Apelo de um (ex) espírita à Federação Espírita Brasileira, por Marcos Villas Boas

Foto: Ismael Gobbo

Por Marcos Villas Boas

Apelo de um (ex-)espírita para que a Federação Espírita Brasileira mude

Por que deixei de seguir o movimento espírita para seguir Kardec e o espiritualismo?

Este blog foi iniciado em maio de 2017 com o nome “Ciência Espírita” e passou a se chamar “Ciência e Filosofia Espiritualista” alguns dias atrás. Aproveitando para explicar as razões aos leitores, gostaria de contar um pouco da trajetória espiritual que me fez deixar de seguir o movimento espírita para ficar com Allan Kardec e me abrir ao espiritualismo.

Há 2 anos comecei as leituras espíritas, como muitos fazem, pelo livro Nosso Lar, do espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier, e fiquei encantado por aquela e outras literaturas fantásticas devido aos detalhes que nos traziam acerca do plano astral e de como nós, encarnados, somos afetados pelos desencarnados.

Daí advieram várias consequências muito boas e outras muito ruins, as quais merecem uma análise cuidadosada Federação Espírita Brasileira (FEB) e do movimento espírita de um modo geral, pois, segundo constatei, se repetem frequentemente.

O espiritismo me fez descobrir textos magníficos produzidos pelo grande estudioso Kardec, que buscava compreender o mundo dos desencarnados e suas relações com os encarnados numa perspectiva eminentemente científico-filosófica, e não religiosa no sentido tradicional, como ele fez questão de deixar muito claro na Revista Espírita e no livro, pouco lido, “O espiritismo em sua expressão mais simples”.

Kardec estudava de tudo: os gregos antigos, as diferentes religiões da época, ia atrás de todo tipo de manifestação mediúnica etc. Se vivo hoje, é indubitável que ele estaria frequentando e buscando compreender todos os fenômenos espirituais, assim como colhendo conhecimento dos espíritos, em todas religiões e filosofias espiritualistas que surgiram depois, como a umbanda e a teosofia. Kardec não era conservador, não tinha amarras. Para ele, interessava buscar mais saber.

O espiritismo me deu conhecimentos interessantes sobre energia, vibração, a importância da oração e vários outros assuntos. Com isso, minha mediunidade foi ganhando mais corpo e, com o aumento da sensibilidade, vêm consequências agradáveis e desagradáveis, imperando as primeiras ou as segundas de acordo com o nível vibratório que cada um consegue manter.

Se a pessoa tem um bom autoconhecimento, se fez análise ou autoanálise, se estudou sua psique, ela tem boas chances de manter um alto padrão vibratório. Do contrário, não há religião que, por si só, deixe a pessoa no seu melhor e em paz consigo. Aliás, muitas vezes, o tom moralista e limitador das religiões causa exatamente o efeito oposto.

Um dos problemas é que o espiritismo de Kardec, apesar de trazer um conhecimento muito bom para entendermos a vida de forma mais ampla, ajudando a avançar em diversas questões ocultas fundamentais da vida humana, tem pelo menos 150 anos. Como o próprio codificador do espiritismo dizia, seria preciso que aquele conhecimento acompanhasse os avanços científico-filosóficos, o que, de um modo geral, não foi feito. A Psicologia, por exemplo,mal existia quando Kardec desencarnou em 1869. Freud tinha 13 anos e Jung nasceria 6 anos depois.

Inúmeros aspectos da obra de Kardec, apesar de fazerem sentido racionalmente, começaram a deixar de manter coerência ou se mostraram superficiais com o aumento de complexidade do conhecimento humano, o que era evidente que aconteceria.

A escala espírita, por exemplo, que estabelece graus de um modo bastante linear e superficial, colocando uns espíritos como superiores aos outros, é veementemente criticada por diversos desencarnados sábios, como se vê no diálogo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=K5R-U9w0-Tw&t=460s]

Muito do que está hoje em livros psicografados e diálogos gravados com espíritos sábios atualiza de forma estrondosa o que estava em Kardec ou em Chico Xavier, não sendo isso nenhum demérito para eles. O conhecimento é assim e sempre será. Tudo está em movimento e progride, já dizia uma das leis herméticas quase 5.000 anos atrás. É curioso como não se fala, por exemplo, em hermetismo no meio espírita.

O espiritismo veio, sobretudo, como uma reinterpretação espiritualista do cristianismo, para redirecionar, no mundo ocidental (frise-se!), especialmente a Igreja Católica e a Igreja Protestante, que disputavam ferrenhamente o domínio religioso nos países do Ocidente.

O espiritismo era e continua sendo praticamente desconhecido em todo o lado oriental, e eles são muito mais avançados em termos de espiritualidade e interessados no tema há bem mais tempo do que os ocidentaisem geral.

Textos da filosofia espiritualista oriental datam de muito antes de Cristo, como aqueles referentes aos ensinamentos de Hermes Trimegisto,Lao-Tsé, Confúcio e Siddartha Gautama (Buda). O conhecimento sobre os chakras, por exemplo, existe lá, com riqueza de detalhes, há muito tempo. Os espíritas, contudo, de um modo geral, desconhecem essa literatura, assim como eu a desconhecia em grande parte até mais ou menos 1 ano.

Lê-se muito mais o Evangelho segundo o Espiritismo, por conta da prática do evangelho nos centros espíritas e nos lares, e lê-se alguns livros soltos de Chico Xavier. É a tradição religiosa imperando, até porque o evangelho é a reinterpretação dos sábios desencarnados acerca de trechos da Bíblia.

Participei também de diversos grupos de whatsapp e em Facebook com espíritas, nos quais pude perceber, em curto espaço de tempo e com clareza, como muitos são fechados, ao contrário do que pensam e propagam, e tão ou mais conservadores do que outros religiosos.

Quando falta o autoconhecimento e a consciência é pouco aberta, é natural que se acredite fazer algo que não se faz, sendo o discurso bem distinto da prática, que nega os princípios das própria doutrina tão ferrenhamente defendida.

Ao afirmar algumas vezes que seria importante para os espíritas estudarem a teosofia, nas obras brilhantes de Helena Blavatsky e Annie Besant, autorasestudiosas que se debruçaram profundamente sobre as religiões e sobre o espiritualismo universalista, foi-me dito por espíritas que não poderíamos fazer isso se não lêssemos toda a obra de Kardec com cuidado primeiro.

Dizer algo assim é como falar que não devemos estudar Jung, porque primeiro precisamos conhecer tudo de Freud com cuidado,indicando um fanatismo inconsciente e um pensamento que tende a ocasionar uma limitação de conhecimento assustadora.

Assim como Jung atualizou e corrigiu Freud, o conhecimento teosófico, umbandista e outros atualizam e corrigem Kardec em diversos pontos, e isso não faz Kardec nem o espiritismo menores de forma alguma, a não ser para os guiados puramente pelo ego, que acham sua religião melhor do que as demais e impassível de equívocos.

A imensa maioria dos espíritas acredita que o espiritismo é o “Consolador Prometido” que veio para unificar todas as religiões, e que não demora para isso acontecer. Já acreditei nisso e sinto-me arrependido hoje, mas não me culpo, pois a culpa é um sentimento denso e aprender faz parte do nosso processo. Todos aprenderemos, mas cada um caminha em seu tempo, de modo que o respeito por nós e pelos demais é essencial.

O mestre ascensionado Serapis Bey lembra bem, no final do vídeo abaixo, que o espiritismo é um conhecimento importante e que as obras de Kardec servirão como ricas fontes de estudo por um bom tempo, mas é só isso. Os livros espíritas são mais uma fonte, muito relevante, mas, ainda assim, uma dentre tantas outras:

https://www.youtube.com/watch?v=aLluIdHlp3o]

Os próprios espíritos idolatrados por muitos espíritas tiveram diversas outras encarnações nas quais atuaram em outras religiões ou filosofias. Há certo consenso, e isso é dito por diferentes espíritos sábios, que São Francisco de Assis foi João, o Evangelista, importante codificador da Bíblia, e veio a ser depois o mestre da grande fraternidade brancaKuthumi, atual “governante do planeta”, que passou sábios ensinamentos em vídeo recentemente publicado no programa Diálogo com os Espíritos:

[video:https://www.youtube.com/watch?v=8OOZEhW8aPE

A FEB e o movimento espírita de um modo geral poderiam se abrir para os outros conhecimentos, em lugar de permanecerem limitados e repletos de ilusões. Ao pedir a uma amiga espírita recentemente para que me ajudasse a dar palestras em centros espíritas, ela disse que não poderia me ajudar, pois não concorda com minha postura “multifacetada” e acha que só se deveria falar de espiritismo em centros espíritas. A que ponto chegamos? Kardec concordaria com isso?

O pensamento espiritualista mais avançado se baseia no conhecimento, existente há muitos séculos, desde bem antes do espiritismo, sobre autoconhecimento, automelhoramento, despertar da consciência e transmutação de energias, emoções e sentimentos, conhecimento este utilizado por Jung para construir a sua psicanálise. Em tempos de transição planetária, é preciso falar de alquimia, Saint Germain, ego, self (Eu superior), ilusões de Maya, agregados de Buda e vários outros temas pouco lembrados pelos espíritas.

A brilhante série psicológica de Joanna de Angelis recorre à ciência e à filosofia mais atuais, remetendo em diversos momentos a conhecimentos orientais, porém ela é pouco conhecida entre os espíritas e tida por uma leitura difícil. Claro que é. Não obtendo o conhecimento prévio necessário para entendê-la, parece incompreensível.

Os livros dessa série de Joanna, psicografados por Divaldo Franco, desenvolvem a Psicologia Transpessoal e são um marco em termos de autoconhecimento e despertar da consciência, dois temas muito mais comuns e profundos nas filosofias espiritualistas orientais do que no espiritismo, que tem uma ideia de reforma íntima ainda pouco aprofundada.

Como os religiosos tradicionais, muitos espíritas cansam de falar em amor, humildade, caridade, tolerância, paciência etc., mas não compreendem bem esses sentimentos e sua prática, nem os efetivam. Hoje percebo como compreendia superficialmente esses sentimentos e com uma visão moralista quando estava muito preso às obras espíritas.

Outro ponto é que, além de os espíritas em geral pregarem essas máximas de uma forma genérica e superficial, não há uma busca das casas por conhecerem detalhadamente cada espírito encarnado e desencarnado que ali frequenta, pois pessoas com diferentes características não podem ser tratadas de modo igual.

Os tratamentos espíritas não funcionam muitas vezes por conta disso. O atendimento fraterno nos centros invariavelmente manda a pessoa fazerdesobsessões, tomar passes, beber água fluidificada, fazer a reforma íntima, o evangelho do lar, ler Kardec e Chico Xavier.

Tudo isso é muito bom, mas quais as energias que regem aquela pessoa? Quais estarão imperando em cada momento? Como parece se expressar a sua essência, ou self, ou Eu Superior? Como seu ego se apresenta agora e quanto está distanciado do self? Tudo isso é, em regra, deixado de lado, em detrimento, muitas vezes, de pregações de cunho religioso mais tradicional: “meu irmão, reze para Deus, nosso pai, que o amor de Jesus Cristo tudo resolve”.

Mapa astral, numerologia, uso de oráculos, consultas com espíritos da luz; tudo isso, quando feito em locais sérios, em busca de autoconhecimento, automelhoramento e ajuda ao próximo, ao invés de busca por satisfazer curiosidades sobre o passado e o futuro, pode ajudar imensamente as pessoas a encontrarem seu melhor, os caminhos que tinham previsto seguir antes de encanarem, tornando-as, então, finalmente plenas, pondo fim às ansiedades, angústias, medos e depressões.

Quando estava muito focado no espiritismo e, sobretudo, quando não tinha aprofundado em Kardec, não percebia nada disso. Ficava envolto por noções religiosas, que remontam mais ao catolicismo tradicional do que ao espiritualismo.

Via pessoas palestrando em centros espíritas e falando mal da Umbanda e dos evangélicos, apesar de elas mesmas se dizerem abertas a tudo e amorosas. Achava tudo aquilo estranho, mas não tinha base de conhecimento teórico, nem experiencial para questionar.

Somente depois de frequentar outros locais, ainda que inicialmente repleto de moralismos incutidos pelo movimento espírita, é que pude começar a me desfazer de algumas ilusões e limitações que prendiam meu ego e me faziam viver muito pior do que poderia. A umbanda me ampliou imensamente a consciência!

Continuo me considerandoum kardecista, enquanto estudioso do espiritismo, sobretudo de Kardec, mas, na mesma linha do que disse o médium Roberto Barbosa em estudo realizado com ele e com o Dr. Fritz nele incorporado, não posso seguir o movimento espírita com suas restrições a todas as técnicas de cura que surgiram nas últimas décadas, mas que são rechaçadas por não estarem na obra de Kardec. Segue link para o vídeo mencionado:

[video:https://www.youtube.com/watch?v=kXkkiuBBiiM

Assim como espírita, considero-me teosofista, budista, umbandista,yogi e adepto de todas as demais linhas espiritualistas que possam me ajudar e ajudar o próximo, pois não preciso de algo que me limite.

Somos todos obras e partes de Deus. Os nossos limites são colocados por nós mesmos. Sobretudo quando pautados no amor incondicional, que é pura abertura e conexão com tudo e todos, não faz sentido se fechar numa doutrina. Daí vem o apelo à FEB e ao movimento espírita de um modo geral.

É preciso tomar cuidado com aventureiros, com místicos sem embasamento, com aqueles que têm fins meramente individualistas e deve-se, sim, ter uma institucionalização do movimento; mas, ele não pode se tornar tão engessado que prejudique os seus objetivos maiores: autoconhecimento, automelhoramento e ajuda ao próximo que lhe dê plenitude e autonomia, não o deixando dependente de religião, nem de centros, nem de ninguém.

Controles demais, regras demais, poder demais na mão de alguns poucos, fechamento excessivo, repetição dos palestrantes e dos temas, falta de transreligiosidade, busca por adeptos, tentativa de converter pessoas; tudo isso tem dificultado a própria difusão e efetividade prática do espiritismo nas consciências das pessoas. Quando o espiritismo se abrir conforme Kardec propôs, crescerá muito mais.

Evidentemente, diversos espíritas, como o próprio Roberto Barbosa acima citado, são exceções, ainda que minoria, e este texto não é uma crítica ou um julgamento dos demais, mas uma amorosa proposta de reflexão. Muitos desses que são minoriativeram que manter suas casas, por todo o Brasil, fora da FEB, pois esta não tolera em seus quadros centros com tratamentos reconhecidamente exitosos como reiki e banhos de ervas, por estarem“fora dos padrões doutrinários”.

Perguntem, dentro de centros espíritas, a quaisquer espíritos de maior sabedoria se o reiki, os banhos de ervas, os cristais, a cromoterapia e outras terapias espiritualistas não ajudam na cura. Dificilmente haverá um que será contrário ao seu emprego nos tratamentos dos necessitados dentro dos próprios centros.

Como já disse neste blog, no Grupo Espírita Francisco de Assis (GEFA), localizado em Groaíras/CE, onde tive a honra de servir por curto espaço de tempo, trabalham espíritos de freis e padres que ficaram renomados na história, pretos velhos, caboclos, exus, espíritas, extra terrestres etc. São usadas práticas espíritas, como o evangelho e a água fluidificada, mas também cirurgias espirituais, banhos de ervas, cromoterapia e técnicas especiais de desobsessão, havendo uma grande e rara efetividade no tratamento de casos muito complexos.

Uma casa como essa, com tanto a compartilhar em termos de cura, não pode fazer parte da FEB, o que a isola de todas as demais e dificulta a difusão das técnicas que podem até salvar vidas.

Outra estranheza é que há pouca comunicação com desencarnados nos centros espíritas em geral para efeitos de estudos científico-filosóficos, muito menos para estudos que avancem na doutrina espírita. As comunicações, em regra, se resumem às mesas de desobsessão e às mensagens psicografadas.

Toda a codificação espírita foi elaborada com base na oralidade, em estudos de perguntas e respostas junto com os desencarnados, porém hoje se entende isso muitas vezes como algo errado no movimento espírita.

O programa Diálogo com os Espíritos, produzido desde 2012 pelo dedicado Jefferson Viscardi, é um marco na história do espiritualismo. Ele conversa com diferentes espíritos sábios, por meio de dezenas de médiuns que, em geral, não se conhecem entre si e localizados em distintas partes do Brasil e de outros países. Nunca houve um trabalho tão próximo daquele feito por Kardec na humanidade. Não ficaria admirado se o espírito Kardec fosse mentor do trabalho.

Recentemente, após 700 diálogos já publicados, estão sendo postados estudos com alguns dos mestres ascensionados, como Hilárion, Ananda, SerapisBey, El Morya Khan e Kuthumi. Não faz sentido esses diálogos não serem detidamente estudados e debatidos pelo movimento espírita.

Por que tantos espíritos dedicariam tempo gravando para esse programa? A sabedoria das mensagens, de um modo geral, é inquestionável, de modo que, independentemente do nome do espírito, não dá para negar o nível de elevação dos que participam do programa. 

O espiritismo traz um conhecimento belíssimo e de grande valia para a humanidade. É preciso, numa atitude de amor e humildade, colocá-lo lado a lado com os demais, buscando uma maior inter-relação para efeito de aprendizado de todos, espíritas e não espíritas. Nesse sentido, a FEB é o órgão mais indicado para iniciar as mudanças que poderiam ser feitas.

Manter a segregação entre o espiritismo e as demais religiões e filosofias espiritualistas parece cometer erros muito semelhantes aos do passado religiosos da humanidade, mas pensando que se está fazendo muito diferente.

