A esquerda europeia perdendo, por Zegomes

A esquerda europeia perdendo, por Zegomes

A Direita está derrotando a Esquerda no Brasil pelo discurso da segurança pública e na Europa, pela discussão das ondas migratórias. Isso é evidente.

Está rodando nos grupos de direita do Zap uma mensagem contra muçulmanos. O que é um infiel para um muçulmano? Agora mesmo transcrevo essa mensagem para quem quiser ler.

Primeiro, vamos constatar outro fato: Todo sujeito, toda pessoa quando submetida a situações de perigo e insegurança se torna “de direita”.   E as esquerdas, não só no Brasil, mas mundiais, ainda não se aperceberam disso. As direitas, pelo contrário, estão deitando e rolando na utilização desse fenômeno. O povo, quando se sente ameaçado, se torna Animal. As Esquerdas precisam entender que o povão não é de Esquerda, o povão é apenas Animal. Freud sabia que o povão é Animal. Marx era mais idealista, e pôs toda a sua fé em que as massas operárias ou proletárias sempre manteriam a sensatez, fariam a Revolução e criariam o mundo quase perfeito.

A esquerda europeia lida com eleitores muito mais instruídos que a esquerda brasileira. Mesmo assim esses instruídos eleitores tem os seus medos, seus fantasmas, que no momento são representados pelos migrantes que invadem suas cidades. Mensagens como essa do WhatsApp, transcrita abaixo, afirmando que os muçulmanos devem matar os infiéis, atuam de modo eficaz para ativar os pavores desses eleitores. A esquerda tem de compreender esses fatos e ceder em alguns pontos do senso comum dos eleitores, para poder emergir com força e depois ter condições de combater os fantasmas.

A esquerda europeia tem de dizer para seus eleitores e para o mundo que seus países realmente não têm condições de receber ondas e ondas de imigrantes, especialmente muçulmanos, com um mundo cultural muito diverso do universo cultural europeu.

Não tem condições econômicas nem culturais de acolher esse terremoto de imigrantes. Ou tem?

Se realmente não tem, então a esquerda tem de dizer isso bem claro aos eleitores: somos contra as ondas de imigração. Não temos condições de acolhê-los. É o que a direita já faz. A direita europeia surfa no pavor contra os imigrantes.   

Dizendo isso, a esquerda está falando a língua dos eleitores, o que eles, como seres humanos e cidadãos, já intuíram, e estão processando, mesmo sendo gente instruída e culta, com um temor e um pavor irracional, que os faz votarem em partidos fascistas.

Se a Direita e a Esquerda se manifestam contra as ondas de imigração, o que diferencia as duas? São iguais? Não.

Se a esquerda ganha o poder pelas eleições ela tem obrigação de ser diferente: Tem que dizer claramente para o seu país e para o mundo que as ondas de imigração são ocasionadas pelas guerras que o Poder Mundial, ou seja, os Estados Unidos e seus aliados, criam. Entre esses aliados a própria Europa. Pela invasão da Líbia, Iraque, Síria, etc. para tomar suas riquezas ou por objetivos geopolíticos (na sua luta insana contra a Rússia, China, “Socialismo”, etc). Pela criação de exércitos de terroristas fanáticos como o Estado Islâmico para destruir nações islâmicas que ainda têm um governo laico, com objetivos geopolíticos. Pelo apoio que o Ocidente dá a governos despóticos como Arábia Saudita e a outras ditaduras na África, Ásia e América Latina.

A esquerda no poder tem obrigação de pensar maneiras sustentáveis de fazer os seus próprios países viverem apenas do seu trabalho, sem necessitar da exploração de outros países. Deixar os outros países viverem, apoiar a construção de suas democracias, possibilitar que tenham condições de cuidar de seu próprio povo. Assim não haverá necessidade de ondas de imigração. ESTA É A MISSÃO DA ESQUERDA: ACABAR COM A EXPLORAÇÃO DOS PAÍSES PELOS PAÍSES, DO HOMEM PELO HOMEM.

Não é missão da Esquerda abrir a Europa para as ondas de imigração sucessivas, que serão intermináveis. Por mais que se deva ser solidário com aquelas pessoas.

