Serão os ataques de ódio uma receita “made in USA”?, por Ivo Pugnaloni

Mulher xinga brasileiros de terroristas. Fenômeno importado?

Do blog Desenvolvimentistas

Caso Chico: os ataques de ódio serão uma receita “made in USA”?

por Ivo Pugnaloni

Os ataques de ódio sofridos por Chico Buarque são matéria de altíssima repercussão nas redes sociais.

Mas será que eles são um produto Made in Brazil ou importados?

Quem assistir o ataque de ódio racista publicado pelo jornal inglês Daily Mirror, mostrando o que uma cidadã norte-americana fez a dois brasileiros que estavam na Flórida terá a mesma dúvida.

Afinal, nós estamos importando ou exportando essa praga?

Vejam com atenção.

Ela para o carro, e desce do seu carro já gritando que eles são “terroristas, sacos de merda” e cobrindo-os de injúrias, como querendo chamar a atenção dos passantes para ajudá-la a prender os “terroristas” que mais parecem garotos normais, inclusive vestem camisetas com a bandeira americana, como muitos jovens brasileiros, que gostam muito mais dela do que da brasileira.

Mas nem o “disfarce de americano” salvou os nossos patrícios. A mulher, aparentemente uma pessoa normal, em segundos transforma-se em um quase-animal, que xinga, ataca, ofende e ameaça a segurança dos rapazes brasileiros.

Parece mesmo ser o mesmo produto da campanha de ódio e de intolerância que invade o Brasil, comandada e difundida pelos mais importantes meios de comunicação social. E pelo jeito, seguindo uma mesma receita “made in USA”. O mesmo “manual de instruções”. A mesma linguagem de horror ao diferente, que não consegue nem parar para ouvir o que dizem os meninos, quando afirmam que são do Brasil. Ela está convencida de que são “terroristas” do oriente médio e pronto. Não escuta nada mais. Está possuída pelo ódio. E tem o mesmo comportamento típico dos coxinhas-zumbis do Brasil que estão convencidos que “petista é ladrão” , “merda” e pronto.

Uma receita psico-social de ódio  que em doses diárias nos noticiários e programas “policiais” aos poucos vai transformando pessoas normais e pouco interessadas em política em animais raivosos e selvagens, um tipo de zumbis, controlados pela TV e pelas redes sociais. Prontos a atacar qualquer “inimigo” que aparecer esperando que outros zumbis, na mesma hora, parem o que estão fazendo, parem de andar na rua, para linchar o inimigo…

Redação

41 Comentários

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  1. O racismo não é exclusividade

    O racismo não é exclusividade de parte da população dos EUA; a intolerância e ódio de alguns setores estão crescendo mundialmente: vide o aumento de manifestações de grupos de ultra-direita (skinheads etc) em vários países da Europa, tanto ocidental quanto oriental

  2. A mídia é capaz de construir

    A mídia é capaz de construir uma horda de zumbis sedentos pelo cérebro que lhe foi tirado. Sem cérebros, como os zumbis dos filmes, buscam o cérebro do outro para saciar sua demência irracional. O que eles querem na verdade é seu cérebro de volta. Não o fazem por mal… tiveram o cérebro tomado por uma mídia racista e preconceituosa e buscam recuperá-lo a todo custo, por isso andam pelas ruas sedentos pelo cérebro dos outros… Creio que o filme de zumbis é simplesmente uma parábola para o poder midiático que confunde e amedronta os indíviduos a favor de uma ideologia que prejudica os próprios individuos e os beneficia, daí todo o esforço para manipular a população.

  3. “inclusive vestem camisetas

    “inclusive vestem camisetas com a bandeira americana, como muitos jovens brasileiros, que gostam muito mais dela do que da brasileira”:

    OPA!  Alguem aqui ja comprou camiseta com bandeira brasileira no Brasil?  Elas caem aos pedacos em semanas, descoram ate nas lavadas normais, viram farinha!  Nesse meio tempo, minha camiseta com bandeira do Brasil que comprei no Mexico durou mais de 20 anos.

    Meu dinheiro nao eh capim ainda.

    Nem te conto os horrores de camisas e sueters da Copa (carissimos) comprados no Brasil que eu vi…  nao vale a pena.

  4. BAndeiras……………..

    ” …garotos normais, inclusive vestem camisetas com a bandeira americana, como muitos jovens brasileiros, que gostam muito mais dela do que da brasileira.”

    Discordo dos “garotos normais”, tendo em vista a afirmação de que, possivelmente gostam mais da bandeira dos EU do que da brasileira!

    Se realmente é assim, eu pergunto: serão eles normais ????????????

  5. Toda essa cultura do ódio

    Toda essa cultura do ódio reaça brasileiro é importado dos EUA.

    Até mesmos os boatos anti-pt ou anti-Dilma ou Lula são inspirados nos boatos anti-Obama.

    Sim, para um maluco reaça americano, Obama é um comunista muçulmano.

    O nível de Q.I  dessas criaturas é do mesmo padrão.

    É mais fácil vomitar ódio do que pensar por alguns segundos..

    1. E uma das “pontes” é o

      E uma das “pontes” é o astrólogo-filósofo Olavo de Carvalho. Que ninguém se engane: esse cidadão é o mentor intelectual dessa onda de histerismo ridículo que grassa no país. Toda essa paranóia de comunismo, Foro de São Paulo, ditadura do PT, foi instilada por ele.

