movimento Sem Teto do Centro)/FLM (Frente de Luta por Moradia)
    –  Catia Cristina Silva – secretária municipal de Combate ao Racismo – PT/SP
    –  Dirceu Dresch – deputado estadual/SC
    –  Doralice Nascimento de Souza – vice-governadora do Amapá
    –  Edson Santos – deputado federal – PT/RJ
    –  Elói Pietá – membro do diretório nacional – PT/SP
    –  Enildo Arantes – vice-prefeito de Olinda/PE
    –  Erik Bouzan – presidente municipal de Juventude – PT/SP
    –  Estela Almagro – membro do diretório nacional PT/SP e vice-prefeita de Bauru
    –  Fátima Nunes – membro do diretório nacional – PT/BA
    –  Fernanda Carisio – executiva do PT/RJ
    –  Frederico Haddad – estudante de Direito/USP e membro do Coletivo Graúna
    –  Geraldo Magela – membro do diretório nacional – PT/DF
    –  Geraldo Vitor de Abreu – membro do diretório nacional – PT
    –  Gleber Naime – membro do diretório nacional – PT/MG
    –  Gustavo Tatto – presidente eleito do Diretório Zonal do PT da Capela do Socorro
    –  Humberto de Jesus – secretário de assistência social, cidadania e direitos humanos de Olinda/PE
    –  Ilário Marques – PT/CE
    –  Iole Ilíada – membro do diretório nacional – PT/SP
    –  Irene dos Santos – PT/SP
    –  Joaquim Cartaxo – membro do diretório nacional – PT/CE e vice-presidente do PT no Ceará
    –  João Batista – presidente do PT/PA
    –  Joao Guilherme Vargas Netto – consultor sindical
    –  João Paulo Lima – ex-prefeito de Recife e deputado federal PT/PE
    –  Joel Banha Picanço – deputado estadual/AP
    –  Jonas Paulo – presidente do PT/BA
    –  José Reudson de Souza – membro do diretório nacional do PT/CE
    –  Juçara Dutra Vieira – membro do diretório nacional – PT
    –  Juliana Cardoso – presidente municipal do PT/SP
    –  Juliana Borges da Silva – secretária municipal de Mulheres PT/SP e membro do Coletivo Graúna
    –  Laio Correia Morais – estudante de Direito/PUC-SP e membro do Coletivo Graúna
    –  Lenildo Morais – vice-prefeito de Patos/PB
    –  Luci Choinacki – deputada federal PT/SC
    –  Luciana Mandelli – membro da Fundação Perseu Abramo – PT/BA
    –  Luís César Bueno – deputado estadual/GO e presidente do PT de Goiânia
    –  Luizianne Lins – ex-prefeita de Fortaleza e membro do diretório nacional do PT/CE
    –  Maia Franklin – ex-presidenta do Centro Acadêmico XI de Agosto
    –  Marcelo Santa Cruz – vereador de Olinda/PE
    –  Márcio Jardim – membro da comissão executiva estadual do PT/MA
    –  Márcio Pochmann – presidente da Fundação Perseu Abramo
    –  Margarida Salomão – deputada federal – PT/MG
    –  Maria Aparecida de Jesus – membro da comissão executiva nacional – PT/MG
    –  Maria do Carmo Lara Perpétuo – comissão executiva nacional do PT
    –  Maria Rocha – vice-presidenta do diretório municipal PT/SP
    –  Marinete Merss – membro do diretório nacional – PT/SC
    –  Markus Sokol – membro do diretório nacional do PT/SP
    –  Marquinho Oliveira – membro do diretório nacional PT/PA
    –  Mirian Lúcia Hoffmann – PT/SC
    –  Misa Boito – membro do diretório estadual – PT/SP
    –  Nabil Bonduki – vereador de São Paulo/SP – PT/SP
    –  Neyde Aparecida da Silva – membro do diretório nacional do PT/GO
    –  Oswaldo Dias – ex-prefeito de Mauá e membro do diretório nacional – PT/SP
    –  Pedro Eugenio – deputado federal PT/PE
    –  Rachel Marques – deputada estadual/CE
    –  Raimundo Luís de Sousa – PT/SP
    –  Raul Pont – membro do diretório nacional PT/RS e deputado estadual/RS
    –  Rogério Cruz – secretário estadual de Juventude – PT/SP
    –  Romênio Pereira – membro do diretório nacional – PT/MG
    –  Rosana Ramos – PT/SP
    –  Selma Rocha – diretora da Escola Nacional de Formação do PT
    –  Silbene Santana de Oliveira – PT/MT
    –  Sônia Braga – comissão executiva nacional do PT, ex-presidente do PT no Ceará
    –  Tiago Soares – PT/SP
    –  Valter Pomar – membro do Diretório Nacional do PT/SP
    –  Vilson Oliveira – membro do diretório nacional – PT/SP
    –  Virgílio Guimarães – membro do diretório nacional – PT/MG
    –  Vivian Farias – secretária de comunicação PT/PE
    –  Willian César Sampaio – presidente estadual do PT/MT
    –  Zeca Dirceu – deputado federal PT/PR
    –  Zezéu Ribeiro – deputado estadual do PT/BA

