Pequenos sinais positivos no horizonte e o fator Meirelles

Nos jornais, a informação de que a futura área econômica de Michel Temer acredita que, com a apresentação da sua estratégia fiscal, haverá queda nas taxas de juros de mercado.

Desde o final do ano os bons departamentos econômicos já trabalhavam com a queda da inflação para o segundo trimestre, assim que fossem expurgadas da inflação anual os choques tarifários do ano passado. E a queda de juros seria consequência.

Aliás, esta é a explicação para o fato da conspiração ter se acelerado no começo do ano, com a série de operações da Lava Jato.

No fim do ano, tinha-se o seguinte:

1.     Refluxo das manifestações de rua.

2.     A presidente voltando a se abrir para o setor privado, através do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social).

3.     Perspectivas claras de queda da inflação a partir do segundo trimestre.

4.     Alguns sinais iniciais de que o fundo do poço estaria próximo. E a área econômica acreditando que, com a queda da inflação, haveria o início da queda dos juros ajudando na reativação da economia.

Os sinais no horizonte

O Departamento Econômico do Bradesco foi o primeiro a prever a queda acentuada nas previsões de inflação.

Agora, um trabalho do seu economista Igor Velecico levanta sinais consistentes de estabilização da atividade econômica, da economia já ter batido no fundo do poço.

Os sinais de estabilização começaram a surgir a partir de fevereiro/março. No começo, apenas refletindo melhora nos preços dos ativos.

Depois, gradativamente passaram a surgir indícios mais fortes.

·      a estabilidade, desde outubro do ano passado, do quantum importado de bens de capital;

·      o crescimento pelo segundo mês consecutivo da importação de bens intermediários,

·      a melhora do NUCI (nível de utilização de capacidade instalada), que atingiu seu mínimo em fevereiro e já apresenta dois resultados positivos;

·      os dados de emplacamento de veículos da Fenabrave, estáveis desde janeiro;

·      o hiato entre produção e vendas da Anfavea, agora claramente ajustada para diminuir os estoques nos próximos meses (o que significa que o próximo movimento, se a demanda final (Fenabrave) continuar estável, será de alta da produção);

·      a confiança da indústria, que atingiu seu mínimo em agosto de 2015 e tem melhorado desde então, conforme destacamos anteriormente1 ;

·      a estabilidade da proxy mensal de investimentos nos últimos quatro meses.

Mesmo assim, o economista não acredita que esses indicadores possam ainda se refletir nos dados do PIB. A estimativa é de contração de 0,8% no primeiro trimestre e 0,5% no segundo, estabilizando-se no segundo semestre.

Um dos fatores é ainda uma propensão menor ao consumo devido aos níveis de incerteza. Por isso mesmo, acredita-se que apenas pela diminuição da incerteza possa haver alguma recuperação cíclica.

No entanto, o trabalho salienta que ainda há um ajuste “nada desprezível” no nível de emprego. O impulso externo (PIB puxado pela aceleração do PIB global ou dos preços das commodities) é negativo. E o impulso interno (política monetária ou fiscal) é inexistente.

Os impasses de Temer

E aí se entram nos impasses de um futuro governo Michel Temer. A base de apoio é fluida e a legitimação escassa.

A palavra do Ministro sempre é relevante, mas desde que acompanhada de ação eficaz.

O candidato a super-Ministro da Fazenda Henrique Meirelles é um homem de marketing – uma característica até positiva para um Ministro da Fazenda. Retomará o diálogo com o setor privado, rompido na era Dilma. Mas está muito, mas muito longe de ser um articulador da área econômica, com conhecimento e prática do uso dos instrumentos de política econômica.

Na grande reação à crise de 2008, na presidência do Banco Central Meirelles foi um autêntico “roda presa”. Em fins do ano, com a economia despencando, falava em atividade robusta para justificar elevação de taxa de juros.

Enquanto a Fazenda e o Banco do Brasil mapeavam as crises de liquidez para injetar crédito, o BC de Meirelles não denotava o menor conhecimento da economia real. Mesmos nos contatos com o sistema financeiro, a solidez técnica do então Secretário do Tesouro Joaquim Levy era muito melhor recebida do que as intervenções de Meirelles.

O novo Ministro receberá alguns sinais positivos da economia, mas o orçamento continuará restringido pela crise. E não parece que o BC irá abrir espaço com uma redução mais responsável dos juros. De onde virão os recursos para a estabilização da relação dívida-PIB?

Mexidas na Previdência são medidas de impacto no longo prazo. Sugira-se a Temer que coloque Meirelles explicando a proposta de nova idade mínima em uma assembleia da Força Sindical, do grande aliado Paulinho. Ou para aqueles brilhantes parlamentares que ofereceram o impeachment, à mãe, à esposa, aos filhos e às amantes.

Em suma, haverá algum respiro inicial na economia. Mas dificilmente Temer conseguirá produzir mudanças de monta na economia. 

Luis Nassif

52 Comentários

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  1. Pequenos sinais positivos?

    Não entendo nada de economia, mas, contar com o ovo no .. da galinha?

    Advinhações?

    (…) O novo Ministro receberá…, (…) mas o orçamento continuará… (…) E não parece que o BC irá abrir espaço… (…)  De onde virão os recursos… (…) haverá algum respiro inicial na economia… (…) dificilmente Temer conseguirá produzir mudanças de monta na economia.

    Prezado Nassif, creio que você está, apenas, “querendo nos dar uma forcinha”!

    Desculpe-me se pareço ignorante e desesperançosa quanto ao exercício da futurologia econômica do nosso país.

  2. duro vai ser engolir as

    duro vai ser engolir as mentiras da grande mídia depois de um mes

    do temerário mas possível governo golpista….

    começarão a dizr que as coisas estão melhorando, que não era bem assim,

    era questao de confiança, era tudo culpa da dilma e o escambau….

    seremos enganados mais uma vez pela mentiras e invenções

    da grande mídia golpista, podes crer….

  3. O Fator Meirelles

    HUMMMM…  A ANÁLISE DA CONSPIRAÇÃO INICIAL É CORRETÍSSIMA, MAS HÁ UMA FORTE AMBIGUIDADE AQUI QUE VAI ALÉM DA IRONIA… NÃO SE PODE TRATAR UM IMPOSTOR GOLPISTA COMO SE JÁ FOSSE O PRESIDENTE, NEM FALAR EM “O NOVO MINISTRO”  ENQUANTO AINDA ESTAMOS NAS RUAS LUTANDO…  PARA OS TRABALHADORES, PARA OS MOVIMENTOS SOCIAIS, PARA AS CLASSES  DESFAVORECIDAS, PARA AS MINORIAS POLÍTICAS E PARA A ESQUERDA BRASILEIRA SÓ SE AVISTA UMA GROSSA NUVEM DE CHUMBO NO HORIZONTE, COMO VOCÊ MESMO NOS AJUDOU A ANTEVER EM ARTIGOS ANTERIORES…

  4. Até ontem era o caos, o fim. Depois do Golpe um Brazil róseo

    Este país é muito previsível. 

    Quem viveu o Golpe de 64 agora é obrigado a viver tudo de novo.

    A burguesia está nua assim como seu novo princípe sem nenhum voto, conseguiram roubar o voto de mais 54 milhões de 

     brasileiros e brasileiras.

    A mídia deu um cavalo de pau: do caos para um país róseo. Afinal emplacou seu cavalo diante da fuça de todos os brasileiros

    a  luz do dia.

     

     

    1. Acho que não roubaram apenas

      Acho que não roubaram apenas 54 milhões de votos.

      Roubaram a maioria dos votos do Aécio também.

      Tenho certeza que nenhum dos eleitores da Dilma votaria no Temer(pode ser também o verbo temer) e acredito que a maioria dos do Aécio também não.

      Isto explica seus 2%.

      Ladrão é ladrão. 

  5. Golpe e Ruptura

    A percepção geral é a seguinte: se a Constituição pode ser rasgada, então nenhuma lei ordinária precisa ser respeitada.

    Acabou, por enquanto, o Estado Democrático de Direito. O golpe está em curso e a ruptura é a consequência inevitável

  6. NassifBom dia Não acredito

    Nassif

    Bom dia 

    Não acredito no que li !!!

    Tu coloca um otimo artigo do Juca que teremos um pacote de maldades e agora esse !!!

    Esta deixando a gente maluco !!!

    Vou pedir para a Lourdes começar a filtra-lo !!!

    Continuo com o mesmo pensamento sobre o Meireles de quando ele foi do BC.

    Ele é um desastre, para a nossa produção !!!

    Só pensa no rentismo !!!

    E com um agravante, pensa que é Banqueiro !!!

     

  7. Quer dizer que o PT não vai

    Quer dizer que o PT não vai constestar no desprezivel stf as nomeações do traidor golpista? O Lula até agora não pode assumir sendo nomeado por um governo legitimo, o que dizer das nomeações de um governo ilegitimo? Quer dizer que todos vão ficar inertes “torcendo” para o governo ilegitimo e golpista dar certo?? Estão de brincadeira!!?????

  8. Não vai dar certo. O que

    Não vai dar certo. O que começa errado, termina errado. A ditatemer está nascendo de uma traição e está cercada de tudo que de pior existe no Brasil por todos os lados. Disso não vai sair coisa boa. A ditatemer deve ser boicotada e até sabotada da mesma maneira que sabotou a soberania popular.

  9. O drama no Brasil é que a

    O drama no Brasil é que a direita não tem o menor escrúpulo e a esquerda é de uma idiotice assombroso – e constato isso na prática ao ler comentários dizendo que o Nassif aderiu ao governo Temer. O que Nassif vem fazendo é analisar o que é mais concreto, o que pode vir . E uma coisa que pode ajudar Temer a se dar bem é que a base de comparação dele é um governo absolutamente medíocre em qualquer ângulo que se olhe, que deixou o país em coma.Se o governo Temer fazer com que o paciente mova o mindinho, ele já terá bons olhos do povo.  Dilma me lembra um espírito que não admite que está morto. O que lhe resta agora é tentar, via renuncia, forçar Temer a renunciar também para haver novos eleições. O resto, é demagogia barata, como dar reajustes em tabelas de imposto de renda sabendo que não estará mais lá pra ter que pagar a conta (só tontos acreditam que o impeachment se reverterá no senado) . A não ida de Lula ao comício em que Dilma estava é um claro sinal de que Dilma mais do que nunca está sozinha. Dá pena, mas ela, consciente ou não, procurou isso com o seu isolacionismo radical. 

    1. Para ser mais correto, a sua

      Para ser mais correto, a sua direita é violenta e predatória enquanto que a sua esquerda é medrosa além de burra (típico de um país escravocrata). E você também precisa considerar que apesar do governo Dilma ser incompetente ela também foi ativamente sabotada pelo congresso e pelo STF, ninguém consegue governar desse jeito.

      1. Sem dúvida que ele sofreu uma

        Sem dúvida que ele sofreu uma sabotagem do congresso. Mas o problema é que a gestão econômica foi tão desastrosa em seu primeiro mandato ( e Nassif cansou de alertar o rumo a la titanic tomado) que o governo ficou altamente fragilizado – a ponto de ressussitar uma oposição que estava quase morta em 2012. O que mais doi é ver que a queda do governo não foi porque enfrentou uma oposição forte, com nomes de respeito, com propostas pro país – mas sim pela total inabilidade de Dilma no terreno econômico e político. Muitos se perguntavam o que teria aocntecido se Lula tivesse dado ouvidos ao Pt em 2002 e seguido a cartilha econômica do partido. A resposta foi dada no mandato e meio de Dilma, que deu ouvidos a gente como Mercadante, que Lula cansou de chamar de incompetente, de aloprado. Enfim, o povo votou em Dilma, vê o poder ir pro colo do PMDB que pode governar com a agenda do PSDB. É que nem quando se votou em Jânio Quadros e depois o bebum renunciou e no lugar dele veio Goulart, o oposto politcamente. Enfim, o país nem sequer comete erros diferentes. 

      2. Você parece escrever estando

        Você parece escrever estando fora do país,. Nâo sei se está, mas apareenta conhecer nossos problemas muito melhor do que a maioria dos que aqui estão.

        Tem várias coisas que não consigo entender: Estamos tendo um golpe de estado no brasil desfechado por politicios ladrões, inescrupulosos e sem nenhuma moral. Como pode um povo ficar quieto numa situação destas? como pode um povo aceitar que um bando de ladrões comprovados derrubem um governo contra o qual não há provas de nenhum crime? Como pode um povo aceitar que um governo que melhorou a vida de milhões de pessoas nos útimos 13 anos seja derrubado por um sindicato de ladrões? Como pode um povo aceitar um judiciário que trabalha dia e noite contra seus anseios? Como pode um povo aceitar uma excrescência chamada rede globo? Como pudemos ter uma suprema corte tão imprestável? Como podemos permitir que um grupo de funcionários públicos concursados conspirem para derrubar um governo eleito pela maioria dos eleitores? Como pudemos permitir que um grupo de funcionários públicos destruíssem as maiores empresas do país em nome do combate a corrupção? O que no final se revelou uma GRANDE mentira, haja visto a ficha corrida dos que estão para assumir o poder. Como pode um sinistro do STF se reunir com um RÉU para pedir aumento salarial? Como pode uma suprema corte discutir sobre pipocas quando o país está pegando fogo?

        Sinto muito, mas minha inteligência não é suficiente para compreender ou aceitar o que está acontecendo com o nosso país.

        1. O povo julga um governo pelo

          O povo julga um governo pelo bem estar econômico que ele lhe proporciona. Não quer saber se quem é o presidente é honesto ou não. Dilma caiu principalemnte por contar com uma reprovação popular imensa. O povo não elabora as coisas de forma abstrata. Ele avalia o seu dia a dia econômico. Quem vai sair nas ruas por um presidente que fez com que ele ou gente da família dele perdesse o emprego e tivesse que cortar coisas essenciais como plano de saúde e que percebe que ele gasta mais com comida a cada mês? Não quero dizer que concordo com isso. Mas essa é a realidade. Obama só chegou a Casa Branca por causa do derretimento da economia americana em 2008. E por isso não descarto o risco de Trump chegar lá caso aconteça um desastre econômica até antes das eleições americanas. A campanha de Clinton há quase 25 anos já dizia: “É economia, seu estúpido!”  Eu acho que essa forma de analisar o mundo, só pelo viés econômico, é estúpida, mas é a realidade nua e crua. E aí não há diferença entre sociedades tidas como avançadas ou atrasadas. . Se a esquerda aqui conta com as massas a partir de 11 de maio, ela vai ficar na mão. 

        2. Faz parte do meu trabalho

          Faz parte do meu trabalho conhecer os pontos fortes e fracos de cada país aonde eu faço negócios. E como não sou brasileiro não estou sujeito aos mesmos “vícios” que fazem vocês algumas vezes perderem o foco do óbvio, por exemplo vocês têm dificuldades para notar (ou aceitar) que a escravidão nunca foi realmente abolida da sua cultura e os “coronéis” (os quais vêem desde as capitanias hereditárias) continuam mandando na sua sociedade à revelia do que diz a sua constituição.

          Quanto à uma resposta para as suas questões eu acredito ter uma, mas você não vai gostar.

          1. cá como lá

            Tendo a concordar com sua observação, mas convehamos no EUA não é muito diferente. Negros são encarcerrados e assassinados arbitráriamente lá como aqui. Pode ser em numero maior mais uma vida não se conta em números. E o que são as familias Bush e Cliton senão ‘coronéis’ da oligarquia americana?

      3. Vai civilizar o seu povo…

        Eu sou internacionalista e guerra entre nações não me interessa nem um pouco, Agora, não venha dar uma ‘civilizador’ de ‘bárbaros’, essa época está acabando meu caro, nós os ‘barbaros’ já invadimos o seu pais e estamos invadindo a Europa.

        A direita americana é supercivilizada: o Tea Party, o Trump, a nação ariana e o KKK são muito civilizados. Aliás eu acompanhei a discussão sobre o bloqueio do orçamento no governo Obama. Ali eu pude ver que afora os hábitos diferentes, o seu congresso não fica nada a dever ao nosso: apelos de fundamentalistas religiosos e à familia são abundantes na politica americana bem como acusações vazias e completamente sem sentido de ‘comunismo’ a uma suposta esquerda que age de acordo com os interesses de Wall Street. NA verdade boa parte do que a direita faz aqui hoje é copiado da direita de lá, né? Alias corrupção também no falta nos EUA, com a diferença que lá ela é praticamente legalizada. Mais de 80% dos americanos acham que os politicos são corruptos, segundo pesquisa recente do instituto Gallup.

        Sinto muito em lhe informar, mas alguns brasileiros são muito bem informados sobre os EUA e o resto do mundo (ao contrário de muitos americanos)

    2. O drama do Brasil

      O drama do Brasil é ter uma Câmara como a que nos temos.E o Senado vai pelo mesmo caminho. Um Supremo que discute pipoca no cinema, num momento em que o país está vivendo.

  10. foram os erros estúpidos na economia!

    com o Brasil em transe a discussão sobre a economia está eclipsada pelo debate político. no entanto, foram justamente os erros econômicos do lulismo governista que nos arrastaram a esta grotesca e perigosa crise do impeachment de Dilma.

    foi quando Dilma abraçou o austericídio, ao nomear Joaquim Levy na Fazenda para atirar o país em sua pior recessão desde 1996, com o PIB encolhendo 3,8% em 2015. a crônica ilusão do lulismo de que a conciliação com os rentistas é mais importante do que a erosão de sua base social, provocada pelo desemprego e pela restrição ao crédito.

    foi quando Lula celebrou seus milagres jamais realizados, da inclusão social pelo consumo, gerando uma insustentável bolha de consumo, já que não acompanhada pela curva da renda. a efêmera ilusão do lulismo de que o boom das commodities duraria para sempre.

    foram os erros estúpidos na economia!

    ..

    1. Hahahah……tentando botar a

      Hahahah……tentando botar a culpa no Levy.

      Os erros vêm de bem antes meu caro. O levy pegou o bonde andando e não conseguiu fazer absolutamente nada do que propôs – o PT não deixou. 

      Botar a culpa da crise no Levy é desonestidade intelectual ou burrice mesmo.

