Para nossa sorte os chineses estão contendo o coronavirus, mas imagine se ele chegasse aqui!, por Rogério Maestri

Quando todos escutam as besteiras de um governo formado por idiotas, a maior parte das reações são de memes, lacrações ou no máximo tentativas de aberturas de processos contra ministros

Para nossa sorte os chineses estão contendo o coronavirus, mas imagine com este governo se ele chegasse aqui!, por Rogério Maestri

Peço para quem leia este texto que faça uma pequena reflexão sobre presença de um vírus mortal qualquer no Brasil

Quando todos escutam as besteiras de um governo formado por idiotas, a maior parte das reações são de memes, lacrações ou no máximo tentativas de aberturas de processos contra ministros e demais abortos da natureza que ocupam os maiores escalões do governo. Porém, todos esquecem que vírus, destruição das forças produtivas, os resultados econômicos de inconsequentes políticas internas e externas beirando a imbecilidade e mais centenas de tipos de catástrofes naturais ou artificiais, criadas pelo próprio governo, podem fazer sobre o nosso povo.

O caso do vírus é pragmático, vou contar um caso anedótico que ocorreu com a minha família na epidemia da gripe espanhola que chegou no Brasil no início do século XX. Minha avó, que para minha alegria viveu 102 anos e tinha nascido em janeiro de 1900, contava com detalhes o que ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Contava detalhes mórbidos de lendas urbanas (que poderiam ser verdadeiras) que os coveiros, na pressa de levaram os defuntos para serem enterrados em valas comuns, houve um ou mais casos que os “defuntos” procuravam se levantar nos carrinhos que os transportavam e os coveiros batiam com a pá na sua cabeça dizendo:

– Morre, defunto.

Juntando a esta história, tinha um dos tio da minha avó, que era fazendeiro, pegou um trem para ir ao interior e tentar ficar livre da gripe espanhola. Ela brincava, rindo, que a maioria da família que ficou na capital não pegaram a gripe e os poucos que pegaram sobreviveram, já o tio que pegou o trem, chegou na fazenda com os sintomas da gripe, e teve que curti-la em péssimas condições. Para sua sorte, também não morreu.

As duas histórias, por mais anedóticas que sejam, deixam claro que doenças não escolhem classes sociais e profissões, neste ponto estamos sempre no mesmo barco, porém doenças, como outras catástrofes naturais ou provocadas, devem ser vistas como um mal que atinge a todos. Logo devemos, quando vemos a incompetência do atual ocupante da cadeira da presidência da república e a corja de incompetentes que o cercam, pensar se será necessário ainda mais três anos rezando para que as forças da natureza nos protejam ou que a resiliência do Estado Brasileiro seja tanta que aguente mais três anos, ou devemos fazer com que toda esta corja de incompetentes desocupem o Estado o mais rápido possível (ou mesmo impossível).

Redação

7 Comentários
  1. Apenas desejo que o vírus não tenha sido criado em laboratório, para depois aparecer uma vacina e se faturar bilhões.
    Isto se o vírus não sofre mutuação.

    Mas parece que não há como evitar a propagação mundial do vírus, o que temos que buscar é um tratamento eficiente o mais rápido possível.

    Mas tudo indica que vamos precisar construir hospitais de campanha, onde todo médico ou médica, enfermeiro ou enfermeira serão bem vindos.
    É bom preparar a equipe médica das forças armadas, ele terão que ser convocados para esta batalha, é questão de tempo.
    No mais, este governo vai ser novamente ser atropelado pelo verdadeiros fatos.

  2. Da BBC Brasil e do El País Brasil
    5) O vírus pode sofrer mutação?

    É esperado que os vírus, de uma maneira geral, sofram mutações e evoluam. Mas é difícil prever o que isso significa em cada caso.

    A Comissão Nacional de Saúde da China alertou que a capacidade de transmissão do coronavírus está se fortalecendo, mas não foi clara sobre o risco apresentado por mutações virais.

    Isso é algo que os cientistas estão observando atentamente.

    “Deveríamos nos preocupar com qualquer vírus que infecte o corpo humano pela primeira vez, porque ele já superou o primeiro grande obstáculo”, diz Jonathan Ball, virologista da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, à BBC.

    “Dentro de uma célula (humana) e ao se replicar, ele pode começar a gerar mutações que permitam que se espalhe com mais eficiência e se torne mais perigoso.”

