A opção de Tereza Cristina como vice na candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro ganhou força nos últimos dias, graças ao apoio do setor bolsonaristas dentro do Centrão, mas principalmente pelo fato de que Flávio Bolsonaro, senador e filho mais velho do presidente, é o principal articulador da fórmula.
Apesar de a ministra se esquivar das perguntas a respeito, e se anunciar como pré-candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, a edição online do Estadão assegura que o senador carioca, junto com o Centrão, estão pressionando Cristina para aceitar a composição da chapa, convencidos de que ela é a melhor opção para acompanhar o pai na disputa presidencial de 2022.
Segundo a avaliação de Flávio e do Central, Tereza Cristina seria uma garantia de que o agronegócio, ou ao menos uma grande parte dele, embarcaria no projeto da reeleição.
Outro fator muito importante é o fato de ser uma mulher: o bolsonarismo estaria buscando uma figura feminina, pois teria pesquisas indicando que a baixa popularidade do presidente entre as mulheres seria o seu maior ponto fraco. Tanto é assim que, além de Cristina o outro nome que também se especula para a vice-presidência é o da ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, a pastora Damares Alves.
Entre os nomes masculinos, o mais destacado seria o do general Walter Braga Neto, considerado um militar mais leal a Bolsonaro que o atual vice-presidente Hamilton Mourão. Ainda assim, as especulações indicam que teria menos chances que as duas ministras. Atualmente, Tereza Cristina está filiada ao DEM, mas os rumores indicam que ela deve ser anunciada em breve como nova militante do PP, partido de Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil e líder do setor bolsonaristas do Centrão.
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