A Esquerda tem obrigação de ganhar as eleições –já que Revolução por enquanto está impossível, lamento, kkkk- e direcionar seu trabalho para aquilo que interessa. Para ganhar a eleição tem, no Brasil, que se debruçar sobre o problema da segurança pública. Sobre isso ver https://jornalggn.com.br/blog/zegomes/por-que-haddad-se-recusou-e-a-esquerda-se-recusa-a-falar-sobre-seguranca-publica  E, na Europa, analisar com mais propriedade a questão das ondas migratórias. Sem isto, bau, bau, tchau, tchau, é deixar a Direita mandar e reinar.

A esquerda no poder tem obrigação de forçar os ricos a pagarem impostos.

Agindo assim, a esquerda se diferenciará da direita e cumprirá sua missão. Não é lutando contra os fatos e posando de “cristã” e “fraterna”, conclamando para o acolhimento infinito de ondas migratórias sucessivas que ela se diferenciará da direita. Isso só a afastará da população, que, apavorada com as ondas de migrantes, corre para os braços da direita e fortalece o círculo vicioso: mais exploração, mais guerras, mais violências, mais desigualdades, mais migrações, mais insegurança, mais fascismo. Até o grande Papa Francisco está se desgastando por insistir no acolhimento indiscriminado de migrantes na Itália. O povo é animal quando se acha ameaçado, nunca nos esqueçamos disso.

Agora, se a esquerda européia, ao chegar ao poder, não tomar essas atitudes, que realmente a diferenciam da direita, que a possibilitam fazer muito pelos povos da África e do Oriente Médio, que fornecem a maior parte das massas migrantes, aí sim, terá fracassado, será apenas mais uma Democracia Cristã ou uma Social Democracia europeia, ou seja, uma direita disfarçada. Aí terá realizado o seu grande medo: ser igual à direita.   

Transcrevo abaixo a mensagem recebida por WhatsApp em um grupo de Bolsonaristas, para quem tiver interesse de ler. Isso é apenas um exemplo das atividades da direita no mundo. Não sei se o conteúdo é verdadeiro, se os mulçumanos mandam mesmo mandar infiéis. Isso nem interessa. O que interessa são as maneiras e técnicas da Direita para chegar ao poder. E interessa muito saber que QUANDO A ESQUERDA PERDE, PERDEMOS TODOS NÓS. Perdemos nossa segurança, nossa capacidade de ajudar os moradores de rua, os desempregados, os menores abandonados, os migrantes, os índios, ficamos debilitados na luta por um mundo melhor.

Mensagem de WhatsApp:

“Como a França (tão liberal e pioneira em criação de valores) está passando por uma fase de “muçulmanização” nos hábitos e na leis, na última década, um advogado francês chamado Gilbert Collard resolveu se manifestar.

Vale a pena ler porque o mundo ocidental corre o mesmo risco.

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Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel, para poder escolher entre Alá ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. No mês passado eu participei de um estágio anual de atualização, necessária para renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Nesse estágio houve uma apresentação por parte de quatro palestrantes, representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imã.

A apresentação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projeção em vídeo.

Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: 

– “Agradeço que me corrija se eu estiver enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imãs e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação imposta  a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”

Sem objetar à minha interpelação e sem a menor hesitação, o Imã respondeu:

– “Infiel é todo não muçulmano”.

Eu respondi: 

– “Então permita-me assegurar se compreendi bem; os adoradores de Alá devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencente à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade ?

A sua cara, que até então  tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade, transformou-se subitamente na de um menino, apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!

– “É exato”, respondeu ele num murmúrio.

Eu retorqui: 

– “Então, eu confesso ter bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo para os católicos que massacrem todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”

O Imã ficou sem voz !

Continuei: 

– “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !”

Além disso, me aflige uma outra questão: 

– “O senhor escolheria seguir Alá que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia?”

Nessa hora, dava para ouvir uma mosca voar, enquanto que o Imã continuava silencioso.

Será inútil afirmar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.

No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.

Parece-me que todos os cidadãos deste país e do mundo deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e das “mídias” liberais combinados com a moda doentia do “politicamente correto”, não permitirão de forma nenhuma que este texto seja publicado de forma intensiva.

É por isto que eu vos peço para enviar a todos os seus contatos via Internet.

Obrigado, 

Gilbert Collard

Cristão, Cidadão Francês  e Advogado.”

