Covid-19 – Balanço de momento: 119 milhões de casos, 2,64 milhões de mortes e 90 milhões de altas.
Por Felipe A. P. L. Costa [*].
Este artigo atualiza as estatísticas a respeito da pandemia da Covid-19 divulgadas em artigo anterior (aqui).
Levando em conta as estatísticas obtidas no início da tarde deste sábado (13/3) [1], eis um quadro da situação mundial.
(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 79% dos casos (de um total de 119.203.547) e 82% das mortes (de um total de 2.641.844) [3].
(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade segue em 2,3%. A taxa brasileira segue em 2,4%. (Outros três países da América do Sul que estão no topo da lista têm taxas de letalidade equivalentes ou ainda piores: Argentina, 2,4%; Colômbia, 2,7%; e Peru, 3,5%.)
(C) Nesses 20 países, 70,4 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 73% dos casos. Em escala global, 89,5 milhões de indivíduos já receberam alta.
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Notas.
[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.
[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Alguns países europeus (e.g., Suécia, Suíça e Espanha) insistem em não divulgar as estatísticas em feriados e fins de semana. A julgar pelo que informam os painéis, o comportamento da Suécia tem sido particularmente surpreendente e vexatório. No âmbito da América do Sul, o destaque negativo segue por conta do Peru. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).
[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em cinco grupos: (a) Entre 28 e 30 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 10 e 12 milhões – Brasil e Índia; (c) Entre 4 e 6 milhões – Rússia, Reino Unido e França; (d) Entre 2 e 4 milhões – Espanha, Itália, Turquia, Alemanha, Colômbia, Argentina e México; e (e) Entre 1,3 e 2 milhões – Polônia, Irã, África do Sul, Ucrânia, Indonésia, Peru e Tchéquia.
Como eu havia adiantado no balanço anterior (aqui), o Brasil assumiu o lugar da Índia e agora é o segundo em número de casos.
[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março, em escala mundial e nacional, ver os quatro volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui, aqui e aqui).
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