Levantamento atualizado um dia antes de acabar inscrição mostra, ainda, que 56% dos médicos ainda não chegaram nos municípios
Foto: Divulgação
Jornal GGN – A um dia do novo prazo de inscrição para o Mais Médicos, ainda há 123 vagas disponíveis que não foram preenchidas. A informação é de levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (06). Ainda, além das inscrições, do total de vagas deixadas pela saída dos profissionais cubanos, 56% ainda estão sem médicos, porque os novos inscritos ainda não se apresentaram nos municípios.
Os números divulgados pelo balanço mostram que foram abertas um total de 8.517 vagas no programa Mais Médicos, após a retirada dos cubanos pelo futuro mandatário Jair Bolsonaro no acordo com o programa brasileiro de saúde. Destas, já foram inscritos um total de 8.394 médicos.
Isso significa que faltam 1,5% das vagas totais serem preenchidas com a simples incrição. O impacto disso é de 123 médicos que ainda não se disponibilizaram a ocupar estes postos.
Mas, ainda, do total das vagas que já receberam inscrição, mais da metade os novos médicos ainda não chegaram e não começaram a atuar nos municípios: são 4.796 profissionais brasileiros que faltam chegar nos diversos estados do país para começar a atuar na saúde da população.
As vagas que ainda faltam ser preenchidas ocorre porque muitos médicos fizeram a inscrição, mas desistiram de ingressar no programa. O motivo justificado é a “incompatibilidade de horário com outras atividades profissionais”. Isso porque o programa exige uma dedicação de 40 horas semanais em uma equipe de Saúde da Família. Outros afirmaram que começaram a praticar a residência médica, receberam nova proposta de trabalho ou alegaram problemas pessoais.
Até a noite desta quarta-feira (04), cerca de 200 profissionais haviam desistido do edital de convocação, que segue aberto até amanhã (07). A data limite para a inscrição aos profissionais que possuem registro no Brasil, o CRM, é esta sexta-feira (07).
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;;;; a manchete induz a erro….o problema é que as regiões pobres continuam sem médicos, …faltam milhars de médicos