  6. Se tem alguma coisa que possa

    Se tem alguma coisa que possa ser sobrelevada na personalidade desse tipo de gente é a burrice. Como são burras! 

    Supondo que sejam sinceras, ou seja, que efetivamente imaginam serem esses “diferentes” perigosos “terroristas”, o que a leva a essa paranóia? Somente a burrice porque será que algum terrorista de verdade andaria dando sopa por aí, em especial nos EUA? 

    Por outro lado, se a reação histérica tem por motivação apenas a xenofobia e o “terrorismo” é apenas biombo para escondê-lo, também será uma demonstração de burrice porque poderiam exercitar esse ódio ao “diferente” de maneira menos espalhafatosa e grotesca.

    Já aqui no Brasil os xingamentos e os ataques, aliados às palavras de ordem pedindo a volta de militares(incluindo as faixas escritas em inglês e até alemão) já ultrapassam os limites da burrice. Aliás, os nossos burricos e jumentinhos à frente deles são pós-doutores e ganhadores do Nobel. 

    1. Perigoso

      JB, ressalto o perigo que advém de gente com esse tipo de mentalidade. A burrice ignorante, normalmente vem acompanhada da arrogância violenta. E embora eles geralmente sejam uma minoria, em muitos momentos da história chegaram a ser uma minoria significativa o suficiente para influir na mentalidade, nos valores e na vida da maioria. Isso já ocorreu em vários momentos na história dos países.

      Um abraço.

      1. Concordo em parte, Sérgio.

        Concordo em parte, Sérgio. Que  a violência e a arrogãncia são preponderam nos seus perfis, isso é inconteste. Mas não passam de massa de manobra. Há a matriz ou matrizes da qual emanam a base ideológica em que se assentam. E essas não são nada burras!

        Como um dos exemplos citei abaixo o Olavo de Carvalho. Há dezenas de outros, mas acho ocioso nomeá-los.

        Olavo de Carvalho não pode ser substimado. Ele engendra todas essas “teorias” e “teses” e as defende, reconheçamos, com uma inigualável capacidade. Não esqueçamos  dos reacionários religiosos  incrustados nas Igrejas Católica e Protestantes. 

        1. E qual é o resultado?

          Pois é JB, eles realmente seguem falsos profetas que deturpam a verdade, tais como O.C., mas quem vai sair a campo para o enfrentamento são eles… São um perigo que tem que ser combatido na nascente, pois se deixar crescer dá em ditadura e ditadura não tem ideologia válida. Ditadura sempre se serve de alguma ideologia como justificativa, mas ideologia de destruição civilizatória jamais é válida…

          Você viu o vídeo que pus ali acima? Eu sinceramente sinto arrepios de medo! E isso não quer dizer que me acovardo e deixarei o combate…

          Um abraço. 

          1. So ressaltando o que o Costa

            So ressaltando o que o Costa falou:  como essa gente eh burra!

            Agora em forma de pergunta:  “como essa gente eh burra?”

            A religiao deles os treina pra nao pensar.

            Os que nascem em uma familia neo evangelica aleijam sua maior e mais poderosa tecnologia.

            Nao existe maneira de desprogramar essas pessoas.  Eles sao permanentemente mentalmente-aleijados.

          2. Exatamente

            Por isso mesmo sou extremamente belicoso frente a esse fenômeno pseudo cristão Ivan. Essas pessoas são doutrinadas a não pensar e na hora que vierem para o golpe neoconservador evangélico, não terão nada da piedade Cristã… Vai ser “punk” cara!

            Um abraço.

        2. As pessoas tem uma mania de

          As pessoas tem uma mania de levar Olavo de Carvalho com humor, que é algo que me oponho desde sempre. Olavo fez tudo o que a esquerda Brasileira não fez nos últimos 13 anos (tanto a esquerda governista quanto a fora do governo), trabalho de Base.

          Olavo essencialmente é um tradutor !!! Traduziu as teorias conspiratórias dos Rednecks e as trouxe para os Brasileiros. 

  7. Já havia colocado ontem…

    Já havia colocado isso aqui ontem e coloco de novo com o simples e importante objetivo de alertar, assustar e combater… Como se pode ver, a origem pode ser “made in USA”, mas ocorre no Brasil. Esse tipo de coisa tem que ser combatida de todas as formas, porque representa o fim do processo civilizatório baseado no humanismo moderno, trocando-o pelo fanatismo obscurantista pregado por gente tribal que vivia na idade do bronze…

    [video:https://youtu.be/Sw2hIpDfhrM%5D

    1. parabéns pela introdução…

      bela e importantíssima

      ainda não sei, com certeza, como estão conseguindo fazer a cabeça dessas pessoas, mas, o mais preocupante é constatarmos que está dando certo e, tento crer, por já ter confirmado pessoalmente,  por uma razão muito simples por ser demais absurda……………….as dificuldades normais da vida dessas pessoas estão sendo transformadas, interpretadas e vistas como como inimigos(as) mortais

      considerando as diculdades da vida uma “escada”, já podemos ver com clareza que estas pessoas estão sendo mantidas, presas ao primeiro degrau, ou à terra das dificuldades, não por qualquer outro motivo senão para guerrearem contra elas

      se permanecer neste degrau já representa perigo, imagina fazê-las descer para lutarem

  8. O problema é que só copiamos

    O problema é que só copiamos as idiotices de lá, que aliás são muitas. As coisas boas como o empenho na ciência, o verdadeiro emprendedorismo, passam bem ao largo…É isso que acontece em qualquer povo bestializado pela necessidade de ganhar cada vez mais dinheiro e sem tempo para refletir e ler. A consequência é a produção em massa desses zumbis idiotizados pela mídia. Será que alguém ainda pensa que “The Walking Dead” é uma ficção?

