Lobão, o novo arauto da República Velha

Por Fábio de Oliveira Ribeiro

Nos últimos dias Lobão ganhou mais e mais espaço na mídia. A irrelevância artística do roqueiro aposentado deixou de ser importante no momento em que ele se tornou um eloquente porta-voz da destruição do regime constitucional, do desprezo à soberania popular, do desdém ao resultado da eleição e, principalmente, da legitimação do golpe de estado.

Lobão – um clone tupiniquim de Ted Nugent, ex-roqueiro norte-americano que se tornou pregador da extrema direita racista nos EUA – se ajustou bem ao papel que garante sua existência pública e, eventualmente, financeira. Como uma metralhadora giratória ele vai dizendo besteiras que são reproduzidas pela imprensa como se fossem oráculos de uma nova política e os fundamentos da renovação do Brasil.

Ganhou destaque a última bobagem que ele disse. Segundo Lobão somente os ricos deveriam entrar na política. Os pobres deveriam ser afastados dela e, num mundo ideal lobãonizado, sequer ter direito a voto.

Após quatro derrotas eleitorais dolorosas, a elite brasileira – da qual Lobão pretende ser o porta estandarte – perdeu a fé na igualdade jurídica e na soberania popular como fundamento do poder político. Como os militares se recusam a dar um golpe de estado, os ex-donos do Estado mergulham no passado do país para encontrar paradigmas. Mas eles não têm coragem de dizer o que deve ser dito. Então eu mesmo farei isto.

A partir da Proclamação da República, livres do poder moderador de D. Pedro II que às vezes incomodava um ou outro aristocrata muito abusado, os ricos passaram a controlar todas as instituições públicas o tempo todo. Sob a Constituição de 1891 a esmagadora maioria dos brasileiros não tinha direito a voto. E aqueles que votavam nem sempre o faziam com liberdade. De fato, nem sempre os votos representavam a vontade dos eleitores, pois as fraudes eram comuns.

Várias práticas fraudulentas do período imperial foram conservadas durante a 1ª República. Naquele tempo os fósforos contratados pelos Coronéis votavam em nome dos eleitores inscritos. Às vezes eles faziam isto várias vezes no mesmo dia em seções eleitorais diferentes. Os fósforos votavam em nome de eleitores mortos e, inclusive, se faziam passar por pessoas que compareciam para votar e não conseguiam convencer os mesários que eram quem diziam ser.

Além dos fósforos, os Coronéis contratavam cabalistas para organizar o curral eleitoral e garantir que todos os eleitores fossem votar e votassem corretamente. Os cabalistas também ficavam encarregados de negociar com cada eleitor o preço de seu voto. Mas o processo todo poderia ficar caro, pois o candidato tinha que arcar com os custos dos fósforos, dos cabalistas e dos votos dos eleitores. Em razão disto, os Coronéis preferiam outro tipo de fraude.

A fraude eleitoral mais econômica e apreciada durante a República Velha era a eleição no bico de pena. Neste caso todo o processo eleitoral era fraudado, desde a elaboração da lista dos eleitores inscritos, até a coleta dos votos, a apuração e a proclamação do resultado.

Na primeira eleição presidencial brasileira, em 1894, apenas 2,2% da população votou. Vivíamos então numa república governada por ricos, em nome dos ricos e em benefício dos ricos. Quando disse que somente os ricos deveriam entrar na política, Lobão fez uma referência implícita à 1ª República, que pode ser descrita como a idade de ouro do poder dos ricos no Brasil.

O paraíso dos ricos, porém, era tão instável que durou apenas algumas décadas. Em 1930 acabou a festa que Lobão reverencia e pretende recriar. A existência de uma Justiça Eleitoral moderna, independente e informatizada impede a atuação de fósforos e cabalistas e dificulta muito a realização de eleições no bico de pena. A proibição da compra de votos e sua consequência (a perda do mandato daquele que ousar recorrer ao expediente que era comum durante a República Velha) conspiram contra a lobãonização do cenário político-eleitoral brasileiro.

