
Governo Federal enfrenta greve, por tempo indeterminado, de servidores do Banco Central, INSS e Ministério do Trabalho. Os servidores do BC, que já fizeram paralisação de 19 dias em abril, se juntaram aos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) pleiteando reajuste salarial.
A greve se concretizou em resposta às declarações do presidente Bolsonaro em favor das carreiras policiais. O governo recuou e anunciou um reajuste linear de 5% para todas as categorias de servidores da União.
Mas os servidores não aceitam um reajuste neste patamar e pleiteiam, no mínimo, reposição das perdas salariais desde esta gestão de Bolsonaro, o que daria 19,99%, chamado de ‘reajuste salarial emergencial’.
INSS e MTP estão em greve desde o fim de março.
Outras categorias optaram pela operação padrão, ou operação tartaruga, como forma de pressão. Aqui estão os auditores fiscais federais agropecuários e funcionários da Receita Federal.
Associações de servidores da Polícia Federal relatam ‘descaso’ e ‘falta de vontade política’ para cumprir os compromissos firmados com a categoria. E avisam que serão feitas assembleias para analisar as propostas e decidir o caminho.
Já o Ministério da Economia não se pronunciou.
Com informações do Metrópoles.
Leia também:
Mobilização por reajuste salarial chega ao Banco Central
Policiais federais perdem reajuste em Orçamento 2022
Com exceção de policiais, funcionalismo federal perdeu renda em 10 anos
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Há sete anos que a maldita PEC dos 20 anos mantém os contracheques sem alteração.