    1. De pleno acordo Mariano

      Se me permites, sempre pensei e falei isso: ignoramos todas as coisas boas que são feitas nos EUA, que não são poucas, e copiamos só o que não presta. Em se tratando de viralatismo, separamos o joio do trigo e ficamos com o joio, e esses coxinhas idiotizados e agressivos que hoje babam sangue nas redes sociais, nos blogs e nas ruas parecem ser uma das prova mais atuais disso. 

    2. É Bem Mais Fácil Copiar O Vil

      Boa noite. Muito bem observado, Mariano S Silva. Prova cabal disto foi durante a Copa (aquela que não haveria!): o povo japonês deu ao mundo uma bela lição de civilidade, ao, ao término das partidas, coletar o lixo nos estádios. O que a turba coscigna copiou?; os xingamentos homofóbicos contra os goleiros, “d. a.” dos mexicanos. Surrealmente tosco. Lacrimoso.

  9. Realmente, li em algum canto

    Realmente, li em algum canto que nem os próprios americanos se conveceram na escalada deste golpe no Brasil. Me parece que é algo muito pior e de uma baixeza que nem os próprios americanos fariam ou se deixariam rebaixar a tal ponto. Para resumir, o congresso foi tomado por gangsters, assim como também o foi na Ucrânia. A diferença é que aqui as eleições foram limpas, lá para eles manipularam as eleições para ganharem. Ganhou um banqueiro corrupto, vê se pode. E a Rússia não pode ajudar porque os golpistas utilizaram da mídia para ameaçar a Rússia e incriminá-la. É a mesma coisa no BRasil, quem tirar um corrupto presidente da Cãmera é considerado petista. Para ver o maquineismo que está por trás disso. Chega a ser doentio.

  10. É mais uma maluca religiosa –

    É mais uma maluca religiosa – reparem no vídeo quantas vezes ela fala “Jesus”.

    Tem em todo lugar. A pouco tempo aqui no Brasil tivemos o caso da garota que foi vítima de ódio por ser ubandista. Na Russia o probleba é com os gays. Na França com os negros descendentes de africanos e argelinos. Na Alemanha por incrivel que pareça ainda existem grupos neo-nazistas. E por aí vai.

    Nos EUA isso parece ser mais comum porque alem de uma população maior, tem uma camera filmando em cada esquina. Sem contar o histórico real de terrorismo que (infelizmente) trás esse tipo de sentimento irracional a tona.

    Ela tem de ser processada, vai pegar uma pena arretada (lá isso funciona), e vai ficar com mais ódio ainda. Ela e os outros malucos com quem ela deve conviver.

    É só o mundo girando.

    1. Tangente

      “É mais uma maluca religiosa – reparem no vídeo quantas vezes ela fala “Jesus””:

      Nao eh a unica repeticao…

      Eh o numero de repeticoes que a denuncia como mentalmente aleijada.  Se eu tivesse estomago pra ver o video de novo eu contaria quantas vezes ela repete cada coisa que late.  Se eu fosse esses caras eu processava MESMO.

      E quanto a ela ficar com mais odio…  nao ha protecao para psicoticos violentos exceto a justica.  (aqui nao!)

      Por sinal, alguem ja desconfiou que ela estava carregando uma arma ilegal no carro dela e ainda a tem na casa dela?

      Que muieh mais corajosa, ne?  Se enfiou no meio de “terroristas” assim sem mais nem menos, chegou perto, pertinho, latiu, latiu, latiu, rosnou, latiu mais um pouco…  se colocou ao alcance de um soco na cara no minimo, uau.  Que muieh mais coraj…

      Ninguem esta vendo que ela estava armada e estava esperando provocar uma reacao?  Ninguem esta vendo que essa maluca continua armada e vai fazer isso de novo com outros?

  11. Mais sobre fundamentalistas carismáticos golpistas,pró-ditadura.

    Cristo nunca usou o adjetivo de general… Quem é cristão sabe disso ! Como bem observou o papa Francisco, quando Cristo diz; “O meu reino não é deste mundo” o significado é: O meu reino não é desse modo.

    [video:https://youtu.be/OSx7i8XyaSY%5D

    E quem faz o sacrifício de assistir , vez por outra como ontem, as tais “missas” desse “padre” marcelo na rede grobo (da qual ele sempre faz publicidade), pode perceber claramente o mesmo fazer perguntas para a pratéia sobre a situação do pais, e induzir a mesma a levantar o braço em sinal de concordância com a manipulação, que o monopólio da corrupção criminosa já está inoculando nos ignorantes, para insuflar o impeach.

    Chega as raias do constrangimento, tipo: quem não levanta o braço não é de Deus ( o tal dito “padre” é o primeiro a levantar o braço, para a coerção dos crentes). A cena estampada é a da saudação nazista.

    Durante a semana, a mesma propaganda é pela rádio grobo. E a publicidade nauseante é sobre ele mesmo, um tal de mario repetido à exaustão (deve ser a senha da sujeira), a grobo e o golpe, E onde Deus é só um pretexto. Queira Deus que nesse caso, seja brevemente separado o joio do trigo.

    A programação inteira do monopólio, no domingo, deve ter seguido a mesma propaganda nazista. Trecho do nauseabundo domingão do falsão, confirmam isso.Haja estômago!

    Livra-nos Deus, desse mal !

    Obs : A pré visualização confere o video correto inserido.

      1. Pois é…

        “…nós, porémanunciamos Cristo crucificadoescândalo para os judeus e loucura para os pagãos.  Mas, para aqueles que são chamadostanto judeus como gregos, ele é o Messiaspoder de Deus e sabedoria de Deus.  A loucura de Deus é mais sábia do que os homens e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” (1 Cor.1,23-25)

        * 17-31: O projeto de Deus é contrário aos projetos dos homens. Os homens valorizam e dão lugar aos ricos, aos poderosos, aos intelectuais, aos que têm «status», beleza física, facilidade de expressão etc. Conseqüentemente, desprezam e não dão importância àqueles que não se encaixam nesses padrões. Deus, porém, subverte a sociedade e os projetos humanos: para estabelecer e realizar os seus projetos, ele se alia aos pobres, fracos e simples, porque estes não são auto-suficientes e se abrem para Deus. É na pobreza e fraqueza destes que Deus manifesta a sua força (cf. 2Cor 12,9). E a manifestação máxima do poder e da graça de Deus é Jesus crucificado, pois a cruz é o símbolo da fraqueza, do fracasso e da vergonha, porque nela eram executados os criminosos. A verdadeira comunidade cristã é a dos pobres: ela está aliada à sabedoria do projeto de Deus; por isso, é portadora da novidade que provoca transformações radicais.

  12. grande ivo,

    grande ivo, finalmente

    apareceu e mandou bem….

    acho tb que tem a ver, sim….

    essa elite escravocrata sempre foi assim.

    na época da escravidão, posava de iluminista,

    era metida a liberal e o escambau,

    mas na hora de tratar dos seus escravos,

    açoitava-os impiedosamente…. 

    agora deve achar que é chique copiar a estupidez

    do tea partty da extrema-direita republicana

    e xingar os seus patrícios….

  13. Bill

    No programa do Bill Maher, (Real Time – HBO) – ele seguidamente comenta o aumento deste tipo de comportamento nos EUA, dizendo claramente que é a rede FOX a principal incentivadora com seu jornalismo ultraconservador e desonesto.  E como o Nassif já mostrou várias vezes, nossa mídia, principalmente Globo e Ed. Abril já há alguns importaram o tipo de jornalismo praticado por aquela emissora americana.   Então tá na cara que é “made in usa”.

  14. Sempre existiram…

    Conhecimento e a ignorância.

    O que houve é que a ignorância ganhou voz, ganhou nicho de mercado, ganhou status, mas não conquistou o discernimento – são passivos de serem influenciados…

    Discernimento aqui não significa ETHOS, mas a percepção ZEN – onde o limite não cabe dentro de um signo!

    O Ser humano precisa de um ponto no infinito, se não for isso, por que se drogar tanto ou construir tantas ilusões?

    O Cunha lutou, influenciou, construiu seu poder, riqueza em cima do que agora se mostra um terrível engano?

    Mas, são pessoas reais, com emoções reais e com capacidade de amar e de ferir!

    Não estou falando de uma luta hipotética entre analfabetos x professores universitários!

    Uma partida entre Gilmar Mendes X Barroso é mais próximo!

    Não é necessário ser politicamente correto para ser ou viver o dia a dia!

    Todos nós, certos ou errados somos uma experiência REAL DENTRO DO COTIDIANO!

    E SEMPRE ENCONTRAMOS PARES! GRUPOS!

    Não há padrão de mais nada!

    Tudo que aponta para uma regra de ser ou é anacrônica ou é algo caduco!

    Há grupos de homens de 20 anos que se reúnem para se EXPLODIREM EM NOME DO DIVINO!

    Assassinos encontram MILHARES de presos na mesma situação dele!

    Quem sabe já não existam revistas exclusivas para criminosos?

    Será tudo junto e misturado que um novo padrão surgirá, os mais efetivos serão a medida!

    Dividimos o mesmo espaço e só a clareza do que faz as coisas serem verdadeiras é que nós fará nos reunirmos novamente!

    Estamos reinventando a humanidade num outro patamar! Novas vozes devem ser ouvidas! Novas sínteses nascerão…

    E ai reacomodaremos novamente! Nos reencontraremos como seres humanos…

    É um período de transição da humanidade!

    E quanto maior a agressividade envolvida nesta fase, mais radical será o modelo da saída!

    Não há vergonha mais em ser qualquer coisa, que diga o cunha!

    Temos que saber conviver e sobreviver!

  15. Ódio, tortura e assassinato

    Assim como há os que dizem que não houve holocausto, há os que dizem que não houve tortura no Brasil. Infelizmente, houve tanto um, quanto a outra.

    A ferocidade dessa americana é insuflada pelos republicanos e por intelectuais alugados pela Direita americana que instilam na opinião pública, através do jornalismo, paranoias como a do inimigo terrorista que são agravadas por fanatismo religioso de viés evangélico. Algo semelhante aconteceu na Alemanha e o resultado foi o genocídio de judeus.

