Como os grupos de mídia conquistaram o mercado de opinião

Ontem expus sinteticamente a influência  das novas tecnologias sobre os grupos de mídia, colocando em xeque um modelo empresarial de mais de um século de existência.
Vamos tentar avançar um pouco nos conceitos.
A invenção do telégrafo sem fio permitiu o aparecimento das agências de notícias; da telefonia, a formação das redes de rádios; das tecnologias de telecomunicações, a formação das redes de televisão financiadas preponderantemente por grandes anunciantes privados.
Dava-se forma, na zona de influência do modelo norte-americano, à mais influente organização do século na modelagem das opiniões públicas nacionais: os grupos de mídia.
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Nos países mais desenvolvidos – o que não é o caso do Brasil – as leis antitruste proibiram a propriedade cruzada – um mesmo grupo dominando vários veículos. Obrigaram as redes de TV a se desfazerem das emissoras regionais ou de jornais na mesma praça.
Não resolveu em nada o problema. O que importa na análise não é a natureza da propriedade em si mas o controle efetivo da operação. Os cabeças de rede mantêm o controle sobre o noticiário, a opinião, os padrões culturais, e o financiamento da rede, através dos grandes patrocinadores nacionais.

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A lógica inicial desse modelo seria permitir o ganho de escala, o fortalecimento financeiro que garantiria a boa qualidade das produções e o retorno à sociedade através de programas educativos. O fato do modelo de negócios ser independente do Estado, baseado na publicidade privada, teoricamente garantiria o compromisso dos grupos de mídia com seus representados: a opinião pública.
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O modelo de grupo de mídia atua simultaneamente no jornalismo, no entretenimento e no marketing (a construção e/ou desconstrução de imagens), em geral misturando esses conceitos e obedecendo a uma lógica comercial – isto é, o foco do negocio é o atendimento dos critérios exigidos pelos patrocinadores. Do lado comercial, o efeito foi a busca da audiência a qualquer preço.
É daí que surge o estilo de dramaturgia da noticia, o uso de conceito de teatro para retratar adversários e aliados, a roteirização da reportagem, a escandalização permanente para gerar audiência. Daí, a extrema banalização da TV aberta.
Do lado econômico-financeiro, ocorre a aliança com grupos econômicos visando influenciar os poderes de Estado – Executivo, legislativo e judiciário. O protagonismo político é essencial para os grupos de midia, especialmente naqueles setores que dependem das concessões públicas – rádio e televisão. Essa influência é que garante a perpetuidade das concessões e levanta as barreiras de entrada a novos competidores.
Com o poder adquirido, em relação aos estados nacionais, e com a dependência da publicidade dos grandes grupos privados, mudam as prioridades. O atendimento das demandas dos anunciantes se sobrepõem à responsabilidade outorgada pela Constituição.
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Por sua abrangência, os grupos de mídia tornam-se a mais emblemática máquina de influência na opinião publica, maior que os partidos políticos e sua rede de diretórios, que as igrejas e sua rede de templos, que o próprio sistema educacional, muito mais do que as organizações sindicais.
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A partir dos anos 60, no Brasil a televisão aberta consolida-se como o mais influente veículo de comunicação por seu poder concentrador, dividido entre poucas redes de emissoras chegando em todos os ambientes do país.
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Nos EUA, o primeiro baque nesse modelo veio com a TV paga, que abriu espaço para a entrada de novos grupos. O segundo – e definitivo – as redes sociais permitindo a ascensão de um numero infindável de novos centros de difusão de notícias e de opinião.
É essa a guerra mundial deflagrada por vários grupos de mídia, visando ampliar sua influência política para impedir a decadência de um poder que já foi quase absoluto.
Luis Nassif

Luis Nassif

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  • "Por sua abrangência, os

    "Por sua abrangência, os grupos de mídia tornam-se a mais emblemática máquina de influência na opinião publica, maior que os partidos políticos e sua rede de diretórios, que as igrejas e sua rede de templos, que o próprio sistema educacional, muito mais do que as organizações sindicais":

    Esse dia nao vai voltar:  o google tem mais influencia que isso e nao eh de hoje.  E tambem eh muitissimo mais confiavel por apresentar resultados divergentes, diferentes, e ate contrarios ao que voce procura.

  • Nassif. Creio que o portal

    Nassif. Creio que o portal UOL anda com certas dificuldades. Uma das coisas correntes nele (e deve ser assim um portal, para despertar o interesse) é a rotatividade do noticiário e das chamadas na página inicial. Noto que já vinha ocorrendo algo como uma certa defasagem. Nos últimos dias, algumas notícias tolas (como a dos funcionários de uma franquiia de fast food) tem ficado de um dia para outro (o dia inteiro). Ou é greve, ou é "sabotagem" funcional ou é sinal de decadência. Sabe de algo?