Torçamos todos para que possa haver uma maior integração entre os espiritualistas e para que, assim, a palavra dos espíritos sábios possa ser levada com mais rapidez a um maior número de pessoas, fazendo com que seus ensinamentos despertem mais consciências de modo a realizar a transmutação de vibrações de que o planeta carece neste processo de transição. 

Redação

93 Comentários

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  1. Remissão dos erros.

        Se, depois, a ciência provar o contrário,estaremos prontos a nos retificar . Kardec é bem claro e explicito ,quando ,com humildade ,aceita o erro e se redime. Não há porque ,o autor se queixar , daqueles que não entendem , ou não tem grandeza suficiente ,para ser humilde. Acho ainda ,que se não há uma base sólida ,não há como estudar filósofos pós Kardec ,pois tal complexidade , levaria ao caos. 

    1. ESPIRITISMO

      Meu irmão, se os espíritas esperar a ciência da 3D provar que banhos de ervas, cromoterapia, alinhamento de chacras, cristais etc…  não auxiliam na cura, vai sim ter que se redimir. Mas dái já é tarde prá você que não vai isufluir dessas técnicas maravilhosas. Sua consciência ainda não se expande por esses motivos.  Aliás há uma grande diferença entre espírita e espiritualismo. Por isso que a Federação não serviu mais prá mim. O Espiritismo da Federação está muito atrasado na evolução. Não os ensinamentos de Kardec mas os que ainda ficam parados no tempo. Há muita infornação e revelação. Tem muita gente vibrando na 4D ou 5D. E quem não passar essa “catraca” da 3D para a  5D vai ter que encarnar novamente para seguir sua aprendizagem. Namastê.

  2. Bravo!
    Quanto as literatura

    Bravo!

    Quanto as literatura espirita em geral…  Todinha, do principio ao fim, um desastre em ingles.  Praticamente nada cabe nas cabecas e contextos de pessoas de outros paises!

  3. A essência do artigo está

    A essência do artigo está corretíssima, mas há um ponto fulcral não abordado, que é o próprio trabalho de reconhecimento científico da mediunidade e da reencarnação.  Nos posts anteriores, o articulista insiste em tomar, não só por científicos, como por verdadeiros os fenômenos “espíritas”, e a reação de gente de peso neste blog demonstra que a intenção passou longe da realidade.   Mas o equívoco ainda persiste, p ex, quando toma como dados concretos e verdadeiros, aprioristicamente, as comunicações mediúnicas  mencionadas no artigo.  Assim, caberia ao espíritismo (ou aos interessados) se debruçar, primeiramente, sobre o fenômeno mediúnico em si, para só depois colhermos os ensinamentos da espiritualidade superior.

    1. De novo, nada a ver.  Se eu

      De novo, nada a ver.  Se eu te disser que vi um espirito sua autoridade de me dizer que nao vi vai de zero a nenhuma.  E nem adianta o truquinho velho de falar em esquizofrenia, ja nao cola mais.

      Esse eh o complexo dos cientistas com os mediuns, e eh seriiiiiiiiiiissimo.

    2. Concordo em parte. Estudar o livro dos médiuns primeiro é por a corroça no frente do burro. Kardec como pedago e professor sabia que a evolução não se dá aos saltos e obedece uma linha cronológica do simples para o complexo. Por isso foi aconselhado pela espiritualidade a editar primeiro o LIVRO DOS ESPÍRITOS, que é a alma da filosofia espírita. Falar sobre o fenômeno mediúnico antes é como tentar ensinar uma criança do prézinho uma equação matemática de 2o. grau. Para compreemder a essênsia do livro dos médiuns é desejável e necessário ser alfabetizado e ter pelo menos conhecimentos didáticos científicos, tais como física, fiosofia, biologia etc. “Para as coisas novas necessitam-se de palavras novas, assim o quer a clareza da linguagem para evitar a confusão inseparável do sentido múltiplo dos mesmos vocábulos”, escreveu Kardec na introdução do Livro dos epíritos. Com isso o mestre excluiu já de início o termo “acho, penso, ou achismo” dos aculturados frequentadores das casas espíritas, ou seja afirma-se ou refuta-se, acredita ou não acredita, eis a questão.

  4. Você deve se achar muito, mas muito, genial

    Não sou espírita. Aliás, procuro ser racional e até mesmo um tanto cético, pois vejo a religião (qualquer uma) como uma excelente maneira de manipular as pessoas. Então, esse papo de conversar com “espíritos desencarnados” vejo com muita reserva. Como alguém já disse, alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias. Mas guardo isso para mim. Nesses assuntos, que cada um siga a sua consciência.

    Agora, independente do que eu pense, uma pessoa que apenas a dois anos começou a se inteirar de um assunto muito complexo e vasto sair publicamente contestando e corrigindo toda uma cultura estabelecida ou como dizem os jovens “sair pagando pra todo mundo” deve se considerar/ser um grande gênio. Talvez tenha lido Freud, mas não aprendido nada. Uma visão Freudiana mais didática poderia ajudar. Karen Horney e sua teoria das necessidades neuróticas pode ser um bom começo, especialmente as necessidades neuróticas de prestígio, poder e autossuficiência.

     

    1. Nada a ver.  O que ele ta

      Nada a ver.  O que ele ta falando eh uma corrente de pensamento legitima dentro do espiritualismo, e que ja tem facil facil 30 anos, no minimo

  5. Movimento espírita é uma

    Movimento espírita é uma coisa e Doutrina Espírita outra, não confundir coisas completamente distintas. Movimento espírita é o conjunto de pessoas que se propoe a divulgar a Doutrina Espírita. Doutrina Espírita conhecimentos acerca da vida no mundo espiritual e mundo dos encarnados, Deus, Espíritos, matéria, reencarnação e n outras coisas, revelados ao mundo pelos espíritos e codificados por Kardec, e ampliada em seu conjunto por homens como Xico Xavier, Peixotinho, Herminimo Miranda, J. Herculano Pires, Arthur Conan Doyle, William Crookes e muitos outros.

    Ser espírita não é questão de frequentar centros espíritas ou federações. Ser espírita é ter atitudes diante da vida, condizente com as leis que regem a natureza, expressão da vontade do Criador.

     

     

    1. Prezados companheiros de jornada,
      Espírita é um termo criado por nosso caro Allan Kardec e a Doutrina Espírita é a codificação dos ensinamentos proporcionados pelos Espíritos Superiores em várias partes do mundo. Tudo isso é por nós conhecido. A Doutrina Espírita nada proíbe, nem condena nenhuma denominação religiosa. Cada um segue a que desejar. No entanto, ela se fundamenta em três pilares: Ciência, Filosofia e Religião, esta no sentido de nos religar ao Creador (como grafava o filósofo Huberto Höhden), à Inteligência Suprema.
      Reconhece-se o verdadeiro espírita pelo esforço que faz para domar as suas más inclinações.
      Sou imensamente grato à Doutrina Espírita. Antes de a conhecer, apesar da minha origem católica romana, não acreditava em mais nada. Foi uma época desoladora. Então, inesperadamente – hoje creio que devido a ajuda de Benfeitores e Protetores Espirituais – me vi imerso na Doutrina Espírita, quando ainda residia no Rio de Janeiro, graças à única emissora espírita do Estado do Rio de Janeiro, que desconhecia, a Rádio Rio de Janeiro, a Emissora da Fraternidade, da Fundação Cristã Espírita Cultural Paulo de Tarso. Isso já tem mais de 30 anos e desde então passei a estudar a DE. E, ao me mudar do Rio de Janeiro e vir morar em Casimiro de Abreu, participei da fundação da única Casa Espírita daqui, a ASEB – Ação Social Espírita Eurípedes Barsanulfo, cujo mentor é esse grande missionário de Jesus, Eurípedes Barsanulfo, que reencarnou em Sacramento, MG, e lá viveu até seu desencarne em meados de 1918, durante a grande gripe espanhola, que ceifou milhões de irmãos no mundo, ao acolher e tratar em seu lar dezenas de irmãos vitimados por essa epidemia. Foi a DE que me iluminou a trôpega caminhada e me induziu ao trabalho voluntário diário por cerca de 25 anos em algumas organizações daqui, do qual me exonerei há três anos para cuidar prioritariamente de uma irmã portadora de deficiências. Agradeço a atenção, e que Jesus, nosso Divino Mestre, Modelo e Guia, continue a nos iluminar a caminhada neste mundo de tantas provas e expiações.

    2. Os que dizem que frenquentaram e sairam da Doutrina Espírita, é porque a essência, o âmago da filiosofia e os objetivos desta que reputo como a ciência da alma, ou espírito, é a sintese de todo o conhecimento humano do homem encarnado na terra, A DOUTRINA “NÃO ENTROU NELE”… Quem tenha estudado, pesquisado, debatido e analizado o conteúdo dos 5 livros da codificação e as 12 edições da Revosta Espirita, dentro do “metodo cientifico” como fez Kardec, jamais falaria ou afirmaria que os espíritas não são convicentes, ou mal divulgador da sua filosofia. O assunto é vasto e necessita maiores esclarecimentos, o que pretendo fazer nos próximos comentários. Porque quem se denomina ex-espírita jamais foi espírita!

  6. Lembremos que a reformulação
    Lembremos que a reformulação a qual a Doutrina Espírita nos esclarece, deve começar primeiro em nós, e o espelho dessa mudança se refletirá ao nosso redor. Tornasse imperioso que estudemos com afinco as obras codificadas por Kardec e busquemos em nós o aprendizado necessário para compreensão do nosso destino e progressão espiritual.

  7. para espíritos livres

    Por que não devemos compactuar com a Psicografia?

    A psicografia é uma técnica de escrita usada por alguns “médiuns” para tentar convencer outras pessoas da existência de espíritos e da possibilidade de comunicação com os mortos. Historicamente, a psicografia foi utilizada por Allan Kardec, na França, para elaborar sua teoria espiritual e fundar o espiritismo. Após ver mesas levitando e girando sozinhas, Kardec jurou que os espíritos poderiam mover objetos e, até mesmo, sua própria mão. Assim, Kardec fez mais de mil perguntas para os espíritos e obteve todas as respostas, escrevendo-as por si mesmo. Mas, aqui no Brasil, a consagração da psicografia se deu com Chico Xavier, que ficou reconhecido popularmente por suas cartas de amor e compaixão, assinadas em nome de pessoas mortas. Chico recusou dinheiro e optou por uma vida bem humilde, mas alcançou o estrelato de comunicador do mundo espiritual às custas da propagação da doutrina espírita herarquizadora e pré-destinadora de Allan Kardec. Entretanto, o que algumas pessoas não sabem é que, há tempos, Chico Xavier foi desmascarado por Waldo Vieira (amigo pessoal de Chico), que revelou como funcionavam os truques de escrita usados para obter as informações específicas sobre os mortos e convencer as pessoas com as cartas psicografadas endereçadas aos seus parentes. Com isso, a psicografia passou a ser mais questionada, tanto pela sua metodologia prática altamente artificial, quanto pela sua utilização tendenciosa e manipuladora.

    Sobre Chico, o que Waldo Vieira revelou foi que Chico não atuava sozinho, e muitas informações específicas como nome do morto, data de falecimento, apelidos e outras informações mais pessoais eram repassadas para Chico através de terceiros. Waldo Vieira dizia que outras pessoas, que estavam ao lado dos “médiuns”, circulavam pelas salas de espera, coletavam algumas informações com as mães desesperadas e as transmitiam para o “médium” diretamente ao pé do ouvido, ou as registrava em cartas enviadas para o “médium”. Um simples exemplo disso seria: “Olha, Chico, uma senhora de nome Maria de Fátima, de 59 anos, irá lhe procurar no próximo domingo para receber informação de seu filho João Pereira Neto, que morreu num terrível acidente de carro aos 35 anos de idade. As pessoas chamavam ele de Neto, e ele deixou duas filhas Beatriz e Isabel de 10 e 11 anos.” Somente com essas informações precisas à mão, qualquer pessoa que saiba redigir um texto poderia escrever uma carta imaginativa para esta mesma mãe aflita, usando cada informação estrategicamente com mensagens de carinho, convencendo essa mãe sobre a autoria da mensagem ser de seu próprio filho. (Inclusive este é um dos tipos de treinamento utilizado no ensino de redação para aprimorar e treinar a argumentação no estilo narrativo). E o que sabemos sobre Chico Xavier é que ele, além de ter sido um grande leitor, também era um excelente escritor, e por isso não seria de se estranhar que ele tivesse tanta habilidade em demonstrar o seu talento nas cartas psicografadas.

    Waldo vieira também relatou que, até mesmo, alguns parentes ou próprios amigos dessas mães “ajudavam” os médiuns na coleta de informações, auxiliando o repasse de informações com a intenção de “facilitar” que o espírito do morto pudesse se comunicar. Inclusive, algumas pessoas levavam a carteira de identidade da pessoa falecida, permitindo que a letra de sua assinatura fosse visualizada e copiada durante a elaboração da carta. E mesmo não conseguindo as mínimas informações, Chico também elaborava cartas generalistas, que só contavam com alguns termos e expressões padronizadas, servindo para que qualquer mãe eventualmente se identificasse diante seu desespero, como por exemplo: “minha querida mamãe”, “seu filho do coração”, “aos meus irmãos queridos”, “meu amado pai”. Da mesma forma, é curioso notar que a estratégia do convencimento também acontecia pelo reconhecimento da forma como se deu a morte da pessoa. Assim, as mães que procuravam respostas de filhos que cometeram suicídio eram padronizadas com o contexto do arrependimento e com mensagens de perdão. Já nas mortes que aconteciam por acidentes inesperados, as mensagens tranquilizavam as mães com a ideia de que o acidente já estava programado para acontecer, e de que o filho já estaria acolhido espiritualmente, confortando a mãe com frases de amor, que não foram ditas antes por ele enquanto vivo.

    Também é interessante observar o fato de que algumas mães se convencerem, até mesmo, por apenas uma palavra ou apelido pessoal identificados na carta psicografada, e que somente ela acreditava que sabia. Ainda assim, há uma explicação para essas auto-identificações sentimentais: diante uma exposição grupal (por exemplo, como a sala de espera num centro espírita), e somado a eventos emocionais de perda ou trauma (a morte de um filho), alguns estudos em neurociência do comportamento humano demonstram que nossa memória é reeditada inconscientemente pelo nosso cérebro, e uma nova informação, mesmo sendo falsa, pode ser considerada real por mecanismos instintivos próprios, dependendo do nível emocional e social embutido naquele evento e naquela situação. Isso explica porque muitas mães se impressionavam tanto com alguns detalhes, mesmo quando eles não pareciam assim tão bem verdadeiros. Não é à toa Chico ter feito muito mais sucesso com as mães de filhos mortos, em comparação com outros familiares ansiosos por mensagens de um parente já falecido, tal a forte intensidade da identificação gerada pelo sentimento de perda de um filho com o conforto consolador de uma mensagem final.

    Não é de se estranhar, portanto, o fato dessas cartas psicografadas serem elaboradas apenas dentro de centros espíritas e confinadas em salas com pessoas e contatos influentes, característica tão comum no movimento espírita (para quem já a conhece), pois é sempre algum amigo ou conhecido dentro do espiritismo que oferece uma ajuda ou fornece o convite para receber uma carta de um parente falecido. Na verdade, sempre haverá uma pequena ou mínima comunicação entre o “médium” e a família do morto, por mais distante e inexplicável que seja a relação entre eles. Até mesmo as pessoas de outros Estados viajavam até Minas Gerais, buscando ajuda de Chico. E, nesses casos, durante a recepção, ou até mesmo antes, muitas informações já eram repassadas boca-a-boca pelos próprios familiares e,por isso, sempre alguma informação chegava até o médium. O que diferencia nos vários casos dessas cartas é como as informações foram repassadas, em qual quantidade e intensidade elas são detalhadas para o “médium” e, principalmente, qual seria o grau de competência do “médium”. No caso de Chico, seu sucesso não estava ligado apenas à sua inteligência e astúcia na escrita. Ele fez um grande sucesso porque, aos poucos, ele foi cercado por um verdadeiro esquema que reunia médiuns e outros amigos que, além de saberem como transmitir algumas informações sem que as pessoas descobrissem ou desconfiassem, também construíram uma verdadeira cúpula imaginária e simbólica em torno da figura de Chico, idolatrando-o como o Deus da comunicação espiritual.

    Mas o que há de comum entre esses “médiuns” que fazem cartas psicografadas é que todos eles são especialistas na identificação de padrões. O poder de convencimento está justamente ligado ao fato de saberem ponderar cautelosamente como transmitir uma ideia sobrenatural (no caso, a crença em espíritos), aliando a ela fatos verdadeiros sobre vida de uma pessoa. E em se tratando de manipuladores com alto grau de sabedoria, isso fica muito fácil de se fazer, quando o que está por trás é a dependência da identificação gerado por um sentimento de perda (a morte de um parente querido). É evidente que a fé é usada na manipulação dos sentimentos em favor de uma verdade convencionada pela troca de conforto. Pois se é a carência, e o fato de não saber lidar com a morte, que faz as pessoas buscarem a psicografia como forma de lamentarem suas dores, é preciso que as nossas emoções sejam melhor reconhecidas e treinadas por nós mesmos antes de nos apegarmos a qualquer tipo de crença e de buscar explicações místicas para algo que pode ser compreendido logicamente. E uma boa forma de impedir que nossa fé domine nosso pensamento é educar-se emocionalmente, ou seja, dominando nosso ego e permitindo que os nossos sentimentos sejam reconhecidos e superados com o equilíbrio da razão. Assim, nosso relacionamento com o mundo pode ser conquistado sem cair nas armadilhas mentais do ego e das religiões exploradoras da fé.