 

 

Redação

8 Comentários

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  1. É difícil admitir isso:

    É difícil admitir isso: quanto mais velho eu fico, mais a ideia de democracia me parece uma utopia.

    Como alguém disse (não me lembro quem): a inteligência de um grupo humano nunca passará de uma criança raivosa. O Brasil é exemplo claro disso. No final das contas, não temos maturidade para escolher nossos governantes. Entre um professor e um imbecil, escolhemos o imbecil. Sócrates estava certo em detestar a democracia, pois é claro que ela gera aberrações como o Bozo.

    Dói dizer isso, mas ditadura por ditadura… fico com as de esquerda.

  2. Lembra em certa medida o poujadisme…

    Jura que as esquerdas no mundo todo não se aperceberam até hoje, apos o fascismo na Italia e nazismo na Alemanha, que o medo é uma arma instrumentalizada pela direita para ganhar eleitorado? Como somos bobinhos…

    Gilbert Collard é uma triste figura do ex-Front National que agora tornou-se, esta na moda, Rassemblement National, e poderia muito bem fazer parte do governo Bolsonaro por suas frases racistas, preconceituosas, que não escondem seu fascismo de pequeno burguês. 

  3. Telegramas do fim do mundo
    Não há como a esquerda brasileira tentar adaptar as sandices da direita para elaborar políticas de segurança pública…

    Os democratas nos EUA fizeram isso com os Clinton e hoje o ex presidente pede desculpas em público o elas cagadas que ele ajudou a implementar e que agravaram a já desastrosa política de guerra as drogas que criminalizaram os de sempre:pretos pobres e latinos…

    Os índices de letalidade violenta não são problemas ligados apenas a eficiência policial, mas a desigualdade estrutural do capitalismo…

    Todos os países que ostentam níveis civilizados de letalidade violenta estão entre os menos desiguais…

    Quanto às ondas migratórias é a mesma coisa… sem atacar as desigualdades estruturais do capitalismo, esquerda e dureita seguirão disputando quem enxuga gelo melhor…

    Boa parte dos estamentos conservadores que usam os migrantes como bodes expiatórios lucra horrores com eles, pois essa massa mantém os preços da mão de obra baixo…

    Já a esquerda tem a ilusão de que esses contingentes estejam prontos para se ajustarem as suas agendas políticas… quando na verdade, assim que se estabelecem com algum sucesso, reproduzem as mesmas lógicas da direita que os oprime…

    Mais ou menos como nossa idilizada classe C…

  4. Islamismo, judaismo, cristianismo: tudo elementos da mesma sopa

    Zegomes:

    Excelente artigo! Votei Haddad, claro, mesmo desconfiando que ele seja mais um “infiltrado”  no PT. E não sou petista (nem de nenhum outro agrupamento político) para não perder a minha liberdade de pensar. Mas de Esquerda, se considermos Esquerda o agrupamento de pessoas que não acreditam em “racas superiores”, “indivíduos superiores” ou “organizações secretas superiores”. Esquerda que diferencia Meritocracia verdadeira da Titulocracia travestida de  Meritocracia: o privilégio (apenas eventual) deve provir de uma ação presente, e não como pagamento inesgotável de algum mérito específico, limitado  e localizado). Isto é, deve-se pagar um engenheiro pelo bom trabalho que ele desenvolve (e pagamento um – a – um), e não porque é engenheiro (mesmo que faça mau trabalho ou nenhum trabalho).

    O que você disse é que não se deve “raciocinar em bloco”, isto é, usar ideias engessadas a outras ideias, muitas vezes incompatíveis entre si. Vamos deixar cada ideia livre para se movimentar à vontade. Assim, além de evitar o tema segurança pública, o PT insiste em devender minorias que querem direitos de maioria (tipo lgbt). As leis existentes protegem adequadamente essas minorias, que entretanto sofrem repressões e assassinatos, não devido a serem minorias, mas ao fato de se colocarem frequentemente em situações de risco (geralmente na “noite”). E o irônico é que essas minorias votaram em massa no Bolsonaro…

    Segurança pública é questão de engenharia social, ciência quase natimorta (mas que pode crescer e se tornar adulta). Quem disse que para melhorar o mundo é preciso estar no topo da pirâmide? Vejo a Esquerda muito preocupada em tomar o Poder, mas descrente do potencial popular (e, assim, aderente às teses da Direita, de que existem indivíduos e ideologias “superiores”)…

    E quem disse que na antiga URSS houve comunismo? Lá houve uma ditadura sangrenta, travestida de comunismo. E toda didatura é de Direita (mesmo as “comunistas”), pois partem do princípio de que existem indivíduos “superiores”, que devem ser alçados ao Poder. “Superioridade” deve ser adjetiva a Resultados (e às ideias que os geriram), e não a indivíduos ou organizações.