     

  • Os grupos de mídia

    É fácil de identificarmos esses grupos de mídia dominadores no Brasil. Basta recordar as frases que elegeram Fernando Collor:  "...nesse, eu acredito"; "Vamos collorir..." e assim por diante. As "celebridades" que o digam, não é mesmo?

  • O mundo dá voltas, dá voltas

    O mundo dá voltas, dá voltas porque é redondo, se fosse quadrado ficaria de pernas pro ar.  Sonho com o dia em que a tv aberta não existirá mais, sonho com o dia em que políticos não peçam o emprego de jornalistas por divergirem de suas idéias.  Sonho com o dia em que uma internet livre e plural dominará os meios de  informação, aliás segundo estudos, esses jornalões terão no máximo mais cinco anos de existência em formato papel, enfim as coisas estão mudando e quem viver verá.  

    • O mundo da voltas....

      Cara Fulvia , o grande problema é quem determina como o mundo será somos nós, o que temos atualmente é resultado de tudo que fizemos desde séculos atrás, mas aí surge outra pergunta; como fizemos, porque fizemos??? e o que não fizemos? não foi feito porque? sera que estávamos ocupados demais com o nosso desinteresse, comodismo, inércia, ou satisfeitos demais com tudo? . Quando o ser humano tomar consciência  de que ele decide o seu destino   que a força que comanda tudo emana dele, que não nascemos para ser escravos, quem sabe as coisas mudem.... 

       

        

    • Internet livre?

      Nas maos de grandes grupos (as teles)? Que fazem o que querem, filtram sites/serviços, entregam menos banda do que vendem, nao garantem rotas redundantes e interconexoes prevenindo gargalos?

  • Não seria uma solução

    Não seria uma solução desvincular a produção jornalística das redes? Se a produção de notícias fossem exclusividade de uma agêcia gerenciada por jornalistas e fiscalizada por jornalistas. /Isto seria possível?

    • Proibir produção jornalistica

      Proibir produção jornalistica pelas redes ? Meio complicado.

      Mesmo que fosse desvinculado é claro que existiriam produções, feitas pelos jornalistas, de todos os tipos. Seria só as redes pegarem as que "gostassem".

    • É complicado, mas faz sentido
      É complicado, mas faz sentido e merece uma reflexão o que voce propõe.
      Entrenimento e jornalismo deveriam ser separados. Uma emissora faria apenas uma das duas. Por exemplo, a Globo não poderia fazer o JN, e teria que desfazer-se da GloboNews.
      Uma rede de notícias deveria ser regulamentada de forma diversa. Seria proibida a propaganda privada. A forma de financiamento não poderia ser por anunciantes privados, mas sim por assinantes pessoas físicas.
      Enfim, uma utopia e tanto né cara? Se no Brasil não se consegue nem o mínimo do mínimo, em termos de democratização da mída. Mas como diria Millor, "o livre pensar é só pensar"

  • Sem contar as verbas externas

    Sem contar as verbas externas dos EUA para patrocinar grupos aqui no Brasil na época da ditadura de 64 (não revolução), uma vez que internamente os EUA havia desenvolvido tinha uma paranoia imensa contra o comunismo (SINHA, Radha. Sino American Relations: Mutual Paranoia).

    E outra: hoje, a turminha dos 1% promove a mídia que quiser, só lhes escapam aquela que não controlam e podem facilmente chegar a todos: a Internet! Muitos desses você encontra reunidos aqui (com exceção da CBMM que prefere a discrição e saiu de cena): http://brava.org.br/parceiros/

  • correto

    Texto correto como sempre e isso se aplica no final das contas a grande midia Brasileira ou seja REDE GLOBO.