    Segmentos da imprensa brasileira copiaram, sim, as ideias e as práticas da direita americana e as estão difundindo aqui, embora desatualizadas parcialmente: lá, substituíram os comunistas por terroristas, e aqui ainda estão nessa história de massacrar comunistas (e os esquerdistas em geral). Tem até um sujeito que se diz “filósofo” instruindo seguidores a atirar na cara de comunista. Aqui, portanto, neste momento, cultiva-se ódio irracional no estilo americano (mais ainda porque copiamos o evangelismo eletrônico americano, que não resolve a vida do crente, mas enriquece o “pastor”) contra as esquerdas, que, não demora, passarão a ser chamadas de terroristas para coisa ficar igualzinha à americana.

    Situações de ódio cego de parte da classe média contra inimigo inventado pelos que a manipulam não costuma terminar bem. Leva a fascismo. Sinais fascistas em grande número já são evidentes, e o caso de Chico Buarque é, apenas, o mais visível. Voltamos à tortura por motivação política (a tortura de Estado contra o cidadão comum jamais cessou), e a chamada Guantánamo do Paraná está aí desavergonhada, pornográfica, na cara de todo mundo: prender pessoa para que confesse é tortura, e o mais impressionante é não haver levante contra isso. Os presos sem condenação do juiz Moro estão a sofrer tortura, na esteira do ódio que corrompe a classe média e no messianismo evangélico, aliado a cinismo, de procuradores e policiais federais. No devido tempo, essa tortura será classificado como o que é, tortura.

    Estamos a um passo do passado vergonhoso em que jovens eram assassinados com requintes de crueldade. Estamos a um passo do que o vídeo a seguir denuncia.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=BRp9FrTA9k4%5D

    1. O seu “recado” por trás do comentário

      Então, vou aproveitar de dar o meu próprio recado.

      Ramalho começa fazendo apologia em favor do suposto “holocausto” e “genocídio” de judeus, como clichê esperto e desnecessário, em que situa a sua verdadeira mensagem por trás de um comentário fraco em relação à violência descrita no post e, ainda, recheado de termos de “fascista”. Está parecendo com aquelas mulheres coxinhas em desfile, tentando decorar a palavra: “bolivariano”, que os lideres da marcha lhes ensinam para falar perante as câmaras de TV, independentemente da pergunta do repórter.

      Em compensação, vivi de perto e acredito sim na tortura que houve no Brasil e no restante dos países latino-americanos que sofreram golpes militares (a nossa própria Presidenta foi vítima disso). Você coloca as duas coisas no mesmo barco, vestindo de credibilidade uma história discutível (e de aceitação “obrigatória”) de 70 anos atrás, do lado de um fato realmente verídico (tortura), mas que, para o bem da liberdade e da transparência, ninguém é “obrigado” a acreditar.

      A imprensa brasileira não copiou nada, mas, as cinco famílias que dirigem o PIG brasileiro apenas retransmitem as ordens dadas pela grande imprensa global (aqui o Ramalho nos poderia falar sobre os judeus de hoje, não é?). A violência que vivemos hoje é por causa da gradativa destruição de valores, das famílias e da vida em comunidade. Em favor da atomização e multiplicação do mercado nos obrigam a sair de bares, de rodas de amigo, da fogueira ao redor de um violão, para ficarmos em casa, sozinhos, pedindo fast food e falando por celular com os poucos amigos que ainda restam….ou escrevendo neste blog.

      Não muito tempo atrás o Maracanã conseguia levar 200 mil pessoas para jogos de futebol, sem briga nenhuma. O mesmo em outros grandes estádios. A sociedade era mais fraterna e cordial A sociedade de consumo hoje nos divide por qualquer coisa fútil, ao invés de nos unir naquelas coisas mais relevantes para o Brasil. Embora existam apenas duas grandes linhas políticas em jogo, pelo futuro do Brasil, quase quarenta partidos políticos tornam o Brasil numa torre de babel (o pais que nos domina possui apenas dois partidos: o caprichoso e o garantido), os gêneros diferentes vão aumentando a sigla LGBT…etc. O Brasil sofre uma divisão dentro da sua sociedade e isso é típico em países-colônia, com pouca identidade, que nunca sofreram o rigor de uma guerra ou de uma grande catástrofe.

      Espero que a gente não precise de guerras ou de catástrofes para encontra novamente a vida em comunidade e com prioridades no bem comum. Isso depende muito de nós. A violência atual somente irá acabar quando consigamos encontrar mais pontos em comum e possamos lutar por eles, no conjunto da sociedade: educação, saúde, desenvolvimento em geral.

      1. Caro alexis

        Caro alexis,

        Obrigado por sua crítica-comentário. Do seu texto, concordo com algumas coisas e discordo de outras.

        Holocausto e genocídio

        Diz você que eu teria feito “apologia em favor do suposto (sic) ‘holocausto’ e ‘genocídio’ de judeus”. Neste ponto, meu caro, discordo da forma e do significado do que você afirma.

        Forma: apologia é sempre a favor, não existe apologia contra. Para evitar controvérsias inúteis sobre o significado de “apologia”, trago o que diz o Houaiss (duas acepções).

