Uma lista de 21 novelas memoráveis

Sugerido por Gunter Zibell – SP

Da Revista Bula

21 novelas que você não precisa se envergonhar de ter acompanhado

Você assiste a novelas? Não, não vou escrever que não precisa ter vergonha. Muitas vezes precisa sim. Mas nem sempre. Algumas novelas são verdadeiras pérolas de originalidade, graça e talento. Algumas são tão divertidas que mesmo não sendo nenhum primor dramatúrgico vale o funil de vida que representam. E, se você não tiver nada melhor para fazer, podem ser revistas em DVD, no YouTube e no “Vale a pena ver de novo”. Abaixo, uma lista de 21 novelas que você não precisa dizer que viu porque estava passando pelo quarto da empregada.

Irmãos Coragem (1970 – 1971), Janete Clair
Os machões não resistiram em acompanhar esse faroeste à brasileira ambientado em Goiás. Sobrou testosterona com o ainda jovem Tarcísio Meira quebrando diamante a marretada!

O Bem-Amado (1973), Dias Gomes 
Odorico Paraguaçu encarna a síntese do político brasileiro. Ao vivo e em cores. E na morte também.

Gabriela (1975), Walter George Durst
A lendária Sônia Braga, teoricamente, não seria a escolha ideal para dar vida a morenice brejeira da personagem de Jorge Amado. Precisou subir em um telhado e regatar uma pipa para provar o contrário. Convenceu até ao Marcello Mastroianni.

Saramandaia (1976), Dias Gomes
Levou para televisão o boom da literatura fantástica latino-americana. Tentaram fazer de novo, mas sem o clima do boom não teve graça. Até para voar precisa ter o tempo certo.

Escrava Isaura (1976-1977), Gilberto Braga
Novela de época que definiu as regras do gênero. Envelheceu bastante, no tom e no ritmo, mas será sempre um marco.

Elas por Elas (1982), Cassiano Gabus Mendes
O detetive de terno listrado Mário Fofoca e seu fusca prateado carregaram a novela nas costas, ou no porta-malas.

Guerra dos Sexos (1983-1984), Silvio de Abreu 
Caso raro de novela que entra no cânone por uma única e inesquecível cena: Fernanda Montenegro e Paulo Autran guerreando no café da manhã. Segundo a lenda, um improviso. Ninguém poderia fazer melhor. E não fizerem mesmo.

Vereda Tropical (1984-1985), Carlos Lombardi
A saga do jogador de futebol Luca indo do Cantareira para o Corinthians, Super-Téo voando, uma enfermeira sádica e a voz rouca de Verônica. O resto é detalhe.

Roque Santeiro (1985-1986), Dias Gomes / Aguinaldo Silva
A maior novela de todos os tempos. Trama cínica, crítica e inteligente. Personagens marcantes, dos protagonistas aos coadjuvantes: Sinhozinho Malta, Viúva Porcina, Professor Astromar, Zé das Medalhas, Mocinha, Florindo Abelha, cego Jeremias, Beato Salú. Trilha sonora repleta de hits e um festival de cenas memoráveis. Coroando tudo, um capítulo final com direito a citações explícitas dos clássicos “O Homem que Matou o Facínora” e “Casablanca”.

Ti-ti-ti (1985-1986), Cassiano Gabus Mendes
Jacques Leclair e Victor Valentin não saem de moda. Só não vale tentar repetir a roupa. Não dá, jogaram o molde fora.

Roda de Fogo (1986-1987), Lauro César Muniz
As crises de cefaleia do inescrupuloso Renato Villar, interpretado pelo mestre Tarcísio Meira, renderam cenas inesquecíveis. A estranha relação sadomasoquista discreta vivida pelo fantástico vilão Mario Liberato e seu mordomo-amante Jacinto não foi entendida por muita gente. Mas a culpa é sempre do mordomo. Principalmente quando ele é um ex-torturador do Regime Militar.

Mandala (1987-1988), Dias Gomes
Mitologia grega, incesto e Vera Fischer no auge. “Como uma deusa, você me mantêm”.