      1. foram os erros estúpidos na economia! (2)

        foi  mesmo muita burrice não ter feito a auditoria da privataria tucana e ter vergonhosamente conchavado para abafar a Satiagraha, que era a Lava Jato dos banqueiros, a começar com Dom Daniel Dantas.

        se não tivesse sido assim, Levy e todos os demais “garotos dos banqueiros” teriam negociado volumosas delações premiadas, pondo fim ao picnic dos abutres que se alimentam da economia produtiva brasileira.

        mas o que não pôde acontecer de um jeito, acabará acontecendo de outro… quem insiste em mancar, sempre acaba tropeçando em seus próprios passos. hã?! o quê?

  11. So consigo vislumbrar as trevas…

    Ano passado ao tomar conhecimento do vídeo Helicoca, fiquei surpresa, indignada e aguardando providências que se faziam necessárias para elucidar um fato tão sério. Nada aconteceu que eu saiba.  E agora, vejo que o senador citado em tal documentário, será um dos que ajudarão a golpear a criatura mais dígna e correta que ocupou o mais alto poder do país. A indignação transforma-se hoje em uma dor muito grande no coração, ao constatar a INJUSTIÇA que farão a uma brasileira, que deu a vida e sua carne maltrada por torturas em benefício do país e, de todos nós brasileiros. A história há de resgatar a vida dessa brilhante e guerreira brasileira!  Viva Dilma!

    [video:https://youtu.be/i_hJDNvaeKM%5D

     

     

    1. Penso que estas coisas e

      Penso que estas coisas e várias outras cometidas pelo algozes do PT deveriam ser denunciados ao mundo.

      Agora pense: Se você fosse um governante de uma grande democracia, ou pelo menos, que o mundo pensasse ser democracia porque aqui pensávamos que era, você receberia um golpista como o Temer  para uma reunião? E o Cunha, que em breve não poderá sair mais do Brasil para não ser preso?

      Acho que só o Obama.

      Aliás, esta é outra vergonha mundial. O Brasil poderá a ser destino de criminosos do mundo já que aqui estão protegidos da lei.

  12. Faxina geral

    Faxina geral no Congresso e na Justiça

    Fosse um governo nacionalista, punhos de ferro, padrão China, por todos os comportamentos entreguistas, desonestos, debochados, preguiçosos e incompetentes, vistos, comentados e divulgados pela mídia, por certo que fechariam o Congresso de pronto e imediato. Provavelmente, convocariam novas eleições, com todos os eleitos submetidos a uma peneira bem fina objetivando eliminar todo tipo de “espertinho”, entreguista, corrupto, desonesto, preguiçoso e mal carácter. Estabeleceriam um rígido controle para eliminar a bandidagem. Nesse hipotético novo Congresso, não deveria ter mais de 100 deputados nem mais de 20 senadores. É mais do que o suficiente. Com os novos integrantes, convocariam outra constituinte, nacionalista. Também, prevendo exemplar punição para entreguistas e ladrões. Além disso, deveria ser enxuta como a carta magna da Inglaterra.

    Pelas mesmas razões nacionalistas e morais de ter um novo Congresso, poria todos os juízes e magistrados trabalhando em condições interinas até a posse dos novos juízes e magistrados, aprovados em novos concursos. Só que desta vez, as provas deveriam ser elaboradas e aplicadas por competente e idônea empresa, a nível mundial, para que não deixasse dúvidas alguma a respeito da nova Justiça, imparcial, competente, honesta e honrada. A Justiça tem que ser exemplo de justiça, sabedoria e honra. Disso, ninguém de pleno juízo pode ter a menor dúvida.

  13. O ódio tomou conta de mim.

    Caros debatedores,

    confesso-lhes que chorei de ódio dia desses. 

    Ora, se o ódio vem tomando conta do brasil, não era difícil de  prever minha reação.

    Como fui tolo de não prever o meu ódio? Quanta idiotice de minha parte!

    Hoje, resta  claro meu ódio de mim, comigo! Está claro como Majoris. Claro que está! Claro que  sim!

    Sim, sim, sim!  por que o “brasil” que aparece nos votos, nos  vídeos, nas telinhas, nos restaurantes, nas livrarias, nos aeroportos, nos discursos, na hipocrisia! está repleto de ódio!

    Por isso, caros debaredores, chorei de ódio de mim mesmo! Como fui tolo de não ser facista de mim mesmo?

    Hoje, bem cedo, ao acordar vi meu rosto  no espelho e disse-me: Você é um otário, seu babaca! Chorei…

    Tenho muito ódio de mim mesmo por que acreditei que o ódio alheio era apenas um ódio dele mesmo. Um ódio democrático, portanto. Um ódio que só fica na cabeça de cada um, nessa vida conflituosa que ocorre numa democracia mascarada, destemperada , concentrada de meia tigela!

    Não imaginava que esse ódio alheio fosse “sair” e  refletir   nas nossas “instituições sólidas” como prego no angu quente! em que vivemos!

    Não imaginava…

    Mas, eis que o “ódio democrático” foi pra rua e apareceu, em prol de um “brasil” mais “justo” e “solidário” para “todos”( segundo as “pesquisas”) , mormente, para os  “rentistas”, bem como para os  exploradores da super, mega, mais-valia” de sempre, ” a custo de mercado” baixíssimos!

    Isso aqui é um Continente do labor mesmo, já dizia Antunes , mutatis mutandis,  Tim Maia. 

    Portanto, o ódio de mim mesmo tomou conta de mim mesmo. 

    “Eu me amo, eu me amo”? Não posso mais viver sem mim?

    Não!

    Eu me odeio, eu me odeio. Já posso viver sem mim!

    Antes eu acreditava na Constituição da república federativa do Brasil!

    A constiuição “cidadã”  do bem-estar social!  A Constituição cujos   pilares  fundamentais  “seriam” a  DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, a cidadania, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa(este,  nessa ordem!) o pluralismo político.

    Além disso, dentre outros, imaginava que nosso ESTADO OTÁRIO DE DIREITO,  teria como um dos objetivos, depois de um longo e tenebroso inferno, a constante busca da  SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA.

    Solidariedade?

    Onde?

    Como?

    Por que?

    Pra que?

    Pra quem?

    Com esse ódio.

    Ora, ora, ora, senhores! Nossa “solidariedade” é um contrassenso.

    Isso porque, nossa solidariedade, em termos práticos,  deveria ser expressar   justamente  nos direitos sociais  , especificamente, do trabalho, da seguridade social!

    No entanto, o que temos pela frente, “no futuro” do presente?

    A ponte que caiu para o passado mais que imperfeito!

    O sofisma  “econômico” venceu a política… que nunca existiu.

    Aqui reina a politicagem!

    Prevalece,  entre nós,  a politicagem ampla, franca e descarada!

    Nesse sentido, temos por aqui uma série de politicagens com a ajuda de nossas “instituições sólidas como prego no angu quente”, a saber:

    -Política econômica? Não. Politicagem econômica. E continua:

    -Economia politicagem

    -Politicagem na câmara

    -Politicagem no Senado

    -Politicagem  para a  presidência da república

    -Politicagem monetária para a   manutenção do rentismo autoritário, paridade cambial um pra um, abertura das pernas”( e com esta expressão  já destruindo: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações ) etc !

    Constitucionalistas pipocam  por aí, colocando em prática os seus conhecimentos constitucionais! 

     

    Enfim, senhores, o ódio tomou conta de mim, comigo  mesmo!

    No entanto, alerto aos senhores:  já estou conseguindo viver sem mim!

    Mudei a chave geral de minha  “cordialidade”. 

    Em pensamento, serei o “cordial” da politicagem!

    E como o homem é produto do meio, creio que acostumarei com isso. Logo, estarei de bem comigo de novo.

    Num quarto escuro qualquer  direi : penso, logo sou! 

    E dana-se o resto!

     

    Saudações 

     

     

     

     

     

     

    1. é uma bela elegia do nosso

      é uma bela elegia do nosso tempo, um lamento doído, a ausencia do que éramos

      há muito poouco tempo e agora jã não somos porque fomos afanados por

      esses canalhas golpistas, esse conluio arbitrário que prende e arrebnta

      com todas as racionalidades e instituições, põe tudo do avesso, cria o ódio…

      o que nos resta é a resistencia a essa avalanche de infamias…

      não se sabe por quanto tempo, mas destas ruínas,dessas cinzas da esperança,

      retomaremos a ideia de luta como tática e estratégia para recobrarmos o

      que fizemos num passado recente, as conquistas sociais e políticos pós ditadura, uma luta histórica…

      o que querem é obscurecer essa nosa força de resistencia, mas nao conseguirão…

      pensamos, resistimos, logo somos…

      1. Olhando a cara fria do silêncio, tudo que faltar não se inventa

         

        Altamiro Souza (terça-feira, 03/05/2016 às 11:30),

        Ontem, segunda-feira, 02/05/2016 às 20:51, eu enviei um comentário para Luis Nassif que intitulei: “O golpe é constitucional, pois a Constituição foi feita para ele”. Enviei o comentário junto ao post “O inquérito da PGR contra Aécio Neves é para valer” de segunda-feira, 02/05/2016 às 18:30, de autoria de Luis Nassif e aqui no blog dele. Vou transcrever o meu comentário com alguns acertos e acréscimos, pois o redigi apressadamente, mas antes deixo a seguir o link para o post “O inquérito da PGR contra Aécio Neves é para valer” que pode ser visto no seguinte endereço, na segunda página onde se encontra o meu comentário:

        https://jornalggn.com.br/noticia/o-inquerito-da-pgr-contra-aecio-neves-e-para-valer?page=1

        E o comentário para Luis Nassif lá no post “O inquérito da PGR contra Aécio Neves é para valer” é o seguinte com os acréscimos e acertos quando possível colocados entre colchetes:

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        “Luis Nassif,

        De certo modo, São Paulo está vingando 1930. Ali também houve um golpe que na história contada pelos vitoriosos transformou em Revolução. É o benefício da vitória. O golpe de agora também será vitorioso e saberá contar uma história diferente.

        Não me importaria a derrota do PT e da presidenta Dilma Rousseff se, como você, eu fizesse crítica à política econômica adotada no primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff e no início do segundo governo dela. No entanto, creio que a política econômica do primeiro governo foi correta e a economia estava recuperando quando as manifestações de junho de 2013 eclodiram com força. [E no término do primeiro governo, com a economia bem abaixo do planejado, pois o desastre do terceiro trimestre de 2013 ocorrera após a elaboração do orçamento para 2014, reduzindo a receita do estado e favorecendo déficits nas transações correntes], o governo precisava criar uma recessão para resolver o problema da queda dos preços das commodities e [e o problema d]a valorização do real em um momento de pressão pela valorização do dólar no mundo, a menos que deixasse a inflação disparar.

        Então para mim o pior é a derrota das idéias. São as idéias que eu defendo que serão derrotadas com o golpe. E mesmo que eu não goste do Aécio Neves, pesa ainda mais saber que, sendo o golpe financiado pelos empresários paulistas, eles não se sacrificarão para proteger o Aécio Neves.

        E não vão proteger o Aécio Neves, ainda que o pai de Aécio Neves seja originário do partido de Arthur Bernardes que em 32 dizia “Quanto a mim fico com São Paulo pois para lá se mudou a alma cívica do povo brasileiro”, porque o avô dele era um getulista de sete costado o que é mais que motivo para a elite paulista olhar para ele um tanto ressabiada.

        E a tudo se soma ver a vingança paulista contar na relatoria com um getulista. É uma pena Minas Gerais participar como figuração e ser pelos seus próprios representantes desdenhada [E tão diminuto é que esqueci do tertius].

        E que fique claro. A Constituição de 1988 foi feita para permitir a retirada de alguém que não conta com um terço de apoio no Congresso. Sem os crimes de responsabilidades expressamente definidos, não há governo que não pratique uma irregularidade qualquer. A Constituição foi feita para permitir que sempre possa haver um golpe legal.”

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        Eu pretendi abordar muitos pontos no meu comentário. Como não tive tempo, alguns foram omitidos e outros embaralhados. Faço aqui um rápido resumo. Primeiro eu quis lembrar que assim como coube a FIESP financiar a aprovação da Emenda da Reeleição, coube a ela também financiar o Impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo, lembrando da crise econômica mundial de 30, que trouxe ao Brasil a Revolução de 30, observar como a história se repete com a crise sendo motivo para fazer novamente a deposição de um presidente. Há diferenças, bastando lembrar que embora Getúlio Vargas trouxesse avanços para a esquerda no Brasil, ele era um conservador que fez uma revolução para destituir outro conservador. A semelhança maior para mim diz respeito ao fato de que a crise de 30 permitiu o crescimento da direita no mundo como pode ser exemplificado com o surgimento do Nazismo e do Fascismo. E com a crise atual nós podemos observar o crescimento da direita também no mundo.

        Terceiro, eu pretendi fazer a defesa da política econômica tanto do primeiro governo como do segundo governo. E para reforçar a defesa do primeiro governo, eu lembro um comentário que eu enviei sábado, 30/04/2016 às 22:26, para junto do comentário de Felipe Lopes, enviado sexta-feira, 29/04/2016 às 14:53, junto ao post “O pacote Levy deixou a queda da Selic para Temer chutar” de quinta-feira, 28/04/2016 às 09:12, de autoria de Luis Nassif e aqui no blog dele e que pode ser visto no seguinte endereço:

        https://jornalggn.com.br/noticia/o-pacote-levy-deixou-a-queda-da-selic-para-temer-chutar

        Vou transcrever o comentário que eu enviei para Felipe Lopes aqui neste post “Pequenos sinais positivos no horizonte e o fator Meirelles” de terça-feira, 03/05/2016 às 05:10, de autoria de Luis Nassif, pois o acho bastante pertinente. Vou, entretanto, encaminhá-lo para Luis Nassif em outro e-mail.

        Em meu comentário para Felipe Lopes eu o crítico pela repetição da crítica na mesma toada e apresento um quadro para mostrar como a economia estava se recuperando quando então surgiram como um bólido as manifestações de junho de 2013, que em meu entendimento teria virado a economia de pernas para o ar. Hoje, eu vi que o Felipe Lopes, de modo muito cortês, enviou hoje, terça-feira, 03/05/2016 às 12:14, uma resposta as minhas críticas, mas a resposta dele continua montada em um mesmo discurso repetitivo e sem fundamentação nos fatos.

        Depois, se você tiver tempo dê uma olhada nos dados que eu apresento para mostrar a forte recuperação dos investimentos que ocorrera no quarto trimestre de 2012 e no primeiro e segundo trimestre de 2013, e em seguida com a forte queda no terceiro trimestre de 2013. Em meu comentário para Felipe Lopes eu lanço a ele o repto de explicar o crescimento dos investimentos e a mudança brusca ocorrida no terceiro trimestre de 2013.

        Pois bem, veja na transcrição que faço a seguir, como o Felipe Lopes explica na resposta que ele me enviou hoje, a forte reversão na taxa de investimento que ocorrera no terceiro trimestre de 2013:

        “O problema em 2013 em parece ter sido pela trajetória de aumento de gastos públicos juntamente com o intervencionismo no preço da gasolina e na energia elétrica, por exemplo, que já indicavam que o mote do governo eram remendos de curto prazo, sem qualquer estratégia de médio e longo prazo. Era óbvio que o ciclo ia se esgotar. Além disso, incentivar o consumo por décadas sem buscar ganhos de produtividade é a receita certeira para um surto inflacionário. Na verdade, não creio que o problema tenha começado em 2013 ou 2008. Começou antes, muito antes, quando o PT considerou que programas sociais e incentivo ao consumo bastavam, imaginando que nossos problemas estruturais poderiam ser empurrados com a barriga. Nenhum presidente até hoje teve a possibilidade de tocar adiante as reformas de que precisamos quanto Lula”.

        Ia transcrever só até o trecho que fala “sem qualquer estratégia de médio e longo prazo”, mas o discurso parece já se ter incorporado como um todo que quando pessoas como o Felipe Lopes começam a falar, eles não conseguem parar, e assim, eu também fui pego pelo ritmo e eu fui arrastando o cursor para copiar todo o trecho acima. E a idéia de que Lula poderia fazer tudo, cai por terra se imaginarmos que os que estão hoje no Congresso Nacional e fizeram o impeachment da Dilma Rousseff estavam lá quando Lula era o presidente. A renovação no Congresso Nacional é muito baixa e quando ocorre é o pai sendo substituído por uma pessoa qualquer da família.

        Já mencionei, mas vale dar mais ênfase na minha intenção de falar sobre o crescimento da direita quando há crise econômica.E sobre isso vale uma olhada em comentário meu para o ótimo post “Recessão alimenta a criação de monstros da intolerância, por Laura Carvalho” de quinta-feira, 28/04/2016 às 14:39, publicado aqui no blog de Luis Nassif e contendo texto da economista Laura Carvalho e que pode ser visto no seguinte endereço:

        https://jornalggn.com.br/noticia/recessao-alimenta-a-criacao-de-monstros-da-intolerancia-por-laura-carvalho

        Você conhece este post porque há um comentário seu lá. O meu comentário foi enviado quinta-feira, 28/04/2016 às 20:45, para junto do comentário de ML enviado quinta-feira, 28/04/2016 às 15:40 e o mais importante são os links que eu deixo em meu comentário para os trabalhos de pesquisa que mostram o crescimento da direita no mundo em períodos de crise econômica. Ressalte-se que embora considere ótimo o artigo de Laura Carvalho, eu fiz duas críticas a ela.

        E por fim, neste resumo que faço do que pretendia dizer em meu comentário que transcrevi acima, remeto-me ao título que eu dei ao meu comentário e volto a reproduzir a seguir: “O golpe é constitucional, pois a Constituição foi feita para ele”, minha intenção era mostrar que embora eu considere que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff seja um golpe, avalio que é um golpe com previsão e amparo constitucional.

        A Constituição prevê para o presidente da República, dois tipos de crime, o crime penal que será julgado pelo STF e o crime de responsabilidade que será julgado pelo Senado. E o crime de responsabilidade não é definido com precisão. Assim, fica praticamente impossível um presidente não ter cometido um crime de responsabilidade. E cometer o crime não significa impeachment, pois mesmo cometendo o crime, o Senado pode não fazer o impeachment, ou seja, se o presidente cometeu o crime de responsabilização, ele só sofrerá o impeachment se não contar com o apoio de 1 terço do Congresso Nacional.

        Aliás, quem pode defender o Michel Temer de qualquer pedido de impeachment é o próprio Michel Temer no livro dele “Elementos de Direito Constitucional” no qual pode ser lido o seguinte:

        “Convém anotar que o julgamento do Senado Federal é de natureza política. É juízo de conveniência e oportunidade. Não nos parece que, tipificada a hipótese de responsabilização, o Senado haja de, necessariamente, impor penas”.

        O livro de Michel Temer está disponível em pdf na internet e embora de 1982, portanto, anterior à Constituição de 1988, é bastante válido no tocante ao impeachment. Em pdf ele pode ser visto no seguinte endereço:

        https://Felitedaxerox.files.wordpress.com/2008/08/michel_temer_elementos_de_direito_constit.pdf

        E utilizei para transcrever o trecho acima do livro “Elementos de Direito Constitucional”, o comentário de Pontara que fora enviado segunda-feira, 24/08/2015 às 15:16, para junto do post “Constituição é contra impeachment de Dilma por fato do mandato anterior” de segunda-feira, 24/08/2015 às 14:57, aqui no blog de Luis Nassif e consistindo de reprodução de um artigo com o mesmo título do post e de autoria de Lenio Luiz Streck e que pode ser visto no seguinte endereço:

        https://jornalggn.com.br/noticia/constituicao-e-contra-impeachment-de-dilma-por-fato-do-mandato-anterior

        O STF só poderia imiscuir caso os atos que fossem alegados como justificativa ao impeachment fossem anteriores a 2015, pois o crime de responsabilidade que dá ensejo ao impeachment teria que ser por ato do atual mandato.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 03/04/2015

  14. Se o stf não fizer valer a constituição…

    Conclusão: se o stf não fizer valer a constituição e parar este golpe criminoso, tudo será caótico. Um país sem lei, imaginem. 

    Se o golpe criminoso acontecer tudo será possível. E pra pior.

    Ou o stf salva o país , ou toda desgraça será pouco.

  15. Depois da tragédia de um golpe, falar em sinais positivos?

    Só se formos cabeças de planilha, que só vêem uma fração da realidade. Depois de Dilma pagar pela impopularidade de medidas severas de controle da inflação, pautas-bomba do Congresso avalizadas pela oposição, bloqueio de medidas como a CPMF, o Meirelles colher os louros, só se eu fosse um ingênuo. O Meirelles vai ter que fazer concessões a um bando de delinquentes que vão cobrar caro pelo apoio ao golpe, inclusive a nossa mídia hegemônica golpista.

  16. Saindo a tia já está muito bom!

     Você escreveu o óbvio Nassif, vai melhorar… mas depois do estrago que o PT fez ao país é impossivel Temer conseguir produzir mudanças de monta na economia em um único governo, a tarefa caberá ao PSDB.

    1. Caberá ao PSDB? Pelas últimas

      Caberá ao PSDB? Pelas últimas pesquisas até o Bolsonaro é mais forte que o partido golpista cabeça de planilha.

  17. Quem ama os seus sentimentos

    Quem ama os seus sentimentos sabe odiar seus retrocessos.

    Dilma tem ou não tem razão para o povo fortalecer sua coragem?

    É evidente que as partes essenciais não são idênticas às necessárias

    A verdade precisa prevalecer como uma tarefa imposta à toda sociedade.

    Nada de comum entre a lei e ação, embora a lei seja objeto de justiça dos juízes.

    Sem  dúvida o Brasil precisa é de justiça, mas a justiça não faz parte do nosso Brasil.

    Nós não poderemos permitir que a direita volte ao poder para destruir conquistas sociais.

    Uma coisa existe por causa da outra, e não pelo fato da primeira agir para a segunda receber.

    Os capiltalistas que não sabem conservar a liberdade, não são capazes de organizar um governo.

    Vamos falar da ordem política no território nacional; em convocar a nação para lutar pela democracia.

     

     

  18. “Dias de um futuro
    “Dias de um futuro esquecido”… NÃO VAI acontecer recuperação alguma.

    Aparentemente querem que eu esqueça o que foi o governo FHC. Assim será o nosso futuro, e não o de recuperação: juros altos para “angariar confiança” e privataria sem limites para angariar dinheiro para pagar os juros altos – além de gordas comissões às maiores ratazanas desta nação. Qualquer recuperação será chamada de “novo ciclo inflacionário” a justificar mais juros.

    Não teremos um governo, teremos uma corretagem de imóveis – digo, uma corretagem de país. Quem sabe ao fim do processo nosso país que não é nação se veja tão depauperado que o povo se anime a fazer a futuramente famosa Revolução Brasileira.

  19. Só quero saber quem vai

    Só quero saber quem vai reduzir o Imposto (especialmente de Renda)  sobre a classe média e assalariados em geral,etaxar as grandes fortunas e impedir ou dificultar este festival de contas no exterior.

  20. IMPEACHMENT, APENAS UM
    IMPEACHMENT, APENAS UM DETALHE

    A nós, brasileiros, um detalhe que dói no corpo, na alma e no bolso. Mas, no campo internacional é, tão somente, um passo na conquista planetária pelo sistema financeiro internacional, ou como a chamo – a banca.
    Recordemos o ano de 1990, que estabeleço como marco da dominação da banca. Na década anterior, Margaret Thatcher e Ronald Reagan promoveram, obrigando o mundo a imitá-los, a quebra de todos os controles e desmonte das fiscalizações sobre o sistema financeiro internacional, revogando e reescrevendo leis, normas e regulamentos. Possibilitando que todo o capital oriundo do ilícito (tráfico de drogas, de armas, de pessoas, governos e instituições corruptas, fugindo dos tributos nacionais e recursos não escriturados) encontrasse abrigo nesta banca revitalizada. Também nesta década, por motivo que a História ainda conhecerá, Mikhail Gorbachev extinguiu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), sendo o momento emblemático a queda do Muro de Berlim, em 1989.
    A banca, como sabemos, age com dois objetivos principais: controle e apropriação das rendas dos demais segmentos econômicos (indústrias, transportes, construções civis etc) e a concentração de renda e de poder.
    Na década de 1990, com as “crises” fabricadas, a banca cresceu, avançou e dominou vários governos nacionais, dentre os quais o Brasil. Sua roupagem, buscada em teóricos do século XVIII, era do Estado Mínimo e do neoliberalismo. Em outras palavras, caberia ao Estado, unicamente, construir o galinheiro onde raposas e galinhas disputariam “livremente” seu dia a dia.
    Como é óbvio, logo se insurgiram contra este padrão opositores, conquistando pelo voto o governo de países que se afastaram destes preceitos e imposições vindas não apenas da banca mas de suas já dominadas instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI).
    A imprensa, ecoando a voz dos verdadeiros donos, demonizava estes governos/países, contando com os serviçais acadêmicos e outros venais e oportunistas, e poucos, mas sem dúvida existentes, adeptos ideológicos.
    O grande opositor surge com a criação dos BRICS (República Federativa do Brasil, Federação Russa, República da Índia, República Popular da China, República da África do Sul), formalmente em 18 de maio de 2008, com a reunião dos chanceleres, e em junho de 2009 com a I Reunião de Cúpula. Estes países, além da grande extensão territorial e população, tinham economias em desenvolvimento que somavam um expressivo valor. Além disso, se empenhavam na criação de Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) – voltado para o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em economias emergentes e países em desenvolvimento – e no Arranjo Contingente de Reservas (ACR) – destinado a prover apoio mútuo aos membros do BRICS em cenários de flutuações no balanço de pagamentos. Ou seja, livrarem-se do FMI, Banco Mundial (WB) e da tutela da banca.
    Tamanho “crime” não podia ficar sem resposta. Ela veio com três acordos comerciais que resumo.
    Acordo Comercial Transpacífico (TTP), integrando os Estados Unidos da América (EUA), 10 países asiáticos (entre os quais: Japão, Coreia do Sul, Brunei, Filipinas, Malásia, Singapura, Tailândia, Vietnã, mas não incluindo a China nem a Índia) e quatro latinoamericanos (México, Chile, Peru e Colômbia).
    Acordo Transatlântico de Comércio e Investimentos (TTIP), que reúne a nata do capitalismo: EUA e União Europeia (UE), que foi recentemente vazado pelo Greenpeace. Cabe aqui um rápido comentário, a margem. O objetivo concentrador da banca coloca, vez por outra, em choque interesses norteamericanos e ingleses, os principais capitais da banca. Este vazamento por instituição vinculada aos interesses do Reino Unido (UK) pode ser parte de um conflito interno.
    Acordo sobre Comércio de Serviços (TiSA), que abrange 53 países, nenhum do BRICS, cujos rascunhos já começaram a sair pelo Wikileaks.
    É, no mínimo muito estranho, que acordos plurinacionais sejam tratados com tanto sigilo e não incluam países continentes e de grande presença no mundo de hoje como a China, a Rússia, a Índia e o Brasil, e o mundo africano, ao que se saiba, esteja totalmente ausente.
    Dos documentos vazados surge uma pista. Todos estes acordos, além da presença hegemônica dos EUA, tem em comum a submissão dos Estados Nacionais às corporações transnacionais, ou seja, sobre o interesse dos países prevalecerá o interesse do negócio. No mínimo poderíamos afirmar que são acordos antidemocráticos pois às leis nacionais, constitucionais ou infraconstitucionais, resultantes de processos eleitorais, prevalecerão o lucro e o interesse das corporações. Mas há ainda mais. Consigna uma clara agressão aos direitos trabalhistas, aos direitos sociais e ambientais, sempre que forem impeditivos do ganancioso lucro máximo. Analisando o texto da TiSA, vazado pelo Wikileaks, a pesquisadora mexicana Silvia Ribeiro, conforme artigo de Antonio Martins (O fantasma do ultra-capitalismo), ressalta que ele requer o fim das proteções nacionais “desde a água e alimentação, à saúde, educação e pesquisa científica, às comunicações, correios, transportes, telecomunicações, comércio eletrônico, vendas no varejo e atacado e serviços financeiros”. Aí está, o governo de um país passa para ser exercido por corporações no estrangeiro.
    O que tem o impeachment da Presidente Dilma com isso, pode perguntar algum incrédulo. Ora, basta ler as declarações, as Pontes para o Futuro, os pontos do PSDB para apoiar um futuro eventual governo Temer, os discursos de senadores, como de José Serra, pedindo que o Brasil se “liberte das amarras” representadas pelos BRICS, Mercosul e Unasul, para se atar aos acordos mencionados, que “se abra para o mundo”, passando a obedecer à banca e ao FMI, considerando inadiável a revogação da legislação do trabalho e da previdência, voltando o Brasil à República Velha, talvez ao Império, com a revogação da Lei Imperial nº 3.353 de 13 de maio de 1888.
    Lutar contra as forças que comandam o impeachment é muito mais do que lutar pela democracia e contra a corrupção e a vilania. É defender a nossa Nação. Pode ser um detalhe, mas parafraseando o poeta: como dói.
    Pedro Augusto Pinho, administrador aposentado

  21. Putz Nassif,só vc mesmo para

    Putz Nassif,só vc mesmo para dar um pingo de positivismo neste mar negativo!

    Vaaleu mesmo,é um alento,agora quero PARABENIZAR SUA MODERAÇÃO aqui!

    Para mim são heróis(é sério)pq filtram cada comentário “estranho’ e eu digo

    isto pelo que eu escrevo mesmo,kkk,desculpem aí é q sou IMPULSIVO!!! e

    será que este comentário passa pela moderação?Vou esperar pra ver !!!

  22. Nassif, CUIDADO! o texto parece pecar muito pela delicadeza

     

     As tuas análises costumam ser ótimas, mas agorasinto muito, continhas não valem. E não parece adequado misturar eficiência operativa com o TIPO da ordem recebida … ou seja, tenta ser mais direto no texto (‘cabeças de planilha’ precisam entender)

    Verdadeiramente você coloca muitos dos problemas no artigo. Já o sinal positivo, por isso mesmo, parece miragem

    http://www.tijolaco.com.br/blog/o-governo-que-nao-havera/

  23. A essência do golpe é

    A essência do golpe é paulistana.

    Que não se ouse, nem para se contrapor a essa turma, chamar essa tralha humana de elite.

    Quem está financiando verdadeiramente o bochicho?

    Qual é a verdadeira natureza de Skaf e sua turma da Fiesp Paulistana?

    Qual é a verdadeira atividade fim desses industriais?

     

  24. Um bom post para o qual faço um reparo

     

    Luis Nassif,

    Um reparo a este seu ótimo post “Pequenos sinais positivos no horizonte e o fator Meirelles” de terça-feira, 03/05/2016 às 05:10. Penso que você já fez crítica melhor a Henrique Meirelles do que a presente no parágrafo deste seu post, parágrafo que transcrevo a seguir:

    “Na grande reação à crise de 2008, na presidência do Banco Central Meirelles foi um autêntico “roda presa”. Em fins do ano, com a economia despencando, falava em atividade robusta para justificar elevação de taxa de juros.”

    A bem da verdade a última subida do juro em 2008, ocorreu na 137ª reunião realizada em 10/09/2008, quando a taxa Selic foi elevada para 13,75%. O problema na economia brasileira como reflexo da crise mundial só veio aparecer de fato no quarto trimestre de 2008. O link com o histórico da Selic é o que se segue:

    http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS

    Não tenho nenhuma simpatia por Henrique Meirelles, e disse que você fez crítica melhor porque me lembrava de modo vago de frase sua dizendo que para se manter na onda, Meirelles cede no que for preciso. E de certo modo essa era a crítica que via razão de fazer a ele e de certo modo eu também fazia. Fiz uma pesquisa no Google com os termos: Luis Nassif Dilma Meirelles para fazenda 2015, e o primeiro post que apareceu foi “O tiro no pé da indicação de Meirelles para a Fazenda” de quarta-feira, 11/11/2015 às 18:43, de sua autoria e aqui no seu blog e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-tiro-no-pe-da-indicacao-de-meirelles-para-a-fazenda

    O horário do post deve ser anterior às 18:43, pois o primeiro comentário foi postado quarta-feira, 11/11/2015 às 15:01. Trata-se de extenso e muito bom comentário de Victor Hugo Agudo Romão e embora possa discordar de uma ou outra ideia, a frase final do comentário dele debochando do William Waack já vale bem a leitura, mas hámuito mais para se ler no comentário dele. De todo modo, ainda que houvesse crítica a Henrique Meirelles no seu post “O tiro no pé da indicação de Meirelles para a Fazenda” não estava nele a frase sua que eu procurava.

    Encontrei a frase no terceiro post da lista da pesquisa. Trata-se do post “Mais uma vez a bola está com Dilma” de terça-feira, 17/11/2015 às 19:28, de sua autoria e aqui no seu blog e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/mais-uma-vez-a-bola-esta-com-dilma

    E a sua frase crítica a Henrique Meirelles, eu a transcrevi em comentário que enviei para você na sexta-feira, 20/11/2015 às 20:30 e assim transcrevo trecho do meu comentário em que reproduzo a sua frase. Disse eu lá:

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    “E há um terceiro grupo para o qual não foi dado a devida atenção e que de certo modo você o poupou um tanto por corporativismo. Eu me refiro ao grupo da mídia que deu vazão a essa notícia e com gente importante participando dela. É preciso ter uma completa falta de conhecimento do exercício do poder para imaginar que a presidenta Dilma Rousseff aceitasse Henrique Meirelles, tendo realizado durante quatro anos uma política contrária a que Henrique Meirelles executou no Banco Central, salvo quando Henrique Meirelles se comportava como você o descreveu de modo feliz na frase que transcrevo a seguir:

    “Meirelles é do tipo que cede o que for necessário para sustentar uma imagem vazia”

    E para aqueles que questionassem por que ela não aceitaria o Henrique Meirelles se aceitou o Joaquim Levy para realizar o inverso do que ela realizou no primeiro governo, eu responderia que é preciso ter uma completa falta de conhecimento do exercício do poder para considerar que a presidenta Dilma Rousseff esteja executando no segundo governo uma política contrária ao que ela fez no primeiro governo. A política do primeiro governo e a do segundo governo têm objetivos semelhante só que são executadas de modo diferente.

    No primeiro governo a presidenta fez um grande esforço de desvalorização da moeda. E no segundo governo ela não precisa do esforço para desvalorizar a moeda. Ou seja, as circunstâncias são outras e, portanto, ela terá que agir de modo distinto. Então as pessoas na mídia que divulgaram a notícia de substituição de Joaquim Levy pelo Henrique Meirelles não sabem sobre o que estão falando. Trabalham no mundo da ficção. São literatos e não jornalistas se estes tivessem a mesma função de um professor e que é transmitir conhecimento.”

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    Um outro ponto que vale mencionar aqui é que a economia sofreu dois problemas ao longo do início do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff que estenderam a recuperação para mais longe do que era o esperado. O primeiro foi uma queda das commodities no início do segundo semestre de 2015 que provocou nova desvalorização do real e impossibilitou que o Banco Central iniciasse ainda em 2015, a redução da Selic. E depois com o aumento do juro em dezembro pelo FED a economia mundial entrou em parafuso com nova leva de queda do preço das commodities e desvalorização das moedas dos países emergentes.

    A história é uma quando se prende aos fatos, mas ela é outra quando quem conta é conduzido por outros interesses. Digo isso porque lembro aqui de matéria no jornal Valor Econômico de autoria de Silvia Rosa intitulada “Real tem melhor 1º trimestre da história” e da qual transcrevo os três primeiros parágrafos:

    “A melhora da aversão a risco no cenário externo e doméstico levou o dólar a encerrar o primeiro trimestre com uma queda de 9,05% ante o real, o maior recuo desde o terceiro trimestre de 2009, e maior perda no período da história do real. Além do ambiente de maior demanda por ativos emergentes, sustentado pelo quadro de maior liquidez global, a desvalorização da moeda americana no mercado local foi acentuada pelas apostas na mudança de governo, com as chances de impeachment da presidente Dilma Rousseff ganhando força em março.

    O dólar fechou ontem em queda de 0,60%, a R$ 3,5983, acumulando uma desvalorização de 10,12% no mês, o maior recuo mensal desde abril de 2003 e a maior desvalorização no mês de março desde 1999.

    O real foi a segunda moeda com melhor desempenho ante o dólar em março, só perdendo para o rublo. No ano, a moeda brasileira também ocupa a viceliderança, atrás do ringgit da Malásia”.

    Um link para esta matéria que fora publicado originalmente no Valor Econômico de sexta-feira, 01/04/2016, na página C2, é o seguinte:

    http://www.maisrn.org.br/noticia/real-tem-melhor-1o-trimestre-da-historia/

    Não é o link para o jornal Valor Econômico e provavelmente este link não vai durar muito, mas seria muito penoso fazer a busca da matéria no site do Valor Econômico.

    Quando li o trecho que o real fora a segunda moeda com melhor desempenho ante o dólar em março de 2016 fique a imaginar em que outro país também estava ocorrendo impeachment.

    Agora vou transcrever a seguir um comentário que enviei sábado, 30/04/2016 às 22:26, para Felipe Lopes junto ao comentário dele de sexta-feira, 29/04/2016 às 14:53, e que ele havia enviado para junto do comentário de Doney enviado sexta-feira, 29/04/2016 às 13:10 lá no seu post “O pacote Levy deixou a queda da Selic para Temer chutar” de quinta-feira, 28/04/2016 às 09:12. Já deixei em outro comentário que enviei aqui neste post “O pacote Levy deixou a queda da Selic para Temer chutar” o link que pretendia deixar aqui também.

    Envio para você o comentário porque aproveitei muito da crítica que pretendia fazer a Felipe Lopes para justificar a defesa que eu faço tanto do primeiro como do início do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff. De certo modo, o que eu digo é uma crítica também a você porque você nunca aprofundou na análise do que teria ocorrido de errado no primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff e faz uma crítica que se assemelha a de Felipe Lopes. E também você não aceita como inevitável a política econômica que a presidenta Dilma Rousseff teve que adotar no segundo governo.

    E o comentário que enviei para Felipe Lopes é o seguinte:

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    “Felipe Lopes (sexta-feira, 29/04/2016 às 14:53),

    O seu discurso é o mesmo. E ele se fia apenas na sua palavra. Eu o tomo por economista porque você se prende mais a essa questão. Eu também me prendo a ela, mas não sou economista, apenas com meus 61 anos acompanho a economia brasileira com sofreguidão desde o final da década de 60.

    Além de ser o mesmo, o seu discurso é um tanto vazio porque os fatos não colaboram as acusações que você faz como se pode ver nos três comentários que você enviou aqui para este post “O pacote Levy deixou a queda da Selic para Temer chutar” de quinta-feira, 28/04/2016 às 09:12. No seu primeiro comentário, enviado quinta-feira, 28/04/2016 às 12:43, você diz que Fernando Henrique Cardoso legou o “trabalho limpo” para Lula e que o erro ocorreu no segundo governo de Lula e no primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff. Depois você faz o seu segundo comentário enviado sexta-feira, 29/04/2016 às 09:01, e que foi colocado junto ao comentário de MAAR enviado quinta-feira, 28/04/2016 às 16:30. E o terceiro é este enviado sexta-feira, 29/04/2016 às 14:53, que você colocou junto do comentário de Doney, enviado sexta-feira, 29/04/2016 às 13:10.

    Tanto no comentário para Maar como neste para Doney você alega que a crise atual é decorrente da política econômica adotada a partir de 2009. De certo modo, há um mérito na sua alegação, pois com ela você crítica Luis Nassif por atribuir a má situação econômica atual à política econômica de Joaquim Levy. Trata-se, entretanto, de um mérito frágil porque você não destrinça alguns argumentos pueris de Luis Nassif, como o argumento dele em negar fundamento à afirmação de que a inflação tem relação direta com desajustes fiscais, ou de que os desajustes fiscais foram o principal álibi para a elevação da Selic.

    Ora, desajustes fiscais quando se está aproximando do pleno emprego dificultam o controle inflacionário e o principal álibi para se aumentar a taxa Selic, como o próprio Luis Nassif já comentou anteriormente, foi a perspectiva de elevação do juro americano.

    Agora, se a política econômica de recuperação diante da crise do quarto trimestre de 2008 pode ficar sujeita à crítica, uma vez que ela levou a uma valorização excessiva do real, ela, de um lado, permitiu uma elevação expressiva do PIB que deu mais condições ao país de atrair investimentos e, de outro, possibilitou que se tivesse uma arrecadação expressiva para dotar o país de recursos suficientes para fazer as correções de cursos necessárias. Aliás, correção de curso que veio a ser feita ainda no governo do presidente Lula, pois nos dois últimos trimestres de 2010, o crescimento econômico já se fazia em ritmo mais lento.

    Eu particularmente fiz crítica a opção do crescimento da economia puxado pelo mercado interno como foi feito em 2009, porque apesar de ser de esquerda, eu sempre torci para que o Brasil durante uns vinte a trinta anos optasse pelo crescimento puxado pelas exportações. E na crise de 2008, o dólar chegou a 2,4 e eu via ali a oportunidade do Brasil manter um saldo favorável na Balança Comercial. O que há de reconhecer é que a lenta retomada da economia puxada pelo câmbio favorável, com uma imprensa majoritariamente contrária ao Partido dos Trabalhadores só serviria para que aventureiros se lançassem à cata do cetro presidencial e inviabilizando qualquer candidatura do Partido dos Trabalhadores [Em 2010].

    Não tenho dúvida que para atender os interesses da esquerda era e sempre será preferível garantir a eleição de um candidato do Partido dos Trabalhadores a qualquer candidato que venha do seio dos que votaram contra a presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e dos que votarão contra a presidenta Dilma Rousseff no Senado Federal.

    Assim se foi errado a opção pelo crescimento puxado pelo mercado interno, diante da crise de 2008, quando se considera a realidade de o Brasil ser um país pobre e não um país já desenvolvido, essa opção foi amenizada não só pela vitória da esquerda em 2010, como também pela correção que se fez já em 2010 e também pelos ajustes que a presidenta Dilma Rousseff realizou durante a primeira parte do governo dela.

    Um produto dos ajustes foi ter conseguido acabar com a bolha no mercado imobiliário. Nesse sentido vale dar uma olhada no post “A recessão e a bolha imobiliária, por Luiz Alberto Vieira” de sexta-feira, 07/08/2015 às 07:18, aqui no blog de Luis Nassif, com um texto de autoria de Luiz Alberto Vieira em que ele afirma logo de início que o Brasil teve uma enorme bolha imobiliária entre 2007 e 2013. O post “A recessão e a bolha imobiliária, por Luiz Alberto Vieira” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-recessao-e-a-bolha-imobiliaria-por-luiz-alberto-vieira

    Há, entretanto um resultado bem mais importante que o primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff conseguiu e que consistiu na reversão das quedas na formação de investimento (FBCF) por três trimestres, no período que vai do quarto trimestre de 2012 até o segundo trimestre de 2013. Foi para lembrar sobre este período, que, por sinal, os críticos do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff não têm nenhum pudor em esconder, que eu enviei sexta-feira, 29/04/2016 às 14:32, um comentário junto ao seu comentário enviado sexta-feira, 29/04/2016 às 09:01. E como considero que para refutar os seus comentários tautológicos basta de agora em diante repetir o que eu disse aqui um pouco mais abaixo, eu o vou reproduzir a seguir. Disse eu lá:

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    “Felipe Lopes (sexta-feira, 29/04/2016 às 09:01),

    Não sou economista e, supondo que você seja, gostaria que você, estudando o quadro abaixo e conhecendo os erros que Guido Mantega realizou na economia, explicasse e explicitasse quais foram esses “erros” que justificariam o crescimento tão forte dos investimentos no quarto trimestre de 2012, e no primeiro e segundo trimestre de 2013 (Deixei a taxa trimestral e a anualizada em negrito para o período) e também que você explicitasse quais foram os erros que provocaram a reviravolta na retomada dos investimentos no terceiro trimestre de 2013.

    O quadro é o seguinte:

    QUADRO PARA SER ESCLARECIDO (Dados obtidos no Boletim do IBGE sobre o PIB trimestral utilizando a informação na última vez que ela aparece no Boletim. Para o FBCF a defasagem é de quatro trimestres e para o PIB a defasagem é de 5 trimestres)

    Trimestre    1º Trim    2º Trim    3º Trim    4º Trim    1º Trim    2º Trim    3º Trim    4º Trim

    Ano                2012       2012       2012        2012       2013       2013       2013       2013

    Taxa FBCF   – 2,2        – 1,5       – 1,4          1,8          3,9         3,4        – 1,7        – 2,1

    Anualizada   – 8,5        – 5,8       – 5,4          7,3        16,4         14,3       – 6,6        – 8,1

    Taxa PIB         0,1           0,1          0,6           0,9          0,4         2,1        – 0,5           0,1

    Anualizada      0,4          0,4          2,4          3,6          1,6          8,7         – 1,9          0,4

    Fazer a crítica de modo vago como Luis Nassif tem feito há muito tempo é fácil. Se você for economista, como parece ser, entre nos detalhes dos dados que são apresentados acima e aponte com precisão o erro de Guido Mantega que fez os investimentos descambarem no terceiro trimestre de 2013”.

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    E quanto ao seu elogio ao governo de Fernando Henrique Cardoso, afirmando que ele deixou um “trabalho limpo” para Lula seria bom que você lembrasse de três pequenos exemplos da herança deixada por Fernando Henrique Cardoso.  Países que utilizaram planos de estabilização de inflação para acabar com a inflação de uma vez (mesmo que não fosse com intuito eleitoral) legaram também uma dívida pública elevada. Países como Índia e Colômbia que souberam conviver em um prazo mais longo com taxas de inflação mais elevadas atingindo até 30% ao ano como no caso da Colômbia mantiveram a dívida pública em patamar aceitável.

    E mais se você levar em conta a paridade do dólar no dia 31 de dezembro de qualquer ano, e levar em conta a inflação aqui no Brasil e nos Estados Unidos, verá que a mais alta taxa de câmbio que o Brasil já teve foi a de 31/12/2002. Essa foi mais uma herança que Fernando Henrique Cardoso deixou para Lula. Não foi uma herança maldita sob o aspecto econômico porque a desvalorização é um dos mais potentes instrumentos de recuperação econômica de países em desenvolvimento.

    E outra herança, que também não é maldita sob o aspecto econômico e que o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso nos legou, foi uma taxa de inflação altíssima quando se anualiza os dados para os três últimos meses de 2002. Anualizada, a inflação do trimestre outubro, novembro e dezembro de 2002, medida pelo IGP da Fundação Getúlio Vargas, atingiu mais de 50%.

    Eu disse que tanto o câmbio desvalorizado como a inflação alta não constituem herança maldita sob o aspecto econômico, porque o real desvalorizado é um grande incentivo à indústria e a inflação alta é um importante instrumento para a redução das dívidas, principalmente da dívida pública.

    Agora a moeda desvalorizada e a inflação em alta é um problema político real porque a moeda desvalorizada pressiona por mais inflação e mais inflação é sempre visto pela população como prova de corrupção do governo que em conluio com os grandes empresários permite que eles, os grandes empresários, aumentem desabridamente os preços.

    E quanto a acusação de que o governo da presidenta Dilma Rousseff teria sido “totalmente irresponsável com . . . o controle inflacionário”, é bom lembrar que durante os quatro anos do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff a taxa de inflação esteve ao redor de 6% numa variação em torno de 5 a 7%. Provavelmente nunca houve na história do Brasil uma taxa de inflação tão estável como a que se verificou no primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff.

    E mais, muito provavelmente para países em desenvolvimento sob o aspecto apenas econômico a taxa de inflação de 6% seja a mais aconselhável. A respeito da recomendação de uma taxa de inflação mais elevada talvez valesse dar uma olhada na série de indicações que eu deixei junto ao post “Por quê?” de quarta-feira, 29/02/2012, de autoria de Alexandre Schwartsman e publicado no blog dele A mão visível, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://maovisivel.blogspot.com.br/2012/02/por-que.html

    E embora Alexandre Schwartsman preconize uma inflação menor, há outro post dele em que ele mesmo dá os motivos para se trabalhar com a inflação maior. Trata-se do post “Derruba sim…” de terça-feira, 08/04/2014, da lavra dele e publicado também no blog dele e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://maovisivel.blogspot.com.br/2014/04/derruba-sim.html

    No post “Derruba sim…” , Alexandre Schwartsman mostra um quadro apresentando a relação entre taxa real de juros e a inflação. A inflação é menor quanto maior for a taxa real de juro, ou seja, uma inflação mais baixa é em muito decorrente de uma taxa de juro real mais alta o que eleva os débitos. Uma razão a mais para países em desenvolvimento apreenderem a conviver com uma inflação um pouco maior.

    E acrescento ainda a indicação de um post aqui no blog de Luis Nassif para onde eu enviei alguns comentários onde eu tive oportunidade de deixar outros tantos links para que permitem fazer uma avaliação mais adequada do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff. Trata-se do post “A ação do Banco Central contra Schwartsman” de quarta-feira, 10/09/2014 às 10:33, de autoria de Luis Nassif e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-acao-do-banco-central-contra-schwartsman

    Além de um comentário enviado quarta-feira, 10/09/2014 às 21:17, para Luis Nassif, eu mantive uma troca de comentários com Alexandre Weber – Santos – SP a partir do comentário dele enviado quarta-feira, 10/09/2014 às 11:06, onde deixo muitos links que valem ser lidos.

    E indico também o post “A desastrosa política monetária, por Motta Araujo” de sábado, 02/05/2015 às 11:16, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria de Andre Motta Araujo, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-desastrosa-politica-monetaria-por-motta-araujo

    No post “A desastrosa políticda monetária, por Motta Araujo”, eu faço a defesa da política econômica do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff e faço também a indicação de vários links tratando não só de política econômica como de política monetária, sendo que dois dos links indicados eu trago aqui para este meu comentário.

    O primeiro link é para o artigo de Laurence M. Ball intitulado “The Case for Four Percent Inflation”, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://krieger2.jhu.edu/economics/wp-content/uploads/pdf/papers/wp607_ball.pdf

    E o segundo é para artigo de Paul Krugman que ele apresentou na Conferência do Banco Central Europeu em Portugal em maio de 2014, intitulado “Inflation Targeting Reconsidered” e que pode ser encontrado no seguinte endereço:

    https://webspace.princeton.edu/users/pkrugman/pksintra.pdf

    Paul Krugman indicou o artigo “Inflation Targeting Reconsidered” no blog dele em post com o mesmo título “Inflation Targeting Reconsidered” de terça-feira, 13/05/2014 às 04:12 am e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/05/13/inflation-targets-reconsidered/

    Para Paul Krugman, a inflação deveria ser um pouco mais alta do que os 4% da proposta de Laurence M. Ball. E tratava-se de proposta para países desenvolvidos. Tenho por mim que em países em desenvolvimento a inflação deveria ser ainda maior. Trata-se, entretanto, de apenas intuição de um não economista.

    Perdi um pouco de tempo na resposta para suas críticas ao governo da presidenta Dilma Rousseff porque venho há bom tempo observando que elas se repetem e se revestem com ares de sapiência, mas pouco trazem de acréscimo esclarecedor. E como são bem repetitivas talvez valesse a pena montar uma resposta que eu a possa utilizar junto a outros comentários seus. Enfim perderei tempo uma só vez. Ainda assim, não acho que a qualidade ou falta de qualidade que eu avalio como tendo percebido nos seus comentários mereceriam o meu tempo perdido. No entanto, muito do que eu disse é crítica direta também ao que diz Luis Nassif e ai o meu tempo perdido não parecerá tão inútil.

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    Bem, o Felipe Lopes enviou hoje, terça-feira, 03/05/2016 às 12:14, uma resposta ao meu comentário. Como se pode ver no meu comentário para ele transcrito acima eu fiz o repto a ele para explicar a queda abrupta dos investimentos no terceiro trimestre de 2013. Como eu disse em comentário que enviei hoje, terça-feira, 03/05/2016 às 18:47, para junto do comentário de Altamiro Souza enviado terça-feira, 03/05/2016 às 11:30, para junto do comentário de Mogisenio enviado terça-feira, 03/05/2016 às 09:20, aqui para este seu post “Pequenos sinais positivos no horizonte e o fator Meirelles” de terça-feira, 03/05/2016 às 05:10, o Felipe Lopes não só não respondeu ao meu repto como entoou a mesma toada. Nada do que eu disse serviu para  que se fizesse o menor questionamento sobre o que ele pensa.

    E lembro que venho prevendo a recuperação desde o segundo trimestre de 2015, mas infelizmente houve sempre um transtorno qualquer. Agora, eu tenho explicado que como o PIB caiu 1,4 no quarto trimestre (E a tendência nas quedas é que no próximo boletim a queda do quarto trimestre ainda seja maior), mesmo que durante todo o trimestre o PIB fique estanque já existe embutida, por motivos matemáticos, uma queda de 0,7% no primeiro trimestre de 2016, mas a tendência seria de recuperação.

    E a inflação ainda deve ficar alta, pois na parte que interessa ela está em torno de 0,5%. Ela precisaria cair para 0,4% para abrir espaço para a redução da Selic. Não que eu seja favorável a inflação baixa, ao contrário penso que a presidenta Dilma Rousseff agiu economicamente certo ao manter a inflação do primeiro governo dela na faixa de 6% ao ano, mas a inflação baixa é uma demanda do mundo político que nenhum governante aceita abrir mão. A presidenta Dilma Rousseff abriu mão e acabou sofrendo aquelas manifestações de junho de 2013. Se a inflação estivesse em torno de 2 a 3% ao ano talvez não se conseguisse juntar tanta gente, mesmo tendo existido o julgamento da Ação Penal 470 em 2012.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 03/05/2016

  25. recuperação para quem?

    A economia pode até dar sinais positivos e se recuperar um pouco, Eu duvido muito que ocorro algo além de um ‘voo de galinha’, dada a situação internacional, MAs o ponto principal não são indicadores como PIB e inflação. Depois da crise de 2008 todos os paises que apresentaram algum crescimento não tiveram recuperação significativa do emprego e a concentração de renda aumentou, além do acesso aos bens públicos ter diminuido e os direitos trabalhistas terem sido cortados onde existiam em graus diferentes em diferentes paises. Como tem ocorrido no mundo todo, se a economia crescer não vai ser para a maioria da população,

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