Peça 1 – falta de cérebros e falta de músculos
A ombudsman da Folha, Paula Cesarino Costa, traça um quadro corajoso e pessimista sobre o futuro da imprensa. No artigo “A conta da notícia” revela os resultados dos principais jornais em 2015, as perspectivas sombrias para 2016 e as reclamações dos leitores (https://goo.gl/fCMQGe).
“Venho observando a Folha despencar, seja em número de cadernos, de páginas, na qualidade das tirinhas, dos horóscopos, mas, principalmente, com devidas e respeitáveis exceções, nos teores jornalísticos, analíticos e opinativos”, criticou um dos mais severos leitores.
E aí a ombudsman faz uma confusão: crise econômica nada tem a ver com a mediocridade da linha editorial. Na mesma edição em que a ombudsman atribuía a perda de qualidade à crise econômica, a manchete principal era a relevante notícia de que o estádio do Corinthians fora um presente da Odebrecht ao Lula. Alguma diferença com as notícias de Facebook, dizendo que Lulinha é o dono da Friboi?
Manchetes desse tipo não são decorrência de falta de repórteres. São resultantes da falta de valores jornalísticos em sentido amplo.
Até hoje os jornais não entenderam seu papel no universo nas informações online.
Peça 2 – o gerencialismo inócuo
No momento, os jornais esmeram-se em recorrer a um gerencialismo inócuo.
A Folha voltou ao quantitativismo dos anos 80, com o repórter recebendo pontos de acordo com o número de matérias que emplacam no online, no impresso e nas manchetes.
O Globo e a Época planejam uma consolidação de redações, uma espécie de redação única que fornecerá conteúdo para todos os veículos. Cada qual dará um tratamento diverso ao mesmo conteúdo.
Esse mesmo modelo foi aplicado anos atrás pelo Estadão e Jornal da Tarde, resultando no fim de um produto de primeira qualidade, o velho JT.
Aliás, quando iniciou o Projeto Folhas, o velho Octávio Frias pretendeu implantar métodos quantitativos na produção de notícias. Criou uma estatística, pela qual o repórter era avaliado pela quantidade de matérias que produzia.
O modelo de avaliação gerou um jogo curioso. O repórter especial saia atrás de uma grande reportagem. Na volta, transformava uma grande reportagem em cinco reportagens pequenas e inexpressivas. E era mais bem avaliado do que o que produzia uma grande reportagem de impacto.
Tempos depois, a Folha tentou implantar um sistema de ISO 9000 e nem sei o resultado.
Nos anos 90, a TV Bandeirantes contratou uma empresa para implementar um programa de qualidade. A principal sugestão da consultoria foi para que a TV antecipasse para as 19 horas o fechamento do Jornal da Noite, que iria ao ar às 23 horas.
Na EBC, o deplorável presidente Nelson Breve contratou outra consultoria de qualidade. O máximo que produziu foram cartazes bonitos falando sobre a missão da empresa, sem conseguir desenrolar um processo interno sequer ou implementar uma missão sequer. Só fachada.
O gerencialismo é a arma dos que não tem projeto editorial e não trabalham com foco no produto final.
O primeiro passo é ter um plano estratégico, um projeto editorial claro, adequado aos novos tempos para, só então, montar as estatísticas capazes de monitorar sua implementação.
O grande desafio dos jornais não é contar quantas linhas o repórter produziu, mas desenvolver formas de organizar a força de reportagem para trabalhos conjuntos em torno de pautas selecionadas, de estratégias diárias ou continuadas de cobertura. Mais que isso, recuperar a credibilidade jornalística e aumentar a qualidade com formas novas de tratamento das informações.
Enquanto a Folha discute o quantitativismo na produção, sua manchete principal diz que a Odebrecht construiu o estádio do Itaquerão para o Lula. Não há gerencialismo que resolva o problema do mau jornalismo.
Peça 3 – os modelos de jornalismo
No final dos anos 90 escrevi um artigo para a revista Imprensa prognosticando o fim dos modelos tradicionais de mídia. Diretor de Redação da Folha, Otávio Frias Filho me pediu que ampliasse o artigo para servir de base para uma discussão ampla sobre a reformulação do jornal.
Antes da Internet, o ritmo das notícias era diário. As revistas semanais tinham espaço nobre consolidando as notícias da semana – de maneira a facilitar a compreensão de mundo aos seus leitores – e acrescentando notícias exclusivas.
Com as notícias online o desafio consistia em sintetizar, em cada edição, o torvelinho de notícias do dia anterior, dentro de uma moldura analítica e contextualizada, e ainda acrescentar informações, ângulos e raciocínios adicionais. Caberia aos jornais, em prazo exíguo, cumprir a função que as semanais tinham nos tempos do ritmo diário de notícias.
Para atingir esse objetivo, seriam necessárias mudanças estruturais no velho conceito da super-redação:
1. Trabalhar com jornalismo de dados. Na época, não havia ainda essa definição. Mas o que eu dizia – com base já na realidade da época – é que cada vez mais as informações iriam para a Internet, mudando o modo do jornalista fiscalizar o poder. A imprensa teria que cumprir a função de um auditor, criando indicadores, estratégias de cobertura em cima de bancos de dados estruturados e não-estruturados.
2. Esse modelo de jornalismo obrigaria a uma reciclagem ampla do perfil de jornalista. Em vez do sujeito especializado exclusivamente em arrancar frases de efeito do entrevistado, para o titulo e para o lead, haveria a necessidade de profissionais melhor aparelhados, capazes de contextualizar grandes massas de informação.
3. As grandes coberturas deveriam ser acompanhadas por salas de situação trabalhando com estratégias de narrativas.
4. Em vez de super-redações, haveria um corpo mais enxuto de jornalistas mais especializados, e bancos de dados com colaboradores cadastrados em todo o planeta, que seriam acionados pontualmente para cobrir reportagens que exigissem a presença física local. O enorme aumento de brasileiros estudando fora facilitava essa montagem.
Como se viu, os trabalhos e conselhos não resultaram em nada.
Peça 4 – em vez do Facebook, Murdoch
Quando houve a explosão das redes sociais, mais que nunca as redações teriam que dispor dessa competência técnica para fazer o filtro e organizar esse mundo caótico de notícias para aprimorar o modo de fazer jornalismo.
Em vez de se esforçar no jornalismo, as empresas jornalísticas brasileiras fizeram o oposto. Por influência de Roberto Civita – o símbolo do jornalismo ético para Eugenio Bucci – trouxeram para o Brasil o padrão Murdoch de jornalismo.
Por ele, os grupos de mídia deveriam aproveitar o caos da informação trazido pelas redes sociais para se posicionarem politicamente, inventando notícias, criando boatos, cometendo assassinatos de reputação para reforçar seu protagonismo político, levando para o campo político a disputa com os novos atores – redes sociais e empresas de telecomunicações.
Em vez de repórteres multi-aparelhados, colunistas de variedades, cronistas de futilidades, produtores musicais, de repente, transformados em Catilinas do Leblon ou dos Campos Elíseos, arrotando grosserias, ódio e opiniões políticas primárias.
Agora – como revela a ombudsman – os jornais continuam atrás de uma sobrevida econômica. Mas sem terem sequer compreendido os novos modos de produção.
Peça 5 – os modelos de negócio
O G1 sobe, O Globo definha. A UOL se mantém, a Folha afunda.
A diferença entre os dois modelos é que um trabalha a massa de leitores, com uma diversidade de conteúdo que garante uma audiência capaz de sustentar a publicidade. No caso do G1, favorecido pela extraordinária capacidade de gerar conteúdo da Globo e suas afiliadas.
Já o formato jornal fica preso entre a pressa do online e a necessidade da maior elaboração no impresso/digital. Fica no meio termo sem se resolver. Justamente por continuar recorrendo aos métodos tradicionais de jornalismo, trocando apenas a gilette-press pelo copy-paste.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Sem limites
“…trouxeram para o Brasil o padrão Murdok de jornalismo.”
Com o agravante da total ausência de freios. E onde calúnias, injúrias, mentiras, assassinato de reputações são permitidos em nome da tal liberdade de expressão.
Mas Nassif …(o rabo da Folha não é mais o mesmo!)
Esses caras de uns anos para cá não quiseram mais praticar o bom jornalismo! É a “geração preguiça” que pertence àquelas meia-duzia de familias que comandam a comunicação no Brasl.. Preferem sonhar/contar com as benesses do governo. A Folha de SP fez a opçao dela. Tanto que o jargão ” de rabo preso com o leitor” é hoje algo rídiculo … De cagar de rir. O leitor da Folha sabe que Frias e Sua Redação estão com o “rabo preso” com o outro lado. Como diz um amigo: “leio a Folha pq não tem mais porra nenhuma de jornal para eu ler e sou viciado nessa tinta tóxica” … É isso aí. A Folha tem poucos atrativos para segurar o leitor que no passado acreditava naquilo que ela publicava. Por falta disso, vai morrer. Vai morrer por que vendeu o rabo!
O juros que dão o lucro pra
O juros que dão o lucro pra eles… o teto é para o investimento no povo… investidor quer dinheiro, não educação, saúde e esta baboseira toda.. Acho que assim que eles pensam.. Afinal… Investidor quer dinheiro… Não quer saber se o país vai pra frente ou pra trás, mas se vai pagar a dívida e os juros dela… nem que para isso os impostos se desviem todo para eles… Se não tiver dinheiro, dê os minérios (nióbio, ferro…) o petróleo… Mas vai dando todo o dinheiro entende? É um assalto mascarado.. Não é atoa que temos as mais altas taxas de juros… Também somos o país com mais recursos naturais… E invadir o país para tomar os recursos como fazem no Oriente fica feio.. Um país diplomatico e pacífico como o Brasil. É mais fácil comprar políticos que privatizem pra eles a troco de banana… Ou aumentem a taxa de juros sob um pretexto qualquer como a inflação. Para se ter uma idéia, além do trigo nós produzimos praticamente tudo neste planeta de recursos naturais, alimentos, minérios… Portanto, não deveriamos ter inflação de nada! Mas como somos um país vendido, nossos recursos são para exportação e nós importamos de volta com o valor do dólar. Foi o que fizeram com a Grécia! Para se ter uma idéia estão leiloando até as famosas ilhas gregas para pagarem esta dívida e juros… Lá os juros também eram altos… O país faliu… Pessoal perdeu poupanã, emprego e tudo mais… Pois o país foi saqueado pelos bancos… Quase a metade de nosso PIB está com os tais investidores estrangeiros e nacionais… assim como bancos estrangeiros e nacionais… Não tem impedimento nenhum… Pelo contrário! Eles negociam a portas fechadas, tanto é que nem os órgão públicos sabem dizem com quem está estas dívidas e a porcentagem.. É negociado na calada da noite. O Presidente do Banco Central do Brasil é oriundo dos bancos privados e ele que aumenta os juros sobre o pretexto de acabar com a inflação sendo que produzimos todos os produtos básicos do planeta! Desde alimentos, minérios até petróleo. Não dependemos do exterior e temos inflação? Só se for do trigo… Que importamos da argentina… Se justificar quebrar um país para pagar o trigo mais barato.. Isso vira uma piada! Exato Daniel! O aumento dos juros é para aumentar o lucro dos investidores e atrair dinheiro do estrangeiro. Quanto mais aumenta-se os juros mais atraente se tornam os títulos daquele país até o momento que aquele país não tiver condições de pagar aqueles títulos… Então, fatalmente ele terá que diminuir os investimentos no povo por menores que sejam… Para você ter uma idéia.. enquanto o gasto em dívida chegam a aproximadamente 45% do PIB hoje… Em educação e saúde somados, chegam a 8%; com 4% do PIB aproximado, cada um. Então para poder honrar o pagamento destes títulos e as altas taxas de juros cobrado por eles que chegam a 17% reais hoje de acordo com o movimento pela auditoria cidadã da dívida. Mas eles não tem necessidade de abaixar o juros entende? Pois ainda tem da onde tirar dinheiro para pagar os investidores… Tira da saúde, educação… Cultura que não recebe nem 1% do PIB… Uma forma que eles encontraram para não cortar foi congelar… Pois assim o que entrar de caixa nos próximos anos iria direto para pagar os juros da dívida… Pois a dívida em si… Hoje… não é pagável… Então vai comendo pelas beiradas… Mas como os investimentos em educação não aumentam… O país também vai diminuindo os seus ganhos… Com a privatização dos recursos naturais para pagar esta dívida.. Aumenta-se a inflação destes produtos que deverão ser importados… Ou comprados aqui mesmo das multinacionais pelo valor vendido no mercado… Então… o país vai se deteriorando aos poucos… Mas temos a mídia para ir mascarando os dados.. Dizendo que a economia está em alta… Mas são tudo maquiamentos… Infelizmente o BRasil é um dos país mais desiguais do planeta… Acho que só perde para Índia… Mas aqui é uma colonia de minério e produtos agropecuários… Além de cemitério de rentistas… Exato! Por isso temos que aproveitar as vantagens ao nosso favor! Temos de tudo. Poderíamos produzir o que quiséssemos se os recursos não fossem nossos e estivessem em nossas, mãos ao invés das multinacionais que muitas vezes exportam estes minérios para elas mesmas.. Produzindo produtos competitivos com baixo custo em relação aos outros. Para você ter uma idéia… O Canadá paga a sua educação e saúde com 2% do Nióbio mundial… Nós temos 97% do Nióbio mundial e vendemos a preço de banana para fora. Pois ele vai para fora através de multinacionais que compraram as minas a preço de banana. FHC vendeu a Vale com o nosso Ferro no valor de 3 bilhões, quando valia 1000 bilhões ou 1 trilhão de dólares. Em minas… Aécio e Anastasia pelo que eu ouvi dizer, venderam uma mina de nióbio no valor de 10 bilhões, quando valiam cerca de 1000 bilhões ou 1 trilhão; à China e Coréia do Sul. Estão vendendo tudo a preço de banana e nos colocando nas mãos do estrangeiro.. Se tivessemos investimento no povo… Hoje estas minas poderiam ser nossa e subsidiar um baixo custo na matéria prima para vender produtos lá fora… Competindo até com a China… Já que ela importa a maioria dos minérios e de nós. Pergunta se eles gostariam de vender os seus recursos naturais? Mas compram o nosso… Pois aqui não há nacionalista, há entreguista. A Coréia do Sul investe no povo… Aqui no Brasil não… Esta é a diferença. Se investíssemos no povo e utilizássemos dos recursos que tínhamos… Poderíamos ser uma das maiores potências do mundo… Mas o plano é endividar o estado e privatizar tudo a preço de banana… Infelizmente temos políticos que se dizem brasileiro, falam como brasileiros, agem como brasileiros… Mas pensam como estrangeiros. Mas é claro que aumenta. O governo subsidia a gasolina por isso o preço ainda não explodiu. Graças a produzir este produto. Se privatizar vai ter o valor de mercado. Se você for na calculadora e digitar um número e somá-los a 17% você verá como aumenta o valor daquele número. Inflação é quando aquele produto falta. Tem muita gente querendo comprar um determinado produtos e ele falta no mercado. Todo mundo quer comprar aquela fruta… Então, o volume a venda é menor, consequentemente o valor do produto se torna maior para o consumidor. Nós produzimos de tudo, de forma abundante! Qual o sentido de altos juros? O valor da moeda lastreado no dólar. Se tivéssemos nossos produtos lastreados em nossa moeda, a inflação seria deles lá. Já que produziríamos tudo, por mais que o valor de nossa moeda fosse como o do Japão e China em relação ao dólar. Mas o real não está atrelado a nada, somente a agropecuária. Pois os nossos recursos estão sendo privatizados. Se privatizar a Petrobrás por exemplo… Ao invés de ganharmos um desconto na gasolina, pagaremos o preço de mercado pois a estatal deixará de ser brasileira… Se a China tivesse os nossos recursos hoje, ela seria independente do mundo e venderia os produtos a preço de banana e de forma bem mais abundante tomando conta de todos os mercados. Já reparou como as frutas, verduras e legumes são tão baratos aqui e tão caros lá fora? Eles aumentam a taxa de juros para a maior do mundo para poderem abaixar o preço destas frutas, verduras e legumes? Eles enchem de juros para que ninguém possa comprar estes produtos no mercado e então somente os “escolhidos” possam comprar? Entende? Qual seria a necessidade de tão alto valor de juros, o maior do planeta; senão, surrupiar os impostos do povo?
É preciso se analisar quais são os produtos que estão gerando inflação e se é justificável manter a maior taxa de juros do planeta para poder pagar um menor valor neste produto… Mas a taxa de juros não se insere em um determinado produto ou outro… Ela se insere em toda a economia… Seria para acabar com a inflação no valor de todos os produtos entende? Ou seja, para diminuir o poder de compra do brasileiro ao mínimo, mas para evitar a inflação no valor de que produtos? Produtos do mercado? Estes produtos são produzidos aqui? Importados? Porque é preciso diminuir o poder de compra dos brasileiros a tal ponto, ao ponto de comprometer o orçamento do país? Se aumentou o valor no preço da geladeira, aumenta-se a produção de geladeira, aumentando o emprego. Se aumentou o valor no preço do tomate devido a pouca oferta e a grande procura, então que se produza mais tomate. Entende? Você não pode destruir o poder de compra do povo e os investimentos em saúde e educação. Pelo contrário, você aumenta o poder de compra do povo e investe em saúde e educação. Aumentando a indústria, utilizando dos minérios e do petróleo e seus derivados para produzir produtos… tecnologia e tudo mais.
O juros que dão o lucro pra
O juros que dão o lucro pra eles… o teto é para o investimento no povo… investidor quer dinheiro, não educação, saúde e esta baboseira toda.. Acho que assim que eles pensam.. Afinal… Investidor quer dinheiro… Não quer saber se o país vai pra frente ou pra trás, mas se vai pagar a dívida e os juros dela… nem que para isso os impostos se desviem todo para eles… Se não tiver dinheiro, dê os minérios (nióbio, ferro…) o petróleo… Mas vai dando todo o dinheiro entende? É um assalto mascarado.. Não é atoa que temos as mais altas taxas de juros… Também somos o país com mais recursos naturais… E invadir o país para tomar os recursos como fazem no Oriente fica feio.. Um país diplomatico e pacífico como o Brasil. É mais fácil comprar políticos que privatizem pra eles a troco de banana… Ou aumentem a taxa de juros sob um pretexto qualquer como a inflação. Para se ter uma idéia, além do trigo nós produzimos praticamente tudo neste planeta de recursos naturais, alimentos, minérios… Portanto, não deveriamos ter inflação de nada! Mas como somos um país vendido, nossos recursos são para exportação e nós importamos de volta com o valor do dólar. Foi o que fizeram com a Grécia! Para se ter uma idéia estão leiloando até as famosas ilhas gregas para pagarem esta dívida e juros… Lá os juros também eram altos… O país faliu… Pessoal perdeu poupanã, emprego e tudo mais… Pois o país foi saqueado pelos bancos… Quase a metade de nosso PIB está com os tais investidores estrangeiros e nacionais… assim como bancos estrangeiros e nacionais… Não tem impedimento nenhum… Pelo contrário! Eles negociam a portas fechadas, tanto é que nem os órgão públicos sabem dizem com quem está estas dívidas e a porcentagem.. É negociado na calada da noite. O Presidente do Banco Central do Brasil é oriundo dos bancos privados e ele que aumenta os juros sobre o pretexto de acabar com a inflação sendo que produzimos todos os produtos básicos do planeta! Desde alimentos, minérios até petróleo. Não dependemos do exterior e temos inflação? Só se for do trigo… Que importamos da argentina… Se justificar quebrar um país para pagar o trigo mais barato.. Isso vira uma piada! Exato Daniel! O aumento dos juros é para aumentar o lucro dos investidores e atrair dinheiro do estrangeiro. Quanto mais aumenta-se os juros mais atraente se tornam os títulos daquele país até o momento que aquele país não tiver condições de pagar aqueles títulos… Então, fatalmente ele terá que diminuir os investimentos no povo por menores que sejam… Para você ter uma idéia.. enquanto o gasto em dívida chegam a aproximadamente 45% do PIB hoje… Em educação e saúde somados, chegam a 8%; com 4% do PIB aproximado, cada um. Então para poder honrar o pagamento destes títulos e as altas taxas de juros cobrado por eles que chegam a 17% reais hoje de acordo com o movimento pela auditoria cidadã da dívida. Mas eles não tem necessidade de abaixar o juros entende? Pois ainda tem da onde tirar dinheiro para pagar os investidores… Tira da saúde, educação… Cultura que não recebe nem 1% do PIB… Uma forma que eles encontraram para não cortar foi congelar… Pois assim o que entrar de caixa nos próximos anos iria direto para pagar os juros da dívida… Pois a dívida em si… Hoje… não é pagável… Então vai comendo pelas beiradas… Mas como os investimentos em educação não aumentam… O país também vai diminuindo os seus ganhos… Com a privatização dos recursos naturais para pagar esta dívida.. Aumenta-se a inflação destes produtos que deverão ser importados… Ou comprados aqui mesmo das multinacionais pelo valor vendido no mercado… Então… o país vai se deteriorando aos poucos… Mas temos a mídia para ir mascarando os dados.. Dizendo que a economia está em alta… Mas são tudo maquiamentos… Infelizmente o BRasil é um dos país mais desiguais do planeta… Acho que só perde para Índia… Mas aqui é uma colonia de minério e produtos agropecuários… Além de cemitério de rentistas… Exato! Por isso temos que aproveitar as vantagens ao nosso favor! Temos de tudo. Poderíamos produzir o que quiséssemos se os recursos não fossem nossos e estivessem em nossas, mãos ao invés das multinacionais que muitas vezes exportam estes minérios para elas mesmas.. Produzindo produtos competitivos com baixo custo em relação aos outros. Para você ter uma idéia… O Canadá paga a sua educação e saúde com 2% do Nióbio mundial… Nós temos 97% do Nióbio mundial e vendemos a preço de banana para fora. Pois ele vai para fora através de multinacionais que compraram as minas a preço de banana. FHC vendeu a Vale com o nosso Ferro no valor de 3 bilhões, quando valia 1000 bilhões ou 1 trilhão de dólares. Em minas… Aécio e Anastasia pelo que eu ouvi dizer, venderam uma mina de nióbio no valor de 10 bilhões, quando valiam cerca de 1000 bilhões ou 1 trilhão; à China e Coréia do Sul. Estão vendendo tudo a preço de banana e nos colocando nas mãos do estrangeiro.. Se tivessemos investimento no povo… Hoje estas minas poderiam ser nossa e subsidiar um baixo custo na matéria prima para vender produtos lá fora… Competindo até com a China… Já que ela importa a maioria dos minérios e de nós. Pergunta se eles gostariam de vender os seus recursos naturais? Mas compram o nosso… Pois aqui não há nacionalista, há entreguista. A Coréia do Sul investe no povo… Aqui no Brasil não… Esta é a diferença. Se investíssemos no povo e utilizássemos dos recursos que tínhamos… Poderíamos ser uma das maiores potências do mundo… Mas o plano é endividar o estado e privatizar tudo a preço de banana… Infelizmente temos políticos que se dizem brasileiro, falam como brasileiros, agem como brasileiros… Mas pensam como estrangeiros. Mas é claro que aumenta. O governo subsidia a gasolina por isso o preço ainda não explodiu. Graças a produzir este produto. Se privatizar vai ter o valor de mercado. Se você for na calculadora e digitar um número e somá-los a 17% você verá como aumenta o valor daquele número. Inflação é quando aquele produto falta. Tem muita gente querendo comprar um determinado produtos e ele falta no mercado. Todo mundo quer comprar aquela fruta… Então, o volume a venda é menor, consequentemente o valor do produto se torna maior para o consumidor. Nós produzimos de tudo, de forma abundante! Qual o sentido de altos juros? O valor da moeda lastreado no dólar. Se tivéssemos nossos produtos lastreados em nossa moeda, a inflação seria deles lá. Já que produziríamos tudo, por mais que o valor de nossa moeda fosse como o do Japão e China em relação ao dólar. Mas o real não está atrelado a nada, somente a agropecuária. Pois os nossos recursos estão sendo privatizados. Se privatizar a Petrobrás por exemplo… Ao invés de ganharmos um desconto na gasolina, pagaremos o preço de mercado pois a estatal deixará de ser brasileira… Se a China tivesse os nossos recursos hoje, ela seria independente do mundo e venderia os produtos a preço de banana e de forma bem mais abundante tomando conta de todos os mercados. Já reparou como as frutas, verduras e legumes são tão baratos aqui e tão caros lá fora? Eles aumentam a taxa de juros para a maior do mundo para poderem abaixar o preço destas frutas, verduras e legumes? Eles enchem de juros para que ninguém possa comprar estes produtos no mercado e então somente os “escolhidos” possam comprar? Entende? Qual seria a necessidade de tão alto valor de juros, o maior do planeta; senão, surrupiar os impostos do povo?
É preciso se analisar quais são os produtos que estão gerando inflação e se é justificável manter a maior taxa de juros do planeta para poder pagar um menor valor neste produto… Mas a taxa de juros não se insere em um determinado produto ou outro… Ela se insere em toda a economia… Seria para acabar com a inflação no valor de todos os produtos entende? Ou seja, para diminuir o poder de compra do brasileiro ao mínimo, mas para evitar a inflação no valor de que produtos? Produtos do mercado? Estes produtos são produzidos aqui? Importados? Porque é preciso diminuir o poder de compra dos brasileiros a tal ponto, ao ponto de comprometer o orçamento do país? Se aumentou o valor no preço da geladeira, aumenta-se a produção de geladeira, aumentando o emprego. Se aumentou o valor no preço do tomate devido a pouca oferta e a grande procura, então que se produza mais tomate. Entende? Você não pode destruir o poder de compra do povo e os investimentos em saúde e educação. Pelo contrário, você aumenta o poder de compra do povo e investe em saúde e educação. Aumentando a indústria, utilizando dos minérios e do petróleo e seus derivados para produzir produtos… tecnologia e tudo mais.
Está Acontecendo nos USA – E, vai Acontecer no Brasil do Ajuste
Resumão:
I. A Riqueza das Famílias Crescem – II. As Taxas de Juros estão Baixas – III. O Desemprego Cai
Isso Deveria Estimular o Consumo.
Mas, Não….
Consider these three facts: (1) household wealth is nearly back to peaks during the housing bubble as a percentage of disposable income; (2) interest rates are at historical lows; and (3) initial jobless claims have touched the lowest level since 1973. That looks like a recipe for spectacular consumer spending. But, yet, real consumer spending has only averaged a 2.0% annual rate since the recovery started, which is nearly half the pace of the prior 10-year average. What happened?
O BofA (Bank of America) tenta Explicar:
The bank addressed the top theories, starting with the cyclical factors (that are potentially reversible) and ending with the structural.
1. Household deleveraging, which partly reflects constraints in accessing credit.
2. Reduced expectations for future real income growth given stubbornly slow wage growth and departures from the labor market.
3. Concern about future entitlements and social safety nets given the unfavorable outlook for the US deficit.
4. Greater income and wealth inequality, with a larger share of money going to the population with a greater tendency to save.
5. An aging population, which increases the share of the population focused on building up retirement savings.
Tentando Traduzir:
1. As Famílias estão “Pagando os Carnês” e Sem Crédito.
2. Existem Empregos, mas os Salários Não Crescem.
3. Medo do Fim das Políticas Sociais, devido aos Elevados Déficits do Governo.
4. Desigualdade. Muito Dinheiro nas Mãos de Quem Não Gasta….
5. Envelhecimento da População. E, “Velhinho” Adora Poupar.
Perguntas:
– Este Cenário Parece com o Brasil?
– Um “Ajuste” do Tipo PEC do Teto, Reconhecidamente Recessivo, Assusta ou Estimularia o Consumidor a Gastar/Consumir??? (Não estou falando de “Estimular o Mercado”, que é Basicamente o “Mercado Financeiro”, pregado por Temer (Coitado!!!) e Meirelles).
– “Revisão” (Para Menor) dos Gastos em Programas Sociais do Tipo Reforma da Previdência, Cortes na Saúde e Educação, Cortes no Bolsa Família/FIES/etc. Estimulariam os Gastos em Consumo?
– E, sem Consumo, mesmo nas Concessões do Tipo Aeroporto/Estradas Pedagiadas/etc,. haveria Investimentos?
De Novo:
O Diagnóstico está ERRADO.
O Temer (Coitado) está Perdido.
E, o Meirelles só “Pensa Naquilo” (Juros e Taxa de Inflação…).
E, o Remédio (você viu algum???) Vai matar o Paciente.
BofA Explains Why US Consumers Are Spending Less, Saving More
http://www.zerohedge.com/news/2016-10-24/bofa-explains-why-us-consumers-are-spending-less-saving-more
One of larger banks to have undergone a substantial downshift in its outlook on the market and the economy, is Bank of America, which continued the dour mood this morning when in note by its economist Ethan Harris it again pointed out that US consumer spending has “settled at a lower trend.”
