Varíola dos Macacos não deve virar pandemia como a Covid-19, diz OMS

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

“No momento, não estamos preocupados com uma pandemia global”, disse especialista da OMS sobre varíola dos macacos

Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY

A varíola dos macacos, doença que vem preocupando a comunidade científica com casos confirmados em dezenas de países pelo mundo, não deve causar uma nova pandemia como a Covid-19.

A informação foi dada pela líder técnica para varíola do Programa de Emergências em Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), Rosamund Lewis, em resposta a ouvintes em live transmitida na manhã desta segunda (30).

O surto da varíola, que já atinge mais de 20 países com mais de 300 casos confirmados, pode vir a ser “uma potencial emergência de saúde pública a nível internacional”, sem contudo repetir as preocupações que geraram o novo coronavírus.

“No momento, não estamos preocupados com uma pandemia global”, tranquilizou Lewis, que afirma que acredita que a propagação dessa doença pode ser contida. Acompanhe a live:

Em regiões da África Ocidental e Central, a varíola dos macacos era considerada uma infecção viral endêmica. O primeiro país a detectar foi o Reino Unido, que informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 7 de maio, por um paciente que viajou da Nigéria para o Reino Unido.

Em seguida, outros países também detectaram suspeitas e realizaram exames confirmando os casos. A Argentina foi o primeiro país da América latina a confirmar dois pacientes infectados.

No Brasil, dois casos suspeitos estão sendo monitorados, informou o Ministério da Saúde hoje. Um deles está em Santa Catarina, outro no Ceará. Também há o acompanhamento de outro possível caso no Rio Grande do Sul.

Os pacientes estão isolados e em recuperação, monitorados por equipes de vigilância sanitária. “A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial”, informou a pasta.

Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador