Resistência em liberar auxílio emergencial compromete Guedes

Jornal GGN – Autoridades do Congresso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU), e até mesmo gente do governo, tem criticado abertamente a demora da equipe econômica em liberar o auxílio emergencial de R$ 600 aos trabalhadores informais.

“Paulo Guedes entrou em negação e resistiu o quanto pôde a medidas de enfrentamento do tsunami provocado pelo coronavírus”, diz a jornalista Julianna Sofia, em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo.

Em entrevista ao jornal, Guedes se disse surpreendido por um estudo elaborado pelo Banco Central mostrando que a velocidade de contágio do vírus no Brasil poderia superar o visto na Itália – até então, não existia um plano de contenção e se esperava um crescimento de 1% do PIB no ano. Após revisões, o crescimento projetado é de 0,2% e segue em revisão de queda.

Nesta sexta-feira, Guedes tentou explicar novamente a lentidão para liberar o benefício, mas acabou por evidenciar divergências entre alas de sua equipe sobre a necessidade de mudar a Constituição para garantir o pagamento – e embora tenha tentado se vangloriar sobre o tamanho da manobra feita, não dá para tirar vantagem da demora em liberar recursos necessários para quem realmente precisa neste momento.

 

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Redação

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  • O avarento mesquinho

    Resenha: "Harpagão é um velho odioso, pão-duro e mesquinho. Sua avareza beira o ridículo: dizem que já processou na justiça o gato do vizinho por ter comido o resto de um pernil de carneiro. E beira também a sordidez: ele não apenas se recusa a emprestar dinheiro para o próprio filho, Cleanto, sem cobrar juros abusivos, como também aceita negociar o casamento de Elisa, sua filha, com qualquer um que a aceite sem dote. Possivelmente a peça mais difundida de Molière (1622-1673), "O avarento" estreou em Paris em 1668, e é até hoje a obra mais encenada no mundo inteiro deste que é o pai da comédia moderna. Um clássico inconteste."

    Guedes comporta-se na maior crise sanitária e econômica dos últimos 100 anos como o caricato personagem de Molière. Quem tem um avarento na família - e toda família tem - sabe como é. O avarento clássico invariavelmente tem muitas posses, mas tem dó de gastar. Sofre, sangra por dentro só de pensar em enfiar a mão no bolso. É mesquinho, egoísta, desconhece empatia. Unha de fome, diria minha avó.

    É o mau patrão, que paga seus empregados no último dia, na sexta-feira após o fechamento do banco, com cheque cruzado. Que dá canseira no credor, após inúmeras cobranças emite o cheque propositadamente com erro de extenso para ser devolvido, ou quando finalmente dá o cheque correto, corre no banco e dá contra-ordem, tudo para ganhar mais uma semana.

    Guedes chora e sangra o PIB perdido de 2020, os sonhados 2% positivos esfumaçaram e agora estão entre 5 e 10 negativos, a "insuportável doação" de 600 merrecas, ou 60% do infame salário mínimo, então o avarento mesquinho mau caráter se vinga, se vinga dos vulneráveis, e dá canseira em milhões de brasileiros. Quem sabe alguns morram antes de receber, sonha o usurário, qualquer economia é bem vinda.

    O avarento original de Molière é uma divertida comédia de costumes; Guedes escreve o roteiro, encena e protagoniza uma tragédia.

  • Guedes está à beira do suicídio. Pra ele é mais fácil dar um tiro na cabeça do que admitir que não entende nada nem de economia, nem de política, nem de administração pública, nem de finanças públicas, nem de geografia política, nem de geografia econômica, nem mesmo de direitos humanos ou qualquer tipo de direito.
    E de pensar que analfabeto era o Lula.
    Humildade e empatia são os primeiro atributos necessários para o alcance do saber, mas quando não se tem a humildade para aceitar a própria ignorância e nem compatibilidade com aqueles que ensinam , não há como alcançar o conhecimento.

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