Ilegal, “greve geral” de empresários bolsonaristas fracassa

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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A grande Greve Geral esperada entre empresários bolsonaristas contra a vitória de Lula não ocorreu

Foto: Reprodução Redes

A grande Greve Geral esperada entre empresários bolsonaristas contra a vitória de Lula não ocorreu. O que se viu, nesta segunda-feira (07), foi pequenos focos de bolsonaristas nas ruas de poucas cidades do país.

Os grupos dos apoiadores de Jair Bolsonaro no WhatsApp e Telegram dissipavam que o ato seria um marco e um grande ruído, com o objetivo de anular o resultado democrático das eleições.

Empresários ligados a Bolsonaro foram os principais disseminadores da convocação, pedindo para que empresas, indústrias e fábricas fechassem nesta segunda (07). Mas não houve nenhum registro de paralisação.

“Greve Geral, feche sua empresa, indústria, fábrica e comércio e vamos lutar contra a instalação do comunismo”, dizia o comunicado divulgado nos grupos. A prática de empresas – e não os funcionários – entrarem em greve é ilegal.

Mensagem divulgada

Sem o fechamento de empresas, o que se viu foi a tentativa de novos bloqueios em rodovias e estradas de algumas cidades, também sem sucesso, e pequenas manifestações isoladas.

E tampouco houve greve de caminhoneiros. O último relatório da Polícia Rodoviária Federal (abaixo) dava conta de 15 interdições e 4 bloqueios em todo o país, três deles em cidades do Mato Grosso e um em Rio do Sul, Santa Catarina.

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