     

  5. premissas

    O advogado indignado, parte de premissas que não são unanimes, entre os mulsumanos, O alcorão, pelo que eu saiba

    não prega o extermínio do infiel, se assim fosse, com mais de 1600 anos de existência, os mulsumaros já teriam exterminados

    uma grande parte dos infiés. Somente fanáticos pensam assim, e fanáticos tem em toda religião, da inquisição da idade média

    a jaboticabeira do Brasil. Esses fanáticos de toda religião que devem ser combatidos. O advogado do texto, é mais um desses

    europeus com mêdo dos fanáticos.

  6. Os gilets jeunes, tem soluções de esquerda, já a cúpula do PS…

    Caro ZéGomes, como estava ausente nos últimos dias não comentei o teu texto e me parece que algumas pessoas podem ser induzidas ao erro pelo título do mesmo.

    Quando falo em esquerda geralmente cito a base e não a cúpula, pois nestes casos as posições diferem em muito em muitos pontos. Primeiro começas a descrever as falhas das cúpulas da esquerda, que realmente são muitas e colocando em dúvida que na verdade muitos partidos considerados de esquerda, nos dias atuais portam somente a “grife”, depois no fim colocas um texto que até pela direita francesa foi desmentido, e se é utilizado por idiotas brasileiros é porque os mesmos não tem a mínima responsabilidade com a verdade, são as preciosidades que as redes sociais permitem que idiotas coloquem qualquer coisa, no comentário do CB ele indica a verdadeira fraude que foi montada por alguém interessado a colocar cristãos e muçulmanos como inimigos de morte, o que é falso como se vê no site Boatos.org.

    Porém o mais interessante são as reivindicações dos Gilets Jaunes, que são a base da pirâmide social francesa que mostra com clareza que eles, que sofrem as imigrações forçadas promovidas pelo imperialismo para diminuir ainda mais o salário do proletariado francês.

    Colocarei 4 das reivindicações, de um grupo de 64 (que inclusive coloquei no meu blog mas parece que editoria do GGN não achou interessante) elas são:

    1) Que les causes des migrations forcées soient traitées.

    2) Que les demandeurs d’asile soient bien traités. Nous leur devons le logement, la sécurité, l’alimentation ainsi que l’éducation pour les mineurs. Travaillez avec l’ONU pour que des camps d’accueil soient ouverts dans de nombreux pays du monde, dans l’attente du résultat de la demande d’asile.

    3) Que les déboutés du droit d’asile soient reconduits dans leur pays d’origine.

    4) Qu’une réelle politique d’intégration soit mise en œuvre. Vivre en France implique de devenir français (cours de langue française, cours d’histoire de France et cours d’éducation civique avec une certification à la fin du parcours).

    O primeiro item, o bloqueio das imigrações forçadas é tratado corretamente por uma esquerda, que ainda pode ser chamada como tal, e incorporada a lista dos coletes amarelos, ou seja, o fim das guerras neocoloniais assim como os tratados de livre comércio que tornam os produtores africanos miseráveis. Ou seja, eles desejam o bloqueio da IMIGRAÇÕES FORÇADAS, pelas fugas em massa de guerras operadas pela OTAN, como a “libertação da Líbia”.

    O segundo item trata do suporte de campos de refugiados na fronteira dos países em conflitos permitindo a estes refugiados condições dignas de vida.

    O terceiro item seria a rápida definição de quem é refugiado político para que os mesmos sejam incorporados a sociedade francesa e os outros que não tem este status não fiquem anos a fio sem documentos trabalhando por qualquer valor.

    O quarto item seria um real processo de formação para que os imigrantes se integrem na sociedade francesa.

    Conforme pode-se ver, mesmo os franceses mais necessitados pensam em acolher o máximo possível de refugiados sem que os mesmos se tornem simplesmente mão de obra barata a serviço do imperialismo internacional.

     

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