    Apoios da sociedade civil

    –  Rioco Kayano
    –  Miruna Genoino
    –  Ronan Genoino
    –  Mariana Genoino
    –  Altamiro Borges – jornalista
    –  Andrea do Rocio Caldas – diretora do setor de educação/UFPR
    –  Emir Sader – sociólogo e professor universitário/UERJ
    –  Eric Nepomuceno – escritor
    –  Fernando Morais – escritor
    –  Fernando Nogueira da Costa – economista e professor universitário
    –  Galeno Amorim – escritor e gestor cultural
    –  Glauber Piva – sociólogo e ex-diretor da Ancine
    –  Gegê – vice-presidente nacional da CMP (Central de Movimentos Populares)
    –  Giuseppe Cocco – professor universitário/UFRJ
    –  Henrique Cairus – professor universitário/UFRJ
    –  Hildegard Angel – jornalista
    –  Ivana Bentes – professora universitária/UFRJ
    –  Izaías Almada – filósofo
    –  João Sicsú – economista e professor universitário/UFRJ
    –  José do Nascimento Júnior – antropólogo e gestor cultural
    –  Laurindo Lalo Leal Filho – jornalista e professor universitário
    –  Luiz Carlos Barreto – cineasta
    –  Lucy Barreto – produtora cultural
    –  Maria Victória de Mesquita Benevides – socióloga e professora universitária/USP
    –  Marilena Chauí – filósofa e professora universitária/USP
    –  Tatiana Ribeiro – professora universitária/UFRJ
    –  Venício de Lima – jornalista e professor universitário/UNB
    –  Xico Chaves – artista plástico
    –  Wanderley Guilherme dos Santos – professor titular de teoria política (aposentado da UFRJ).
     

     

  12. Ué, mas se a Justiça italiana

    Ué, mas se a Justiça italiana é uma porcaria (vide o caso Battisti) é bem capaz de o Pizzolato (tradução do italiano: Do lado da extorsão) ser condenado por lá também…

  13.  
    Pizzolato escancarando a

     

    Pizzolato escancarando a farsa do AP 470 ?  Isso vai virar um belíssimo longa metragem italiano .

    Qual diretor italiano produzirá esta bombástica história  ?

     

  14. Quando a justiça italiana

    Quando a justiça italiana estiver julgando o Pizzolato. Os procuradores e ministros criadores do mentirão já estarão com o prazo vencido por serviços prestados à quadrilha midiática.

    Aí poderão receber os devidos esculachos da sociedade.

    E provavelmente não seremos nós que estamos denunciando a patranha desde o início que estaremos revoltados, e sim, os que ingenuamente hoje estão sendo manipulados. Esses que tecem loas ao ministro do apartamento de 10 dólares vai perceber que fez papel de bobo, e ninguém minimamente consciente aceita ser enganado.

    1. Julgamento na Itália ? oba

        Desconheço esses meandros jurídicos mas se isso acontecer a Itália vai pedir à interpol um “alerta vemelho” de prisão para Barbosa, vão pegar a figura no AP de miami.

  15. A procuradora está correta em

    A procuradora está correta em seus pedidos.

    Os meios legais são esses mesmos.

    Como eu já havia escrito em outro post, as hipóteses de Pizzolato ser tanto extraditado para o Brasil quanto cumprir pena diretamente na Itália são plenamente possíveis.

    A um, porque a Itália não assume como princípio a proibição de extradição de cidadãos natos italianos. Não extraditar cidadãos natos italianos é uma faculdade, que pode, claro, levar em conta a falta de reciprocidade no caso brasileiro, já que o Brasil não extradita brasileiros natos.

    A dois, porque a Convenção de Mériva (que eu inclusive já havia citado antes neste blog), bem como a Convenção de Palermo, expressamente prevêem a possibilidade do condenado cumprir pena no país do qual detenha cidadania nata, desde que haja requisição do país no qual ele foi condenado e não exista objeção na legislação do país requerido (país para o qual se dirige o pedido de execução da pena).

    A situação de Pizzolato está longe de ser tranquila.

    .

     

     

    1. Argola, sai de fininho, aprendiz de rábula!

      O Argola, não se emenda!

      Que coisa, hein?

      Mas, de tentativa em tentativa, quem sabe, algum dia transmutar-se-á num aprendiz de rábula.

      Conheci um vizinho, há uns 40 anos, e, não é que o papagaio dele falava, fluentemente, Inglês, Alemão, Francês,

      Italiano, Russo e mandarim?

      às vezes, o improvável torna-se realidade.

      Tenha fé e perseverança!

  16. Vergonha!

    Se ele foi para procurar justiça, seje ele o mais célere possivel de tal forma que a justiça Italiana ENTENDERÁ QUE É SEDE DE JUSTIÇA o que ele tem!