        1 Rubrica: retórica.

        discurso ou texto em que se defende, justifica ou elogia (esp. alguma doutrina, ação, obra etc.)

        2 Derivação: por extensão de sentido.

        defesa apaixonada de (alguém ou algo) [ger. pessoa singular, incomum]; elogio, enaltecimento

        Seu pleonasmo, ele sim, mais do que “desnecessário”, é vicioso. Equivale a “entrar para dentro”, “surpresa inesperada” etc.

        Significado: você diz mais, diz que eu fiz apologia do holocausto. Onde você viu no meu texto qualquer elogio ao holocausto? No Houaiss, uma das acepções de holocausto é a seguinte:

        Rubrica: história.

        massacre de judeus e de outras minorias, efetuado nos campos de concentração alemães durante a Segunda Guerra Mundial

        Obs.: inicial maiúsc.

        Usei a palavra nessa acepção, e, claro, jamais faria apologia de massacre de pessoas, quaisquer que sejam elas. Claro, errei por não ter grafado a inicial da palavra com maiúscula, mas, considerando as demais acepções da palavra “holocausto” não iniciada por maiúscula, ainda assim, não caberia nenhuma apologia a holocausto. Dizer, como você afirma, que fiz elogio do Holocausto é delírio em alto grau, perdoe-me a franqueza.

        Bolivariano e fascista

        Meu querido, as origens das expressões “bolivariano” e “fascista” e as intenções por trás do uso delas desautorizam a comparação rasa que você fez destas palavras.

        Certamente você sabe que Simon Bolívar, de onde a palavra bolivariano deriva, é um dos maiores heróis sul-americanos, se não for o maior. A Wikipédia (menciono a Wikipédia por estar mais a mão) diz dele o seguinte: “Simon Bolívar é considerado [em] alguns países da América Latina herói, visionário, revolucionário, e libertador. … liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela [na luta pela] independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como ‘George Washington da América do Sul’”. Portanto, a palavra “bolivariano” é, em homenagem à brevidade, “do bem”. Não é pouca coisa, não.

        A palavra “fascista”, diferentemente de “bolivariano”, não tem “berço recomendável”. A palavra “fascista” vem de fascismo. O Houaiss ensina o seguinte sobre a palavra “fascismo”:

        1 movimento político e filosófico ou regime (como o estabelecido por Benito Mussolini na Itália, em 1922), que faz prevalecer os conceitos de nação e raça sobre os valores individuais e que é representado por um governo autocrático, centralizado na figura de um ditador

        1.1 Derivação: por extensão de sentido.

        tendência para ou o exercício de forte controle autocrático ou ditatorial

        1.2 procedimento de fascista

        A palavra fascista, portanto, é rótulo de comportamento autocrático, ditatorial (autocracias são regimes nos quais o governante tem poder ilimitado e absoluto). O fascista se caracteriza por presumir ter poder ilimitado e absoluto sobre tudo e todos. Por exemplo, o fascista acha que pode agredir criança, mesmo que dominada pela polícia, se lhe der na telha (tal aconteceu recentemente em praia do Rio de Janeiro: valentões e valentonas coxinhas ofenderam garoto que já estava sob domínio da polícia, e um deles agrediu o menino fisicamente, covardemente). Fascista não respeita as integridades física e moral, e o direito alheios. Pode ofender, agredir, desrespeitar usos, costumes e leis, torturar matar, afinal acha que tem poder ilimitado.

        Uso das palavras “bolivariano” e “fascista” – Intenções

        O dono desse blog, Luis Nassif, teve seus direitos desrespeitados pelo pessoal da Veja durante anos. Foi ofendido, tentaram ridicularizá-lo por suas posições políticas (e por razões profissionais). Lula, pobre Lula, nem se fala. Ele e sua família são vítimas há mais de uma década de calúnia, injúria, difamação. Sofre devassa contínua (devassa, no passado, era a ameaça que fiscais corruptos faziam às empresas para exigir propina; como todo mundo tem um ou outro senão – muitas vezes ínfimo –, e como se defender nas instâncias administrativas e mesmo judiciárias é jogar em loteria de alto custo, as empresas acabavam cedendo à extorsão). Com Lula, a devassa é alavancada por uma mídia que copia os procedimentos da Fox tentando desmoralizar o líder dos trabalhadores a qualquer custo. Se Lula der um peido no elevador, notícia vazada por policial federal, ou procurador, a manchete será “Lula asfixia passageiros”. Além da devassa, a imprensa inventa e veicula mentiras com intuito de arrasar Lula politicamente. O que fizeram com Chico Buarque, apenas porque se expressou politicamente, interpelando-o na rua para ofendê-lo, é desrespeito inaceitável a direitos básicos que assiste a todos nós.

