Carla Zambelli, Bia Kicis e Rosângela Moro votaram contra igualdade salarial para mulheres

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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De 35 votos contrários, 10 são mulheres, a maioria do PL e do União Brasil. Confira os nomes

Fotos: Câmara dos Deputados

Foi aprovado o PL que prevê a igualdade salarial entre homens e mulheres, nesta quinta-feira (04), na Câmara dos Deputados, por 326 votos a favor e 35 votos contrários. Entre estes votos contrários, 10 são mulheres, incluindo as deputadas Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Rosângela Moro (União-SP).

Do total de 10 mulheres que votaram contra a igualdade salarial, 6 são do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Outras 2 deputadas são do União Brasil, 1 do Cidadania e 1 do Partido Novo. Este último orientou a bancada inteira de deputados a votarem contra. Os demais partidos deixaram a escolha livre.

Outros 15 homens também votaram contra a proposta, incluindo o filho 03 do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro Ricardo Salles (PL), o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Kim Kataguiri (União-SP).

Confira a lista completa de mulheres que votaram contra a igualdade salarial na Câmara:

Adriana Ventura (Novo-SP)

Any Ortiz (Cidadania-RS)

Bia Kicis (PL-DF),

Carla Zambelli (PL-SP),

Caroline de Toni (PL-SC),

Chris Tonietto (PL-RJ),

Dani Cunha (União-RJ),

Julia Zanatta (PL-SC),

Rosângela Moro (União-SP) e,

Silvia Waiãpi (PL-AP)

Com informações da CUT

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

11 Comentários

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  1. Talvez, e infelizmente, a notícia não fará nenhuma diferença para algumas fanáticas seguidoras bolsonaristas. Quando o fanatismo radical domina a mente da pessoa de qualquer sexo, o estrago é de difícil reparo mas não impossível. Existe uma fronteira entre a dificuldade e a recusa em querer se livrar do vício da dominação. Parece que a parte mais vulnerável se entregou de corpo e alma ao desvario do fanatismo, enquanto a outra ainda pode conquistar a salvação, se tiver coragem e vontade de aceitar receber a ajuda que precisa.

  2. Gostaria de saber onde ou qual o emprego que a diferença entre homens e mulheres, poderia alguém me amostrar só por curiosidade

  3. Nassif, as deputadas mulheres votarem contra, foi um completo atestado de burrice, não era uma ação de governo, era uma ação em favor de qualquer mulher, não tinha carga ideológica, feminista e nem nada, era a correção de uma pauta de todas as mulheres.

  4. “Não é de Deus”. Com essa afirmação, o deputado Deltan Dallagnol justificou seu voto contra a igualdade salarial entre homens e mulheres. Acrescentou o ex-procurador: “Mulheres devem se resignar em ganhar menos. A submissão ao homem deve ser até na remuneração. Está na Bíblia.” Traduzindo: o Dallagbosta adora um macho insubmisso e odeia uma Mulher insubmissa.

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