    Por outro lado, as pessoas que compactuam com a psicografia (os espíritas e os simpatizantes do espiritismo) devem entender que não se provará a existência de vida após a morte apenas com depoimentos de mães esperançosas, ou simplesmente escrevendo algumas informações precisas em nome de algum morto. Tanto porque, conhecer informações específicas sobre alguém que já morreu não significa deter o poder de se comunicar com o mesmo. Falsas-evidências e generalizações não podem ser tomadas por verdades absolutas, principalmente quando sabemos que, nesses momentos de exaltação da fé, a nossa emoção é capaz de alterar a verdade e encobrir a razão. Por isso, é preciso entender que a hipótese sobre a comunicação espiritual só poderá ser confirmada quando houver evidências claras para isto, ou seja, estudos científicos com controle real e rigoroso dos dados e das informações. E é certo que naquela época de Chico, e no ambiente dos centros espíritas, isso não acontecia, já que não havia controle sobre as pessoas que organizavam as atividades espirituais e que se comunicavam diariamente e com certa liberdade entre o médium e o público.

    Na verdade, para que se fosse possível testar a hipótese da comunicação espiritual pela psicografia, seria preciso que se montasse um experimento controlado, que seguisse uma metodologia rigorosa. Por exemplo, poderíamos criar um experimento convidando pessoas que tiveram familiares falecidos há pouco tempo, selecionado o público numa sala de espera, e criando um grupo controle de pessoas previamente identificadas com informações falsas sobre seus parentes mortos. Em seguida, seriam convocados médiuns voluntários (que atualmente fazem psicografia), para participarem de uma sessão mediúnica com estes mesmos participantes, num local de escolha dos próprios médiuns. Nesse cenário de recepção e acolhimento, os “médiuns” teriam contato com o público mas não saberiam identificar quais as pessoas estariam assumindo as identidades falsas. Dessa maneira, poderiam ser observados os resultados das psicografias, comparando-se de que forma os “médiuns” iriam psicografar cartas com as informações verdadeiras, e de que forma as psicografias seriam direcionadas para cada pessoa. Essa seria uma forma bem simples para se chegar a alguma conclusão sobre a comunicação espiritual.

    Entretanto seria muito difícil de se encontrar, hoje, algum “médium” que aceite participar de experimentos controlados, e todos eles criarão inúmeras desculpas para não participarem de um evento como esse. Inclusive, isso já foi proposto por James Randi, nos EUA, que ofereceu 1 milhão de dólares para que qualquer pessoa demonstrasse qualquer manifestação ou efeito sobrenatural, que não pudesse ser explicada cientificamente. Em todas as tentativas, James Randi desmascarou muitos “médiuns”, que se consideravam paranormais, e outros charlatões ao vivo num programa de televisão. Mas, o fato é que a grana oferecida por Randi não atraiu esses “médiuns” espíritas, já que sua prática espiritual não é movida pelo dinheiro, mas sim pelo ego. E, em se tratando de ego, nenhum deles estariam dispostos a “por em cheque” suas atividades espirituais, já que a maioria não saberia lidar com o vergonhoso fato de poderem ser desmascarados e invalidados quanto aos seus falsos-poderes comunicativos.

    E a explicação dos espíritas para esta técnica é tão surreal que são, no mínimo, três exigências (absurdos) que estamos aceitando sem questionar: primeiro, crer que espíritos existam; segundo, crer que o espírito possa se comunicar; e terceiro, crer que o médium possa entendê-las e transmiti-las. A teoria kardecista explica muito superficialmente como essas possíveis manifestações espirituais aconteceriam, usando conceitos fantasiosos e termos como “ectoplasma” e “materialização”, elaborados unicamente pela fé e impossíveis de serem testados a luz da razão. Por isso, não há formas de crer metodologicamente em uma doutrina que valoriza o artificialismo e comunga com o claramente irracional. O espiritismo de Kardec ultrapassa sua prepotência em querer explicar o mundo, e o que a religião espírita faz com a psicografia não é esclarecer com a verdade, mas sim oferecer um mecanismo para iludir as pessoas. E a ilusão é capaz de levar conforto para a dor da perda! Nesse sentido, é preciso que as pessoas reconheçam a atividade desses “médiuns” espirituais como uma conveniência comungada pela própria religião, e não como uma prática dotada de verdade absoluta.

    Comparativamente, é da mesma forma que agem os mágicos ilusionistas, que tentam convencer o público de seus poderes sobrenaturais com seus incríveis truques visuais. Na verdade, os “médiuns” fazem na escrita, o que os mágicos fazem no palco. Entretanto, enquanto os mágicos atuam promovendo o entretenimento e a diversão, esses “médiuns” atuam explorando um sentimento de dor em troca da fé. O convencimento deixa de ser um entretenimento e passa a ser fonte de consagração de falsos-ídolos e de exploração da fé, através da valorização de um poder que não existe, mas que é conveniado para confortar as pessoas que não sabem lidar com a morte de seus parentes queridos. Mas ainda é possível ter uma fé sadia e racional, convivendo com religiões que admitem a imortalidade da alma, desde de que para isso não se utilizem de práticas artificiais ou que, principalmente, não abusem da identidade das pessoas mortas. Há muitas religiões mais humildes e menos prepotentes que o espiritismo, como por exemplo o budismo, que enfatizam a crença espiritual e que não realizam práticas artificiais.

    Mas o grande problema, e o mais grave, dessa técnica é que escrever algo em nome de alguém, sem a devida autorização, é uma atitude que está ligada ao abuso de identidade. Por mais carinhosas ou caridosas que sejam as palavras no conteúdo das cartas endereçadas, e por mais que a intenção seja confortar a dor dessas mães, há muita covardia em se escrever algo no nome de alguém que não pode corrigir ou contradizer as afirmações que são ditas em seu nome. Imaginem como deva ser extremamente desconfortante viver uma vida com suas próprias escolhas e legítimas decisões, e diante sua morte, alguém ter a ousadia de usar seu nome para dizer as coisas das quais você se arrependeu ou não, as pessoas que amou ou não, as crenças que você realmente acreditou ou não e, até mesmo, a religião que decidiu seguir ou não. E o que esta prática tão tendenciosa permite, é reeditar a história de quem já viveu e recriá-la a partir da ótica espírita. Por exemplo, pessoas que são ateus e que não seguem doutrinas religiosas podem ser desmentidas, após sua morte, por “médiuns” que, em nome do morto, se arrependem de sua descrença escolhida autenticamente durante sua vida. Eles usam a psicografia e confessam, pelo morto, a sua nova crença em Deus e no próprio espiritismo, valorizando a própria religião e conquistando, dessa maneira, mais um seguidor.

    Analisando friamente a atitude desses “médiuns”, não está muito longe dos crimes de falsidade ideológica. Nesses crimes, pessoas especializadas na capacidade de falsificação de documentos alteram o conteúdo dos mesmos para favorecimento de si próprio ou de terceiros. Comparando-se isto à psicografia, o favorecimento relativo ao primeiro caso seria se auto-consagrar com o poder sobrenatural; no segundo, valorizar a própria religião e atrair o público espírita. É claro que há uma grande diferença entre falsificadores de documentos (que agem de má-fé) e os “médiuns” psicográficos (que exploram a fé-cega), muito embora exista sim uma relação bem sutil entre eles. Mesmo assim, devemos compartilhar a ideia de que a inexistência (a morte) não deve permitir a falsificação da identidade. E, por mais que a crença dos espíritas em mediunidade, e em outras vidas, seja essencial para eles viverem consolados e iludidos com a promessa de vidas futuras, todos eles precisam entender que não devemos crer em fé que abusa da identidade das pessoas.

    Este é o perigoso e covarde poder da manipulação que a estratégia espírita da psicografia utilizada para atrair muitos fiéis. Ao contrário do que ocorreu em outros países, como Portugal e na França, a difusão do espiritismo, aqui no Brasil, com as cartas de Chico Xavier, deu muito certo graças à ignorância e ao baixo nível educacional da maioria do povo deste país, que sempre tornou as pessoas alvos fáceis para a doutrinação religiosa em massa. Mas, atualmente, é muito fácil ter acesso à informação sobre as pessoas, inclusive as que já morreram, o que tem dificultado enormemente, hoje em dia, se envolver com o misticismo das técnicas psicográficas, sem que se desconfie ou se descubra como o médium conseguiu aquela informação específica. Por isso que, após a morte de Chico Xavier e a posterior revelação das técnicas e truques por Waldo Vieira, as cartas endereçadas foram deixadas relativamente de lado, e a psicografia passou a ser um método eficiente de escrita que os autores espíritas encontraram para divulgar o espiritismo com seus livros pessoais assinados em nome de espíritos. Assim, os novos “médiuns” divulgadores do espiritismo elaboram histórias fantasiosas de reencarnação e lições de moral com conceitos da doutrina kardecista e as publicam em formato de livro. Neste tipo de atuação, a psicografia se torna uma prática limitada à uma atividade pessoal, altamente introspectiva, pois é dotada do sentido literário, ou seja da criação imaginária como uma forma de expressão através da escrita.

    Mas no geral, o que fazemos quando estamos compactuando com a psicografia das cartas endereçadas é, além de permitir que esses “médiuns” sustentem o falso-poder sobrenatural de comunicação com mortos e se auto intitulem promulgadores da profetização espiritual, também estamos permitindo que estes escritores se tornem capazes de abusar da identidade de alguém que não pode mais se defender. Tanto porque, até hoje, nenhum fato, evento, efeito ou manifestação sobre a existência espiritual foram realmente constatados ou comprovados por evidências claras. E isso já seria muito mais do que suficiente para entender que há muito charlatanismo e manipulação por trás de qualquer atividade que se afirme sobrenatural, mesmo aquelas que não cobram dinheiro por isto. Por isso, é preciso questionar e se entender realmente qual a verdadeira utilidade de se praticar esse tipo de escrita: um ritual simbólico para comungar o artificialismo de uma religião, ou um ato movido pelo ego do escritor para explorar a fé das pessoas?

    Desmistificar a psicografia não significa enxergar a maldade na postura dos “médiuns”, pois muitos usam desse artificialismo pra promover o perdão e o amor, e não para o mal. Mas não é preciso abusar da identidade de uma pessoa morta para se promover a compaixão ou para confortar e convencer alguém sobre algo. É preciso que as pessoas reconheçam melhor o limite racional de atuação do ser humano, incluindo aí o respeito à identidade das pessoas que já morreram. Crer em vidas futuras e imortalidade da alma é uma coisa, agora abusar da identidade de pessoas mortas e sustentar falso-poder comunicativo para se tentar comprovar as crenças espirituais e convencer outras pessoas disso é uma atitude irracional, condizente com a exploração gratuita da fé. Não podemos endeusar falsos-ídolos pela mistificação de suas atitudes. Não vivemos no mundo dos “X-MENS” onde uns desenvolvem capacidades sobrenaturais superiores aos outros. É tempo de nos reconhecermos pela simplicidade da vida e da humildade do nosso campo de ação. Os misticismos do passado devem ser deixados de lado para que possamos evoluir como sociedade. As religiões que consagram o visivelmente irracional jamais evoluirão. E, como buscam a evolução, os espíritas só irão realmente evoluir quando abandonarem definitivamente a psicografia como método de comprovação da comunicação “espiritual”, e passarem a reconhecê-la apenas como uma obra de ficção, dotada de conteúdo literário, de valor simbólico e uso exclusivamente religioso.

    Ainda assim, acredito que o movimento espírita possa repensar a doutrina kardecista hierarquizadora e seus métodos artificiais e irracionais. Mas, muitos “médiuns” não gostariam da ideia de perder o tão suado posto de endeusamento espiritual alcançado por eles na referência da psicografia dentre o público espírita. Por isso, é preciso que os espíritas (as pessoas de coração puro e de boas intenções) perdoem todos esses “médiuns” por terem se esforçado além do racional para confortar as pessoas, e que se satisfaçam com outros meios para confortarem sua dor e inconformidade com a morte, sem que para isso consagrem falsos-profetas, sustentem poderes sobrenaturais inexistentes ou abusem da identidade de pessoas mortas. Caso contrário, não haverá maneiras de permitir que o espiritismo evolua como uma religião digna de credibilidade ou de cientificidade, já que é evidente a forma egoica, artificial, tendenciosa e manipuladora como a metodologia kardecista da psicografia é comungada pela comunidade espírita.

     

    1. Ja que item eh uma merda, vou

      Ja que item eh uma merda, vou comentar so isso:

      “A psicografia é uma técnica de escrita usada por alguns “médiuns” para tentar convencer outras pessoas da existência de espíritos e da possibilidade de comunicação com os mortos”:

      1-Ah, bom, entao is existe mediuns SEM ASPAS pro autor?

      2-Psicografia nao eh usada pra “tentar convencer” ninguem de merda nenhuma.  Se o conceito tecnico te escapa, nao fale merda.  Inclusive porque voce nao tem a mais infima autoridade pra dizer pra um de nos que “voce nao viu o que viu e nao experimentou empiricamente essa experiencia”.

      Alias, isso ja esta me preocupando ha meses:  alguem do blog me acusou de ter escrito alguma coisa sobre o pai dele.  Me virei mais ou menos com a situacao, tenho certeza granitica que seria um prazer conhecer “X” e seu pai.  Mas eu nem visito o Brasil!  Nao tenho ideia de quem sao, evidentemente.

      Isso ja tem uns bons 6 ou 8 meses.  Ate hoje nao tenho a mais remota ideia do que falei.  Nao tou pedindo pra voce meramente acreditar nao, eh pra calar a boca mesmo. 

      Voce nao saberia sequer a definicao tecnica de ter memoria alheia, que nao te pertence, e muito menos as fracoes de segundo que ela dura – e por qual razao.  O lugar da fala nesse assunto simplesmente NAO te pertence.  Ponto final.

    2. Marcelo, ce ja me estorricou

      Marcelo, ce ja me estorricou a paciencia, ta bom?  Vai abaixando a crista pra se dirigir a espiritas, ok?  A gente nao ta aqui pra see SUA BABAH.

    3. “médiuns” não gostariam da
      “médiuns” não gostariam da ideia de perder o tão suado posto de endeusamento espiritual alcançado por eles na referência da psicografia dentre o público espírita.”

      Essa afirmação invalida todo o teu comentário. Você não entendeu o que é ser médium. Endeusamento? Quem é médium assumiu compromissos sérios de reajuste, reparação e serviço justamente por estar loonnnggeeee de qualquer “endeusamento” espiritual. O uso do jaleco branco indica quem muito deve servir e não quem é “mais” do que os outros. Psicografia é coisa séria e assim deve ser tratada. Não me agrada a divulgação pública e indiscriminada que ocorre hoje. Mas é preciso lembrar que médiuns são pessoas percorrendo caminhos evolutivos como qualquer outra pessoa.

      Recomendo fortemente ir a uma Casa e procurar entender. Fará um bem danado à qualidade do conteúdo que você posta a respeito.

      1. querida Anna*

        Querida Anna* , meus olhos umedecem de emoção com  a sua sincera preocupação para a salvação do meu espirito.Ocorre que diariamente alimento meu intelecto, minhas emoções meus sentimentos por fenomenos cientificamente comprovados da  reles matéria ordinária. E, curiosamente, isto satisfaz plenamente minhas aspirações espirituais. Você recomenda que eu procure uma casa espirita. Sou obrigado a discordar. Admito que não saberia distinguir entre um truque bem feito e um fenomeno autêntico. Por outro lado, espiritas são frequentemente convidados a demonstrarem seus fenomenos em laboratórios controlados e se recusam.

        Querida Anna* , creio que vcs espiritas não avaliaram bem a situação. Vcs não devem uma demonstração convincente para mim ou qualquer pessoa individualmente. Vcs devem uma demonstração convincente à HUMANIDADE.  Redes de TV, rádio e internet abundam e cientistas sérios certamente não se recusarão a apreciarem vossas maravilhas.

        Quando se apresentam como uma ciência se colocam como um campo do conhecimento humano e portanto devem evidencias de vosso proselitismo para toda a humanidade.   Aguardamos ansiosamente vossa resposta. 

        1. Querido Marcelo, seu

          Querido Marcelo, seu ceticismo lhe acarreta uma certa cegueira imude a realidade.

          Querido, a espiritualidade se baseia entre muitas ciências,  na Meta-Fisica, e se isso não for uma ciência comprovada durante séculos, sinto informar mas, se nem mesmo o espirito estando de posse de seu corpo físico e lhe dando algumas perguntas as suas respostas que são muitas, sim, neste sentido inverso pois ele lhe daria os meios de encontrar sozinho a verdade nas respostas e não bases na desconfiança séculos antes. 

          Sobre comprovar fenômenos fisicos e espirituais, se faz desnecessário pois, já fizemos isso antes, mas não para comprovar nada, mas para que algo além da compreenção dos irmãos nesse plano, podem assimilar, a espiritualidade se manifesta em tudo (quase), e sempre que for necessário. 

           

          Paz e luz! 

           

          Ah! Algo que te afirmo, quando seu corpo físico abandonar seu espiríto ,desejo de coração que se lembre desse seu momento vivido de dúvidas e de busca por respostas das quais você já as têm. E saberá e vislumbrará uma nova realidade, e paz plenos. 

           

           

      1. Não precisa. Olhos, ouvidos,
        Não precisa. Olhos, ouvidos, tudo: não físico. Basta estar aberto. Como os sinestesicos/sinesteticos.

        Mas estar conectado para começar a ver e ouvir é decisão de cada um. Há os que não querem ver ainda. Escolhas. Que lamentamos, mas respeitamos.

        Abraço Ivan.

  8. faltou aprender com o espiritismo antes de escrever essa matéria
    Pelo texto do autor provou-se que o mesmo não apredeu muito sobre espiritismo. Se tivesse aprendido teria mudado de religião (ou ciência, como preferirmos chamar o espiritismo) sem falar tanta baboseira de sua antiga crença, se é que acreditou mesmo, algum instante na doutrina.