Here are the details:
Consumer spending has settled on a lower trend: Consider these three facts: (1) household wealth is nearly back to peaks during the housing bubble as a percentage of disposable income; (2) interest rates are at historical lows; and (3) initial jobless claims have touched the lowest level since 1973. That looks like a recipe for spectacular consumer spending. But, yet, real consumer spending has only averaged a 2.0% annual rate since the recovery started, which is nearly half the pace of the prior 10-year average. What happened? The recovery in wages has been slow and the savings rate has increased. The 4-quarter moving average of the personal savings rate (derived as disposable income less outlays) has reached 5.9% over the last two quarters. An alternative measure of the savings rate, which is measured from household net worth, has seen even more impressive gains. As we argue, the savings rate is likely to remain elevated, limiting the potential upside to consumer spending due to a variety of cyclical and structural reasons.
While spending has declined, savings – that bogeyman of Keynesian economics – continue to rise. As BofA writes, there is a long list of reasons for consumer spending to have undershot the growth in disposable income, boosting the savings rate.
The bank addressed the top theories, starting with the cyclical factors (that are potentially reversible) and ending with the structural.
6. Household deleveraging, which partly reflects constraints in accessing credit.
7. Reduced expectations for future real income growth given stubbornly slow wage growth and departures from the labor market.
8. Concern about future entitlements and social safety nets given the unfavorable outlook for the US deficit.
9. Greater income and wealth inequality, with a larger share of money going to the population with a greater tendency to save.
10. An aging population, which increases the share of the population focused on building up retirement savings.
Below is BofA’s full breakdown of these 5 secular factors:
A Model Consumer
We can illustrate the first two factors using a model of consumer spending. At its simplest, consumer spending should be a function of growth in disposable income and changes in net worth. Using the specifications in Pistaferri (2016), which was presented at the most recent Boston Fed economics conference, we estimate real per-capita growth in consumer spending as a function of real per-capita disposable income and net worth, through 3Q2007. As we show in Chart 3, the “base model” predicts a higher trajectory of consumer spending than the realized rate. In other words, actual consumer spending was weaker than the model had expected based on the historical relationship between consumption, income and wealth prior to the Great Recession. Based on this model, real per-capita consumer spending should have increased an average of 2.2% yoy over the recovery (since 3Q09) versus the actual gain of 1.2% yoy.
Taking it a step further and adding in a one-quarter lag of leverage, defined as the ratio of debt to disposable income, improves the fit, but still leaves a more robust trajectory for consumer spending. Following Pistaferri, we add in a one-quarter lag of consumer confidence: now the model closely tracks the actual data. This highlights the importance of diminished animal spirts in containing consumer spending and boosting savings. The good news is that these factors are partly cyclical. As we move further from the crisis, consumers will be increasingly influenced by current trends in income, wealth and debt levels. All else equal, this would support stronger consumption and lower savings.
The consumer over the lifecycle
The challenge is that there are strong structural forces pushing up savings, countering the potential cyclical improvement. As Vice Chair Fischer addressed in his recent speech to the Economics Club of New York, the aging of the population naturally increases household savings. Turning back to our macroeconomic classes, the basic assumption for the consumer is that he or she wants to “smooth” spending over his or her lifetime based on actual and expected income. This will result in higher savings when income is high relative to the average of the lifecycle (otherwise known as permanent income) and lower savings when there is a shortfall in income.
Income tends to peak as people approach retirement, but this is also a period when they have a high propensity to save. We illustrate the typical behavior in Chart 4, which shows that savings increases as individuals approach middle-age through retirement. The Baby Boomers (born between 1946 and 1964) are aged between 52 and 71, which is a period of heightened savings. Of course, as these boomers continue to age, their saving rate should dip a bit and could eventually curtail the upward pressure on the saving rate.
A structurally higher savings rate contributes to lower trend growth and reduced longterm rates. Indeed, according to research from the Federal Reserve Board and outlined in Vice Chair Fischer’s latest speech, the increase in the savings rate due to population aging can account for a 75bp reduction in the equilibrium fed funds rate relative to its level in the 1980s. This compares to the 120bp simulated drag from a decline in potential GDP growth and another 60bp drag from under-investment in capital. Of course, we have to be careful reading too much into point estimates, but the simulation illustrates the relevance of the increase in the savings rate to the future path of economic growth and interest rates.
Other stories: safety nets and inequality
Another driver of higher saving is that households are likely increasingly aware of the swelling budget deficit in the US, implying future tax hikes, entitlement cuts or both. It has been hard to ignore the shutdown of the government, debt ceiling showdowns and the fiscal cliff. These events have raised awareness of the difficulties in balancing the budget and supporting future entitlement programs. Moreover, low interest rates and concerns about the health of pensions further contribute to higher savings.
The rise in income and wealth inequality has also contributed to the upward trajectory in the savings rate. Those in the top tier of the income and wealth distribution tend to have a higher propensity to save given fewer budget constraints through the life cycle. As we see in Chart 5, there has been a shift in income toward the top 5% of the income cohort, which boosts aggregate savings rates.
Bottom line
The most important drivers for consumer spending are income and wealth creation. An increase in both will naturally drive spending higher. However, there are limits to the upside for consumer spending given the structural changes prompting greater savings. It is this structural limit that the world’s central banks – and soon governments – continue to fight against.
O “crime” as vezes compensa
Por ora, ainda que ao arrepio da ética profissional, o padrão Murdok vem ensejando bons resultados práticos para essa turma. Apearam um governo popular, tocam num dueto afinado com o judiciário em nome da perseguição política, o dinheiro público voltou a irrigar com força os cofres das redações, até a mixaria que ajudava na sobrevivência dos blogs conseguiram vetar. tá tudo dominado! Enquanto isso gente séria, que faz jornalismo de qualidade e com honestidade, precisa buscar o dinheiro pingado de seus leitores para manter um excelente espaço informativo funcionando.
A realidade é dura mas é essa, a infâmia vem recompensando.
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Num post do Nassif, numa
Num post do Nassif, numa entrevista dele à TVE da Bahia, ele fala um fato que acho interessante destacar = Depois que Obama foi eleito – e foi na eleição de Obama em que o jornalismo a la Murdoch fez sua estreia de forma bruta,com as maiores baixarias contra o candidato democrata – ele convidou o presidente da apple, da microsofot e da Google – ou seja, as instituições que os grupos de mídia sabem que são suas principais concorrentes – e com isso Obama deu um sinal de que ali está o futuro.
Agora, voltemos ao Brasil = o que fez o governo Lula e Dilma em relação ao poder desproporcional ao maior grupo de mídia do Brasil, que é a rede Globo? (Veja, Folha, Estadão e afins não passam de asseclas. A maior parte da população se des-informa vendo jornal nacional e só. ) Nada, nem mesmo um lei de mídia e ainda deu uma quantidade absurda de dinheiro prum meio que está fadado a sumir. Dilma e Lula acharam que com dinheiro domariam a natureza dos Marinhos. Aliás, antes da carta aos brasileiros, Lula fez uma carta informal aos Marinhos dizendo que se necessário não era contra o BNDES salvar a Globonews, que em 2002 estava a beira da falência. Se Lula ali tivesse falado que não deveria receber ajuda, acho que até hoje ele estaria tentando a presidência. E, ironia das ironias, o canal 24 horas do golpe é a… Globonews.
Um país que quase toda a população vive há 50 anos se informando por um único noticiário é sinal de que é um paiseco.
Se eu fosse presidente, faria uma proposta irrecusável pra Globo = podem passar tudo na tela de vocês, mas jornalismo vocês não poderão fazer nunca mais. O povo continuaria com suas novelas e livre do seu jornalismo rs
Jornalismo dependente
Quando milhares de fatos acontecem pelo mundo todo, a cada momento e, quando apenas uma dúzia destes, com determinado viés são selecionados e apresentados para engolir, é sinal que existe uma visão editorial, a priori, alheia aos fatos e às noticias, de que existe um objetivo editorial definido, onde a atividade jornalística – como um todo, se submete e atua nas ordens de um grupo. Quando diferentes meios de comunicação, independentes (em tese), praticam a mesma ação, recebendo de um único centro global a mesma dúzia de fatos pré-selecionados, com o mesmo viés e foco, é sinal de que existe um poder global de comunicação, muito por cima da nossa compreensão. Trata-se de uma força externa de dominação, contra qualquer estado nação.
boas novas!
o novo normal
é a crise
a nova paz
é a guerra
a nova política
é o porrete
a nova economia
é o 1%
a nova grande notícia
é a mentira da grande mídia
Corrigindo
Rupert Murdoch
TEM MUITO INTERESSE
A imprensa golpista PIG sabe muito bem o que quer.
Defende os políticos amiguinhos que serão eleitos e detona os políticos que não são seus cumparsas.
Depois recebem polpudas verbas públicas pra continuar elegendo os amiguinhos e o ciclo é interminável.
Vide governo temer enchendo as burras da oia/civita.
Se você encontrar um jovem
Se você encontrar um jovem com menos de 30 anos lendo jornal tire uma foto e guarde como relíquia para mostrar no futuro.
Mesmo que os jornais familiares fizessem bom jornalismo não teriam vida longa, simplesmente, porque é um produto ultrapassado.
A mãe leoa devora seu filhote e os avanços tecnológicos devoram o obsoleto com a mesma crueldade e não há nada que possa ser feito.
Duas coisas distintas, os
Duas coisas distintas, os erros de Dilma e Lula diante da “grande” midia e os erros da própria midia “grande”. Comentaristas repetirem, e repetirem, os erros dos 2 presidentes é o clássico farol iluminando o passado. Se tivessem acertado, lei de medios e etc., teríamos hoje uma midia decente ou ausente? Como erraram temos hoje uma mídia forte, auto-suficiente, apesar de não confiável ? Para mim a “grande” midia é auto-destrutiva simplesmente porque economicamente deixou de ser grande e jornalisticamente deixou de ser midia. Porque os donos da empresa deixaram de ser empresários e se transformaram em “jornalistas” e os jornalistas, com as raras exceções, deixaram de ser jornalistas. Sobraram os leitores, que também com as exceções, não tão raras, continuam ávidos por informações, análises críticas, aprendizado, confronto de idéias, não necessariamente sobre assuntos do dia, e só encontram um pouco disso nos blogs. Não seria a hora dos Jornalistas Pensantes da esquerda com os Jornalistas Pensantes da direita (existem sim, talvez só uns 2 ou 3, o que importa não é a quantidade) buscarem um Empresário (s) que queira (m) ser só isso, Empresário (s) e darem início a uma verdadeira midia dos tempos atuais? É devaneio?