Bebê a Bordo (1988-1989), Carlos Lombardi
Humor besteirol que rendeu um álbum de figurinhas muito divertido.

Vale Tudo (1988-1989), Gilberto Braga
Uma novela “séria”, no melhor sentido da palavra. Teve a maior vilã da história da TV: Odete Roitman. Final cínico, corajoso e impactante.

O Salvador da Pátria (1989), Lauro César Muniz
“Meninos, eu vi”. Essa adaptação do filme “O Crime do Zé Bigorna”, imortalizou Lima Duarte como Sassá Mutema, o boia-fria analfabeto que se elegeu prefeito. A sinopse original prévia que o personagem seria presidente. Mudaram para não influenciar as eleições de 1989. A ficção não foi tão longe quanto a realidade.

Que Rei Sou Eu (1989), Cassiano Gabus Mendes
Homenagem aos antigos filmes de capa espada. Gerou um personagem icônico: o maléfico mago Ravengar, interpretado por Antônio Abujamra.

Tieta (1989-1990), Aguinaldo Silva 
Disputa com “Gabriela” o título de melhor adaptação da obra de Jorge Amado. Leva uma Perpétua de vantagem.

Pantanal (1990), Benedito Ruy Barbosa
Juma tomando banho no rio e Almir Sater tocando viola. Sem mais.

Renascer (1993), Benedito Ruy Barbosa
Novela que, devidamente editada, renderia um filme épico.

Kubanacan (2003- 2004), Carlos Lombardi
Novela injustiçada. Poucos entenderam seu brilhante humor nonsense. Foi uma sátira demolidora das republiquetas de banana da América Central.

Avenida Brasil (2012), João Emanuel Carneiro
Novela supervalorizada, mas impressionou muita gente e foi a primeira em muito tempo que conseguiu, verdadeiramente, parar o Brasil.

Redação

30 Comentários

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  1. gunther, gunther,,,,
    heim

    gunther, gunther,,,,

    heim nassif??

    sem contar preconceitos classe, cor e sexual, pra ficar em apenas duas no campo eleitoral,,,,

    salvador da patria tem com obetivo promover lima duarte junto ao povao, este se filiou ao psdb para ser vice de mario covas em 1989, incompetencia de pessoal de covas de se expressar invializou,,,,

    regra 3 ou que rei sou eu, um membro da classe dominante no meio do povao para acabar com as mordominas da corte ou melhor CACADOR DE MARAJA, 

    em tempo: da tentativa de golpe do caixa 2 (mesmo contra collor para botar tucanada no governo) em 2005 ate 2012, audiencia do JN caiu mais de 55%, nivel de credibilidade nao é divulgado, acredita se em cerca de 80%

    por curiosidade, quantos medicos negros existem no hospital onde se da trama da atual novela das 9hs????

     

  2. Depois de 1980…

    Foram poucas as novelas para serem citadas. As mortes de Dias Gomes, Braulio Pedroso e Janete Clair praticamente determinaram o fim do estilo telenovelesco.

    Não fui assíduo assistente, mas minha mãe era e minha esposa é (agora, bem menos). Começava vendo por tabela e depois ia acompanhando…

    Na lista, faltam:

    – Beto Rockfeller

    – Selva de Pedra

     

    Abs.

  3. Com certeza faltou incluir

    Com certeza faltou incluir nesta relação BETO ROCKFELLER, novela da extinta TV Tupi, exibida em 1968. Foi criada por Cassiano Gabus Mendes, escrita por Bráulio Pedroso e dirigida por Lima Duarte. Esta novela quebrou com todos os paradigmas de novelas até então vigentes. Acredito haver a era aB – Antes de Beto Rockfeller e dB – Depois de Beto Rockfeller.

  4. O que me chama atenção nesse

    O que me chama atenção nesse post é que entre as 21 novelas citadas, só 2 são das 2 últimas décadas. Pelo jeito é parte da explicação do declínio da Globo.

  5. Roque Santeiro, inesquecível.

    Roque Santeiro, inesquecível. A trilha sonora com Zé Ramalho, Sá e Guarabira, demais. 