    “Não queremos dar ao vírus essa oportunidade”, completa.

    https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51293105
    Coronavírus de Wuhan tem primeiro caso ‘supercontagiante’ investigado pela China
    Um paciente transmitiu a doença a pelo menos 16 profissionais da saúde. Episódios desse tipo foram decisivos na expansão de surtos como o da SARS

    https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-01-29/coronavirus-de-wuhan-tem-primeiro-caso-supercontagiante-investigado-pela-china.html

  3. Caro Roberto Paulo.
    As equipes das forças armadas e seus hospitais mal dão para atender os militares, e muitos deles, os oficiais geralmente por este motivo vão para hospitais privados.
    Não precisa pensar em teorias conspiratórias, o virus da gripe espanhola apareceu mesmo quando nem se sabia direito o que era um virus, logo isto é fantasia de virus fabricados para vender vacinas.
    O problema é que não temos nenhum governo, e este tal de colocar a responsabilidade no exército é nuvem de fumaça e só vai dar merd@.

  4. BE COE Nº 1- Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (2019-nCoV)
    Boletins epidemiológicos

    O Boletim Epidemiológico, editado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, é uma publicação de caráter técnico-científico, acesso livre, formato eletrônico com periodicidade mensal e semanal para os casos de monitoramento e investigação de doenças específicas sazonais. A publicação recebeu o número de ISSN: 2358-9450. Este código, aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, possibilita rapidez, qualidade e precisão na identificação e controle da publicação.

    Ele se configura como instrumento de vigilância para promover a disseminação de informações relevantes qualificadas, com potencial para contribuir com a orientação de ações em Saúde Pública no país. No Boletim Epidemiológico são publicadas descrições de monitoramento de eventos e doenças com potencial para desencadear emergência de Saúde Pública; análises da situação epidemiológica de doenças e agravos de responsabilidade da SVS; relatos de investigação de surtos e de outros temas de interesse da Vigilância em Saúde para o Brasil.

    http://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos

    http://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/janeiro/28/Boletim-epidemiologico-SVS-28jan20.pdf

  5. Vacinas demoram anos para se desenvolver, se aparecer uma rápida será meio estranho.
    De qualquer maneira esta ainda não é a questão fundamental.
    Aparentemente o vírus se espalha muito rápido, e antes do paciente demonstrar os sintomas, que pelas primeiras notícias leva até duas semanas para se manifestar.

    Sem vacina e tratamentos médicos padronizados, poderemos de dezenas de milhares de caso em questão de meses, o que levará a uma situação emergencial, onde nossa rede hospitalar já está saturada, e vai precisar de reforço.

    No mais, também acho que este governo vai ser atropelado pela verdade dos fatos.

  6. Do Ministério da Defesa
    O Sistema de Saúde do Exército, responsável por prover assistência médico-hospitalar a militares e seus dependentes, seja em tempo de paz ou de guerra, também possui como encargos a seleção dos que vão compor o Corpo de Médicos, Odontólogos e Farmacêuticos; a manutenção do material de saúde e a medicina preventiva para seus beneficiários. É estruturado em 545 seções de Saúde instaladas em organizações militares da Força; 23 postos médicos de Guarnição; quatro policlínicas militares; 15 hospitais de Guarnição; 11 hospitais-gerais e ainda o Hospital Central do Exército.

    Ainda devem ser destacados a Escola de Saúde do Exército, encarregada da formação de pessoal de Saúde; o Instituto de Biologia do Exército, das pesquisas biológicas; e o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército, da produção de medicamentos.

    http://www.eb.mil.br/saude1

  7. Saúde aeronáutica

    Hospital de Campanha

    A Divisão de Saúde Operacional (DSOP) da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA) tem por competência assessorar o Subdiretor de Logística e Saúde Operacional (SDLSOP) quanto ao planejamento, a coordenação e a supervisão das atividades e das missões do Hospital de Campanha (HCAMP) e a elaboração de instruções, normas e escalas de sobreaviso inerentes à operação do HCAMP.

    O Hospital de Campanha da FAB é móvel, utilizado para curto período de internação e destinado a atender feridos em combate, composto de módulos (barracas) climatizados, que podem ser montados em diversas configurações, dependendo da necessidade.

    A estrutura abriga diversos módulos, que podem incluir centro cirúrgico, unidade de terapia intensiva (UTI), raio-X, laboratório e espaços para atendimento ambulatorial. Sua capacidade é para atender urgências e emergências, podendo realizar cirurgias e socorrer pacientes graves, além de comportar diversas especialidades médicas.

    A montagem do Hospital de Campanha pode acontecer em casos de necessidade de alguma região específica, quando são realizadas Ações Cívico-Sociais para suprir a carência de atendimento; ou em situações com múltiplas vítimas, como desastres naturais e acidentes de grandes proporções.

    http://www.fab.mil.br/saude/

Comentários fechados.

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