Política

Governo Bolsonaro deve gastar R$ 34,8 bi para inflar programas sociais até dezembro

O relatório da PEC dos Combustíveis deve ser entregue na próxima segunda-feira com uma série de ajustes em programas sociais, em uma estratégia do governo de reduzir a vantagem do presidente Jair Bolsonaro nas pesquisas eleitorais.

O texto vai incluir o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, um reajuste do auxílio-gás em torno de R$ 120,00 e a criação do “voucher caminhoneiro”, que será de R$ 1.000.

Segundo o relator da PEC, senador Fernando Bezerra (MDB), o impacto financeiro para a União deve ser de R$ 34,8 bilhões, uma diferença de mais de R$ 5 bilhões levando em consideração o valor estimado pelo texto inicial da PEC.

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Desse total, cerca de R$ 1,5 bilhão serão direcionados para o auxílio-gás, que passará de R$ 50 pagos bimestralmente para cerca de R$ 120, valor médio de um botijão de 13 quilos.

O aumento do Auxílio Brasil deve consumir R$ 21,6 bilhões, enquanto o “voucher caminhoneiro” pode exigir R$ 5,4 bilhões para favorecer aproximadamente 900 mil caminhoneiros. Todos os benefícios terminarão em dezembro.

Questionado se essas medidas não iriam esbarrar na Lei Eleitoral, Bezerra afirmou que os aumentos do Auxílio Gás e do Auxílio Brasil seriam possíveis por serem programas já existentes.

No caso do apoio financeiro aos caminhoneiros, o senador disse que existem discussões para tornar o mecanismo legal, como o reconhecimento de um Estado de Emergência por conta do “cenário crítico na logística de transporte de cargas no país”. 

Com informações da Agência Senado

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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