    1. Falou TUDO e todas as

      Falou TUDO e todas as criticas que eu ja sabia…  30 anos atraz…

      So faltou falar do Jesus Cristo evangelico de varios e varios centros, e bota “varios” nisso.  Simplesmente NAO TOLERO ESPIRITELICOS.

  9. Amigo, não vou aqui desfazer
    Amigo, não vou aqui desfazer de seus credos e crendices, mas é ingênuo aguardarmos que as entidades, hoje estabelecidas como grupos espíritas (FEB e assemelhadas) aceitem que todo o seu doutrinamento de décadas esteja defasado ou mesmo errôneo, comparando-se com um canal do youtube, independente do valor que tal canal carregue, inclusive porque por motivos diversos em algum momento o canal não exista e/ou vídeos sejam deletados. Isto trata-se da história humana através das religiões. Tomando como exemplo o de Jesus Cristo que foi apenas um, uma ética, certos valores e um discurso e passados 2000 anos, existem no mundo cerca de 40.000 distensões do cristianismo. Este processo de degraduação (que já é uma afronta a idéia de “romântica” de evolução) por que passam as religiões, instituições humanas, culturas etc, fazem parte de um processo que as primeiras escrituras védicas já mencionavam, o de que no mundo físico absolutamente tudo passa pelas etapas de novo, maduro, velho indo para a decadência, fragmentação/morte (na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma). O próprio espiritismo para se estabelecer no Brasil em sua época, teve de morrer um pouco com relação ao que era no momento e aceitar a sua cristianização – lembremos que quando trouxeram ao Brasil, este estado era tomado plenamente pelo clero do Vaticano. Assim foi com a Umbanda e assemelhados onde para terem aceitação pela elite eclesisástica da época, houve também esta cristianização, talvez ai um dos motivos do espiritismo, este cristianizado, ter uma grande aceitação num país massivamente cristão. Religiões tem a ver com algumas coisas e três parecem ser preponderantes para que lhes dê continuidade: medos/angustias, dúvidas/ignorâncias e imposições morais/poderio econômico. Quando alguém conseguir de fato suplantar estas e conquistar uma vida baseada na experiência/retorno de efetivo bem estar e bem viver, não precisará de fés pouco sustentadas e pouco sustentadoras, pois a “sabedoria” adquirida o fez romper com os três “pesadelos” da existência. Se caminhamos para um mundo cada vez mais sectário, onde as próprias religiões fazem parte deste caldo fragmentado, é de supor que parte do fragmento pouco poderá ajudar na criação do antídoto para a degradação, que é o alinhar da Unidade. E pior ainda é esta idéia meio corrente da onipresença, pois se Deus está em tudo e o todo se encontra fragmentado, dividido (“diabolizado” já que a divisão, a separação é obra do DIabolo) quem é o fragilizado que poderá unificar este Todo, que se encontra fragmentado e assim, fragilizado?Encerrando, acredito que em poucos anos uma crise ambiental/econômica e assim alimentícia/social irá colocar TODAS as pessoas do mundo à prova. Não é algo programado pelo divino, um chute ou algo esótico/esotérico a trazer provas e testes. É o caminhar inevitável dos resultados de nossas ações que sempre determinam através das interações em nos trazer definidas reações (a leitura correta da lei do carma precisa ser feita, pois vivemos na dimensão espaço/tempo onde os atos são feitos e sua fruição recebidas). O mundo se encaminha para momentos de crises onde inevitávelmente as nossas fés e crendices serão colocadas a prova e o que vai sobrar nas suas decisões – determinadoras de seu próprio futuro – será resultado direto do seu trabalho individual e interior de espiritualização, independente do credo (o quão calmo, assertivo, sensato, colaborativo, abençoador, compreensivo você se tornou é resultado de sua própria “batalha” interior para domar ao próprio ego, este sim o divisor e lúcifer do EU) e o porvir em sua vida será consequência disto.

  10. Alternativa

    O advento do Espiritismo ocorreu concomitantemente com o aparecimento do positivismo. O positivismo de Augusto Comte foi o divisor de águas, venho no momento da ruptura da aceitação humana com uma realidade que repudiava o mito ou a fé cega. Surgia o materialismo com a implantação da industrialização e do consumismo.

     

    Acontece que em tudo o homem tende aos extremos, da negação da fé cega chegamos hoje a patrocinar a mentira por ignorância da realidade. E sempre os oportunistas levando vantagem, manipulando a boa vontade dos ingênuos, a formula é sempre a mesma, meias verdades para vender a mentira.

     

    Em primeiro lugar o Espiritismo veio para combater a mentira, assim como o Cristianismo. Os mártires no cristianismo, foram os que verdadeiramente mudaram o conceito de religiosidade que vigorava no mundo. Esmorecia o paganismo fortalecia o monoteísmo.

     

    O Espiritismo veio mudar o paradigma a respeito daquilo que transcende a realidade humana, aceito pelo pensamento vigente na época. De um lado o misticismo irracional que aceitava tudo que não podia explicar, ora como obra diabólica ora como Obra Divina.

     

    O ME ( Movimento Espirita ) é uma coisa. A Doutrina Espirita é outra coisa.

    Certa feita, perguntaram para Chico Xavier – O que seria do Espiritsmo?

    Ele respondeu que o Espiritismo seria aquilo que os espiritas fizessem dele.

    Herculanno Pires foi um defensor ferrenho da pureza doutrinaria, confrontando certa feita com a própria FEB ( Federação Espirita Brasileira ) a respeito da tentativa de corrigir os livros doutrinários,

    E repudiando com a possibilidade roustenista.

    O bom senso aconselha que realmente não se deve permitir o enxerto de tudo e de todos, em nome de um provável aperfeiçoamento, tornando o Espiritismo uma colcha de retalhos, subestimando com o inestimável valor filosófico contido na Doutrina, codificado em Allan Kardec.

    O Espiritismo cumpriu fielmente com aquilo que se propôs. Mudou o paradigma vigente de entender a realidade que transcende o cotidiano ordinário na vida das pessoas.

    A lógica do Espiritsmo contrapôs-se ao ceticismo e ao cientificismo materialista que oferecem a humanidade, nada mais do que a desesperança, o vazio e a depressão.

  11. Trata-se de seu ponto de
    Trata-se de seu ponto de vista que deve ser respeitado.
    Faço parte de uma Casa Espírita aberta a atender a todos sem distinção e sem necessidade de ter um tempo para obter conhecimento Espírita.
    Entendemos que o socorro deve ser dado a qualquer um independente de qual crença, cor, situação econômica,etc..
    Desenvolvimento da mediunidade somente com estudos teóricos e práticos.
    Reforma íntima só com base de conhecimento de si mesmo, por isso afirmo que procurar a excelência em qualquer Doutrina que te agrade plenamente não é uma realidade. O importante é esclarecimento e não o convencimento.
    Tempo de maturidade é individual e intransferível. Deus abençoa a todos que buscam e até os que não buscam.
    Atenção na divulgação do pensamento individualizado, pois quem ainda não se encontrou pode se perder ainda mais.

  12. Estou totalmente de acordo
    Estou totalmente de acordo contigo! Sou filho de pais espíritas e meu pai fundou uma casa espírita em Brasília bastante conhecida, COMUNHÃO ESPÍRITA DE BRASÍLIA. Meu pai, muitas vezes era incompreendido por pensar como você. Eu e minha mãe, frequentamos a Sociedade Teosófica, Exoterismo – Ponte para a Liberdade, Umbanda Esotérica, Budismo e estudamos outras doutrinas espiritualistas. O mais interessante é que passamos a melhor compreender o Espiritismo, que é maravilhoso mas que, como tudo no Universo Relativo, tem por fatalidade, a única fatalidade que existe, que tudo progride e evolui. Assim, meu amigo, preparei inúmeros estudos espiritualistas em Power Point, mas tenho muito receio de apresenta-lo num centro espírita kardecista, por conta desses aspectos que muito bem colocaste. É uma pena! A transmissão dos conhecimentos contidos em minha apresentação estão limitados a pequenos grupos e pessoas. Sou apaixonado pelos ensinamentos de Hermes o Trismegisto, Ramatis e de tantos outros formidáveis espiritualistas. Parabéns por suas colocações muito coerentes. Abraço fraterno!!!

  13. Interpretacao minha
    Boa noite, Marcos Villas Boas

    Se achou um caminho melhor para você…Parabens. Siga-o.

    Não se preocupe em querer que a FEB o atenda.

    Faça sua parte divulgando seus estudos para quem interesse.

    E se for bom e melhorar a vida de alguém já estará fazendo um bom trabalho.

    Não sou frequentadora assidua de casas espiritas,mas aprendi que o importante é eu me mudar…ser uma cidadã de bem. Aceitar a todos como irmãos mesmo que discorde de alguns. Porque o que estou aprendendo é o que o Nosso Mestre JESUS ensinou “Perdoar 70 x 7 vezes” caso voce tenha se sentindo ofendido com a negativa e seguir seu caminho em paz…quando os anos passarem reveja seus metodos se ainda sao tanto importantes assim.

    Se conselho fosse bom eu nao daria mas, Ama, Trabalha,Espera e Perdoa.

    Abracos

  14. Estou totalmente de acordo
    Estou totalmente de acordo contigo! Sou filho de pais espíritas e meu pai fundou uma casa espírita em Brasília bastante conhecida, COMUNHÃO ESPÍRITA DE BRASÍLIA. Meu pai, muitas vezes era incompreendido por pensar como você. Eu e minha mãe, frequentamos a Sociedade Teosófica, Exoterismo – Ponte para a Liberdade, Umbanda Esotérica, Budismo e estudamos outras doutrinas espiritualistas. O mais interessante é que passamos a melhor compreender o Espiritismo, que é maravilhoso mas que, como tudo no Universo Relativo, tem por fatalidade, a única fatalidade que existe, que tudo progride e evolui. Assim, meu amigo, preparei inúmeros estudos espiritualistas em Power Point, mas tenho muito receio de apresenta-lo num centro espírita kardecista, por conta desses aspectos que muito bem colocaste. É uma pena! A transmissão dos conhecimentos contidos em minha apresentação estão limitados a pequenos grupos e pessoas. Sou apaixonado pelos ensinamentos de Hermes o Trismegisto, Ramatis e de tantos outros formidáveis espiritualistas. Parabéns por suas colocações muito coerentes. Abraço fraterno!!!

    1. Quando o comentarista se diz

      Quando o comentarista se diz ex-espírita já fico antenado. Kardec diz que conhece-se o verdadeiro espírita pelo esforço  que faz para domar as suas más inclinações. Então, ao deixar de ser espirita ( ex-espirita) deixou de fazer este esforço para melhorar-se? . Quando o comentarista refere-se a “espiritismo kardecista”, denota-se que pode conhecer muito de tudo, mas conhece pouco de Espiritismo, eis que Kardec não fundou, criou e nem inventou uma doutrina. A doutrina é dos Espíritos e não dos Espíritas. 

      O que o articulista contesta é a DOUTRINA DOS ESPIRITOS OU A DOUTRINA DOS ESPIRITAS? Na escala evolutiva – escala espirita condenada pelo comentarista, vê-se que há espiritos de toda ordem e que alguns conhecem e outros presumem que conhecem. Acho que esttou no segundo caso, mas mesmo assim, a escala é apresentada como proposta pedagogica, como uma figura de linguagem para entendimento, deixando claro que outras tantas poderiam ser criadas e aceitas, se o fim fosse o mesmo.

      De outro lado o articulista diz que tem dois anos de estudos de Espiritismo e faz um repto à FEB. Ora, a FEB é apenas órgão gestor do Espiritismo que, por encontros, discussões e debates, adotam e definem as diretrizes do movimento espirita brasileiro, mas infelizmente, não insere, não luta e nem trabalha para inserir no diálogo ontras correntes do pensamento que também se diz espirita, para alinhamento idéia de União e Unificação de Bezerra.

      Tenho que estar ligado a um corpo, porque fora dele, morremos, mas defendo o diálogo permanente, sobretudo, com os diferentes, especialmente, porque a palavra que nos une não são os dogmas e sim, os fundamentos, isto é, A VERDADE QUE NOS APROXIMA E O AMOR QUE NOS UNE E NOS CIMENTA.

      Quem quiser ser Ex-Espirita, vai ter que passar para o mundo das trevas, posto que, terá que deixar de buscar o progresso. Quem quiser pregar outras crenças e conhecimentos que o faça fora do centro espirita ou se sente com a diretoria da casa espirita e negocie através do diálogo o conhecimento que quer passar, posto que as pessoas ao adentrarem numa casa espirita estão à busca de consolo e esclarecimento e não de polêmicas que em nada acrescentam ao consolo e mesmo à verdade, estas de acordo com os interesses de cada um.

  15. Quanto o autor ganha para fazer propaganda?

    Quanto o autor ganha para fazer propaganda do tal programa do youtube? Ele parece mais interessado em promover o tal programa do youtube do que outra coisa. Não é a primeira vez que vejo ele colocando esses videos.

    Vi os tais vídeos e parece coisa do capeta. Não sou crente, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha.

    Prefiro evitar esse tipo de programa. Nâo acho uma boa influéncia para os jovens. Depois aparece um video lá igual ao da baleia azul, incentivando as crianças ao suicídio. Os pais deveriam ficar de olho nisso aí.

    Se ele quer divulgar o programa sinistro dos espíritos, não precisa falar mal do espiritismo.

     

  16. A agressividade de boa parte

    A agressividade de boa parte dos comentadores demonstra o quanto é difícil o debater o tema. Mundo espiritual é um problema delicado, com dados complexos e por vezes equívocos. Como as religiões, as instituições científicas também não ajudam muito, pois estão presas a preconceitos. Gosto da posição crítica apresentada pelo artigo, não concordo com tudo, mas convida à reflexão. Mas a fraternidade muitas vezes não tem nos guiado. Temo que no mundo espiritual exista o mesmo tipo de embate. Veremos.

    1. A maioria dos comentários fugiram do teor abordado e perdeu se tempo com embates e opiniões. O seu foi lúcido e respeitoso. Ninguém precisa concordar com tudo, mas seria importante o diálogo que serviria para muitas reflexões abordados na matéria que tem muita relevância. Sou espirita há mais de vinte anos, e também tenho minhas reservas com instituições que passei, mas são problemas mais com espiritas, do que com o espiritismo em si. Concordo que o movimento espírita precisava rever muitos aspectos, não da doutrina em si, mas na forma de abordagem de temas atuais por exemplo, tais como: politicas públicas, crises no mundo, palestras menos formais, etc…

  17. Doutrina Espírita e Movimento espírita

    Caro amigo, percebe-se que o estudo que você alega ter realizado sobre a Doutrina Espírita não te trouxe o entendimento necessário para compreendê-la!

    Em seus fundamentos e finalidades (Doutrina Espírita) residem tudo o quanto necessitamos compreender e exercitar para que nos tornemos pessoas melhores, com um olhar muita mais ‘macro’ do que ‘mini’!

    Há uma clara diferença entre Doutrina Espírita e Movimento Espírita e não cabe aqui enumerá-la!

    A Doutrina em seu tríplice aspecto (filosófico, científico e moral, ou reliogioso como preferem alguns), tem caráter progressista que é regido pela universalidade dos ensinamentos dos Espíritos Superiores, ou seja, não bastam alguns ou poucos trazerem uma nova ideia, um novo conceito, mesmo que antigo, para que esse possa ser agregado à ela. É preciso a sanção da Espiritualidade Superior através de médiuns sérios e sem qualquer interesse próprio em várias partes do mundo, para que um novo conceito, conhecimento ou seja o que for venha a ser aceito como verdade incontestável.

    Por fim, os erros que encontramos, e não devemos negar isso, estão no Movimento Espírita e não na Doutrina Espírita, já que todo homem, ser falho que é, é passível de erros!

    Continue sua busca por onde achar que deve, onde se sinta melhor, e não se esqueça das palavras do Mestre Jesus: “Aquele de entre vós que nunca pecou, atire-lhe a primeira pedra.”

    Abraços fraternais!

    1. IRONIA

      EU NÃO SEI PORQUE AINDA ENTRO NESSE TIPO DE SITE, MAS…

      QUERO DIVIDIR UM PENSAMENTO COM VOCÊS:

      JÁ NOTARAM COMO ESPÍRITAS GOSTAM DE SER IRÔNICOS?

      OU COMO SE VESTEM NUMA CAPA DE SABEDORIA GNÓSTICA, SOBRE A “VIDA, MORTE, RELACIONAMENTOS, INTERPRETAÇÕES DA BÍBLIA, FELICIDADE…”

      DEVO CONFESSAR QUE FICO UM POUCO DISCRENTE EM VOCÊS!

      A MAIS SINUOSA QUALIDADE QUE PODE PROVIR DA ALMA, É A HUMILDADE!

      E ISSO REALMENTE FALTOU NESSE COMENTÁRIO!

      MESTRES DE LUZ, FRATERNIDADE BRANCA, MESTRES ASCENSOS, E POR AÍ VAI, NÃO DITAM VERDADES!

      POIS A VERDADE É RELATIVA, SÓ APENAS PODENDO SER CONTEMPLADA POR ALMAS QUE EM SUA HUMILDADE OBSERVAM E ADMITEM YOURS LITTLE FLAWS, E TOMAM CIÊNCIA DE SEU LUGAR NO HOLOS.