    Depois de Mandala não gostei de nenhuma novela das oito, ficaram cansativa. No horário das sete acertaram algumas que vc citou, e Bang Bang do Mario Prata.

    Há 8 ou 10 anos abandonei televisão, a bronca  com o jornalismo levou a teledramaturgia  junto. Hoje só perco meu tempo com TV pra ver o Palmeiras na liderança, e o sufoco dos rivais próximos a zona de rebaixamento.

     

  6. Faltou o maior marco da

    Faltou o maior marco da teledramaturgia brasileira, a novela Beto Rockfeller, que foi produzida pela extinta Rede Tupi e exibida de novembro de 1968 a novembro de 1969.

    Beto Rockfeller abandonava a linha de atitudes dramáticas e artificiais que acompanhavam as telenovelas, desde que o gênero havia chegado ao gosto nacional. O próprio protagonista da trama, representou uma enorme inovação, ao introduzir a imagem de um anti-herói, diferente dos demais protagonistas que foram apresentados pelas telenovelas anteriores. A sua concepção procurava se aproximar das pessoas comuns, isto é, ter as atitudes boas ou más conforme se apresenta a vida.

     

  7. Faltou “Nina” e sua trilha

    Faltou “Nina” e sua trilha sonora internacional maravilhosa. Atuações primorosas de Antonio Fagundes e da Regina Duarte,a professora Nina. Uma mulher muito avançada para o seu tempo, sufragista, enfrentando a tudo e a todos. Inesquecível.

  8. Lista muito boa…

    Outras novelas que poderiam estar na lista (minha opinião):

    O Casarão (1976), Lauro César Muniz

    1ª novela a usar o artifício dos flashbacks ou passagem no tempo.

    Escrava Isaura (1976/77), Gilberto Braga

    Por ter sido durante muito tempo a novela brasileira de maior sucesso no exterior já merece destaque.

    Dancin´Days (1978), Gilberto Braga

    Fez o Brasil inteiro frequentar a discoteca, além de ícone musical também popularizou a moda de uma época.

    Rainha da Sucata (1990), Sílvio de Abreu

    Muito antes de Avenida Brasil inovou ao mostrar o mundo das classes mais populares.

    Vamp (1991), Antônio Calmon

    Ao investir numa história de terrir (terror com comédia) é a melhor novela temática brasileira ao lado de Que Rei Sou Eu (Capa e espada) e Kubanacan (republiquetas bananeiras).

    Mulheres de Areia (1973/1993), Ivani Ribeiro

    O remake de 1993 é a melhor readaptação entre todas as novelas brasileiras, acho que supera até a história original de 1973.

    A Próxima Vítima (1995), Sílvio de Abreu 

    Trama policial ágil, envolvente, com bons temas paralelos que parou o Brasil na busca pela identidade do assassino dos vários crimes ao longo da história.

    O Rei do Gado (1996), Benedito Ruy Barbosa

    Completa a trilogia rural de Benedito (Pantanal e Renascer) e inovou ao colocar em discussão importantes temas nacionais.

    Celebridade (2003/2004), Gilberto Braga

    Última grande novela global antes de Avenida Brasil, uma inovação ao abordar o hedonismo da fama cada vez mais presente atualmente.

    1. … terras do sem fim; maria

      … terras do sem fim; maria maria; a sucessora; cabocla …

      já se fez muita coisa boa na tv.

      pena que o objetivo seja idiotizar! 

  9. Quem assistiu Roque Santeiro

    Quem assistiu Roque Santeiro percebe uma qualidade cinematográfica na trama, não é atoa que é considerada a melhor novela de todos os tempos.

    Concordo que Avenida Brasil é supervalorizada e Kubanacan injustiçada.

    Há afirmações que dizem que as novelas das 7 acabaram nos anos 80, mas nos anos 90 tivemos grandes novelas no horário: Vamp (Antônio Calmon), Quatro por Quatro (Carlos Lombardi) e Salsa e Merengue (Miguel Falabella). Kubanacan do Lombardi exibida em 2003/2004 é a última grande novela para o horário.

  10. Tô com vergonha alheia! 
    Que

    Tô com vergonha alheia! 

    Que post é esse, Nassif???

    Em tempo: pela sua época, Beto Rockefeller seria a única a merecer lembrança.

    Pro resto: LIXO!

     

  11. Não sou muito noveleiro,

    Não sou muito noveleiro, mas com Beto Rockfeller, Os Ossos do Barão e O Bofe, apesar da substituição do Bráulio Pedroso pelo Lauro César Muniz, eu me diverti muito. Entre as constantes da lista inicial, assisti ao Roque Santeiro  e Pantanal, cuja imagens e ritmo propiciavam um efeitos reparador, verdadeiro “tranquilizante” televisivo.

  12. Melhores na opinião de quem ?

    Melhores na opinião de quem ? Do autor da lista ?

    A maior parte da lista é ocupada com as primeiras novelas da década de 70 até meados dos anos 80. A GLOBO ainda não tinha se rendido inteiramente a atrair o público através da baixaria. Depois , no início dos anos 90 , não tem mais nada que preste . A maioria das novelas busca atrair audiência e sacrifica a lógica do enredo e a dramaturgia.

    E o elenco de jovens atores descartáveis é uma lástima. Na novela atual  , tirando o protagonista MAteus Solano e os atores mais velhos – Ary Fontoura , Antonio Fagundes – não há nada que preste entre a geração mais jovem (Malvino Salvador , Ricardo Tozzi , Caio Castro , etc etc  ) estão lá apenas para atrair as adolescentes.

    O melhor do núcleo de dramaturgia da GLOBO são as minisseries primorosas que já fizeram , GRANDE SERTÃO VEREDAS , MEMORIAL DE MARIA MOURA , RIACHO GRANDE , A MURALHA , MAYSA , ANOS DOURADOS , ANOS REBELDES , etc , e os seriados – A GRANDE FAMILÍA , ENTRE TAPAS E BEIJOS , SOB NOVA DIREÇÃO , etc . De onde saem grandes revelações .

    As novelas viraram lixo ,  apenas para atrair a audiência no horário nobre com sexo e escandalização .

    Há anos que não assisto e nem tenho vergonha de dizer que já assisti muita novela.

     

  13. Até Vale Tudo, que foi a

    Até Vale Tudo, que foi a ultima que acompanhei mesmo, minha lista seria igualzinho, Gunter. Sem tirar nem por.

    Odete Roitman é mesmo a melhor vilã já criada. E pegando as duas melhores, em minha opinião, Roque Santeiro e Bem Amado, vemos que eram do Dias Gomes. Que interessante, não? Um simbiose perfeita entre a Globo e um comunista de carteirinha

    Depois disso, dessa lista só vi Pantanal. Não vou enganar que era para relaxar com as belissimas paisagens. Era para ver mulher pelada mesmo! As feministas do blog que me perdoêm, porfavor!

  14. Novelas

    Da lista vi algumas. Tenho 56 anos e deixei de assistir o gênero quando cheguei aos 32 ou 33 anos. Por aí. As últimas que “acompanhei” foram “Vale Tudo” e “Pantanal” (na lista).

    Vale Tudo, a despeito das óbvias implicações de construção (e desconstrução) política típicas da emissora, tinha um ritmo de threeler (corrijam-me, por favor, os mais versados em inglês), que levava-me a seguí-la. Nada de espetacular, entretanto. Ascenções de classe social baseadas em “empreendorismo” ou “carreirismo amoral”. Fábula, com bons e ingênuos sofrendo na mão de maus e “espertos”. Crítica moralista. Globo, metamorfose ambulante para que tudo continue como está. Nada obstante, confesso que a trama atraía. 

    Pantanal, com bela trilha sonora e uso – e abuso às vezes – de imagens naturais, era agradável de ver. Constituiu um marco, creio, na arte de encher linguiça, no caso pelas imagens com planos bem tirados. O Monjardim foi um mestre no item. Em Olga, tela grande, fez uso requintado do recurso. Mas era cinema. 

    Kananga do Japão, que não está na lista, agradou-me mais do que Pantanal, ambas da Manchete. Teve uma historicidade interessante e apresentava ótimos artistas. 