A última notícia da folha. O
A última notícia da folha. O filho caçula do Lula continua fazendo grandes investimentos no país. Desta vez, ele comprou por 25 milhões de reais, nada mais nada menos, que a ESALQ/PIRACICABA. Toda à área será utilizada para engorda de bois da raça nelore. Comentam que à capacidade da área é para 50 mil cabeças.
Venho acompanhando as
Venho acompanhando as eleições americanas por seus principais jornais e a CNN. A diferença de qualidade para nossa realidade é de chorar de tristeza.
Meu “xadrez” é mais direto: A
Meu “xadrez” é mais direto: A grande imprensa brasileira é uma merda.
Em todos os sentidos possíveis. Na parcialidade desavergonhada, na falta de escrúpulos, na ignorância mesclada com arrogância dos patrões e reporteres. E last but not least na total falta de caráter dos pseudo-profissionais que trabalham nessa, para usar um termo de predileção da Republica de Curitiba, “organização criminosa”
Raiz de todos os males: burrice.
Nao existe “gerenciamento” pra BURRICE, gente. Olhem os posts de hoje, nos quais o assunto bate diretamente.
O do Rogerio eh barbaro por nao mencionar diretamente a burrice. O do Fabio nao tem papas na lingua nem eh pra ter. O “Xadres” nao menciona burrice tampouco… E olhe que temos um presidente de bc latindo a respeito de preco de gasolina influenciando juros (!!!!!) como se nao resistisse a um microfone.
Fazendo uma analogia e generalizando, a radio que a minha filha escuta so toca musicas de uma unica barra. Praticamente todas as musicas comecam e terminam sem variacao nenhuma. Os filmes americanos -especialmente os derivados de quadrinhos- estao presos a narrativas absolutamente burras. Os “jornais” do PIG estao oferecendo um estadio a Lula de presente, entre varias outras burradas. O Aldo, como sempre, vai oferecer a “crise”, “derrota”, e “ruina” do PT e das esquerdas daqui a pouco, mais uma vez. Os “colunistas” dos jornais do PIG sao infinitamente mais burros do que N comentaristas de internet. O judiciario brasileiro condena sem julgar e a policia prende sem provas. O “governo” Temer eh uma gigantesca fabrica de gafes, uma apos a outra, incansavelmente.
Nao ha gerenciamento de burrice. E nao tem ninguem tomando decisao inteligente ultimamente…
QUEM SÃO OS VAZADORES E QUEM SÃO OS INFORMANTES?
O Aécio foi o primeiro a citar o PT como “Organização Criminosa”. Seria estes hipters que lhe declaravam votos em redes sociais os fornecedores de informações sigilosas para tais declarações? Será que nas eleições de 2014 já haviam instituições da republica trabalhando a nível partidário com tamanha desenvoltura? Será que nos bastidores essas instituições são na verdade braços de partidos políticos e até recebiam para isso? Será que seriam eles que alimentavam a mídia também? Será que existe informantes a nível partidário no judiciário? Será? Será que os atuais vazadores seriam os mesmos?Será?
É a hora do “grande salto a diante”.
Caro Nassif.
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O que estás detectando claramente é o produto do enxugamento das empresas de comunicação, ou seja, o resultado dos famosos consultores que para diminuir custos cortam muitas vezes não no pessoal mais bem remunerado das redações e dos estúdios de TV e rádio, mas sim no pessoal intermediário, aqueles que têm algum tempo de empresa e começam a ficar “caros” para as redações.
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Além disto, os que são promovidos e retidos deste pessoal intermediário são aqueles que “fecham ideologicamente” com as chefias de redação, e como estas são cada vez mais militantes de direita do que repórteres a famosa linha do pensamento único começa a ficar preponderante.
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No GGN tem-se, por exemplo, pessoas com pensamento de direita, como o André Araújo, que “apesar de direita” (um pouco de preconceito) é alguém honesto, claro nas suas posições e escreve coisas muito interessantes, tens outros que tem militâncias ambíguas que levam uma mensagem velada nos seus textos, e tens uma turma de esquerda (de todos os matizes; socialistas moderados, socialdemocratas, comunistas, comunistas revolucionários… etc.) que fazem uma boa diversidade nos artigos.
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E por que falei no GGN no meio desta confusão das redações tradicionais das redações e estúdios? Porque é chegado o momento de “um grande salto a diante” que deverá ser dado por aqueles que têm já uma infraestrutura mínima na Internet, como o GGN, e não foi por nada que utilizei a expressão “um grande salto a diante”, pois utilizando a expressão de Mao Tsé Tung no seu salto, há uma advertência da enorme besteira que Mao fez numa ótima ideia, ou seja, como dizia a minha avó, “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”.
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Talvez esteja chegando ao momento de haver um maior compromisso dos que escrevem para o GGN, não digo que deva cair no profissionalismo absoluto, pois isto que está matando a grande imprensa, pois quem escreve os artigos assinados, podem ser pessoas que trabalho no voluntariado, pois como diz o ditado, “quem corre por gosto não cansa”.
Porém o que falta em estruturas como o GGN não são comentaristas, mas sim profissionais de imprensa para colocar no meio dos artigos de opinião, pequenas notícias e reportagens informativas em setores específicos que atraem o leitor em geral, por exemplo, esporte, ciência, notícias internacionais e artigos de informação em geral. Hoje em dia o custo de manter as pessoas bem informadas em notícias internacionais é extremamente baixo em relação ao que era no passado. Porém para isto precisa de bons profissionais, não amadores como a maioria dos comentaristas (em que eu me incluo), bons profissionais que não sejam copiadores de textos da imprensa internacional ou “press release” de empresas e governos devidamente facciosos.
Vamos ser corajosos, o “grande salto a diante” pode ser um desastre se for gerido incorretamente, porém pode ser uma nova forma de jornalismo, apoiado não somente na notícia “seca” e em comentários de “amadores”, tens que achar o equilíbrio.
Ao invés de “tentar” prender
Ao invés de “tentar” prender o Lula, esses caras deveriam contratá-lo para administrar “esses veículos de informações”.
Tenho certeza que Lula não iria perseguir nenhum direitista, nossa praia não é o jogo sujo, é o desenvolvimento.
E o caixa iria positivar!!!
Nóis Capota Mais num Breca
A Folha quem sabe teria uma boa oportunidade de salvar seu Jornal pelo menos a médio prazo caso fizesse aquilo que ele jamais admitirão, qual seja, publicar a verdade ter imparcialidade. Porém, com certeza tem o seguinte lema: Nóis Capota mais num breca!
Jornalismo trocado por porta-voz da Lava jato
Faltou outra coisa no xadrez: as empresas de mídia estão cortando jornalistas e enchendo as páginas com briefings oficiais a custo zero, sobretudo do judiciário.
O noticiário do Estadão nos últimos tempos é em grande parte apenas publicação de depoimentos da Lava Jato, sentenças, termos de delação, etc. Ok que isso é notícia e é mérito publicar os documentos na íntegra. Mas sem jornalistas para digerir o que rola nos processos com visão crítica, o jornalismo vira mero porta voz do judiciário e do MPF, vira chapa branca do que dita o judiciário. É o mesmo padrão de jornalismo ufanista na ditadura. Só troca o “Brasil que vai pra frente” por “combate à corrupção”.
O modelo de negócios ficou dependente das fontes vindas dos tribunais e ministério público para ter notícias suficientes para encher uma edição. E isso é muito ruim, porque para manter essas as fontes gratuitas, geralmente o veículo evita fazer uma cobertura crítica para não se indispor com quem está garantindo o ganha pão.
E pegando carona no seu
E pegando carona no seu comentario, NeoTupi, a Teoria do Bullshit esta aqui:
http://journal.sjdm.org/15/15923a/jdm15923a.html
Eh um barato!
Rapidamente, “En impossivel alguem mentir se ele nao acreditar que sabe a verdade. Bullshit nao requer essa conviccao.” (Harry Frankfurt)
Isso eh, um gerador de lero-lero tem tanta conviccao quanto alguem que so fala bullshit. Como os jornais do PIG, por exemplo. Ou Rodrigo Janot (que sendo burro eh excessao a varias regras de gerenciamento de inteligencia)
Ainda tem no xadrez o efeito Cachoeira
Além do modelo de negócios da mídia ter incluído ser porta voz dos ditames do judiciário e relações públicas de forças tarefas, ainda tem a terceirização editorial para figuras como o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Métodos Veja
Lembrando ainda da invasão do apartamento/escritório do José Dirceu em um hotel de Brasília por um probo repórter da veja, para espioná-lo.
O jornalismo sensacionalista
Certa vez um professor que dava aula de Comunicação Comparada, perguntou ao conjunto da sala de aula se esta achava que a imprensa em geral era imparcial. O espantoso foi que uns cinco/seis alunos defenderam que sim! Houve um grande debate naquele momento em que, enfim, prevaleceu com a anuência do professor de que a imprensa é parcial e tem sua ideologia (ainda que seja o Mercado).
Se naquele grupo de alunos que ja tinha mecanismo para saber da parcialidade da imprensa, prevalecia certa ingenuidade, imagina o quanto a maioria do povo brasileiro é ainda enganado pelas manchetes escandalosas e analistas de que o fim do mundo esta proximo.