      CARO AMIGUINHO, VOCÊ DEVE ANTES DE ESTUDAR UMA DOUTRINA, ESTUDAR A SI MESMO! FICA A DICA 

      1. Ironia

        Vc deve entrar neste tipo de site, porque não consegue simplesmente ouvir e criticar de maneira isenta e objetiva. Prefere atacar os interlocutores a rtealmente demonstrar seu pensamento sobre algum assunto… Faça um favor a todos, não entre…

  18. Humildade só faz bem….

    É muita presunção alguém que a poucos 2 anos lendo apenas algumas das milhares de obras espíritas existentes já queira por em discussão uma doutrina secular decodificada por alguém como Alan Kardec e estudada por outros tantos de igual capacidade e respeitados nomes não só dentro mas como fora da doutrina. Eu sou espírita há 15 anos e ainda estou aprendendo, aliás, única doutrina que incentiva o estudo e não só de livros espíritas, mas também de livros científicos como é o caso da mecânica quântica. Querer dar palestras no centro espírita então ultrapassa os conceitos de presunção e ignorância. O pastor vai à igreja católica dar culto ou vice e versa? Se você contesta tanto o espiritismo inicie uma nova doutrina baseada em seus fundamentos “teóricos”? . Comece a dar palestras que com certeza muiutos te seguirão e boa sorte. Se seus fundamentos trouxerem o crescimento espiritual e a paz aos homens sua missão então terá dado frutos. 

    1. Humildade só faz bem…

      Perfeitamente, Elizabeth Ribeiro. Em dois anos não deu ainda nem para a arrancada. Esse me lembrou um participante que eu tinha num grupo de ESDE que certo dia chegou todo faceiro porque tinha lido todo o Livro dos Espíritos no fim de semana anterior. Acrescentou ainda que era a quarta vez que fazia isso. Perguntei a ele, então, quando é que ele iria começar a estudar a obra. 

  19. Apelo à Federação Espírita….

    Parabéns, parabéns pela explanação. Me senti na sua pele. Assim como você eu também me senti “involuido” na imposição da Federação Espirita. Foi por isso que me encontrei na Grande Fraternidade Branca e no COEE Centro de Orientação Espiritual Ecumênico. Avante para novas fontes de informações e práticas espiritualistas.

    Namstê.

  20. Espiritismo com espíritos

    Estou relendo História do Espiritismo de Arthur Conan de Arthur Conan Doyle. Na verdade, tenho de fazer uma preleção num Centro Espírita sobre o capítulo XX do ESE: “Os trabalhadores da última hora”.

    Ficar lendo no computador, cada vez que aparece algo que você precisa aprofundar para melhor entender, o mundo internético se abre. (Não tenho saudade do tempo da “Barsa”, “Britânica”, “Delta Larouse”, “Conhecer” e uma porção de centros de pesquisa.)

    Aí cheguei no seu Apelo à FEB e…

    Meu amigo, irmão de perguntas inquietantes.

    A busca de conhecimento é um caldeirão fervilhante que está dentro de nosso espírito sob o fogo de Verdade.

    Nos idos de 1960 houve no Movimento Espírita brasileiro um ideia de que seriam necessários cursos para aprender e até mesmo ter diplomas. E essa ideia pegou. Espíritismo entendido como uma obra completa a ser dividida em fascículos.

    As pesquisas espiríticas são poucas. Experimentos dificilmente são aceitos pelas casas espíritas. Jorge Rizzini escreveu “Escritores e Fantasmas” e num dos momentos trata do contato de Monteiro Lobato com o Sessão do Copo.

    Minha família fazia a sessão do copo em casa falando com a espiritualidade naturalmente. Depois foi psicografia e incorporação. Trabalhávamos com arte. E como foi bonito um diretor de teatro incorporar e fazer com que a gente lesse autores/obras teatrais (um por semana) e discutíssemos sobre a obra lida. Outros grupos de São Paulo também tiveram assessoria espiritual.

    Posso dizer o seguinte: o copo anda. A espiritualidade está esperando que mais e mais canais se abram. Como dizia o Chico Xavier, o telefone toca de lá para cá. Ainda existem pessoas que querem manter a telefonia estatizada esquecendo-se que sem quebrar monopólio não estaríamos nem com a internet ou o celular.

    Bem… deixa eu fazer minha preleção.

    Abraços,

  21. O problema da coerência.
    Problema comum, infelizmente, de uma multidão que escreve hoje: a falta de compromisso do título com o conteúdo. O senhor diz no título ser um ex-espírita para, logo no subtítulo dizer que apenas deixou o movimento espírita, demonstrando incoerência e desmotivando quem procura ao menos um raciocínio lógico no decorrer do extenso texto que o senhor oferece.

  22. Espiritismo
    Eu costumo dizer que espírita era o Chico Xavier, eu sou apenas curiosa. Mas muitos se intitulam espíritas porque lêem alguma coisa sem ter ciência de que o espiritismo é um estudo diário,e temos que fazer a modificação por dentro, no qual é muito difícil ainda para todos nós. Quantas encarnações ainda virão para que possamos melhorar um pouquinho? Como diz o próprio Chico:” o animal está no encalço do homem, assim como o homem está para a do anjo”. Por isso o importante é fazer a sua parte, porque quando fazemos o bem, não importa para quem fica o mérito. Paz no coração amigo

  23. Espiritismo
    Eu costumo dizer que espírita era o Chico Xavier, eu sou apenas curiosa. Mas muitos se intitulam espíritas porque lêem alguma coisa sem ter ciência de que o espiritismo é um estudo diário,e temos que fazer a modificação por dentro, no qual é muito difícil ainda para todos nós. Quantas encarnações ainda virão para que possamos melhorar um pouquinho? Como diz o próprio Chico:” o animal está no encalço do homem, assim como o homem está para a do anjo”. Por isso o importante é fazer a sua parte, porque quando fazemos o bem, não importa para quem fica o mérito. Paz no coração amigo

  24. Boa tarde amigo. Sou um
    Boa tarde amigo. Sou um constante estudioso das obras de Kardec. Estudo suas obras a mais de 20 anos. E a cada dia me surpreendo com novos conhecimentos que encontro. A análise feita em vídeo sobre a escala espírita demostra falta de conhecimento básico sobre as obras de Kardec. E direito seu escrever e postar o seu pensamento, mas ele carece de base sobre o pensamento kardequiano e a filosofia espírita.Estude mais, pesquise mais. Dois anos e muito pouco.abracos.

  25. Embora seja de esquerda, fico

    Embora seja de esquerda, fico enraivecido com gente da esquerda que se nega à criticar o movimento espírita e até terreiros de umbanda com medo de parecerem “preconceituosos”. Eu desisti de centro espírita e terreiro de umbanda(não de candomblé que é diferente). Tem muito médium e dirigente de casa conservador e extremamente prepotente e sem empatia nenhum. São pessoas sem compaixão pela dor do próximo e acham que se a pessoa está passando por alguma coisa ruim na vida é porque é “karma” ou “provação”. Eu não tenho nada contra a umbanda e nem contra o espiritismo, o que me aborrece é o discurso altamente conservador e moralista de várias casas e terreiros. Tu pede ajuda pro fdp do dirigente ou pro médium e ele te trata com arrogância. Na verdade, eu quero que todas as religiões vão pra pqp! Perda de tempo procurar ajuda em terreiro se você estiver sofrendo perseguição de inimigos. Procure alguém pra você pagar e espancar ou matar seu inimigo, resolve mais rápido. Não existe um Deus onipotente que irá te ajudar e nem Exu e nem Caboclo que possa te salvar. 

  26. Doutrina espirita

    Desde quando iniciei os meus estudos da doutrina espirita na decada de 1970 que ainda não terminei esses estudos, estou aprendendo até hoje, isso nunca acaba. Aprendi com a doutrina espirita, segundo as minhas necessidades, que não precisamos de muitas coisas, apenas reconhecer que não somos apenas materia e que esse mundo fisico em que vivemos não é a unica realidade, que existe uma infinidade de vida ao nosso redor a qual não vemos, mas que existe e pulsa vivo.

    O que nos importa é que saiamos desse mundo melhor do que quando aqui chegamos. Apenas isso for alcançado, o resto é acessorio. Apenas o fato do Espiritismo por meio de Kardec ter abrido pioneiramente o entendimento de que não terminamos no tumulo, mas que continuamos consceinte depois dessa jornada aqui, já é um consolo e um ganho inestimavel, e sempre devemos agracer a Kardec por ter abrido os olhos de muitos para esses fenomenos tão velhos quanto a existencia do ser humano nesta terra. Os fenomenos espiritas são mais velhos do que andar pra frente(!), mas o entendimento que a doutrina espirita trouxe sobre eles começam com Kardec. 

    Um abrço.

  27. Os espiritólicos afirmam que

    Os espiritólicos afirmam que o Brasil é a “pátria do evangelho” o que é um absurdo. Primeiro porque o Brasil é um país aonde mais existe intolerância tanto religiosa quanto social, ódio ao diferente, homofobia e bullying. O brasileiro é um povo excessivamente maldoso e sem compaixão nenhuma pelo próximo. Aqui as pessoas adoram fazer piadas maldosas com deficientes mentais, com gays, perseguir e caluniar quem é de esquerda, agridem homossexuais nas ruas e ainda acreditam que esse país de ignorantes e desumanos é a pátria do evangelho. Nossa pátria é atrasada e retrógrada ao extremo. No conceito fundamentalista e reacionário do chatérrimo Chico Xavier podíamos até ser “a pátria do evangelho” já que o mesmo era ultraconservador, cristão fanático e simpatizante de políticos reacionários.

    1. Querido irmão:

      Convido-lhe a fazer uma leitura acerca de um trabalho (LIVRE DIVULGAÇÃO) sobre O ESPIRITISMO (versão PDF) com 456 páginas, onde, proponho-lhe, de forma humilde, sensata e abalizada, refazer o seu ‘conceito’ após a leitura da mesma… dentre os principais assuntos da atualizada que o ESPIRITISMO ou DOUTRINA ESPÍRITA (tenta) responder, encontra-se:

      CAPÍTULO – TEMA/ASSUNTO – PAGINAÇÃO
      Capítulo 53: A Dor (Para que serve a Dor?) 369
      Capítulo 54: Escândalo: “Cortar as Mãos” (O Escândalo Exige Reparação) 375
      Capítulo 55: Em Torno da Paz (Não Vim Trazer a Paz, Mas a Espada) 379
      Capítulo 56: Conhecimento de Causa (A Suprema Sabedoria do Universo) 380
      Capítulo 57: “A Semeadura é Livre, Mas a Colheita é Obrigatória” 382
      Capítulo 58: Tema em Debate 01: “O Aborto” – Na visão espírita 386
      Capítulo 59: Tema em Debate 02: “O Suicídio” – Na visão espírita 395
      Capítulo 60: Tema em Debate 03: “O Álcool e as Drogas” – Na visão espírita 401
      Capítulo 61: Tema em Debate 04: “A Pena de Morte” – Na visão espírita 404
      Capítulo 62: Tema em Debate 05: “Vida e Sexo” – Na visão espírita 408
      Capítulo 63: Tema em Debate 06: “Sexo e Religião” – Na visão espírita 409
      Capítulo 64: Tema em Debate 07: “Adultério e Prostituição” – Na visão espírita 411
      Capítulo 65: Tema em Debate 08: “Amor Livre” – Na visão espírita 413
      Capítulo 66: Tema em Debate 09: “A Homossexualidade” – Na visão espírita 415
      Capítulo 67: Tema em Debate 10: “O Casamento” – Na visão espírita 417
      Capítulo 68: Tema em Debate 11: “O Divórcio” – Na visão espírita 419
      Capítulo 69: Tema em Debate 12: “O Racismo” – Na visão espírita 423
      Capítulo 70: Tema em Debate 13: “A Escravidão” – Na visão espírita 424
      Capítulo 71: Tema em Debate 14: “Mortes Violentas” e “Mortes Coletivas” 427
      Capítulo 72: Tema em Debate 15: “O Grande Mistério da Vida Após a Morte” 443
      Capítulo 73: Brasil – Pátria do Evangelho (A Missão Espiritual do Brasil) 453

      Envie-me seu e-mail que o enviarei.
      Talvez, assim (quem sabe) possa ter uma nova ‘visão’ e refazer um novo conceito a respeito do assunto!

      Respeitosa e fraternalmente,
      Alex K.

      (Outros que se interessarem sobre o assunto é só responder aqui, enviando seus emails)

  28. Os estudiosos do espiritismo. Eu digo estudiosos, porque NINGUÉM pode se dizer espírita no sentido moral. Pois bem, eis que surge alguém que não se conforma com esse estudo restrito dos centros espíritas. O ser tem que abrir a mente para novas descobertas, novos conhecimentos, sem necessariamente abandonar o aprendizado de Kardec, bem como as experiências vivenciadas na prática mediúnica. Vejamos então o que dizer dos estudos recentes que envolvem as tábuas sumerias as quais trazem informações de que a criação dos seres humanos se deram por manipulação genética capitaneada por extraterrestres ( Anunnaki)? Teoria aliás corroborada por variadas publicações de cientistas reconhecidos, como consta na obra ” A bíblia não é um livro sagrado” de Mauro Biglini.

  29. O espiritismo está amplamente vinculado a todo tipo de relação que possui como propósito, promover a ideia de vida após a morte e sua ação e relação com os vivos. Seja através do sincretismo (umbanda), seja através da igreja católica (existência de demônios), e atualmente o sistema do Waldo Vieira (conscienciologia), ao contrário de algumas doutrinas, que veem isso tudo como um problema na condição de poder ter autonomia sobre si mesma, sem que seus sentidos sensoriais seja prejudicados (criando uma ilusão e tirando-do foco do mundo intra-físico). Atualmente estou tendo sérios problemas com isso, ao ter me envolvido com o espiritismo, e com o sistema do Waldo Vieira. Por eu não ter cedido a nenhum dos quatros e que atuam juntos, passei a ser perseguido, perdi meu apartamento, quase todo o meus dinheiro, e a perseguição não para, sinto dores de cabeça, dor no cardiáco, e fazendo muita força para me manter vivo. Todo o tipo de religião, doutrina, ou pseudociência que visa, essa relação com consciências num outro mundo, numa outra dimensão e que supervaloriza esse conceito, tende a manipular, persuadir e escravizar todo e qualquer ser humano nesse planeta. Isso chega a levar a morte, como no caso do Engenheiro que morreu no banheiro da Federação Espirita do Estado São Paulo, e que não houve óbito… O mesmo também me parece que estava frequentando a Conscienciologia, pois lembro-me dele… Não consigo resolver meu problema, mas hoje vou comunicar isso a todos os contatos possíveis… Pois cheguei a fazer um tratamento na Federação Espirita recentemente e que não resultou em nada, porém, me ocorreu um fato… Quando fui tomar passe, o cidadão que me deu o passe em uma sala com diversos outros médiuns, me segurou pelo ombro antes de sair e disse qualquer coisa sobre Jesus, achei aquilo muito estranho, pois não foi a primeira vez que tomei passe e isso nunca ocorreu… Depois quando sai para fora, do edifício, reclamei mentalmente que aqueles pedintes já estavam há anos na frende ta Federação Espirita e ninguém resolvia aquele processo… Mas um outro fato ocorreu, naquele momento, uma consciência ou espírito, saiu atrás de mim logo em seguida, me dizendo que seu continuasse lá na FEESP, eu ia conseguir trabalho e ter o direito de recuperar o que eu perdi… Fiquei extremamente indignado…
    Sendo assim… Espiritismo, é sinônimo de incerteza, castração, limitação, escravidão, alucinação, delírio, sofrimento, manipulação… Assim como os demais sistemas do mesmo seguimento, inclusive a igreja católica, e que promoveu durante séculos a propagação da ideia de demônios, e tudo o que ai hoje existe, foram criações do homem, na condição em poder alterar a consciência empregando a ilusão na mente de todos, com promessas divinas e principalmente a existência de demônios e espíritos baixos, negativos e que hoje existem realmente devido termos criado todos esses seres, com base em crenças na antiguidade. Pois quando aquela alemão e que ficou reconhecida muldialmente pelo filme o Exorcista, e que era extremamente religiosa e praticante da igreja católica, sofria de suas crises utilizando o nome de seres humanos maus, como Hitler entre outros, tinha como propósito chamar a atenção para a existência de demônios e que foram promovidos pela própria igreja católica na época. O que alterou profundamente o estado de consciência daquela jovem, onde passou a dar total razão a existência de demônios e créditos a igreja, ou que, teve como propósito acabar com a ideia da manipulação sobre a condição de criar os mesmos… O que hoje, ocorre com o espiritismo e com doutrinas relativas.

  30. Não vi em nenhum comentário a fraternidade que o espiritismo prega e que a matéria (em questão) relembra.
    Apenas acusações e egos feridos.

    União e reflexão de ideias e pensamentos cristãos para a nova jornada de transição planetária é o tema proposto.
    Aceitemos o que faz bem ao coração e à mente, independente de doutrina ou de religião.
    O espiritismo é um caminho, de vários.
    Quem tem olhos de ver veja…
    Quem tem ouvidos ouça…
    Aos cristãos basta os ensinamentos do Mestre.
    Aos não cristãos sigam o coração e o bom senso.
    O mundo solicita paz, harmonia, equilíbrio.
    O texto pede reflexão.
    Somente.

  31. “Espíritas” progressistas lutam pelo ecumenismo, pq será?!
    Espíritas conservadores discordam de certos pontos das doutrinas das outras religiões e ponto.
    Não fosse assim, por qual motivo nasceria a doutrina espírita?!
    Este nascimento é uma proclamação de guerra religiosa?!
    Não se iludam com saltos evolutivos exacerbados!

  32. Boa tarde, acho que existe uma razao para o espiritismo ser assim. Eu sou trabalhador de um centro espirita muito grande aqui de porto alegre que tem quase 30,000 socios e realiza centenas de milhares de atendimentos por mes.