Acumular riqueza no Brasil é possível. De fato, os ricos ficaram mais ricos na última década. O divórcio entre o poder econômico e o poder político, porém, é um fenômeno histórico inevitável que não pode ser revertido. A população brasileira, mais educada do que jamais foi no passado, não vai abrir mão do seu direito de votar. E os ricos não conseguirão se eleger só porque são ricos. Tampouco conseguirão convencer a maioria dos eleitores que sendo ricos governarão em benefício dos pobres, coisa que nunca fizeram quando tiveram a oportunidade sob a vigência da Constituição de 1891.

Lobão aponta sua metralhadora verbal para o futuro, mas todos os seus cartuchos engasgam num passado que ele mesmo parece ignorar ou não consegue esconder. Pessoalmente, não acredito que seja lamentável que a elite brasileira tenha encontrado no ex-artista o vocalizador dos seus desejos neuróticos de reviver a República Velha. Estranho seria se esta elite decadente fosse capaz de fazer algo melhor do que isto.

Fábio de Oliveira Ribeiro

77 Comentários

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  1. Definir alguém como

    Definir alguém como extremista apenas pelas suas idéias não é correto, extremista é o incividuo que aceita meios violêntos para aplicar  suas idéias.

    Operação Olavo a jato, Lobão e Olaco juntos e tudo que o petismo não quer.

    “O povo não vai descançar enquanto todo este pessoal envolvido em petrolão, mensalão, este negócio do BNDES, não tiver na cadeia, e isso que o povo quer não é só tirar a Dilma, a Dilma é só simbólica.”

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=gLbvAKujEWE%5D

     

    1. Que tipo de violência?

      Que tipo de violência? Violência física é apenas uma forma de manisfestaçaão de violência, mas existem outras formas… No texto, o autor aborda várias formas de coação do eleitor, que é outra forma de violência. Mais ou menos o que  vários patrões fazem com seus empregados. Porém, o que eu acho mais incrível é alguém parar para ouvir o lobão. Aí é uma violência contra a minha inteligência. 

        1. Uma imagem sem

          Uma imagem sem contextualizar, não diz nada, mesmo porque sem a frase ela ficaria mais solta ainda. CEF cheia eu vejo desde minhã infância. Talvez você queira dizer que os eleitores da Dilma foram os beneficiários do BF? Foram 54 milhões de benefíciários? E os 50 milhões de eleitores do aécio foram a elite pensante, trabalhadora e honestos desse país? Poupe-nos dessas análises chulas. Perderam esperam a próxima, mas os meninos mimados não estão acostumados a serem contrariados. O lobão que é representante dessa elite preguiçosa brasileira, tinha duas alternativas, fazer uma país com menos pobres ou proibir os pobres. Qual é a alternativa mais fácil?

          1. As imagens são bem conhecidas

            As imagens são bem conhecidas são sobre os boatos criados pelo governo para gerar terror, um teste para ver se colava.

            O PT acusou Marina e Aécio de que se um deles for eleito o bolsa familia acabaria,

        2. O Bolsa Familia é uma forma violenta de coação eleitoral, né?

          Aliás, as passoas inteligentes votam no que é contra elas, como desemprego, arrocho, venda do seu país…

          Aí é bão! Muito sagaz…

          Com esse tipo de pensamento tosco, só pode ter opinião idem.

    2. “e isso que o povo quer não é

      “e isso que o povo quer não é só tirar a Dilma”

       

      O que o povo quer, se você até hoje não se tocou, já foi expresso nas urnas, ano passado. É Dilma mais 4 anos. Conforme-se.

    3. Descansar é com “s” e não “ç”

      Taí  os adeptos do Lobão:

      “o povo não vai descançar…”

      Na ignorância e no analfabetismo, presente está a arma dos manipuladores.

      Agora, violentos com acento circunflexo já é demais:

      Pode até ser pressa no escrever, mas vamos acalmar um pouco.

      A eleição já terminou. Ao final de mais quatro anos, teremos outra.

      Na democracia, quem elege o governante é o povo.

      Quem perde tem que ter paciência

      Oneide, vamos aguardar.

      Até lá os corruptos terão nomes divulgados e muitos irão “cair do cavalo”!