    Vi Beto Rockefeler e realmente foi especial. Plínio Marcos, Bete Mendes, puro “luxo”, em momento particularmente complicado do cotidiano brasileiro. 

    O Bofe, aqui lembrado por outro comentarista foi um ponto fora da curva. Excepcional. 

    Faço questão de também lembrar da ótima, originalíssima, forma e conteúdo, de “O Rebu”, com o inesquecível Ziembinsky. 

    “Os Ossos do Barão” e “Nina”, já lembrados, também foram particularmente boas. 

    “O Grito” e as bem homenageáveis “O Bem Amado” e “Roque Santeiro” são inesquecíveis, de fato. 

    É isso aí. 

    Novela também é cultura. 

    Vá lá. 

     

     

     

    1. “Vi Beto Rockefeler e

      “Vi Beto Rockefeler e realmente foi especial”:

      Nao assisti porque todos os meninos que eu detestava na escola nao paravam de falar nisso.  Na minha casa nao foi perda nenhuma quando a tv pifou, alias.

      (Ai temos de novo a esquizitice:  os meninos assistiam e falavam nas novelas, nao as meninas!  E os comentarios da pagina, como notou a Nira, sao todos de quem nao tem que fazer janta!!!  Eu nunca tinha notado isso antes!)

    1. (Na minha casa, “mulher” tava

      (Na minha casa, “mulher” tava fazendo janta na hora da novela.  Nao lembro de ter visto alguma mulher seguindo novela ate os anos 90.  Eu so vi Gabriela e Bem Amado da lista e nao arrependo.)

  15. Beto Rockefeller (Luiz

    Beto Rockefeller (Luiz Gustavo e Plínio Marcos, que dupla!) e Pecado Capital (a primeira, preto e branco, com Cuoco como Carlão e Betty Faria como Lucinha).

  16. E +

    22. Sangue do meu sangue – Vicente Sesso escreveu e o grande Sergio Brito dirigiu – 1969

    23. Nino, o Italianinho – Uma parceria de Geraldo Vietri e Walter Negrão – 1969

    24. Vereda Tropical – Pelo quarteto Carlos LombardiSilvio de Abreu, Jorge Fernando e Guel Arraes – 1984

    25. Antonio Maria – Com o grande e inesquecível Davi Cardoso – Aqui de novo pelas mãos da dupla Walter Negrão e Geraldo Vietri – 1968

    26. As Minas de Prata – Com a Regina Duarte, ainda no tempo que ela não tinha medo do Lula e do PT, Dirigida pelo Walter Avancini.

    27. . . .

     

    1. “23. Nino, o Italianinho –

      “23. Nino, o Italianinho – Uma parceria de Geraldo Vietri e Walter Negrão – 1969”:

      !!!!  Hei, dessa eu lembro!!!  Ele morre no final!  Se ninguem tivesse mencionado eu nunca me lembraria nem mesmo da existencia dela.  (Eu tinha 9 anos de idade e nao lembro de mais nada exceto o rosto do ator.)

  17. A Globo não inventou as novelas!

    A tv do autor dessa lista só pegava/pega a Globo? Onde estão novelas excelentes da Tupi, como O direito de nascer, Antônio Maria, Nino, o italianinho, O meu pé de laranja lima, Éramos seis, Mulheres de Areia, A viagem, Os inocentes, Ídolo de Pano, O machão? E, acima de tudo, como é que alguém faz uma lista das melhores novelas sem citar
    Beto Rockfeller? É duro achar que o centro do mundo é o Projac!

  18. tirando kubanakan e acrescentando a do felix,concordo

    roda de fogo ,selva de pedra ,pai heroi,e não esquecendo minisséries como sitio do pica pau amarelo ,e a novela ,chocolate com pimenta e bambolê,tbm….

  19. Pecado Capital tb trouxe o
    Pecado Capital tb trouxe o público masculino….Anjo Mau de 1976…Baila Comigo…Transas e Caretas de 1984 deu mais audiência que Elas por Elas….e Pão pão Beijo Beijo teve a mesma audiência que Escrava Isaura

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