    Oque observo na taxonomia dos trabalhadores espiritas sao 3 grupos:
    1) Espiritismo eh um Clube: Vem para o espiritismo, mas, o importante eh o convivio social, eh um clube de amigos para sair, passear, geralmente sao pessoas solteiras e solitarias. Esse corpo eh mais ou menos 60% dos frequentadores / trabalhadores
    2) Lado A : Sao os Kardecistas, que nunca leram nem lerao jamais algo que nao seja marcado e avalizado pela FEB. Esses sao 35% dos frequentadores / trabalhadores
    3) Lado B: Sao budistas, teosofistas, ocultistas, umbandistas. Entendem que a doutrina eh uma doutrina “introdutoria” a espiritualidade, complementam seus conhecimentos com o de outros caminhos. Sao taxados de Loucos pelo pessoal do Clube Espirita e de Fascinados pelo Lado A, sao 5% dos frequentadores / trabalhadores.

    Eu ja fui Budista Tibetano e Zen, e Hare Krishna e estudo ocultismo, entao sou automaticamente do Lado B.

    Como podemos ver, apesar de limitada, a doutrina eh importante para 95% das pessoas que frequentam o centro espirita, e infelizmente eh oque as pessoas conseguem absorver…. Mas, de qualquer forma, de todos os lugares que frequentei o centro espirita eh o melhor para encontrarmos pessoas afins.

    Temos que ter paciencia, alias, paciencia com as pessoas que sabem menos eh oque meus mentores mais falam, entao eh ali aonde eu tenho q estar… Mesmo com Dirigentes espiritas que sabem NADA, e se acham o maximo.

    Obrigado,
    Guilherme

  33. Estou de pleno acordo com as considerações e sugestões de revisão contidas no texto. Acredito q todos, mas principalmente os médiuns deveriam refletir sobre o assunto, pois a importância de de diversos estudos nos torna mais sábios. Um simples exemplo: a importância da meditação. Joanna de Ângelis fala sobre a meditação, religiões orientais falam sobre a meditação, e a ciência já comprova seus benefícios, mas não ouvimos nada disso em.muitas casas, e menos pela FEB … Isso é assunto pra longo tempo, mas o texto resumiu e esclareceu.

  34. Sou espirita de familia espirita ja frequentei diversas casas espiritas como tambem centros de umbamda camdoble e estudei o induismo atravez de sri satia sai baba assim como vc sou um estudioso e tb curioso e estou deixando aqui meu comentario estando plenamente de acordo com o q disseste e dar meu depoimento que mais uma vez me afastei de uma casa espirita que frequentava por discordar da direçao desta casa e pq tambem fui convidado a fazer o estudo do livro dos espiritos e apos 1 mes a direçao da casa achou melhor dar um fim a tal estudo e por achar que os 10 minutos que tinha para falar era muito. Como tambem o fato de nao concordarem que se falassem de outras entidades a nao ser de espiritas. Leio muito joana e chico mas tambem leio outros nao divulgados nas casas espiritas. Decidi nao frequentar casa espiritas e fazer meus estudos em minha casa sozinho. E o que importa na realidade é sua conduta moral independente de sua religiao.

  35. Bom dia,
    Entendo seu ponto de vista,mas sou Espírita e consumo outras abordagens,sei que (as vezes)alguns Espíritas tendem a falarem mal das outras religiões,o que é lamentável,pois enquanto Espírita pelo menos eu aprendi ,que quando falamos mal das outras, deixamos de praticar a nossa,talvez essa lição muitos que tem ou tiveram contato com a Espiritismo não aprenderam,vc não cha? Kardec deixou uma visão espiritual muito importante,devemos sempre aprender, e cada um está no lugar certo de acordo com suas necessidades,muitos chegam na casa espirita e não entendem que o Espíritismo não faz milagres,está como suporte,acolhimento e endereço a concientizar as pessoas,algumas ainda estão presas a ritus e metais para sentirem- se bem, ou conselhos de entidades,que necessitam de um médium para saciar suas impressões carnais,e tudo bem também,se cada um está sentindo se bem,com a linha que segue. Muita paz e discernimento para vc.

  36. Bela leitura! Não esperemos o êxtase da Nova Aurora mantendo-nos nos circulo estreito da crença inoperante. Se o Senhor nos conferiu olhos para o deslumbramento e ouvidos para a harmonia, deu-nos igualmente coração para sentir, mãos para agir, mente para descortinar, obedecer e orientar. Enquanto isso nos curvemos perante a Divindade do Cristo Redentor, o mensageiro de Deus!

  37. Kardecismo ?Religião de Kardec?Se vc se julga Kardecista e não espírita é porque não conhece o espiritismo. Com muitos….Religião dos espíritos. Vai estudar um pouco…

  38. Concordo em parte com o exposto no artigo, no entanto, deve se considerar que há no pais um número grande de casas espiritas de pequeno porte e que, da mesma forma, sendo o espiritismo relativamente novo, nem todos os participantes do movimento se encontraram em condições de assimilar o que subentende-se como “o básico”, para pensar em agregar outros itens a vivência recente de uma doutrina jovem. Acredito que à seu tempo, em um movimento natural, algo mais será inserido, mas não agora quando há muitas casas espíritas recém se firmando na base. Assim como para um aluno das séries iniciais não se apresenta mais do que as quatro operações, pois só iria criar confusão em seu aprendizado apresentar-lhe problemas mais avançados, da mesma forma, dentro da realidade da maioria das casas espíritas, seria criar confusão e desarmonia nas atividades das mesmas, apresentar-lhe mais do que podem assimilar seus integrantes, considerando que não se deve pegar a sí por padrão aos demais.
    O homem integral, o ser consciente, como propõe Joanna de Ângelis, dispensaria qualquer tipo de terapia alternativa para tratar o físico, priorizando o espiritual. Acredito que para o verdadeiro avanço é preciso o conhecimento do mundo, onde, naturalmente já está inserido o ser, como mais um elemento a ser desvendado dentro do conjunto. “Faça-se luz!” Mas que essa luz não ofusque.

  39. Boa noite! No Brasil há duas correntes (digamos assim) de pensamento espírita (kardecista) uma a corrente majoritária que é a FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, a outra a minoritária é a CEPA Associação Espírita Internacional cepainternacional.org .
    Essa minoritária é a que eu tenho mais afinidades, pois lida com o espiritismo laico , progressista e livre pensador! Tem o espiritismo como Filosofia com consequências morais, e ciência no que toca sobre o intercâmbio entre os vivos e mortos.
    Já a FEB lida com o espiritismo como Religião, filosofia e ciência.
    Abraço

  40. Olá,concordo em alguns pontos, porém se você estudou mesmo a doutrina, a primeira lição que deveria saber que não é espírita karsecista, kardec não é o dono da doutrina e sim os espíritos, logo somos espíritas da doutrina dos espíritos
    As obras básicas de kardec são riquíssima, e você também deve ter lido que os espíritos também dizem a Kardec que as obras deles não ficariam só nessa, elas se completariam e outros viriam depois deles,certo?
    Acredito que também no LE fala sobre as energias e tudo que nos rege, só que também acredito que era sim melhor as pessoas realmente estudar o LE para assim partir para outras obras para não se perder, eu não sigo nenhuma casa espírita, eu não gosto de dogmas, nunca gostei, uma vez que se somos espíritas e temos que usar a fé raciocinada, da pra ver que a FEB tem muitos conceitos arcaicos e fechados, em nenhuma obra de kardec diz que temos que fazer as reuniões mediunicas só dentro de uma casa espírita vinculada a própria FEB, por isso estudas as obras de kardec nos da uma visao de como trabalhar fora também, e ali sim está explicado como nos melhorar também, porém já existe sim obras mais específicas que nos ajuda a entender melhor
    Acredito que se sabemos como melhorar a nós mesmos isso já ajuda e muito
    Gosto de tarot e tudo que envolve cartomancia, astrologia, numerologia, não vejo mal desde que estejamos para ajudar ao próximo com amor e caridade, apesar de no capítulo XXIII DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO OS ESPÍRITOS FALAR QUE ISSO É PROIBIDO PORQUE MUITOS USAM PARA GANHAR DINHEIRO É USAM DE MÁ FÉ
    Gosto do reiki também, aromaterapia e tudo que ajuda a ter um corpo e espírito melhor.
    Também gostava dos romances de Zibia, mas ela não era reconhecida pela FEB porque ela não queria colocar lá os seus livros pra vender
    Também conheci o médium Fernando Ben, que hoje está sendo apontado como fraude, o que é mais triste, ver que a FEB disse que tem mesmo de denunciar, só porque ele não está associado a eles!
    Então meu caro, para quem realmente lê, sabe que é só pensar e não aceitar tudo pronto e acabado, por isso o espiritismo é um tripé, religião, ciência e filosofia, mas temos de acompanhar a evolução sempre, foi esse o ensinamento dos espíritos!!
    Paz e luz

  41. Olá,concordo em alguns pontos, porém se você estudou mesmo a doutrina, a primeira lição que deveria saber que não é espírita karsecista, kardec não é o dono da doutrina e sim os espíritos, logo somos espíritas da doutrina dos espíritos
    As obras básicas de kardec são riquíssima, e você também deve ter lido que os espíritos também dizem a Kardec que as obras deles não ficariam só nessa, elas se completariam e outros viriam depois deles,certo?
    Acredito que também no LE fala sobre as energias e tudo que nos rege, só que também acredito que era sim melhor as pessoas realmente estudar o LE para assim partir para outras obras para não se perder, eu não sigo nenhuma casa espírita, eu não gosto de dogmas, nunca gostei, uma vez que se somos espíritas e temos que usar a fé raciocinada, da pra ver que a FEB tem muitos conceitos arcaicos e fechados, em nenhuma obra de kardec diz que temos que fazer as reuniões mediunicas só dentro de uma casa espírita vinculada a própria FEB, por isso estudas as obras de kardec nos da uma visao de como trabalhar fora também, e ali sim está explicado como nos melhorar também, porém já existe sim obras mais específicas que nos ajuda a entender melhor
    Acredito que se sabemos como melhorar a nós mesmos isso já ajuda e muito
    Gosto de tarot e tudo que envolve cartomancia, astrologia, numerologia, não vejo mal desde que estejamos para ajudar ao próximo com amor e caridade, apesar de no capítulo XXIII DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO OS ESPÍRITOS FALAR QUE ISSO É PROIBIDO PORQUE MUITOS USAM PARA GANHAR DINHEIRO É USAM DE MÁ FÉ
    Gosto do reiki também, aromaterapia e tudo que ajuda a ter um corpo e espírito melhor.
    Também gostava dos romances de Zibia, mas ela não era reconhecida pela FEB porque ela não queria colocar lá os seus livros pra vender
    Também conheci o médium Fernando Ben, que hoje está sendo apontado como fraude, o que é mais triste, ver que a FEB disse que tem mesmo de denunciar, só porque ele não está associado a eles!
    Então meu caro, para quem realmente lê, sabe que é só pensar e não aceitar tudo pronto e acabado, por isso o espiritismo é um tripé, religião, ciência e filosofia, mas temos de acompanhar a evolução sempre, foi esse o ensinamento dos espíritos!!
    Paz e luz

  42. Acredito que a parte principal da Doutrina Espírita, que é a científica, ficou esquecida pelos que se dizem espíritas. Kardec deixou claro que a cada 25 anos, aproximadamente, a doutrina deveria ser revista. O que ele queria dizer com isso? Que a sua metodologia de pesquisa fosse praticada na busca de novos conhecimentos. Afinal o conhecimento e, portanto, a evolução não tem fim. O que foi feito nos últimos 160 anos a esse respeito? Há quem diga que não apareceu, até hoje, um pesquisador do nível de Kardec e portanto o seu trabalho permanece interrompido, Essa postura é uma negativa à lei da evolução. O que realmente acontece, na minha modesta opinião, é que os espiritas se dedicaram unica e exclusivamente à parte religiosa, deixando de lado o aspecto principal que é a ciência espírita se apegando em livros psicografados bem como em mensagens transmitidas por espíritos através de vários médiuns sem a devida comprovação dos conteúdos. Porque Herculano Pires, Valdo Vieira, Divaldo Franco, o Amorim, entre outros, não questionaram os espíritos que se manifestavam através de Chico Xavier com relação aos livros de André Luis e Emmanuel? Nesses livros existem informações que confrontam a informações prestadas a Kardec. Porque não se praticou a metodologia científica de Kardec com relação a essa informações? Faltou competência ou faltou interesse em realmente aprimorar o conhecimento espírita. Se os espíritos (superiores) se manifestaram para aprimorar os nossos conhecimentos é bem provável que ainda estão interessados em nos informar novidades e corrigir erros. Kardec dizia que se provasse que a doutrina estivesse errada em um ponto ela se corrigiria nesse ponto. Como fazer? Levar o espiritismo a sério e se dedicar à parte principal que é o conhecimento ou seja à parte científica. Devemos buscar o conhecimento pela razão e não pela fé. Afinal Deus nos fez racionais e dotados de potencias que precisamos descobrir.

  43. Bom dia para todos
    Um testemunho de vida
    Tenho 61 anos de idade e desde novo ouça falar no espiritismo, tenho familiares que que são seguidores ha mais de 30 anos .
    Gostaria de fazer uma menção em relação ao comportamento do espírita em muitas das ocasiões . Deixamos de lado as vezes outra religiões porque começamos a questionar o que é nos apresentado e em consequência voltamos a buscar respostas para a nossa existência, perguntas como: da onde viemos e para onde vamos, etc… , muito bem, não sei quando exatamente começou, mas o espiritismo é tido principalmente como uma ciência que explica tudo, mas como já mencionei, um dia comecei a questionar algumas coisas em relação a nossa existência carnal e a do espírito, não obtive resposta, e viver na dúvida de estar seguindo um caminho que pode te levar a um beco sem saída, ou sem resposta e a sensação de estar sendo mais uma vez manipulado a acreditar em algo. Apesar de tudo que falei, hoje depois de muitos anos, voltei a frequentar o espiritismo, mas com a mente mais aberta do que nunca, em busca da certeza ou respostas não compreendidas ainda por mim. Eu tenho essa necessidade, dessa busca, é mais forte do que eu.
    Concordo com o autor desse tema quando menciona o espiritismo como mais uma peça a ser encaixada nessa nossa busca por todas aquelas perguntas sem respostas, acreditado sim, que seja uma importante peça no nosso quebra cabeça, outras menções feitas aqui também foram muito bem colocadas .
    Atenciosamente e agradecido pela oportunidade de me expressar
    Paulo Tavares

  44. Denunciou 3 senhoras que dizem ser afiliadas junto a CEI e com formação no FEB , com nome de médium lucia-helena, yara e Mariah
    Umas charlatonas, te ligam a toda a hora até receberem o pagamento, depois disso não respondem e não atendem é por fim tem bloqueiam. No site ate colocam falsos testemunhos , cuidado. Hoje não acredito mais , foi muita falta de sorte às 3 que falei me burlaram, se existe alguém serio da FEB não sei, mas se houver terminem de vez com essas falsas pessoas, tenho comprovativos do pagamento em nome de outras pessoas, porque na verdade nem sei como se chamam, dizem que o dinheiro vai directamente para a pessoa que fornece o material e o trabalho delas é grátis

  45. Resposta ao Apelo de um (ex-)espírita para que a Federação Espírita Brasileira mude

    Artigo de apelo em https://jornalggn.com.br/religiao/apelo-de-um-ex-espirita-a-federacao-espirita-brasileira-por-marcos-villas-boas/ Acessado em 15/12/2019.

    Por que decidi responder ao (ex-)espírita embora não seja integrante da FEB?
    Uma colega que se dedica ao Movimento Espírita há algumas décadas, se desdobrou reflexivamente com as argumentações do autonomeado (ex) espírita, e nos propôs, igualmente, reflexão.
    Lendo todo o artigo e procurando sintetizar essencialmente segundo minha própria possibilidade (e limitações) pude imaginar uma ação da FEB segundo o apelo daquele seu autor:
    Imaginei a FEB organizando as temáticas, desdobrando estudiosos, consultando Federativas Estaduais e todas as casas confederadas e ampliando a necessária fundamentação tanto das teorias quantos das práxis, que envolvem tantas e diversas ideias, sejam próprias de encarnados, psicofônicas, psicográficas, de instituições formais, não formais ou grupos de mídia social, organizadas em cada um dos temas envolvidos no apelo em questão.
    Projetei um imenso esforço necessário ao reconhecimento, à proposição do alcance científico-filosófico e especialmente prático, de todas as temáticas do artigo, a fim de que a espiritualização, pudesse dialogar, interagir e integrar-se à realidade do Movimento Espírita, de forma segura, junto àqueles que lhe seguissem as diretrizes, e, enfim, quebrar-lhe a segregação, como propõe nosso autor: “…para que possa haver uma maior integração entre os espiritualistas e para que, assim, a palavra dos espíritos sábios possa ser levada com mais rapidez a um maior número de pessoas…”, afinal “Kardec estudava de tudo” propõe o confrade em outro momento.
    Imaginei a resultante. Se algum dia a FEB pudesse conseguisse chegar a ela com bom senso. Penso que teríamos um supernovo, ascensionado, transmutado e ancorado “Concilio de Nicéia” (ano 325 d.C.), no qual o mais arrojado espiritualismo de todos os tempos, de todos os tempos, o do movimento Cristão, foi amordaçado.
    O autor, embora proponha uma desvinculação pessoal do que foi institucionalizado historicamente com trejeitos religiosos conservadores e limitantes (segundo interpretamos de sua postura), parece não somente querer manter esta institucionalização, mas fazê-la se adaptar ao espiritualismo hodierno diversificado, multifacetado e mesmo de fundamentação experimental fragilizada, porquanto onde a multiplicidade de comunicações diversificadas que permitam inferir o conhecimento apto à codificação e sua integração ao corpo doutrinário espírita como o fez Kardec?
    Propõe, ainda, a integração de todo o histórico espiritualista milenar do conhecimento oriental, de amplitude restrita aos seus poucos iniciados e ainda hoje muito pouco conhecidos, eivados de significação advinda dos processos culturais específicos ao contexto e ao momento histórico em que se desenvolveram, tarefa hercúlea que os séculos posteriores à renovação planetária realizarão, quando o nível consciencial humano se ampliar para além das limitações das crenças e valores decadentes e ainda vigentes (aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus – Jo 3:3).
    Kardec estudou tudo, reteve o que lhe foi essência.
    Querer um posicionamento integrativo da FEB para orientar o movimento espírita quanto ao espiritualismo é tirar deste espiritualismo o que ele tem de melhor: a diversidade, a dinâmica, o alcance ilimitado a todos que por ele se interessarem, e, sobretudo, a liberdade.
    A Doutrina Espírita me mostrou a evolução como um processo. Está no ser e no seu vivenciar, seja de qual plano ou, como se propõe atualmente, de qual nível dimensional pertença ou atue e não pode ser dirigida por ninguém. Vencerá “de roldão” como dizia Kardec, a tudo e todos, em uma resultante cujo único controle direcional será o do Divino Máximo, chame-se o de “Deus” ou da “Fonte”.
    O quanto a estratégia evolutiva da direção espiritual da humanidade terrena supera, e muito, nossa tão estreita visão. Jamais em nenhuma época da evolução o conhecimento, o intercâmbio, a divulgação da espiritualidade se fez tão diversificada e tão intensa.
    Talvez justamente por conta de todas as características conservadoras e limitantes é que se globalizou o mundo da informação e dessa tal de internet, que ninguém jamais conseguirá cercear, por certo sob as bênçãos dos espíritos (se benção não significar apenas um igrejismo conservador), quer sejam humanos ou ETs, afinal, como propôs o mais reconhecido extraterrestre, que já existia antes do Planeta (No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez – Jo 1): “há muitas moradas na casa do pai” (Jesus).