      Vamos também prestar atenção na lista dos depositantes do HSBC, que começou a ser divulgada. Nela, começamos a  descobrir que o Pig está lá e muito bem representado. A manipulação midiática é um fato, com forte influência do Tio Sam, que está aprontando rasteiras golpistas em todo mundo,  para continuar o colonialismo. O filme de 1964 está sendo repetido.

      Agora acreditar em histórias de Lobo Mau?

      Isto é coisa da Disney!

       

       

       

       

      1. Sim foi pressa ao transcrever

        Sim foi pressa ao transcrever a fala.

        Dificil confiar no atual governo quando a corrupção acontece  sob seu comando, e quando envolve o próprio e seus  aliados.

        Isso que estamos falando apenas da petrobrás, pense em toda a corrupção que deve existir  sem ser objeto de investigação ainda.

        Quantas estatais estão envolvidas nos mesmos esquemas?

        Afinal as mesmas empreiteiras fazem N serviços  ao governo.

        Quantos “Pedros Baruscos” existem na administração federal?

         

        1. E quanto “Baruscos” existem

          E quanto “Baruscos” existem na roubalheira tucana vintenária do trensalão em Sampa? E nos aeoroportos particulares contruídos com dinheiro público em Minas Gerais? Quantos deles há na lista de furnas? Quantos existiram na privataria tucana? Quantos deles operararam nas obras superfaturadíssimas de Itaipu, Angras eTransamazônica na época dos teus ídolos ditadores militares? Quantos ajudaram a quebrar a USP e a Santa Casa? Quantos ajudaram o Beto Richa a quebrar o Paraná? Quantos ajudaram a comprar a emenda da reeleição do FHC por 200 mil contos cada voto? Quantos …

          1. Os outros partidos também

            Os outros partidos também roubam, o PT esta absolvido.

            Não sei quantos “”Baruscos” tem na administração do PSDB, quando PT for governo ele vai poder investigar, PUTZ, ele já é governo, porque não investiga não sei, deve ser rabo preso.

            ” 200 mil contos cada voto?” puxa eu vendo por 30 reais.

             

             

             

             

             

    4. “O povo não vai

      “O povo não vai descançar”:

      Besteiras!  Eu descanço, tu descanças, ele descança, porque o povo nao pode descançar?

  2. Esse ser medíocre lobotizado

    Sinceramente considero essa “figura” um pária desprovido de qualquer sentimento humano.

    É inconcebível que em meio a tamanha desigualdade vivenciada diariamente principalmente nas grandes cidades, aonde numa delas reside essa “figura”, possa a mesma fazer apologias tão desconctadas ao que acontece ao redor, relegando a luta em favor dos mais necessitados a uma simples disputa de poder.

  3. Se o janot, se o Teori, se

    Se o janot, se o Teori, se o PT, se o governo, até se o papa achar que não tem importancia, que é festa da democracia…

    O Bloco do PIG JÁ ESTÁ NA RUA!

    A eleição do CUNHA foi para isso!

    Para RECEBER O PEDIDO DE IMPITMAN DA DILMA!

    Um Louco não pensa!  Ele age!

    Serão ignoradas SOLENEMENTE TODAS AS VOZES DA LAGALIDADE!

    O imptiman será recebido pela CAMERA e haverá UMA VIOLENTA PRESSÃO DA MIDIA PARA QUE O CONGRESSO APROVE!

    NÃO HÁ OUTRO HORIZONTE!

    Isso que está acontecendo, junto com a eleição do cunha, não foi PLANEJADO para se desenrolar por MESES!

    É um golpe seco, será rápido, quase como o golpe no Paraguai…

  4. perfeito seu artigo..

