Os destaques do último debate entre Boulos e Nunes na corrida pela Prefeitura de São Paulo

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Candidatos insistiram na troca de acusações ao longo do debate, promovido pela TV Globo, na noite desta sexta; confira os destaques

magem: Foto de Ricardo Nunes (MDB Nacional/WikimediaCommons); Foto de Boulos (Bruno Spada/Câmara dos Deputados/WikimediaCommons).

O último debate do segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo, entre o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), foi marcado pela estratégia já adotada ao longo de toda campanha eleitoral: a troca de acusações. O confronto foi promovido pela TV Globo, na noite desta sexta-feira (25).

Enquanto Nunes passou a maior parte do tempo na defensiva, o psolista apostou no diálogo com o eleitorado, confrontando o atual prefeito em assuntos sensíveis de sua gestão na cidade, como a concessão do serviço de distribuição de energia elétrica e dos cemitérios públicos, o escândalo das empresas de transporte público com o crime organizado, a máfia das creches, obras paradas e filas da saúde. Boulos ainda provocou o cabo eleitoral de Nunes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobre a condução da pandemia.

Eles querem é que você tenha medo, que você vá para as urnas com medo, por isso inventam tanta coisa, atacam tanto. Eu sei e você, quando vê esse debate, percebe a diferença entre a cidade real e o que diz o meu adversário. Eu sei que a maioria de São Paulo quer mudança, mas eu vejo que alguns de vocês ainda ficam inseguros, até por tanta mentira em relação a essa mudança. Eu quero te dar essa tranquilidade, para você ir com a alma leve no domingo votar. Eu me preparei para governar esta cidade, chamei a Marta Suplicy, uma grande prefeita, para ser minha vice. Tenho um time extremamente qualificado, gente que passou pelo governo de diferentes partidos. A mudança que São Paulo precisa é aqui. O outro lado é deixar como está ou piorar”, declarou Boulos ao fim do debate.

Nunes, por sua vez, apostou nos supostos feitos de sua gestão, além de atacar Boulos em temas marcados pela distinção de opinião, por exemplo, questões sobre moradia, privatizações e de segurança pública, como o aumento da pena para criminosos e a descriminalização das drogas. O prefeito ainda insistiu na suposta inexperiência de Boulos na política. 

A experiência faz a diferença: aqui tem experiência, ali, inexperiência. Aqui, o equilíbrio, vocês viram um pouco nervoso. Aqui a ordem, ali a desordem, com as histórias de vida. Mas eu quero pedir para você, domingo, ir lá votar no 15, para a gente continuar nesse caminho seguro. Essa é a parceria que eu tenho com o governador Tarcísio para a gente continuar mantendo essa cidade num caminho seguro”, afirmou Nunes, em suas considerações  finais. 

No debate, os candidatos puderam circular livremente no estúdio e tiveram um mapa da cidade, que usaram para indicar as regiões da capital. Durante a exibição, cada um dos candidatos teve um direito de resposta por conta de ataques.

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1 Comentário

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  1. Devido aos custos democráticos a alta taxa de abstenções fora devido ao corte de direitos na hora de votar,mesarios exigindo ILEGALMENTE q para.votar teriam q fazer a biometria na hora,muitos desistiram principalmente os mais humides sem mais muito obrigado ggn !!!

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