    O que o nosso estimado autor propõe se dará, integração, espiritualização, elevação, sobretudo quando incluir conhecimentos científicos como aqueles que propõem que a ação das micropartículas dos prótons e elétrons, sob a intencionalidade da mente modificam sua dinâmica e consequente ação, entre onda ou partícula, proposicionando a realidade materializada, que sob a interligação em rede de toda a humanidade e todos os seres vivos, inclusive Gaya, resulta na psicosfera em nível individual e egrégora em nível global, na cientificidade já comprovada da física quântica, que resultará em consequências objetivas na terra renovada planetariamente (Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, dirás a este monte te transporte de cá para lá e ele o fará, e nada vos será impossível – Mt 17:20) .
    Tudo se dará a seu tempo. Quanto menos diretividade, maior possibilidade. Hilárion, Ananda, SerapisBey, El Morya Khan, Kuthumi, Saint German, Salusa de Sirius, Ashtar Sheran, Zhana Reptiliana, Cobra, Arcturianos, Shellyana, etc. etc. etc. serão ouvidos e servirão de despertar a muitos, sobretudo aos que não se dispõem a se aliar aos espíritas, por darem ouvidos aos preconceitos para com o espiritismo ou não quiserem as “amarras” de um historicismo institucional conservador (que talvez seja justamente o que mantém estas instituições existentes sem esmaecer-se num mar de diversidades superficiais). Nos meios de divulgação social e livre, ir-se-ão as aparências, permanecerão as essências.
    Mesmo o movimento espírita está em um processo. Inicia, após 150 anos de divulgação, o período de sua maioridade. O artigo do nosso autor, aqui em breve análise, tem resposta completa numa obra singela e profunda sobre este assunto: “Atitudes de Amor”, opúsculo retratando as ideias dos espíritos Dr. Bezerra de Menezes e Eurípedes Barsanulfo, através da mediunidade de Wanderley Cardoso de Oliveira. Embora exista desde 2005, também não parece obter um reconhecimento oficial da FEB, mas não importa, o conhecimento e a proposição de sua dinâmica transcendem o reconhecimento humano (e o semeador saiu a semear… – Jesus).
    De outra forma gostaríamos ainda de tratar de outras inconsistências, sob a forma de apelo, apresentadas por nosso corajoso autor à FEB em outras observações.
    A atualização de Kardec ou de Chico Xavier, nos soa muito estranha. Será impossível ao Movimento Espirita incluir toda a ciência e suas consequências para a realidade do espírito imortal permanentemente. Não precisamos discutir ou incluir os aspectos de onda, mobilização psicofísica, psicoquímica, afetamento fisiológico, vibracional em termos frequência para que se possa compreender, que nos nutrimos das energias dos espíritos (encarnados ou desencarnados) que se nos afinizam pela característica moral e suas diversas consequências, nem tampouco para ascencionarmos.
    Aprofundar, ampliar ou abrir novos campos de conhecimento parece-nos mais adequado pensar que atualizar, porquanto a amplitude do campo de conhecimentos teóricos adotada seria tão imensa quanto impossível de ser abarcada, perdendo-se a fundamentação à práxis que propõem.
    Abrirem-se novos movimentos de estudo, aprendizado e práticas espiritualistas fundamentados nestes conhecimentos, a que o autor propõe por atualização, seria muito mais frutífero e sob a injunção da necessária experimentação e comprovação, cuja responsabilidade lhe incumbe por dever.
    Adotar-lhes por princípio de verdade e sob a égide do reconhecimento que o Movimento Espírita faculta através de uma construção sesquicentenária junto ao contexto sociocultural em que é praticado parece-nos, no mínimo, inadequado, sem o devido reconhecimento que lhe possa assegurar a proposição ética.
    Na proposição do nosso autor, pensar o espiritismo “como uma reinterpretação espiritualista do cristianismo, para redirecionar, no mundo ocidental (frise-se!), especialmente a Igreja Católica e a Igreja Protestante”, ou que “A imensa maioria dos espíritas acredita que o espiritismo é o “Consolador Prometido” que veio para unificar todas as religiões, e que não demora para isso acontecer”, nos parece, no mínimo, uma proposição de imensa ingenuidade.
    O caráter tríplice do Espiritismo em Filosofia, Ciência e Religião, deu-se corroborado por uma metodologia cientificamente adequada aos níveis experimentais vigentes à época de sua produção e o caráter religioso jamais se propôs, como jamais o fez a FEB, por redirecionador de qualquer outra religião.
    O espiritismo no máximo ao que se pôde propor, foi quanto à possibilidade de, através dele, as religiões se esclarecerem quanto às relações dos encarnados com os espíritos e suas consequências, objetivo maior da doutrina espírita enquanto corpo de conhecimentos sobre esta temática, em caráter auxiliar às demais religiões, ficando claro, mesmo no Movimento Espírita, o pressuposto que o Espiritismo não é a religião do futuro.
    O aspecto de Consolador Prometido da Doutrina Espírita merece de nossa parte maior reflexão. Nosso autor propõe que este aspecto teria por finalidade “unificar todas as religiões” o que nos transparece inverdadeiro. Após mais de 25 anos convivendo com o movimento espírita, em mais de cinco estados do País, jamais vi esta proposição fluente, nem mesmo entre os iniciantes, naturalmente empolgados pelo despertar que o Espiritismo proporciona. Este aspecto é extremamente claro na FEB quanto à dística de Consolador em razão do papel de que “vos ensinará todas as coisas e vos relembrará de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14:26)
    A religiosidade característica da Doutrina, mas sobretudo como ela é vivida no Movimento Espírita é o que mais parece afetar nosso autor. Porquanto propõe em diversos momentos de seu artigo: “Ficava envolto por noções religiosas, que remontam mais ao catolicismo tradicional do que ao espiritualismo” ou “É a tradição religiosa imperando, até porque o evangelho é a reinterpretação dos sábios desencarnados acerca de trechos da Bíblia” e “Lê-se muito mais o Evangelho segundo o Espiritismo, por conta da prática do evangelho nos centros espíritas e nos lares, e lê-se alguns livros soltos de Chico Xavier”.
    Somos concordantes ao caro autor que o aspecto religioso da doutrina tem muito maior alcance e aplicabilidade no Movimento Espírita que o da Filosofia, que por certo o sucede em amplitude, ficando em menor alcance o aspecto científico. Entretanto a herança da tradição religiosa tradicional é muito mais sociológico-cultural ou experiencial reencarnatória Ocidental que propriamente característica da doutrina.
    O movimento esforça-se por traduzir o que compreendem os seus integrantes e, sim, se o religiosismo não racional e dogmático tem alguma ressonância no Movimento, cabe-nos a todos os que labutamos nele a sua descaracterização dogmática e a sua ampliação, acerca da necessária interação com os demais aspectos, de forma que a asserção ao aspecto religioso da Doutrina e em seu Movimento, possam manter-se, o que o Evangelho Segundo o Espiritismo o propõe: chave de compreensão intensamente espiritualizada e racional da fé, afinal, a “Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade”.
    Especificamente quanto ao Evangelho Segundo o Espiritismo, propor-lhe como mera “reinterpretação que faz manter a tradição religiosa” parece-nos traduzir uma visão extremamente parcializada e diminuta, de uma amplitude que a espiritualização do nosso autor ainda não alcançou para a obra.
    O Evangelho Segundo o Espiritismo faz justamente abrir-se a visão do entendimento tradicional religioso para muito além de seu ritualismo, dogmatismo ou do domínio do místico, do maravilhoso, do sobrenatural e do inexplicável, fundamentando-se sobretudo na razão propõe a reforma íntima como alavanca precursora do progresso, que da mente impõe à ação, na assertiva segura de que “fora da caridade não há salvação” como a propõe Kardec.
    A terapêutica espírita, consequentes do atendimento fraterno, envolvendo “…desobsessões, tomar passes, beber água fluidificada, fazer a reforma íntima, o evangelho do lar, ler Kardec e Chico Xavier” são indicações que o autor considera insuficientes, propondo a necessidade de consideração de acepções como: “que energias que regem aquela pessoa? Quais estarão imperando em cada momento? Como parece se expressar a sua essência, ou self, ou Eu Superior? Como seu ego se apresenta agora e quanto está distanciado do self?” , entretanto questionamo-nos com que bases seguras?
    Com que bases seguras fundamentadas na realidade poderia se verificar a caracterização de energias que regem uma pessoa? Como pessoas comuns, de boa vontade, que labutam na busca do auxílio a outra, no Movimento Espírita poderiam com segurança propô-las? E às suas causalidades? E às suas consequências? Como definir, explicar e orientar com segurança quanto à essência, Self ou Eu Superior de alguém? Com que bases que não as de uma pressuposição teórica, carecente de corroboração confiável? O mero discurso em linguagem ou ideias pressupostamente elevadas espiritualmente não permitem segura orientação institucional para práticas terapêuticas.
    “Mapa astral, numerologia, uso de oráculos, consultas com espíritos da luz” propostos como práticas “em busca de autoconhecimento, auto melhoramento e ajuda ao próximo” indicados institucionalmente pela FEB? Como se poderiam propor com segurança estas práticas e sua amplitude? Fundamentadas em que referencial? Com quais competências de seus aplicadores? Parece que nosso autor muito mais propõe a inserção da mistificação que não poderia enfrentar uma razão sóbria, ou como o queira chamar conservadora. Conservadorismo ou segurança? Questionamos o prezado autor…
    Nosso digno autor propõe ainda que “Tudo isso é, em regra, deixado de lado, em detrimento, muitas vezes, de pregações de cunho religioso mais tradicional: “meu irmão, reze para Deus, nosso pai, que o amor de Jesus Cristo tudo resolve”. Por certo todos os meios passíveis do reconhecimento humano como auxílio na jornada evolutiva fisiológica, psicológica, sociológica ou global são úteis e podem ser buscados, mas são tão diversos quanto inumeráveis, a quais dar guarida? A quais chancelar a prática do reconhecimento institucional espírita?
    Ademais, caro autor, por que os limites daqueles que com boa vontade envolvem-se em orientações para a oração em conexão com a fonte (rezar a Deus) como possibilidade maior de renovação eletromagnética intuitivamente acessada em campo de energias dimensionalmente elevada e infinita, ainda que com característica religiosidade, lhe parecem inadequados? Talvez apenas poderia se asseverar que a mesma deva “ser feita de coração” mesmo que quem isto propusesse, não soubesse que a alma, centelha de energia de potencial divino mobiliza, através da vontade e da mais pura sinceridade (a fé, em verdade, em verdade como propôs Jesus – o mais elevado, ascensionado mestre, espírito extraterrestre que já esteve no orbe planetário), um manancial imenso de potencialidade irradiativa de fluidos ancorados do ser ou mobilizados da rede quântica da egrégora planetária em consonância magnética!
    “Que o amor de Jesus Cristo tudo resolve” não temos dúvida. Por certo nem mesmo nosso ex-espírita, que deve saber da essência Crística Sublime e Elevadíssima desse amor, embora proponha insuficiente esta orientação ou sobretudo, propõe sua limitação, por parte de quem, imagina, deveria fazer mais.
    Mas este alguém de forma tímida, humilde e pequena, segundo seu religiosismo atávico e mesmo limitativo, propõe a maior e mais segura verdade que pode existir na diversidade dimensional, da terceira à décima segunda dimensão (e além), não poderia haver ancoramento mais elevado e resolutivo, diríamos a esse nosso ex-confrade, na amplitude de sua fé, que a sincera busca do amor de Jesus Cristo, em glorificação de energias.
    Não imagino qual seria outra possibilidade orientativa mais segura que alguém, com humilde boa vontade, poderia propor comparativamente a este amparo daquele que propôs-Se por Caminho, Verdade e Vida e ainda, que ninguém irá ao Pai (à Deus, à Fonte) senão por Ele.
    Outro ponto na missiva do apelo do autor ex-espírita diz respeito a “que se acredite fazer algo que não se faz, sendo o discurso bem distinto da prática”, e que “Como os religiosos tradicionais, muitos espíritas cansam de falar em amor, humildade, caridade, tolerância, paciência etc., mas não compreendem bem esses sentimentos e sua prática, nem os efetivam”, ainda propõe que ele próprio “…compreendia superficialmente esses sentimentos e com uma visão moralista quando estava muito preso às obras espíritas”.
    Aqui, como em todo e qualquer campo de conhecimentos e proposição de suas práticas, compreender e apreender-lhes o sentido teórico mais amplo e dar-lhes a aplicabilidade mais significativa, depende do ser que com ele se confronta, estando presente em qualquer grupo ou movimento espiritualista, segundo as possiblidades evolutivas que se alcance através da fenomenologia vivencial “palingenética”.
    A dita visão moralista apontada pelo autor vivenciada por limitativa em razão de seus próprios processos atávicos e não “causadas” pela característica que encontrou nos núcleos do Movimento Espírita que frequentou, indicam não apenas uma tendência de demora em princípios religiosistas inadequados, enquanto motivadores da culpabilidade e da autopunição, mas altamente adequada (a visão moralista) quanto à necessidade de reconhecimento e cuidado, em busca de ação moral elevada, em pensamentos, sentimentos e, sobretudo, atos, à qual se poderá ignorar ou falsear, mas da qual não se poderá fugir em suas consequências.
    A proposta de que “A FEB e o movimento espírita de um modo geral poderiam se abrir para os outros conhecimentos, em lugar de permanecerem limitados e repletos de ilusões”, dá-se indubitavelmente de forma realmente “apelativa” propomos ao caro ex-espírita que se dê ao menos ao trabalho de fundamentar de forma coerente e comprovativa o que propõe por “limitações repletas de ilusões”, para que possam ser consideradas minimamente, até mesmo por alguém que como me proponho, apenas estudo um pouco o Espiritismo e estou extremamente longe de representar uma instituição com a grave responsabilidade da FEB. Sem este estudo, o apelo chega a parecer apenas ironia infantilizada.
    O que o autor propõe com tons de absurdo, que não se deveriam nas casas espíritas estudar-se espiritualistas, ditos universalistas, “se não lêssemos toda a obra de Kardec com cuidado primeiro” nos parece orientação, dentro do Movimento Espírita, altamente adequada, se desejássemos comparar, contrapor, ampliar, questionar, refutar complementar ou como ele o propõe “atualizar” o espiritismo frente a outros conhecimentos ditos espiritualistas, que propõe possam alcançar a denotação de realmente serem tidos por verdades universais.
    Estudá-los por conta e risco próprios ou com a chancela dos grupos em que se especificam, por aqueles que os apropriam e adotam por orientação a ser vivenciada e divulgada, nos parece altamente válido, mas incorporá-los ao Movimento Espírita dependeriam de uma chancela muito mais abrangente que um mero apelo indicativo de possibilidades possa mostrar.
    A comparação do autor ex-espírita entre a postura no estudo dos conhecimentos espíritas e espiritualistas e Jung e Freud nos soa quase completamente carente de fundamentação. Embora em sua proposição inicial o autor aponte um breve postulado de verdade: “Dizer algo assim é como falar que não devemos estudar Jung, porque primeiro precisamos conhecer tudo de Freud com cuidado”, em seguida se equivoca contundentemente: Jung NÃO “atualizou e corrigiu Freud”, foram contemporâneos, embora Freud fosse mais velho, e construíram conhecimentos paralelos que se interinfluenciaram em vários pontos, levando mesmo à dissensão entre os mesmos em razão de suas teorias desenvolverem-se com pressuposições fundamentais contraditórias.
    Querer propor que “Jung atualizou e corrigiu Freud” parece soar com alguma intencionalidade, no mínimo equivocada ou mesmo com alguma sordidez, já que se dá infundadamente, na tentativa de ganhar coerência, reconhecimento e impulso a ideia proposta em seguida de que “o conhecimento teosófico, umbandista e outros atualizam e corrigem Kardec em diversos pontos”, uma vez que envolve contextos extremamente diferentes.
    Em que pontos a Teosofia ou a umbanda atualizam ou corrigem? Como o fazem? Carece um trabalho bem elaborado de demonstração, mesmo para que possa ser possível um mínimo apelo de consideração, que a mera ilação feita pelo autor.
    A teoria de Jung não é Psicanálise. A teoria de Jung ficou conhecida como “Psicologia Analítica” e isto é muito diferente de Psicanálise, termo, metodologia terapêutica e teoria de Freud, indicando um erro grosseiro considerado teoricamente. A ideia de que “O pensamento espiritualista mais avançado sobre autoconhecimento, auto melhoramento, despertar da consciência e transmutação de energias, emoções e sentimentos, conhecimento este utilizado por Jung para construir a sua psicanálise”, parece, no mínimo, falseado na interpretação do conhecimento da teoria de Jung transmitido pelo autor do apelo. Característica de quem tem notícia, mas parece não ter se aprofundado no conhecimento que utiliza para advogar seu pensamento.
    Se estudar detalhadamente Kardec no Movimento Espírita estaria indicando “um fanatismo inconsciente e um pensamento que tende a ocasionar uma limitação de conhecimento assustadora”, mais assustador parece propor atualização dos conhecimentos espíritas e sua prática no Movimento com uma fundamentação imensamente superficial, indicando um criticismo altamente inconsciente e reativo. Parece-nos a fascinação “da semente caída entre as pedras” (Mt 13:5-6 e 20-21), sem raiz. É necessário providenciá-la. A raiz.
    Não entendi bem a busca de dar palestra em centros espíritas do ex-confrade e menos ainda a frustração da negação. A instituição tem uma razão de ser, uma identidade, uma fundamentação que lhe são próprias… Talvez a sua multifacetada posição pudesse iniciar um movimento (ou se agregar a um) holístico espiritualista com a imensa gama de proposições teóricas e práticas sob alegação espiritualista. “…só se deveria falar de espiritismo em centros espíritas. A que ponto chegamos? Kardec concordaria com isso?”, arremata o autor com tom de indignação, entretanto “Movimento Espírita” se propõe, especialmente, à divulgação da “Doutrina Espírita” e a lhe dar aplicabilidade e sim, Kardec concordaria com isso.
    As proposições do autor acerca da “brilhante série psicológica de Joanna de Angelis recorre à ciência e à filosofia mais atuais… psicografados por Divaldo Franco, desenvolvem a Psicologia Transpessoal e são um marco em termos de autoconhecimento e despertar da consciência”, são conhecimentos mais aproximados às proposições do caro ex-espírita, que no futuro próximo talvez apele indicando que as Casas Espíritas somente estudam Kardec, Chico e Divaldo… Se espiritualistas soubéssemos e aplicássemos minimamente Chico (são mais de 340 livros), não precisaríamos de mais nada por alguns séculos.