    Vergonha para O STF!

    Olhando bem não salva um!

     

  17. “Entreguem Pizzolato ou delenda Roma”, ordena Joaquim

    Esperto o Ricardo Janot, que repassou o mico para a coitada da vice-procuradora, que teve então, por dever de ofício, de relatar a seguinte possibilidade:

    “2. HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA PENAL BRASILEIRA NA ITÁLIA”

    (Pausa para rir)

    Por que, pelo que eu sei, atualmente existem juízes em Roma.

    E eles, por experiência própria,entendem muito bem de fascismo, e tribunais de exceção, para homologar sentença deste STF protetor de torturadores, ainda mais com um presidente que, segundo o insuspeito ministro Eros Grau, gosta de espancar mulheres e velhos, e que, por último, deu para ser torturador de apenados sob custódia do Estado Brasileiro, arrastando prisioneiros indefesos pelas ruas e céus e prisões do Brasil, a serviço da Rede Globo e da elite escravocrata brasileira. 

    Para executar isto, doutora Ela Wiecko, só se o General Quinzão tomar o comando das Forças Armadas do Brasil e mandar invadir a Itália para prender Pizzolato. E olha que ele é capaz, pois se Napoleão invadiu, porque ele, que não deixa de ser um Napoleão cês sabem donde, não poderia também, ora.

  18. Não dá para acreditar

    A cegueira é tanta que estão tentando canonizar este calhorda que tentou incriminar o Gushiken para se safar. 

    Santa imbecilidade.

    1. Pena que já foi aplicada a pena de morte

      “tentou incriminar o Gushiken para se safar.”

      quem sabe se matarem o Genoíno vão inocenta-lo postumamante ? ele já não incomodará mais ? não sei não

      meu caro pizzo, finja de morto que eles te canonizam e te deixam em paz

  19. E essa era a Procuradora que

    E essa era a Procuradora que os petistas achavam a melhor para o lugar do Gurgel, vai investir todos os recursos, pessoal, tempo da PGR para ir atrás do Pizzolato, o objetivo mais importante e trancendental para o Estado brasileiro, será a salvação do Brasil.

  20. Ela está só cumprindo uma formalidade, mas o DRCI

    Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, deveria estar empenhado em recuperar os ativos do estado de São Paulo, pendentes das medidas postergadas por mais de 2 anos, pelo procurador De Grandis. Neste caso sim, há o que ser recuperado. A vice-procuradora, e toda PGR, deveriam dedicar-se a essa recuperação material, e também moral, investigando mais acuadamente os seus, tomando medidas mais efetivas, e repatriando valores, como fizeram todos outros países com os seus corruptos denunciados na trama. Na China, um dos 2 denunciados foi condenado a pena de morte.

  21. fuga

    O Pizzolato está com toda razão quando fugiu para a Itália em busca de um julgamento sem o PIG e justo. Se eu fosse ele, nunca mais voltaria ao Brasil, onde o nosso batman preto quer ser dono do STF e do país. Um abraço nobre Pizzolato.

  22. Bombardeio da Móoca

    Acho q a vice qualquer coisa vai ordenar o bombardeio da Móoca como retaliação. Espero q. o coiso Serra esteja por lá qdo isso ocorrer.

  23. Depois de um julgamento

    Depois de um julgamento medieval, ultrajando todas as garantias Constitucionais, só falta agora quererem bombardear Roma.

    Tomem vergonha STF e MPF!

  24. Os leitores do Luis Nassif

    Os leitores do Luis Nassif  na tara por defender o partido perderam completamente a racionalidade. Nem pensam mais individualmente, tem comportamento de rebanho. Numa autentica lavagem cerebral aceitam tudo, sem questionar,  que a cupula do partido manda fazer. 

    1. Prezado Maculele,
       
      Pizzolato

      Prezado Maculele,

       

      Pizzolato foi para a Itália onde já apresentou sua defesa, demonstrando provas cabais desconsideradas na Ação Penal nº 470.

       

      Talves da análise, fora do contexto político-midiático do Brasil, a Itália entenda que os argumentos sobre “dinheiro público” não se sustentam e ai, só os leitores do Luis Nassif e demais blogs saberão, pois os espectadores do PIG não terão notícia do fato, pois a “liberdade de expressão”, hoje defendida, se presta a esse tipo de “jogada”.

       

       

      Por outro lado, se a Justiça Italiana entender que Pizzolato não tem razão, deverá ser preso, ou lá ou cá, ao contrário do digníssimo estuprador Roger Abdelmassih, agraciado, pelo STF,  por um Habeas Corpus e um jato particular para ir embora.

  25. Se eu fosse o governo

    Se eu fosse o governo italiano eu ia esperar pra entregar o corrupto pro Brasil com o maior estardalhaço.

    Faltando uma semana pras eleições presidenciais.

    Só pra quebrar a dilma.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador