Governo Bolsonaro deve gastar R$ 34,8 bi para inflar programas sociais até dezembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

PEC dos Combustíveis vai incluir aumento do Auxílio Brasil, do auxílio-gás e um voucher para caminhoneiros

Pixabay

O relatório da PEC dos Combustíveis deve ser entregue na próxima segunda-feira com uma série de ajustes em programas sociais, em uma estratégia do governo de reduzir a vantagem do presidente Jair Bolsonaro nas pesquisas eleitorais.

O texto vai incluir o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, um reajuste do auxílio-gás em torno de R$ 120,00 e a criação do “voucher caminhoneiro”, que será de R$ 1.000.

Segundo o relator da PEC, senador Fernando Bezerra (MDB), o impacto financeiro para a União deve ser de R$ 34,8 bilhões, uma diferença de mais de R$ 5 bilhões levando em consideração o valor estimado pelo texto inicial da PEC.

Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente.

Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn

Desse total, cerca de R$ 1,5 bilhão serão direcionados para o auxílio-gás, que passará de R$ 50 pagos bimestralmente para cerca de R$ 120, valor médio de um botijão de 13 quilos.

O aumento do Auxílio Brasil deve consumir R$ 21,6 bilhões, enquanto o “voucher caminhoneiro” pode exigir R$ 5,4 bilhões para favorecer aproximadamente 900 mil caminhoneiros. Todos os benefícios terminarão em dezembro.

Questionado se essas medidas não iriam esbarrar na Lei Eleitoral, Bezerra afirmou que os aumentos do Auxílio Gás e do Auxílio Brasil seriam possíveis por serem programas já existentes.

No caso do apoio financeiro aos caminhoneiros, o senador disse que existem discussões para tornar o mecanismo legal, como o reconhecimento de um Estado de Emergência por conta do “cenário crítico na logística de transporte de cargas no país”. 

Com informações da Agência Senado

Leia Também

Bolsonaro deve decretar “calamidade” para aumentar Auxílio Brasil, visando eleições

No ‘datapovo’ nordestino, Bolsonaro é vaiado em São João de Caruaru

Bolsonaro é suspeito de interferir em operação contra Milton Ribeiro, e MPF pede investigação ao STF

Datafolha: Lula venceria Bolsonaro no 1º turno, por 53% a 32%

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador