Políticos que evitam Bolsonaro vieram encontrar Lula, diz Auler

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornalista esteve presente em evento na UERJ que contou com diversas autoridades para discutir novas formas de desenvolvimento; confira

O ex-presidente Lula na Concha Marielle Franco, na UERJ. Foto: Ricardo Stuckert

A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) realizou nesta semana um encontro para discutir novas formas de desenvolvimento, promovido pelo Grupo de Puebla, e que reuniu diversas autoridades latino-americanas e europeias.

O jornalista Marcelo Auler esteve presente no evento, e destacou a presença de autoridades como José Luis Rodríguez Zapatero, ex-presidente da Espanha; Ernesto Samper, ex-presidente da Colômbia; e Yolanda Díaz, vice-presidente e ministra do Trabalho da Espanha, que negociou toda a contrarreforma feita nos moldes que fizeram no Brasil em 2018.

Auler lembra que o encerramento do programa foi com o ex-presidente Lula, “que lotou a Concha Acústica Marielle Franco, com todas essas personalidades”.

“Então, é muito curioso personalidades internacionais, que quando Bolsonaro viaja para o exterior evitam encontrar-se com ele, vieram ao Rio em um encontro (…) Todos eles defendendo a candidatura do Lula”

“Era uma coisa curiosa porque não podia ser uma campanha, porque você não pode fazer campanha”, lembra Auler. “O Lula, inclusive, disse ‘eu vim aqui e todo mundo me falou não pode falar de eleição, não pode pedir voto, então eu pensei até em subir com uma mordaça’ (…)”

“A Dilma (Rousseff) fez um discurso que lembrou que, no dia 31 de agosto de 2016, quando ela foi afastada – ela falou ‘voltaremos. E isso não vai ficar assim. E agora estamos voltando'”

Lodi barrou ações contra reunião

Auler ressalta que a o evento “gerou três ações do PL para tentar impedir a realização do encontro, alegando que isso era campanha eleitoral, e o reitor (Ricardo Lodi) manteve-se firme”.

Segundo Auler, o reitor Ricardo Lodi tinha sido eleito pela comunidade da UERJ e o governo de 2019 (Wilson Witzel) não queria indicá-lo – e quem não permitiu isso foi o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT).

“(Ceciliano) fez todo um jogo de pressão apoiando a decisão da comunidade da UERJ, inclusive segurando o Orçamento do governo do Estado, e assim o governo Witzel teve que aceitar o reitor Ricardo Lodi”, diz Auler.

“Na véspera das eleições de 2018, um conjunto de desembargadores estaduais, presidentes de Tribunais Regionais Estaduais, combinando por WhatsApp colocar a Polícia Federal invadindo diversos campus universitários a pretexto de impedir manifestação política”, lembra Nassif

De acordo com Auler, Lodi renunciou à reitoria da UERJ nesta quarta-feira (30/03), faltando 1 ano e nove meses para o final do seu mandato, para se candidatar a deputado federal pelo PT. “Ele (Lodi) disse que a briga dele vai continuar junto com a briga do Lula por melhorias na educação, na questão da justiça social”, diz Auler.

Para Nassif, as eleições brasileiras de 2022 serão “o epicentro, talvez, da maior disputa geopolítica da atualidade”. “O Brasil se transformou em um laboratório dessa maluquice de oligarcas brasileiros, oligarcas internacionais com a ultradireita, vai ser um desafio relevante”.

Veja mais a respeito na íntegra da TV GGN 20 horas. Clique abaixo e confira!

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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