
Um dos principais jornais norte-americano, o New York Times, publicou nesta quinta-feira (27) um editorial em vídeo sobre as eleições brasileiras, em que critica a atual gestão federal e alerta sobre os riscos da candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) principalmente em relação às questões ambientais.
O veículo destaca que o Brasil é o “coração” do planeta por abrigar a maior parte da floresta amazônica e apresenta uma série de dados sobre o avanço do agronegócio, por meio da grilagem, desmatamento e mineração ilegal, nos últimos quatro anos.
A narração do vídeo começa com a declaração: “O Brasil é um país com belas praias, samba, carnaval, futebol e, claro, a gloriosa Amazônia“. Na sequência, no entanto, são exibidas imagens de queimadas e incêndios na floresta e o jornal alerta: “mas, atualmente a Amazônia está desse jeito“.
A ativista Txai Surui, que denunciou a política ambiental de Bolsona na 26º Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU, aparece e explica o significado do pleito previsto para o próximo domingo (30).
“Um candidato [Lula (PT)] quer salvar a Amazônia e o outro quer queimá-la. A maior floresta tropical do mundo é a minha casa. Mas o resultado dessas eleições ameaça não apenas tudo isso”, diz a artista ao mirar a câmera para a floresta e afirma: “mas tudo isso“, neste momento aparece uma imagem do globo terrestre.
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O jornal ainda destaca que Bolsonaro se aliou aos “criminosos da Amazônia” e desmontou políticas de preservação ambiental. Na edição, são exibidas declarações do mandatário atacando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e insuflando o armamento da população.
No final do vídeo, a narração afirma: “Salvar a floresta e o futuro da civilização depende literalmente disso [derrotar Bolsonaro]. E nós desejamos desesperadamente que o Brasil eleja um novo presidente que não queime a floresta“.
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Da civilização OCIDENTAL.
A oriental vai muito bem obrigado. Porém a ocidental, muito além da bagaceira que seria uma vitória de Bolsonaro domingo seria metade do planeta sem um interlocutor confiável.