Lula: “vocês não imaginam o tesão que eu tô pra consertar esse país”, por Ricardo Mezavila

Lula deu entrevista histórica, didática e pedagógica para a juventude brasileira.

Ricardo Stuckert

Lula: “vocês não imaginam o tesão que eu tô pra consertar esse país”

por Ricardo Mezavila

Falando dos estúdios do canal Podpah do Youtube com mais de 4mi inscritos, ultrapassando 300K ao vivo simultaneamente ‘quebrando a Internet’, onde mais de 3mi já assistiram em menos de 12 horas, Lula deu entrevista histórica, didática e pedagógica para a juventude brasileira. 

Os Youtubers Igão e Mitico, que pertencem à geração que era criança/adolescente que não acompanhou os governos Lula, que cresceu ouvindo sobre mensalão, que Lula era ladrão, que o PT roubou a Petrobrás, ficaram visivelmente extasiados diante do personagem gigante que é o ex-presidente. 

Se faltou alguma coisa ao PT em seus governos, essa coisa foi o diálogo aberto sobre política com os jovens. Tanto Lula quanto Dilma trabalharam em função do bem-estar social através de políticas públicas de impacto com os diversos Programas de inserção e oportunidades. 

O PT agiu de maneira emergencial e não desenvolveu formas e instrumentos de politização das massas, não conscientizou criticamente jovens e trabalhadores para que despertassem para a irrefutável e inadiável participação na política. 

Jovens da minha geração começaram a militar nos primeiros anos de fundação do PT junto com a anistia, a abertura política e a volta dos exilados. Fizemos campanha e votamos nos candidatos do PT em 1982, participamos de comícios e passeatas. 

A eleição de 1989, a primeira para presidente após os anos obscuros, mostrou a juventude participativa, cívica e alegre embalada pelo jingle Lula Lá.  

Porém os tempos são outros, paralelo ao sentimento positivo corre uma vala imunda de preconceito e ódio que precisa ser estancada, representada pelas figuras desprezíveis de Jair Bolsonaro e Sérgio Moro. 

Lula disse que tem tesão em consertar o país, ele não está sozinho, daí imaginei como seria bom resgatar o orgulho de usar o botton da ‘estrelinha’ e convencer amigos e familiares a votarem nos candidatos da classe trabalhadora para o parlamento e executivo. 

Ricardo Mezavila, cientista político

Este texto não expressa necessariamente a opinião do Jornal GGN

Redação

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