        As ações agressoras ao direito das pessoas fazerem escolhas políticas (mas também afetivas, profissionais etc) são fascistas: seus sujeitos, por se acharem detentores de poder ilimitado e absoluto, acham que podem impor sua vontade a todos. Não podem, em uma democracia. Repetindo: esses episódios que têm acontecido em grande número encerram atitudes fascistas, quer você goste de que se use a palavra fascista, ou não (cá para nós, seu gostar nesse caso é absolutamente irrelevante). Estão sendo praticados atos fascistas, sim, na sociedade, na política (as tentativas de Aécio, Cunha, Gilmar de desrespeitar a vontade dos eleitores são manifestações fascistas) e no Judiciário (com Gilmar retardando a aplicação de decisão do Supremo por cerca de um ano, por exemplo, é ato fascista). Todos estes atos têm características autocráticas e ditatoriais, e, por isso, são tipicamente fascistas

        O uso da palavra bolivariano com conotação depreciativa tenta destruir e levar ao ridículo os elevados conceitos que a palavra bolivariano significa. É semelhante ao que foi feito com a palavra populismo que em primeira acepção significa “simpatia pelo povo”, como ensina Houaiss. Deturparam o significado da palavra populista e agora querem deturpar o significado da palavra bolivariano. Gilmar Mendes, por exemplo, reclama do Supremo “xingando-o” de bolivariano, tentando ofender, desmerecer e ridicularizar o “Egrégio Pretório”, dando a este conotação de baderna popular, de coisa chula, bruta, grosseira. Ora Gilmar, quem dera que o Supremo fosse sempre bolivariano. Se fosse, a democracia e a soberania brasileiras estariam muito mais fortes. Na realidade, toda vez que Gilmar diz que o Supremo, ou qualquer outra instituição, é bolivariana, está reconhecendo o valor superior da instituição e por isto ataca com ódio.

        Sua comparação, alexis, dos usos das palavras “bolivariano” e “fascista” é rasa e pueril. Também percebe-se de seu escrito que você decodifica equivocadamente estes termos. Ah, e não há “recheio” algum de “termos de ‘fascista’ (sic)” como você afirma. Eu poderia usar 200 ou 1000 vezes a palavra fascista, se quisesse e precisasse, ou você acha que tem o direito de patrulhar o uso das palavras pelos outros? Se você acha, errou. O fato, porém, é que usei duas vezes a palavra “fascista” no meu texto, e você usou uma vez no seu. Bem se meu texto está “recheado” porque usei a palavra duas vezes (o que não tem a ver com coisa nenhuma) o seu também está, pois você usou uma vez. Como você critica o uso do termo no texto alheio não pode usá-lo no seu.

        Que texto fraco este seu.

        Holocausto e tortura

        Diz você que o Holocausto é uma “história discutível” porque é de 70 anos atrás! Fatos antigos são discutíveis, ora, ora, que argumentação arrasadora! Já a tortura houve porque você a viveu de perto no Brasil e no restante dos países latino-americanos! Você deve ter vivido de perto em muitos lugares, bom para você. Viajou muito! Ficamos assim: o que você não viveu, não houve. Tese interessante, embora, infelizmente, totalmente furada. Estas suas teses não são argumentos, são imprestáveis, encerram irracionalidade espantosa, coisa de gente incapaz de entender silogismo simples. E você ainda se acha capaz de avaliar o pensamento dos outros… Que pretensão.

        Pois bem, na esteira de sua lógica bizarra, aquela mesma que você expressa no seu texto, pode-se concluir que “para o bem da liberdade e transparência”, ninguém tem de acreditar em que a Terra gira em torno do Sol, ou que o homem pisou na Lua, ou que houve o Holocausto, ou que Getúlio Vargas se matou, ou que…, afinal, você não viveu (acredito eu) todos estes episódios.

        Olha, alexis, você tem uma tese de doutorado nas mãos, creia em mim, vá em frente.

        Em conclusão, ficamos assim: como você não o “viveu de perto”, não houve o Holocausto! Uau!

        A imprensa brasileira não copiou, mas copiou

        Você diz que “a imprensa brasileira não copiou nada”, mas que os dirigentes do PIG apenas retransmitem (sic) as ordens dadas pela grande imprensa global (o que quer que isto signifique). Quer dizer, cumprir as ordens da “grande imprensa global” (pois retransmitiriam essas ordens para quem? Para os jornalistas? Para o governo? Para a sociedade? Para quem?) como, por exemplo, ordens para atacar moralmente esquerdistas, é copiar, sim, a imprensa de direita americana, como a Fox. A cópia é de estilo, mas, principalmente, de propósitos políticos. A Veja, que você menciona indiretamente, é prova inconteste da cópia do estilo e dos objetivos políticos praticados/seguidos pela imprensa ianque.

        Judeu, Veja e governo de Israel

        Você me cobrou a citação de judeus de hoje (ou quase). Eis alguns deles: Roberto Civitta (que você menciona indiretamente), Wladimir Herzog (morto sob tortura), Teresa Rachel, Tarso Genro, Noel Nutels, Marcelo Gleiser, Juca Chaves, José Lewgoy, Jaques Wagner, Guido Mantega, Ricardo Semler. Chega para você?

        Não se deve confundir judeu, seguidor do judaísmo, uma religião, com o governo de Israel. No Brasil, em geral, judeus são ótimos cidadãos, e os nomes de judeus antes mencionados conduzem a essa conclusão. Há, claro, desvios, como é o caso de Roberto Civitta que fez da Veja ponta de lança contra a democracia, mas, ao lado dele, há judeus que lutam pela democracia e pela justiça, sendo que um deles, Wladimir Herzog, morreu sob tortura por assumir posições democráticas.

        Insinuar que o Holocausto não aconteceu e, por causa da Veja, tentar pôr todos os judeus no banco dos réus não é justo, sinaliza antissemitismo que não condiz com os dias de hoje e com a democracia em que vivemos.