A manchete da Folha de que o estádio do Corinthians fora um presente da Odebrecht ao Lula esta no mesmo patamar do jornalismo sensacionalista da Internet, das redes sociais. Eh lixo puro. Vai entrar certamente para a historia do jornalismo mau-carater. O problema do jornal escrito é que o seu leitor, de certa maneira, esta mais bem preparado intelectualmente que leitores apenas de midias sensacionalistas. Então, se se persistir em fazer jornalismo no mesmo nivel das redes sociais, vai fechar a porta mais cedo ainda….
BOMBA!!! LULA SALVARÁ MORO!!!!
Moro começa a perceber que do jeito que as coisas vão ele também será defenestrado pelo golpe e sua táboa de salvação atende pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva. Como isso acontecerá? Inocentando-o.
Quando Janio de Freitas de
Quando Janio de Freitas se despedir dessa existência, o que espero que ainda demore muito tempo para acontecer, a Folha morre.
Oi Aracy, acho que tens razão
Oi Aracy, acho que tens razão em partes, mas não completamente. Existem figuras da esquerda que se prestam a ser colunistas da folha, como o sr. Marcelo Freixo, o Safatle, o Boulos e eventualmente ate o Ze Maria. Posso estar esquecendo de outros
Artigo
Nassif, você tem o artigo que escreveu para a Imprensa? Gostaria de tê-lo nos meus arquivos.
Obrigado.
Não é falta de rumo:
Não é falta de rumo: escolheram resolutamente um rumo e o estão seguindo com denodo e pertinacia.
Muitos desprezam, mas criaturas como Kamel, Merval, Leitão, Sardenberg, Jabor, Vila, Azevedo et caterva têm na cabeça um sentido muito vivo do que é i-de-o-lo-gi-a.
Além do mais, têm seus inimigos para perseguirem e seus amigos e aliados para protegerem.
Trata-se de uma geração profundamente atormentada pela guerra fria; que desenvolveu altos níveis de neurose.
Lograram reproduzis este bestialógico depois de décadas de pregação continua. Não é a toa que vemos esses MBLs,vem pra rua, etc.
Enquanto analistas e cientistas políticos negligenciarem isso só porque desejam virar a pagina da guerra fria, sinceramente, vão deixar escapar um relevante fenômeno para a compreender a realidade.
Em outras palavras: é um tremendo erro fingir que não enxergam que esses doidos não querem virar a página da guerra fria coisa nenhuma, e que os esquerdofobicos são nada além de uns irrelevantes anedóticos..
Demagogia e boçalidade sempre existiram, evidentemente; desde a Grecia antiga.
Mas no contexto atual, eles estão no centro do debate.
Aos jovens
“Claro que meus filhos são melhores que eu. Não fosse assim o tempo andaria para trás, o mundo retrocederia em vez de evoluir.” (De algum filme que vi mas não me lembro qual.)
Vejo, discordando do Nassif, as quatro firmas tacitamente cartelizadas (Globo, OESP e Abril oficialmente no Instituto Millenium, e Folha, apenas informalmente) que se prestam a intermediar fatos à sociedade, com um mesmo rumo e muito bem definido: a tentativa de restabelecer um ordem que já tinha evoluído, que já não existia mais senão em velhos e carcomidos guetos, em grupos como a Maçonaria, por exemplo: a ideia de que pluralidade e diversidade devem se restringir a questões como orientação sexual, cor e corte dos cabelos adolescentes, tatoos, piercings e até o direito de afrodescendentes de terem sua música tocando nas rádios, mas que nunca se estendam ao empoderamento político e econômico, nem passe perto do estabelecimento de sub-centrais de administração pública. Segundo aquela ideia, o poder deve ser barganhado, pedido e implorado aos representantes eleitos pelo poder de propaganda do Capital.
(Lembrei-me de uma campanha publicitária da sempre manipuladora agência do grupo Pão de Açúcar tentando impor modo de ser a seu cliente através de frases como “Quero ver você no Pão de Açúcar reclamando e batendo o pezinho”… Tem algo mais esvaziador de reclamações e, ao mesmo tempo, ineficaz que os SACs?)
Nada tenho contra tatoos e piercings mas que, pelamordedeus moçada, a revolução não pare por aí… Mesmo com aquelas firmas de mídia em conluio, ou até por causa desse conluio justamente, que nada nesse mundo sirva-lhes de justificativa para se restringirem às já ultrapassadas ideias de poderes político e econômico centralizados.
P.S.: Quem já assistiu aos dois filmes suecos “I’m Curious”, o azul e o amarelo? Foram feitos há algum tempo acho que na década de ’60, mas os jovens nunca mudam, estão sempre no mesmo movimento: em constante evolução. 😉
Quando, há muito tempo atrás,
Quando, há muito tempo atrás, vi na TV jovens cabeludos no Chile defendendo Pinochet, e agora, o hipster da Federal, com um cocó no cabelo, todo fashion, entendi então com os jovens cabeludos chilenos, e agora com o hipster: a tal revolução através da rebeldia da aparência há muito se foi, abduzida, domesticada, virou apenas indústria cultural, como os filósofos dizem
Nem todos, caro zegomes. Como
Nem todos, caro zegomes. Como você mesmo bem disse, “Quando (…) vi na TV”, e a TV não tem sido confiável. Acho bobagem esperar ver na TV algo diferente de mero produto de empresas privadas atuando na “indústria cultural”. Sei que há um risco enorme em tomar experiência pessoal como medida estatística mas correndo esse risco diria que há vida fora da TV, fora desse cartel tácito: tenho filho e filha deixando a adolescência agora.
A grande mídia e as mentiras
Bem sabemos que a grande mídia “livre” nunca foi livre em lugar algum. Sempre esteve a serviço dos poderosos em todas as partes do mundo, atendendo a seus interesses. Para tanto, as massas devem ser mantidas bem alienadas, distantes da cultura e da politização. Disso, todo mundo já sabe. A novidade atual vai ficando por conta das conhecidas contradições do sistema capitalista acelerando sua própria decadência econômica e financeira. Requerendo urgentemente de bilionários ativos alheios a preços de bananas.
Nessa desesperada busca pela riqueza alheia, de qualquer maneira, os EUA lideraram a invasão do Iraque e da Líbia buscando apossarem das gigantescas reservas de petróleo existentes nessas desarmadas nações. Selvagemente e em pouco tempo, aniquilaram esses dois países. Não deixaram pedras sobre pedras. Fizeram milhares de mortos, mutilados e de órfãos. Nesse grande genocídio, propiciaram a instalação de diversos grupos de insurgentes e de terroristas. Propiciaram as avalanches de milhares de desesperados refugiados ininterruptamente rumando para a Europa.
Aqui no Brasil, por vários motivos, semelhante invasão militar ficaria muito complicado. Por outro lado, continuam precisando adquirir grandes ativos, especialmente, petróleo e energia elétrica a preços de bananas, como no entreguista governo FHC/PSDB. Mas, para que isso tornasse possível, só mesmo retirando a Presidente Dilma/PT do caminho. Entretanto, tal empreitada seria muito complicada e quase inviável em clima de invejável economia Dilma/PT de até junho de 2013. Tinham que derrubar essa esplendia economia, de qualquer jeito. Fizeram isso com as seguidas gigantescas badernas por todo o Brasil junto com as diárias sensacionalistas manchetes de roubalheiras, de acusações e de prisões (muitas arbitrárias), principalmente, decorrentes da operação Lava Jato.
Mas, o truculento sujo golpe judicial-congressual-midiático utilizado para remover Dilma/PT, acabou deixando alto preço para a grande mídia “livre” pagar. O povão, que de há muito tempo já era alienado e distante da cultura, chegado a futilidades, inclusive, de uma rede social banal e rasa, acabou ficando mais ainda preso a este manancial de notícias digitais, nada a ver com o bom jornalismo.
Também, o bombardeio midiático contínuo e ininterrupto desde o julgamento-show-mensalão repleto de cínicas mentiras e de distorções, acabou por deixar forte ranço no ar. Os tendenciosos exageros midiáticos expressados em muitas infundadas acusações visando denegrir a imagem do governo Dilma/PT, inclusive, a selvagem ininterrupta perseguição judicial miditática sobre o ex Presidente Lula/PT (e sua família), acabou deixando muita duvida e descrença. Inclusive, sobre a honestidade da grande mídia “livre”.
Descrença essa que tenderá aumentar muito com a onda de desempregos, demissões e de falências que já estão a caminho. Inclusive, já sinalizado nos restaurantes ficando mais vazios e nas lojas fechando. Também, a gradativa redução da população de trabalhadores circulando pelo Centro do Rio de Janeiro nada a ver com aquela multidão dos tempos da esplêndida economia Dilma/PT. Pelo visto, em breve, junto com o desprezo para com a grande mídia “livre”, indiscutível responsável por todo esse grande desastre, o povão passará a sentir imensa saudade do governo Dilma/PT. Sem dúvida alguma.
Só os tolos ou extremamente
Só os tolos ou extremamente indulgentes ainda levam fé na imprensa atual. Nunca se leu, ouviu e assistiu tanta incompetência misturada com desonestidade. Chega a doer nas partes pudicas.
Os articulistas? Mama mia! Não ligam lé com cré e ainda via textos sofríveis em termos de estilo e correção gramatical(até hoje me pergunto como um Merval Pereira foi eleito para ABL).
Temos as exceções, claro. Mas estas, para nossa infelicidade, não encontram guarida nem ressonância num público que em sua maioria não está nem aí para a excelência do que quer que seja.
Alimentou sua fúria? Ecoou as suas causas, mesmo que indefensáveis? Cevou seus ódios? Tudo bem. O resto são meros detalhes.
Nada tão afinado, consonante, convergente, que esse público desqualificado com um certo tipo de imprensa que se estabeleceu de certo tempo para cá.
Falta.
Para está imprensa parcial e antipetista, o que está faltando é vergonha na cara.
Sinal de que, de tanto pregarem o apocalipse brasileiro, realmente ele chegou para ajudar a afundar esta imprensa, já naufraga?
Estão vendendo o almoço para tentar garantir o jantar…..
Vão morrer abraçados a este desgoverno que muito bem os representa.
De mão beijada
Caramba Nassif, nem dando de mão beijada o caminho das pedras, estes dinossauros conseguem atravessar o riacho.
Têm que falir mesmo!
“Até hoje os jornais não
“Até hoje os jornais não entenderam seu papel no universo nas informações online.”
Eu acho que no universo das informações online os jornais não tem papel algum.
(e o trocadilho involuntário não me passou despercebido)
Os jornais poderiam adiar e atenuar o seu inevitável desaparecimento produzindo um jornalismo de qualidade que mantivesse seus leitores fidelizados. Em vez disso aptaram pela má-qualidade, a falta de ética, a mentira, o preconceito, o discurso de ódio e pela parcialidade partidária. Com isso em vez de atenuar eles aceleraram a própria decadência.
O jornalismo impresso é uma mídia obsoleta, como meio ela não tem nenhum futuro. Ao destruirem o conteúdo o que sobrou? O costume arraigado por décadas (para não dizer séculos, já que no Brasil a primeira prensa tipográfica chegou com a Família Real Portuguesa em 1008, justificando no limite o plural) e uma minoria fanatizada que não tem o costume da leitura e muito menos a prática do raciocínio.
Os jornais impressos estão fadados ao desaparecimento, permanecendo apenas em nichos muito pequenos e específicos dos rincões muito afastados. E isso não vai demorar a se consumar definitivamente.
Minha opinião vai até mais longe. Eu acho que estamos presenciando o ocaso dos meios de comunicação de massa diante dos novos meios de comunicação em rede de longo alcance, mas isso é objeto de extensa discussão que não cabe aqui fazer.
E acho que em um futuro que
E acho que em um futuro que com certeza não verei, impressos terão um papel muito muito pequeno. Falo também de livros e, teremos que inventar exercícios para desenvolver a coordenação motora fina que a escrita desenvolve. As crianças aprenderão a escrever digitando. Aprender a desenhar, criar, pode ser que venha a ser uma alternativa. Não choremos.
O salto de qualidade da revista Brasileiros
Quando surgiu, em junho/julho de 2007, a revista Brasileiros se anunciava uma nova Realidade, voltada para reportagens, segundo as palavras do Ricardo Kotscho e do Nirlando Beirão. Mais, Kotscho dizia que Brasileiros pretendia, ao contrário da grande mídia, mostrar em suas páginas um Brasil que dava certo. Dizia Kotscho: “Vc termina de ler os jornais brasileiros, não resta outra alternativa senão dar um tiro na cabeça. O Brasil que dá certo não tem vez na mídia brasileira”.
Assino desde o início, impecável. A revista nasceu ousada, e assim se manteve, a cada 2 meses publicam a edição Arte! Brasileiros, voltada para o mundo das artes plásticas, específica, destinada a um público seleto, um nicho.
Porém, uma questão era evidente. Se, no mundo de hoje, com a velocidade da informação e dos fatos, já é difícil para uma revista semanal, o que dirá para uma revista mensal? Trinta longos e intermináveis dias entre uma edição e outra?
Na contramão do mercado, das tendências e de todos os vaticínios, a revista há quatro meses segregou a área cultural e lançou a terceira revista, entregue juntamente com a edição do mês, a Cultura!Brasileiros, que faz lembrar os áureos tempos dos suplementos culturais do Estadão/Folha.
Por fim, investiu pesado no conteúdo digital, com publicações diárias, em cima dos fatos, os artigos/análises de fundo ficam para a versão papel, como a edição que está nas bancas, com uma entrevista do Bresser-Pereira e um artigo do Marcos Napolitano.
Carta Capital está indo pelo mesmo caminho, anunciou a novidade na edição desta semana, duas páginas assinadas pela publisher Manuela Carta, dando conta aos leitores das profundas modificações a partir de janeiro/2017, introduzindo a figura do assinante-colaborador, o futuro do jornalismo, cada vez mais participativo e colaborativo.
Sobraram duas publicações impressas de altíssima qualidade no Brasil, Carta Capital e Brasileiros. Na rabeira, tentando sobreviver, Caros Amigos.
Revista Brasileiros deveria
Revista Brasileiros deveria ir pelo mesmo caminho de carta capital e fazer uma edição completamente virtual, se desvinculando da publicação em papel. Infelizmente, é muito difícil achar a revista. Recentemente, fiz uma viagem em que passei por aeroportos como o de brasilía e rio de janeiro e não encontrei em nenhum deles a revista. Tento acompanhá-los pelo site.
A velha e a nova mídia…
Ambas em busca de rumos.
Se a velha está meio perdida por ter perdido o seu rumo, a nova ainda não encontrou o seu.
Talvez eu tenha um viés pessimista. Descontem, portanto, do que direi a seguir.
O que vem abaixo é apenas fruto de uma reflexão em “voz alta” do que vejo, com perplexidade, como sendo o que o futuro nos reserva.
Se alguém espera, ao final desse comentário, propostas objetivas, pode parar a leitura aqui. Não tenho a visão clara, neste momento, de como poderemos superar a enorme onda que nos ameaça.
Assim como alegremente perdemos o direito à nossa privacidade, assobiando enquanto a água esquentava a nossa volta, agora estamos prestes a abdicar do nosso direito à informação.
Informação vale muito e custa muito mais.
Quanto custa a informação sobre onde perfurar no pré-sal para fazer um “hit”?
Quanto custa a informação para investir em um país onde, em breve, haverá uma inversão de 180 graus nas espectativas/prioridades/políticas?
Quanto custa descobrir estas informações?
Quem tem bala na agulha para obtê-las?
Iludimo-nos acreditando que, hoje, graças ao Google, podemos ter acesso a qualquer informação que desejarmos.
Sim, de fato, hoje temos acesso a qualquer informação… disponível no Google. Hoje, a maior empresa detentora de informações do planeta.
Apesar de disponível em um volume nunca dantes encontrado, há uma distinção entre a informação já conhecida/requentada e a informação estratégica, aquela escondida nos bancos de dados das grandes corporações e de alguns governos.
Até mesmo quando alguém consegue, por motivos nobres ou não, penetrar em um desses bancos de dados secretos, para onde a informação capturada flui? O vazamento vai parar, ao alcance de qualquer um… no Google.
Hoje nos contentamos em ter acesso apenas ao “faits divers”. Há empresas militantes, mas chamadas de empresas de mídia, especializadas em nos entupir com esse tipo de informação, 24 horas em 24, sem parar.
Para efeito de manutenção desse estado de torpor intercalam os “faits divers” com supostas análises produzidas por “especialistas” capazes de vender, por um preço não tão grande assim, suas “opiniões” para sustentar as narrativas necessárias para que o processo não lhes saia do controle.
Com a internet, muita coisa mudou, mas muita coisa continua igual.
As empresas da velha mídia necessitam de muito mais recursos para chegarem aos ouvidos e retinas daqueles que até então lhes eram prisioneiros cativos.
Muitos desses, hoje, “se libertaram”, passando a consumir “faits divers” produzidos pelo seu círculo de conhecidos ampliado virtualmente.
Assim, o modelo de negócios desssas velhas empresas de mídia tende a colapsar com o tempo. Provavelmente substituído pelo modelo Big Brother Google (BBG).
Perspectiva que também não nos anima muito, pelo fato de que um gigantesco poder monopolístico, de fato, estaria sendo entregue de bom grado nas mãos de uma corporação aparentemente “simpática” e inofensiva.
A nova mídia, aquela representada pelos blogs independentes, tenta heroicamente ocupar um lugar ao sol. Sua clientela é composta por aqueles que desejam conhecer um pouco além daquilo que lhes é apresentado diariamente em sua tijela de ração industrial.
A vantagem da nova mídia é que esta, em princípio, pode dispor de um maior leque de analistas, não comprometidos necessariamente com uma narrativa pré estabelecida. Por outro lado, essa mesma vantagem, pode ficar diluída pelo fato de hoje todo o mundo ter se tornado “analista”; frequentemente de coisas que mal conhece ou domina.
Opiniões definitivas são dadas de forma a não darem espaço para contestações. Um pesquisador leva anos estudando um determinado assunto e, num passe de mágica, seu estudo é reduzido a uma opinião, supostamente inteligente, por algum rótulo de ocasião.
Outra característica da nova mídia, não perceptível a princípio, é que a sua clientela é composta por nichos de opinião muito restritos cuja tendência é a de progressivamente se estreitar ainda mais.
O desafio da nova mídia consistiria, portanto, em se manter suficientemente plural de forma a agregar leitores, privilegiar o acesso ao grande público daquelas informações que estão saindo do forno e que não necessariamente possam ser encontradas no BBG, estimular a dúvida e a reflexão, além de encontrar seu “plano de negócios” para que possa sobreviver.
A pluralidade desejada, depende muito da sensibilidade dos seus editores.
A busca das informações de caráter mais estratégico, talvez pudesse ser direcionada ao meio acadêmico. Além de trazer um diferencial de qualidade, poderia servir também para valorizar o trabalho hoje produzido nas universidades.
O estímulo da dúvida e da reflexão também depende da sensibilidade dos editores e de um ativismo maior na moderação dos comentários.
Já o plano de negócios sustentável me parece ser o ponto onde a porca vai torcer o rabo.
Vejo hoje o GGN em fase de mudanças em busca desse seu novo caminho. A interface se encontra caótica, fazendo-nos prever que a busca deste caminho estará sujeita a muitas chuvas e trovoadas.
Observo que hoje o GGN possui um capital humano muito bem qualificado, mas que, infelizmente, andou perdendo alguns ao longo do tempo. Os motivos dariam margem para outra grande discuissão.
Espero muito estar errado, mas não vejo como esse modelo assinaturas possa se manter.
Minhas observações não são no sentido derrotista do “não vai dar certo”, mas sim no sentido de fazer as mentes pensantes, aqui, darem tratos à bola em busca de alternativas mais sustentáveis.
