Como o Bolsa Família beneficia a economia do país

Do Portal Brasil

Saiba como o Bolsa Família ajudou a mudar o Brasil
 
Oportunidades de Inclusão
 
Ninguém fica rico com o Bolsa Família, ninguém para de trabalhar, e toda a sociedade ganha

Maior programa de transferência de renda condicionada do mundo, o Bolsa Família mantém 36 milhões de brasileiros fora da extrema pobreza. O benefício, pago todos os meses às quase 14 milhões de famílias cadastradas, é pequeno: R$ 167, em média. Ninguém fica rico com o Bolsa Família, ninguém para de trabalhar, mas todos ganham muito – e não apenas os beneficiários diretos.  

Graças ao reforço na renda dos mais pobres, às oportunidades de inclusão produtiva – via cursos de qualificação profissional e apoio ao empreendedorismo – e às próprias condicionalidades do Programa, entre as quais a exigência de manter as crianças na escola, com vacinação em dia e acompanhamento médico regular, o Brasil comemora a queda da mortalidade, da desnutrição crônica e do déficit de peso de suas crianças. Os estudantes agora passam mais tempo em sala de aula, melhoram o rendimento escolar e seguem os passos de Dorival rumo à universidade. 

O Bolsa Família faz girar a roda da economia. Com dinheiro – ainda que pouco – no bolso, milhões de brasileiros antes excluídos do mercado de consumo vão às compras. Movimentam comércio e indústria, geram  emprego e renda. Na ponta do lápis, pelos cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cada R$ 1,00 investido no Programa estimula um crescimento de R$ 1,78 na atividade econômica. Ao custo de apenas 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em apenas 12 anos, o Brasil venceu uma guerra de séculos. Com o Bolsa Família, aliado à geração de 21 milhões de empregos, ao aumento real de 71,5% do salário mínimo, à produção recorde de alimentos e à merenda escolar distribuída diariamente a 43 milhões de crianças e jovens, o País saiu pela primeira vez do Mapa Mundial da Fome, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Melhor ainda: o aumento de renda entre os pobres foi acompanhado por uma melhor condição de vida, que inclui maior escolaridade e acesso a bens e serviços – como energia elétrica, abastecimento de água e saneamento. Com isso, a pobreza multidimensional (que leva em conta as diversas dimensões da pobreza) caiu nada menos que 88%: de 8,2% da população, em 2002, para 1%, em 2014. 

E a luta continua. O desafio agora é chegar às pessoas que continuam em situação de extrema pobreza, seja no interior mais remoto do País ou nas grandes cidades, e levar o Estado a quem ainda não tem acesso aos serviços públicos e vive fora de qualquer rede de proteção social. Nos últimos quatro anos, a estratégia de Busca Ativa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) localizou 1,4 milhão de famílias com esse perfil. Brasileiros que antes tinham quase nada e agora têm o Bolsa Família – e, com ele, as oportunidades que virão.

 

Redação

4 Comentários

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  1. Pois é…

    Só quem passou por dificuldades e que jamais tiveram as coisas de mão beijada sabe o qto a bolsa família é um benção… Mas nem todos pensam assim, existe os egoístas aqueles que  jamais ficaram com mãos calejadas por um trabalho duro, aqueles que sempre tiveram oportunidade de apenas estudar sem trabalhar, pessoas com esses previlégios e que são generosas de fato  são poucas. Para alguns afortunados,  a vida hoje mostra como ela realmente é… Mostra que a bolsa família não afeta certos  afortunados egoístas  e que também são contra  o benefício.

  2. É uma pena que a grande mídia

    É uma pena que a grande mídia esconda essas informações e a coxinhada continue criticando o Bolsa Família pelos motivos mais esdrúxulos. Ainda recentemente ouvi uma pessoa culta dizer que é contra porque conhece muita gente que não precisa e recebe. Respondi-lhe que se isso é motivo para suspender o programa, ela deveria ser contra também as deduções no imposto de renda, pois muitas pessoas usam recibos falsos, ao abono de falta para tratamento de saúde, já que muita gente usa atestado falso, enfim ela deveria ser contra todos os benefícios que favorecem as demais classes sociais, benefícios esses que comprometem bem mais que 0,5% do PIB, já que em todos os casos sempre existem pessoas que usam o benefício indevidamente.       

  3. Outra falácia que

    Outra falácia que frequentemente a coxinhada usa para criticar o bolsa Família: “são os meus impostos que bancam o programa”. Eles ignoram que dois terços da população brasileira ganha até dois salários mínimos (estatística IBGE: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2012/12/19/ibge-72-dos-brasileiros-ganhavam-ate-2-salarios-minimos-em-2010.htm) e é a força de trabalho desse povo que sustenta o capitalismo, paga o salário das classes superiores e alimenta a fortuna da elite econômica. Ou será que eles pensam que os andares superiores da pirâmide social se manteriam sem a base?    

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