    Nosso ex-confrade Espírita, mas “ainda kardecista enquanto estudioso do espiritismo”, que se considera ainda “teosofista, budista, umbandista, yogi e adepto de todas as demais linhas espiritualistas que possam me ajudar e ajudar o próximo” a despeito da louvável intenção evolutiva, talvez sim, precisasse de algo que o limite, porquanto as armadilhas do ego são inúmeras e orgulho e egoísmo muitas vezes misturam-se e são impulsionados pela busca da liberdade desamarrada e suas consequências.
    “Somos todos obras e partes de Deus. Os nossos limites são colocados por nós mesmos. Sobretudo quando pautados no amor incondicional, que é pura abertura e conexão com tudo e todos, não faz sentido se fechar numa doutrina”. Nosso autor, não obstante, pareça ampliar o seu ser-no-mundo (em termos existencialistas), parece contraditório… por que uma doutrina (enquanto corpo de conhecimentos acerca de um assunto) nos impediria o amor incondicional?
    A pura conexão com tudo e com todos por certo a teve Jesus… mesmo assim é difícil perceber o amor incondicional quando nos propõe os evangelistas a “purificação do templo” (Jo 2:15 a 17) e ter-nos chamado de “raça de víboras” (Mt 23:33), que “pura” seria esta?
    É preciso nosso autor tomar cuidado para não ser visto como “aventureiro”, como propõe em suas próprias palavras, ampliando seu embasamento e o formalizando em teoria e prática, para poder, com mais consistência, apelar à institucionalização do movimento.
    “autoconhecimento, auto melhoramento e ajuda ao próximo que lhe dê plenitude e autonomia, não o deixando dependente de religião, nem de centros, nem de ninguém.” Possivelmente será o resultado do esforço de alguns séculos após a conclusão da Transição Planetária.
    “Controles demais, regras demais, poder demais na mão de alguns poucos, fechamento excessivo, repetição dos palestrantes e dos temas, falta de transreligiosidade, busca por adeptos, tentativa de converter pessoas” propõe o autor por limitador do crescimento do Espiritismo, entretanto outras possibilidades evolutivas, em novas institucionalizações, em novos Movimentos são sempre bem-vindas.
    Pensar o que seria abertura saudável é um desafio que o próprio ex-confrade poderia propor e em que regras plausíveis à segurança e ao crescimento se poderiam dar; propor “transreligiosidade” parece-nos uma postura inadequada uma vez que desde a origem há a evidência característica do tríplice aspecto doutrinário, que propõe junto à filosofia e à ciência, justamente a religiosidade, e não o transcendê-la, apenas por considerada inadequada segundo características atávicas, muito mais dos seres, bem como do próprio autor, que do Movimento Espírita propriamente.
    Proselitismo e busca de conversão de pessoas? No Movimento Espírita? Nunca vi. Apenas vi a divulgação doutrinária no Movimento e o convite ao estudo e ao trabalho secundado pelo lema “Fora da caridade não há salvação”, até o quanto possa ser útil a quem quer que seja, sempre com imenso respeito à liberdade individual.
    Quando o espiritismo for mais estudado, mais aceito e mais sinceramente praticado, “conforme Kardec propôs”, aí sim, “crescerá muito mais” (parafraseando nosso autor) e quem sabe se tornará o que o próprio Kardec asseverou, como referência às religiões e mesmo ao transcendental espiritualismo, seja lá por qual direção este for.
    Para “uma amorosa proposta de reflexão” este texto de nosso ex-espírita, é sim, desconsiderativa ao esforço de quem labuta no Movimento Espírita e, ao nosso ver, pouco fundamentada “crítica” e muito claro “julgamento”, ainda que sob a roupagem de um vitimado “apelo”, mas esperamos, sinceramente, que hajam muitas filiais do “Grupo Espírita Francisco de Assis (GEFA), localizado em Groaíras/CE”, ainda que (e até mesmo por isso, talvez com muito maior amplitude e eficácia) fora da FEB.
    Que se possa multiplicar a “rara efetividade no tratamento de casos muito complexos”. Jesus e a espiritualidade de luz não aguardam a melhoria da institucionalização para a edificação do Reino de Deus no coração e na ação humana através do Seu amor.
    Ou, de igual forma, como queira-se, para que ocorra a transcendente elevação da frequência da psicosfera individual com reprogramação do “dna” dos corpos físicos e da dinâmica quântica dos corpos mental e emocional, em ressonância (contribuindo com a de “Schumann”) com a rede quântica da egrégora de Gaya, sob a canalização proporcionada pelas contínuas aberturas dos portais de energia através das frotas estelares da grande fraternidade sideral, mas ainda assim, igualmente sob a direção de Jesus e de Seu amor.
    Que “O programa Diálogo com os Espíritos”, se já não foi feito, venha a ser traduzido em livros, porquanto confirmar-se-ia a proposição: “Não ficaria admirado se o espírito Kardec fosse mentor do trabalho”, de nosso ex-espírita, porque se fosse Kardec, então seria, indubitavelmente, codificado.
    Que sejam traduzidos em livros, igualmente, “os 700 diálogos… e estudos com alguns dos mestres ascensionados” para que possam ser, como segue propondo o autor, “detidamente estudados e debatidos inclusive (termo e negrito nosso) pelo movimento espírita”, acrescentaríamos, quando se tornar conhecimento plausível de ser efetivamente considerado, porquanto Kardec falava da revisão doutrinária em razão do progresso científico com toda a sua corroboração propriamente, que poderiam alterar mesmo as proposições doutrinárias e não apenas para com discursos de argumentação lógica de pressuposição axiomática.
    Faltou ao nosso estimado ex-espírita melhor discorrer sobre o que considera ser “cometer erros muito semelhantes aos do passado religiosos da humanidade, mas pensando que se está fazendo muito diferente”, quando propõe que o espiritismo segrega as demais religiões e filosofias espiritualistas, parece-nos apenas uma questão de domínio doutrinário em identidade de propósitos, mas por certo pode o ex-confrade procurar e propor diálogo com outras instituições, como as de fundamentação na produção teórica do nobre espírito Ramatis ou como a Legião da Boa Vontade, ambas de cunho claramente espiritualista universalista.
    Por fim, desejamos como a nosso ex-confrade, que a “transmutação de vibrações de que o planeta carece neste processo de transição” possa ocorrer, seja “pela maior integração entre os espiritualistas”, pela tímida proposta de reforma íntima do movimento espírita e pelas suas palestras, desobsessões, passes, águas fluidificadas, estudo do Evangelho e psicografias, seja pela purgação da culpa através do sofrimento proposto pelo religiosismo dogmático, pela imposição sísmica do astro intruso ou das consequências do aquecimento global, seja pela confirmação da atualidade como da vivência dos tempos do apocalipse de João ou das profecias atribuídas a João XXIII, a Parravicini, a Nostradamus e a Edgar Cayce, entre dezenas de outras, seja em razão da proposta e algo anunciada Hecatombe Econômico-Social-Moral-Religiosa (Guerra do Armagedon?), seja pela segunda vinda do Cristo, como a propõe os irmãos Evangélicos, seja pela queda do proposto asteroide Apophis. Porque sim, ocorrerá.
    E ao prezado ex-confrade não poderíamos endereçar-lhe outras, senão as palavras que lhe são tão necessárias aos empreendimentos que se nos parece lhe impor a própria consciência: “meu irmão, reze para Deus, nosso pai, que o amor de Jesus Cristo tudo resolve”.

  46. Eu vejo em tudo isso uma forte tendencia de se auto afirmar baseada no ego. Jesus não questionou as outras religiões, ele interagiu com elas e filosoficamente ele modificou costumes. Eu particularmente sigo a Deus. Não vou seguir a Homens como eu. O próprio Jesus dizia que ele era o caminho, ele não pediu para ninguem segui lo. ele mostrou em exemplo como nós deveríamos ser para alcançarmos a Deus. Ele apenas ensinou o caminho

  47. Outro dia vi uma mensagem (dessas bobas que circulam em redes sociais) que gostei muito:
    “Jesus é da hora, o que fode é o fã clube”
    E… é isso! Independentemente do que acreditarem, tentem ser pessoas melhores em todos os sentidos (com os animais, com o próximo, com o meio ambiente, com o trânsito…).
    No final, gente, é só isso o que realmente importa.

  48. Quanta falta de conhecimento doutrinário.

    Não leiam Kardec, estudem !!!!

    Sejam felizes em suas buscas e pratiquem a lei de caridade e amor !!!
    Muita paz !!!

  49. Caríssimo Marcos,
    A maior faculdade que Deus deu ao homem é o livre arbítrio. No estado de consciência a que chegamos, os bons Espíritos já podem nos dizer que o livre arbítrio são escolhas que geram consequências das quais somos herdeiros e responsáveis, sejam de paz profunda ou de reparação necessária.
    Dentro desse livre arbítrio o Irmão pode tudo até ser “ex”; pessoalmente não gosto deste prefixo porque tudo o que vivemos e aprendemos soma-se a construção de nós mesmos; mas, também cabe o respeito a escolha e rumos de cada um.
    De minha parte, em uma época de grande e desenfreada busca, um Amigo Espiritual me disse de forma muito singela: “Meu filho, um copo de água fresca sacia a sede, mas toda água do mar só faz aumenta-la”, ou seja, é melhor um pouco que possamos assimilar e lastrear em forma de fé do que o muito que só faça nos confundir.
    Em Karatê Kid o Sr. Miagi dá a Daniel San a chave desta sabedoria, quando ele mal tendo aprendido as primeiras lições já queria sair lutando. Esta é a frase: “Daniel San, primeiro ficar em pé, depois voar

    Abraços fraternos

  50. Muito lúcido e lógico. Os espíritas conservadores se esqueceram do espírito questionador e investigador de Kardec, pararam no tempo fazendo exatamente aquilo q o espiritismo veio inicialmente combater, a cegueira religiosa/doutrinária.

  51. Pra ver como é complexo… A maioria dos comentários demonstra um apego tão forte a doutrina e a defende-la, q não conseguiram ter abertura de mente p compreender de fato as críticas do autor, ficando apenas na reatividade. Parece até q leram outra coisa. Com ctz Kardec teria concordado com as críticas do texto.

  52. sempre foi e assim será até kardec e o pessoal dele na época sofreram perseguições e o espiritismo não é de encarnados apenas é de desencarnados e todos com suas escalas e graduações espirituais para entender de espiritismo e outros saberes antigos e atuais; o mundo é grande e cada um pode fundar seus centros e implantar novos ou antigos conhecimentos pois isso acontece em cada canto mais e mais grupos são fundados fora dos consagrados;vamos avante e o final ciclico da humanidade se inicia e o que temos será cada vez mais remodelado a favor ou não das vontades coletivas e individuais;substituições estão sendo feitas na politica, religião e outros como nos movimentos espiritas e seus sustentadores , nas finanças e sistemas que se sustentam ainda; uma balançada está sendo feita e ninguém impede o que os jerarcas da vida fazer e coordenanm

  53. Temos tanto ainda a aprender…
    Quem não “estudou” as 5 obras da codificação não pode se considerar Espírita.
    Fico lendo as opiniões e percebo que de fato existe uma preocupação justa com o futuro da Doutrina, mas também existe o ego interior falando auto.
    Faz parte do ser humano todos os questionamentos e devemos assim agir.
    Vejo algumas perdas de tempo quando queremos padronizar certas maneiras de se expressar, por exemplo: Sou Espírita Kardecista!! Eu sou Estudante da Doutrina dos Espíritos. Eu sou Espírita da linha de Chico Xavier.
    Na minha visão isso é o que pouco importa.
    O mais importante é a nossa transformação moral.
    “…buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo”
    Então é isso, ao invés de procurar coisas novas, vamos buscar aprender, compreender e colocar em prática aquilo que já temos e não o fazemos.
    li nos comentários que “O Espiritismo é a religião do futuro?”
    Não seria melhor colocar como sendo o futuro das religiões?
    Desta forma é totalmente diferente!!
    Vejamos como o codificador trata desse assunto:
    No item 17, Sinais dos Tempos, do capítulo 18, de A Gênese, quando fala do surgimento da Geração Nova, em razão do ingresso da Terra na condição de Mundo de Regeneração. Vejamos o que diz Allan Kardec nesse item:

    “A fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas não há fraternidade real, sólida e efetiva se não se apoiar sobre base inabalável. Essa base é a fé, não a fé em tais ou quais dogmas particulares, que mudam com os tempos e os povos e que mutuamente se apedrejam, visto que, anatematizando-se uns aos outros, alimentam o antagonismo, mas a fé nos princípios fundamentais que toda gente pode aceitar e aceitarão: Deus, a alma, o futuro, o progresso individual indefinido, a perpetuidade das relações entre os seres. Quando todos os homens estiverem convencidos de que Deus é o mesmo para todos; de que esse Deus, soberanamente justo e bom, nada pode querer de injusto; que o mal vem dos homens e não dele, todos se considerarão filhos do mesmo Pai e se estenderão as mãos uns aos outros.

    Também li sobre dogmas, mais uma vez ficamos presos a palavra. É necessário entender o significado real dado a ela, visto que existe na Codificação.
    Encontramos no nosso dicionário que Dogma é o ponto fundamental de uma Doutrina religiosa, e é preciso ser aceito, não se pode discutir ou seja, imposição. A grande diferença é que no espiritismo não se deve aceitar nada sem a luz da razão. Por isso encontramos na pergunta 171 de O Livro Dos espíritos:
    Em que se funda o DOGMA da reencarnação? Em resumo o espíritos respondem que é na justiça de Deus. Ou Seja, a reencarnação é um dos pilares da Codificação. sendo assim, é um dos pontos fundamentais.
    Outra briga sem vencedores é a discussão onde muitos “estudiosos” de Kardec sobre Chico Xavier, ao invés de apreciar a essência dos ensinos discutem sobre autenticidade ou não segundo seus entendimentos. Na minha Humilde visão, muitos acabam parecidos com os estudiosos da Bíblia, ficam presos a palavra que mata e não ao espirito que vivifica tudo.

    Não estou com isso dizendo que não temos que questionar e aceitar tudo como sendo verdadeiro, porém, o questionamento por hora se dobrará a razão, visto que ainda, por mais que nosso planeta evoluiu em relação a ciência e outros conhecimentos nossos cientistas por mais que se esforcem ainda estão no primário em relação aos ensinos trazidos pelos Espíritos.
    Foi por essa razão que o mestre de Lyon disse: “se um dia a ciência provar que o espiritismo está errado, devemos ficar com a ciência” … Sabia ele que por hora nossos cientistas não estão em condições de comprovar o contrário.
    Sigamos em frente tentando fazer o nosso melhor, pois cada um pisa na Terra com seus próprios pés!!
    Abraço a todos.

  54. Sinto muito que vc achou que dois anos lhe dariam base para aceitar ou criticar o espiritismo. Você mal havia começado sua jornada. Um exemplo claro disso foi você falar da psicologia e do Jung, e sequer mencionar Joanna de Angelis. Talvez por nunca ter estudados sua série psicológica.

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