        Sou crítico do governo de Israel, assim como muitos judeus o são. O governo de Israel é antissemita, pois os palestinos, tal como os judeus, são semitas, e os palestinos estão sendo dizimados pelo governo de Israel com a complacência dos israelenses que sustentam pelo voto esse governo fascista (sob a ótica palestina) no poder. Sou contra o antissemitismo, quer quando as vitimas são judeus, quer quando são palestinos. Discordo dos atos do governo de Israel, mas não posso, a bem da lógica e da justiça, ser, por isso, contra todos os judeus.

        Quanto a você, espero que os sinais de antissemitismo que transparecem no seu texto não reflitam ódio aos judeus, o que acabaria tornando você, moralmente, muito parecido com a americana tresloucada de ódio aos “terroristas” (qualquer um que, a critério dela, pareça ser árabe).

        Miscelânea

        Outra falácia sua, esta uma non sequitur clássica, é a história de que a técnica de marketing de abordar o mercado segmentadamente (o que nada tem a ver com multiplicação do mercado. Aliás, que história é essa de multiplicação de mercado, meu querido?!) nos obriga a sair dos bares, rodas de amigos e que tais, para que fiquemos em casa sozinhos! O que uma coisa tem a ver com a outra? Tem cada uma!

        Caro alexis, seu comentário é muito interessante e dei a ele toda a atenção, mas discordo dele em alguns pontos como você pode perceber.

        Abraço.

        1. Caro Ramalho

          Caro Ramalho,

          Eu que agradeço a moléstia que se tomou em escrever esta enorme resposta.

          Mas, sou obrigado a repetir aqui o meu comentário, em forma mais simples (sem “esconder com palavras” – Goethe, como você parece fazer no seu extenso comentário): Você introduz, nos primeiros dois parágrafos do seu texto original, um conceito que equivale a uma divulgação ou propaganda, em relação ao chamado Holocausto. Assim, entra no mérito do tema principal tratado no post, colocando dentro deste, digamos assim, a sua mensagem, a qual não sou obrigado a concordar, embora concorde com o objetivo proposto pelo post.

          Embora sem apelar para aquela ginástica verbal que você utiliza, tenho as ideias claras o suficiente para tentar ser breve e conciso.

          Eu questiono o fato de misturar as coisas, pois, não apenas são fatos diferentes. Não sou obrigado a acreditar nem sequer num Deus, muito menos na história do Holocausto, ainda mais da forma exagerada e publicitária como ela é contada.

          Mais uma vez, você coloca a sua verdade histórica (discutível) no meio de assuntos científicos comprovados. Os fatos históricos recentes, e ainda locais, são mais compreensíveis e menos contestados, pois eles aconteceram em tempos onde a mídia generalizada já existia, de diversos tipos, onde registros fotográficos e outros em meio digital são arquivados. Já o Holocausto, conta apenas com declarações de inúmeros sobreviventes (que justamente provam a inexistência do extermínio), de muitas fotos retocadas e falsificadas e, ainda, a ajuda inestimável de Hollywood. Pretensão sua de colocar o pacote do Holocausto no meio de fatos realmente verdadeiros e, ainda, que não são obrigatórios de acreditar, tornando-os não apenas verdadeiros, mas “honestamente” verdadeiros.

          A mídia brasileira e mundial é majoritariamente dirigida por judeus. Não é necessário procurar teses de doutorado para saber disso. Basta sentar um dia na TV e anotar o nome de cada apresentador, ator de novela, correspondente estrangeiro e até júri de show de calouros para ver que, embora representem os judeus apenas 0,1% da população brasileira, expressivo % destes estão justamente nos meios de divulgação. Sem entrar aqui a falar de Hollywood ou do sistema financeiro global.

          Sendo acima o fato apontado, nada disso me leva a pensar mal das pessoas por você citadas, muitas delas dignas de admiração e apenas trata-se de ilustres brasileiros de origem judaica (acho que eu mesmo tenho algo dessa descendência). O meu assunto não vai para censurar os judeus, em particular, mas sim para o fato de alguns se aproveitarem dos desdobramentos de uma guerra (triste e com perdas – por todas as partes, inclusive de judeus) para criar uma imagem geral de coitadinhos, coisa que – nestes tempos – definitivamente não são.

          Em minha opinião o Holocausto não existiu da forma como este é propagandeado, e isso ninguém me ensinou ou me convenceu, mas apenas a minha própria visão crítica de uma história mal contada, ou seja, contada apenas pelos vencedores da guerra.

          Sobre a atomização do consumo, estou convencido disso, ainda mais com a queda na evolução demográfica do mundo. As propagandas comerciais e todo o sistema global conspiram para isso.

          Com o mesmo respeito e atenção que você me deu (deve ter trabalhado bastante no seu texto) eu lhe respondo, considerando que, embora discordando profundamente, nenhum de nós faltou com o respeito ante a opinião diferente. Eu que agradeço a oportunidade deste diálogo e o cuidado que teve em me responder.

          Abcs

  16. apontam o mesmo ódio que possuem

    O mundo tem 7 bilhões de pessoas, dentre elas é fácil achar um monte de idiotas agressivos e preconceituosos. Mas quem gosta de coletar essas coisas odiosas costumam ser ser os mesmos que têm orgarnos infindáveis quando terroristas antiocidentais explodem torres gêmeas e matam 3 mi americanos.

     

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