Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro voltou a descartar a taxação de energia solar no Brasil, chegando ao ponto de ameaçar de demissão quem falar sobre o tema no governo.
“[Sobre a energia solar] Eu que estava pagando o pato e eu decidi: Ninguém mais conversa, eu que sou o presidente. Se alguém conversar eu demito, cartão vermelho. E decidi, acertando com (o presidente do Senado, Davi) Alcolumbre e (o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo) Maia, tanto que Aneel, pelo que ouvi ontem, não vai mais taxar”, afirmou, segundo informações do jornal Folha de São Paulo.
O presidente também criticou a atuação de lobistas a respeito do tema, afirmando que o povo “tá com cara de tacho de tanto ser taxado no Brasil”. Segundo ele, não existe negociação “para atender qualquer grupo de lobistas”. A não taxação também é defendida por Maia e por Alcolumbre.
Por trás da posição de Bolsonaro sobre a não taxação da energia solar (e a consequente briga com a equipe econômica), está o lobby do setor e a pressão da bancada do agronegócio, que vinham tentando convencer o presidente da decisão sem muito resultado – a FPA (Frente Parlamentar do Agronegócio) já encaminhou à Presidência da República sua rejeição à tributação da energia solar.
Porém, dados da mesma Folha de São Paulo mostram que a mudança de percepção só veio depois de ler um artigo e conversar com seu autor: Heber Galarce, relações governamentais da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída) e integrante do grupo de trabalho SOS Geração Distribuída.
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Então é porque ele vai taxar. Aguardem.