Para ler o GGN
As modificações de leiaute do GGN, hoje, tornaram a leitura dos posts bastante caótica.
Para facilitar esta leitura, minha sugestão que tem funcionado bastante bem para mim:
Enrtre na página desejada e procure por “LINK PERMANENTE”.
Clique com o botão esquerdo do mouse. Voilá… em um único clique tudo volta ao quase normal.
O que falta:
1. Clicar no alto-falante acima para emudecer a máquina de escrever desenfreada que atrapalha quem deseja navegar sem perturbar os outros.
2. As facilidades de edição de comentários: negrito, itálico, fotos, vídeo… etc..
IMPRESSO
A Folha encerrou 2015 com receita líquida de R$ 526 milhões e lucro líquido de R$ 2,6 milhões. Em 2016, apesar do aperto maior da crise, espera fechar o ano no azul. Reduziu pessoal, cortou papel, remodelou editorias, na premente corrida contra o encolhimento do orçamento.
O cenário não foi róseo para a Folha, mas se desenhou ainda pior para os concorrentes diretos.
“O Estado de S. Paulo” fechou 2015 com receita líquida de R$ 440 milhões prejuízo de R$ 3 milhões. A empresa que edita “O Globo” obteve receita de R$ 667 milhões, com prejuízo de R$ 51,5 milhões. Nada indica que 2016 será melhor.
Cresceu a pressão por aumento mais rápido da receita digital, dominada por poderosas organizações como Google e Facebook.
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O problema essencial é simples de resumir e difícil de resolver: como financiar o jornalismo de qualidade, tão necessário à democracia? Quanto se dispõe a pagar o leitor e por qual tipo de jornalismo? Como encontrar financiamentos alternativos à maciça migração da publicidade para outros meios? Como reagir a tais desafios e ainda se preocupar com a edição de amanhã?
Não é saber só quem vai pagar a conta. Você, leitor, está no centro de todas essas questões. E das respostas também.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/paula-cesarino-costa-ombudsman/2016/10/1825449-a-conta-da-noticia.shtml
A poção do (in) sucesso da mídia: forma=conteúdo
Com o advento das redes de tecnologia de comunicação no começo do século XX, pouco mais de uma dezena de famílias abastadas norte-americanas perceberam o quanto era provável forjar os diferentes níveis de realidade do povo para estabelecer o ‘status quo’, e assim, conseguir se perpetuar no poder. Inusitadamente, a vanguarda da mídia conservadora brasileira descobriu aquela poção mágica eficaz para o intento de fazer o mesmo que foi feito lá no EUA, com as seguintes substâncias:
Pobre: conteúdos que trazem angústia, logo pela manhã, tendo muita violência em situações diversas, desde crimes por arma fogo até o atropelamento de um cachorrinho, nesse ínterim, dosando gradativamente ao longo do dia, a anestesia é feita com notícias palatáveis, ex: vida íntima dos famosos, dinheiro rápido e fácil, quindim de milho e também sempre existe um notório ‘herói’ real.
Classe Média: conteúdos que causam indignação a base de ‘um inimigo do País’ e más notícias econômicas, diferentemente dos pobres, o horário é invertido, sendo assim, as notícias boas são pela manhã e gradativamente vão se desgraçando ao longo do dia, pois a classe média tem tempo corrido, tipo assim:
– Ora, tive um longo dia de afazeres e agora à noite me deparo, odiosamente, com um noticiário de um ‘político ladrão!’
Nesse clima, o remédio paliativo é injetar o comando ‘compre muito das melhores marcas’ e ganhe um emagrecedor automático para aliviar sua alma.
Criança: no meu tempo, a neurose vinha, justamente, dos desenhos animados e séries de T.V, sempre ficava em minha mente por que o Charlie Brown nunca se desvencilhava da sua profunda timidez e por que o Seu Madruga, tomava tapa na cara injustamente? Hoje, o contexto incutido na mente do mais jovens é: seja imediatamente adulto para não ficar atrás na fila, ser totalmente livre e poder consumir o que quiser.
Por todos esses aspectos a grande mídia maquiavélica do Brasil, cooperou muito para criar um público enfermo de saber, porém quem dita o conteúdo não é mais àquela. Logo, por circunstâncias óbvias, em especial os jornalões, definitivamente, não são mais interessantes.
Em tempo, engana-se quem pensa que novelas, futebol e reality show (inclusive político-policialesco real) são, prioritariamente, para persuadir o povo a comprar bugigangas através de garotos-propaganda mequetrefes, pois essas programações servem, principalmente, como chamariz para você continuar no senso comum, dizendo: A mídia manipula, mas a mim não!
$íncope Tropicali$ta: Última flor … inculta…!
A declaração da presidenta do stf de que não se admite que se insulte juizecos fora dos autos é de se estranhar e equacione-se à filosofia tostines:
nos autos é permitido o insulto?
O rumo é o de sempre
Nassif, entre vender notícia e vender ideologia, esta última é mais lucrativa. Somos ainda do tempo em que o preço de capa pagava a edição e o resto era lucro – caso do NP e vários outros – ou em que tudo era custeado pelos pequenos anúncios classificados, caso do Estadão, que ao ver secar essa fonte, com o avanço da Internet, levou os Mesquitas a recorrer ao capital dos primos Vieira de Pinus, digo Carvalho, produtores de celulose, se igualando à FSP, sempre custeada pelas gigantescas granjas de frango situadas no Vale do Paraíba. Por ideologia, entenda-se o deus mercado financeiro, uma vez que todos esses grupos sempre aplicaram maciçamente em ações, dólar e outros ativos capazes de multiplicar astronomicamente seus lucros. Razão pela qual seus beneficiários sempre estiveram em guerra contra quem ousasse ir contra a especulação desenfreada para, com isso, reduzir as desigualdades através de uma partilha mais decente do PIB, fosse esse alguém GV, JG ou Lula/Dilma. Para nossos Murdochs tapuias, sempre coube à filantropia ou caridade a missão de aplacar a miséria, da mesma forma que a divisa “o que é bom para os EUA, é bom para o Brasil” sempre pressupôs nossa dependência ao FMI/BID/ALCA. Para garantir esse primado do capital especulativo, tivemos sempre um legislativo figurativo e um judiciário sob encomenda – ambos concentrados em manter as aparências que camuflavam sua inutilidade ou comensalismo cúmplice. É claro que houve algumas exceções, principalmente quando o Executivo não agradava muito (caso do Estadão versus A. de Barros e, depois, contra o AI5), mas na maior parte das vezes isso era contornado através da prática de disseminar setoristas em todos órgãos governamentais, em salas de imprensa outrora apelidadas de estribos do poder, pois representavam o pé da mídia na instância decisória, concebidas para serem decorativas em tempos normais e agressivas em momentos adversos aos interesses de nossos “publishers”. O mero fato do principal prêmio jornalístico nativo levar o nome da
ExxonMobil Corporation deveria ter alertado os defensores de um pré-sal brasileiro sobre os riscos que corríamos ao afrontar os interesses das multinacionais ianques petrolíferas, mas esse PT nacional dirigido por um jornalista nem sequer desconfiou, continuou financiando com os anúncios governamentais a liberdade de calúnia-injúria-difamação, da mesma maneira como ignorou que a prática consuetudinária do caixa dois para financiamento eleitoral poderia desencadear sua derrubada por parte dos adeptos do “panes et circense” para dominar a patuléia. Em síntese, o rumo do patronato midiático continua o mesmo, na condição de suporte neoliberal para o desmantelamento de um projeto de Nação independente e igualitária. A única novidade no front é o temor de que o maior legado dessa dúzia de anos de redução das desigualdades saia às ruas e exija a continuidade da política econômica que arrancou 35 milhões de pessoas da miséria. Talvez seja por isso mesmo que o governo estadunidense tenha substituído em sua embaixada a especialista em golpes judiciais bem sucedidos (como o do Paraguai e o em curso entre nós) por um diplomata que serviu no Afeganistão, ou seja, especializado em guerra civil.
Sugiro a criação de um índice
Sugiro a criação de um índice de avaliação da mídia,os
critérios para avaliação seriam os mais variados,já
pensaram se tivéssemos um MENTIRÔMETRO ou
MANIPULÔMETRO? Seria bem útil à nação !! Vaaleu!!
E quando a esquerda
E quando a esquerda brasileira entenderá que a informação é insumo altamente estratégico para o desenvolvimento do país e proporá soluções?
A velha imprensa ama o passado e não vê que o novo sempre vem
A publicidade, o marketing e as relações públicas já incorporaram as novas tecnologias e a participação dos internautas em suas práticas. Só o jornalismo ainda não. Quem for estudar comunicação na era digitral encontrará a palavra prosumer, que é o internauta, ao mesmo tempo produtor e consumidor de informação. Os exemplos são vários, como no aplicativo waze, em que as pessoas informam-se mutuamente do trânsito, dos problemas, dos acidentes, das melhores rotas, alternativas, etc.
No jornalismo não, fatos importantes como os helicóptero dos Perrella são omitidos e as tapiocas do Orlando Silva viram capa de revista. No Brasil, as únicas experiências que conheco em tentar fazer um jornalismo colaborativo é a do Mídia Ninja, baseada na teoria do comunicador espanhol Igancio Ramonet. Ainda noto uma grande desorganização no tratamento dos dados, mas é uma ideia interessante. Tentar fazer um waze do jornalismo no qual cada pessoa interessada possa ao mesmo tempo produzir e consumir informação, diminuindo grandemente o poder dos grupos egemônicos.
Fica até uma sugestão para blogs como o GGN, a criação de aplicativos que permitam montar os diversos quebra-cabeças das questões coletivas, como política, educação, ecologia, transporte, moradia, etc, de acordo com o mesmo princípio do waze. Pela agilidade da internet, a hora que os blogs começarem a fazer isso, a mídia tradicional vai à nocaute.