  • É... é a tal de " liberdade

    É... é a tal de " liberdade de imprensa" que todo mundo defende com a própria vida e qdo vc pergunta a pessoa o que é isso ou ela fica te olhando com aquela cara de paisagem, tipo, nossa, isso é tão óbvio como vc pode perguntar mas continua te olhando sem responder ou então começa a explicar puxando lá de Gutenberg; a gente espera e qdo chega aqui, em 2014, continua sendo um conceito vazio... Como todo mundo que me conhece já sabe, não preciso dizer que SOU CONTRA a liberdade de imprensa; até pq não vejo razão para defender direitos irrestritos para grupos de pessoas de um determinado segmento comercial. O detalhe curioso é que se esse segmento comercial não estiver acima das leis a Nação não é democrática e aí, a coisa se resume; o status de democracia é dado pelos grupos de comunicação; quem decide, em última análise se um país é ou não democrático são esses micro grupos pelos quais alguns de nós investem uma energia tremenda na defesa. Ah, dizem alguns, defender a "liberdade de imprensa" não tem nada a ver com a defesa das empresas de comunicação... É, deve ter a ver com os frigoríficos... Não! É que os grupos tem que ser livres mas tb tem que ter um compromisso com a verdade e, por isso, eu defendo a liberdade de imprensa mas acho que tem que haver uma regulamentação... Ah, tb acho, o problema é que esses grupos que determinam quem é democracia ou não, entendem que qq regulamentação é um atentado a "liberdade de imprensa" e ficamos girando em círculos pq basta alguém gritar " censura", seja em que contexto for, todo mundo fica com medo de posar de reacionário e cede. Como eu sou CONTRA A LIBERDADE DE IMPRENSA, bem como de frigoríficos, empresas de aviação, fábricas de ovos de páscoa, etc... posso dizer o que eu quero sem me preocupar com os politicamente corretos. Liberdade de imprensa, nada mais é do que a prerrogativa que grupos mínimos nos Estados Nacionais, tem de, como empresa PRIVADA, receber verbas vultuosas do contribuinte, para declarar em seu nome, exatamente o oposto daquilo que a esmagadora maioria teria dito. No dia em que a maioria " falar" no lugar da minoria representada pelos grupos de comunicação, acobertados pelo manto sagrado da liberdade de imprensa, o país deixa de ser uma democracia e passa a ser uma ditadura da maioria, seja lá o que isso signifique, capitaneada por um ditador populista. 

    • É...a tal de "liberdade"

      Sei, e qual a sua solução para este conundrum? A criação de uma agencia reguladora, como propoe o PT, que seria responsável pela fiscalização do conteudo das midias? Por que, ausencia de liberdade, impoe que  "alguem" deveria fiscalizar esses conteudos. Eu, prefiro excesso de liberdade, e a possibilidade de ler o que eu quiser, do que alguem "la em cima" definindo o que eu devo ler e como.  A imprensa deve ter liberdade irrestrita. Noss veiculos de comunicação,  seus funcionarios (jornalistas) e dirigentes são pessoas com opinião. Impossivel neutraliza-las, assim como é impossivel neutralizar a opinião do Nassif, claramente pró PT. Cada um deveria ter um direito universal de ler e apoiar o veiculo de comunicacao que quiser, com conteudo livre. Gosta do PT, leia a Carta Capital. Não goste, leia a Veja. Quer  ver os fatos narrados e comentados pelos dois lados, leia ambas. O que o PT quer é uma censura previa a opinioes contrarias as suas. Isso é autoritarismo. Existem milhares de midias no universo, noticiando das mais deiferentes formas e com as mais diferentes visoes politicas no mundo. Eu nao sou cordeirinho de ninguem, para que os conteudos sejam definidos e fiscalizados por "um ente superior" que definirá o que eu devo ler ou ver. Ahhh, mas aí voce poderia me dizer, "mais tem a Globo. Poder absoluto"!  E continuaria em seu raciocinio, tem um monte de gente pelo Brasil, que só tem acesso a Globo ou a TV s abertas. Eles sao facilmente cooptados por esse veiculo de comunicacao.  Me desculpe, mas se voce acredita que alguem pode ser cooptado por outro alguem, ou por uma midia, então toda a teoria de Estado Democratico e libertade de expressao e voto, vai por agua abaixo! Seria o bolsa familia uma forma de cooptação??? Um monte de coisa por ai poderia ser visto como forma de "cooptação", partindo do pressuposto que pessoas não tem inteligencia ou conhecimento suficientes para não serem afetadas por essas coisas. Eu parto do pressuposto que TODOS somos inteligentes o suficiente para definirmos nossas posicoes politicas sem o arbitrio de "um ente superiror"...(no caso da midia esse ente seria o governo pela proposta do PT). 

      • Não concordo com vc; as

        Não concordo com vc; as verbas são públicas e a TV é uma concessão pública, tem que representar todos os segmentos, regiões, etc... Com relação a mídia impressa, que veiculem o que quiserem mas sejam responsabilizados por isso. Não existe a menor possibilidade de eu aceitar que um grupo de pessoas tenham o poder de veicularem o que querem país afora sem ter qq responsabilidade sobre o conteúdo. Sim, completamente a favor da regulamentação no setror, como aliás, acontece com qq setor.

        • Ok. Enquanto nao houver um

          Ok. Enquanto nao houver um agente regulador por aqui, esta discordancia é democratica e bem vinda. Partimos de pressupostos radicalmente contrarios...voce quer mais regulamentacao em tudo (e gosta) , eu quero menos regulamentacao em tudo (ou presença do Estado), e em especial na midia, eu quero ZERO regulamentacao.  Nao concordaremos nunca, mas pelo menos ainda podemos emitir e ouvir opinioes contraditorias, em um ambiente democratico e civilizado.

          • Vc está confundindo as
            Vc está confundindo as coisas, Pedro, pois está vendo fantasmas no tal ''agente regulador''. A Cristiana está falando de RESPONSABILIZAÇÃO civil e criminal para os casos de abusos da liberdade de expressão, como ofensas à honra e à imagem de pessoas e organizações. Ninguem aqui, muito menos o PT, defende regulação de conteúdo. Isto mostra o quanto a Veja brinca com a sua "inteligência".

      • Caro Pedro Sales, no obstante

        Caro Pedro Sales, no obstante sua defesa da liberdade de imprensa ter, na teoria, uma motivação democrática, na prática "são outros quinhentos".


        Começa pelo conceito. O que voce defende é claramente "liberdade de expressão", o que só remotamente tem a ver com "liberdade de imprensa", no atual contexto histórico e geográfico (meu Brasil brasileiro). Muitos textos aqui já escorreram sobre isso. Mas para sintetizar pode-se colocar "liberdade da empresa" no lugar de "liberdade de imprensa" para ficar mais próximo da realidade.


        "Imprensa" é uma entidade envolta por atributos libertários e humanistas. No entanto é tão abstrato quanto sua "vítima", a famigerada "opinião pública". O que existe na vida real é a empresa jornalística. Essa sim tem razão social, endereço, controladores e que (as vezes) paga impostos 


        Nisso estou com a Cristiana, sou contra a liberdade de imprensa, assim como sou contra a "liberdade" da Friboi me vender alcatra estragada. Vamos parar de fingir que não estamos num sistema capitalista? A informação e opinião que a mídia nos vende são produtos. É uma relação empresa-mercadoria-consumidor que precisa ser regulamentada. Essa regulamentação forçosamente atuará nos limites de uma sociedade democrática e capitalista. O PT não tem poder para ir além, nem se quisesse.


        PS: O PT está muito menos "la em cima" do que os grandes grupos de mídia e o Judiciário


        PS2: O jornalista do pig não é uma "pessoa com opinião". Bom, talvez seja em seus momentos de folga.

      • Prezado
        algumas dicas:
        1. O

        Prezado

        algumas dicas:

        1. O Ministério Público Federal, poder autônomo, garantido pela Constituiçao, tem o dever de zelar por princípios de respeito aos direitos individuais e coletivos. Como tal, tem a obrigaçao de abrir inquéritos contra abusos especialmente de concessões públicas. No entanto, qualquer tentativa de atuar contra abusos - como no caso da reportagem sobre o PCC, do Gugu - esbarra no conceito de liberdade de imprensa.

        2. A classificaçao etária indicativa - para programas de TV - é um serviço importante, inclusive para os pais poderem monitorar o que os filhos assistem. No entanto, houve ampla campanha das TVs concessionárias, sob o argumento de que contrariava a liberdade de imprensa.

        3. O MPF investiu contra abusos da TV contra as religiões afro; contra novelas da Globo que desrespeitavam o estatuto das pessoas com deficiência. Nada prosperou, devido ao conceito elástico de liberdade de imprensa.

        4. Qualquer pessoa minimamente entendida em mercados sabe que um dos pressupostos da livre competição é o combate a toda forma de monopólio ou oligopólio. Não existe livre mercado em um quadro de oligopólio.

        5. Finalmente, meu caro, uma concessão pública não pode ser alugada para cultos religiosos ou tratada como bem das empresas concessionárias.

         

      • Acho que você simplificou de mais a situação

        "Gosta do PT, leia a Carta Capital. Não goste, leia a Veja. "

        Leio a Carta Capital, apesar de não concordar com muitas opiniões lá expressas, e desgostar de alguns dos colunistas.

        Mas pelo menos não é uma revista boçal, como é a veja.

        Se quem "não gosta do PT" só pode ler veja ou globo ou fsp, onde impera a boçalidade, então vou votar nos candidatos do PT por anos a fio.

        Alias dizer que ser contra o Estado é ser democrático, acho que é uma outra simplificação. Sei que a noção de Estado é xingada em todas as reuniões sociais da classe media brasileira, mas não acho que isso seja uma prova de apreço á democracia, pelo contrário...

  • malware

    ontem e ante-ontem as paginas da ggn e lnassif estavam estampando uma mensagem

    ~attack~ e os links listados no google afirmavam existencia de "malware".

    hoje, parece que normalizou, mas gostaria de ter um retorno comentado sobre o motivo.

    dá prá desconfiar que ação inocente não foi... 

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