    Perfeito seu artigo, Fábio, assino embaixo, mas  o pior, contrário de nós que pensamos a Democracia como a participação de todos, sem distinção de sexo, cor, religião, status social, etc,  estes que pensam como este ex-roqueiro sem cérebro, não tem nem idéia o que seja pobreza, o que seja ter dificuldade de ter ao menos uma refeição ao dia, isto claro até o inicio do governo Lula, depois mesmo os pobres conseguer ter 3 refeições ao dia, dai vem uns babacas dizer que o governo fica ajudando estes “pobres” (no sentindo negativo da palavra), mas mal sabe eles (ou na verdade até sabem) que são os pobres que de forma indireta dão sustento as estes “neo ricos”, sim pois muitos desses pobres adoravam e iam a shows desse ex-roqueiro pagando muitas vezes fortunas (eu particularmente até gostava de uma ou outra música dele) e agora ele diz na cara dura que pobre não pode ter o direito de escolher seus representantes. é muito babaquice ou ta sendo pago (com dinheiro sujo com certeza) para dizer estas besteiras todas, ou as duas coisas, as duas não se excluem. o Estado (União, estados e municipios) tem o dever CONSTITUCIONAL de prover sustento a quem necessita pois quem é RICO NÃO NECESSITA DO ESTADO, quando será que alguém desta direita vai entender que o ESTADO existe exatamente pra isso, para ajudar a quem precisa, aquele que não precisa do estado que procure então a INICIATIVA PRIVADA?

  5. O jornal O Liberal, de Belém, veste a camisa

    O jornal dos Maiorana foi com tudo em prol do “movimento” deste dia 15.

    Mas, além deste jornal, carros de som (pagos, óbvio) percorreram ruas de Belém desde o dia 13, conclamando o povo a ir protestar “contra tudo o que está aí” e jogando panfletos.

      1. De uma mão só, de um discurso

        De uma mão só, de um discurso unico na midia tucana, sem a intermediação da Justiça Eleitoral, é o golpe..ou terceiro turno,,,tanto faz…

  6. PERDER MEU TEMPO COM LOBÃO?

    Who is Lobão?

    Talvez o lobo mau lá da Disney tenha cabeça mehor do que esta peça.

    O Brasil que hoje protesta merece personagens como este.

     

  7. kkkkkkkkkkkkkkkkk
    Hoje está

    kkkkkkkkkkkkkkkkk

    Hoje está muito divertido.

    O Ataulfo Merval (também no ABC do C Af), que se vale do Grande Estadista Raul Jungmann,  e a colonista (no ABC) da Fel-lha, Vera Magalhães, dizem a mesma coisa: oimpítim meuzovo é uma questão de dias, senão de horas.

    Tudo por causa do trepidante depoimento que um criminoso reincidente, o doleiro Youssef, fará pela 489ª vez.

    Youssef diz qualquer coisa.

    Youssef, como se sabe, é o único lavador de dinheiro do mundo que tem preferências ideológicas.

    Ele não lava dinheiro de tucano, em hipótese nenhuma.

    1. Um Bandido Com Princípios, Este Sr. Youssef

      Boa tarde.

      “… Youssef, como se sabe, é o único lavador de dinheiro do mundo que tem preferências ideológicas…”.

      Algo que a mídia e o Chefe de Guatanamoro conseguiram criar: um bandido com princípios. Extremamente seletivo, a exemplo de todo o processo Moroso.

       

  8. Desculpe, mas esses roqueiros

    Desculpe, mas esses roqueiros dos anos 8o nunca me enganaram, o ultimo roqueiro desse país morreu ha mais de vinte anos atras e nunca participou desse clubinho.

  9. Hoje o povo vota, a justiça

    Hoje o povo vota, a justiça eleitoral policia a compra de votos, há todo um aparato para garantir a lisura das eleições, tudo muito diferente da Velha República. Hoje o povo TEM VOZ, mas NÃO TEM VEZ.

    Efetivamente, os políticos só dirigem suas ações em favor dos FINANCIADORES de suas campanhas, em detrimento dos que os elegeram, o povão.

    Moral da história: enquanto houver financiamento privado de políticos, pode-se dizer que hoje as eleições são limpas, mas  a governança é absolutamente igual à da Velha República, ou seja, uma PLUTOCRACIA, ou no popular, uma DEMOCRACIA MEIA BOCA.

    1. Bem dito Gilson, e nenhum

      Bem dito Gilson, e nenhum partido cobra a devolução da lei aprovada pelo nosso Supremo contra o financinamento de capanha 7 votos a favor e 1 contra que o Gilmar levou para casa a mais de 10 meses. Ficam todos quietos e o minimo de uma reforma politica não saia.

    2. Bem dito Gilson, e nenhum

      Bem dito Gilson, e nenhum partido cobra a devolução da lei aprovada pelo nosso Supremo contra o financinamento de capanha 7 votos a favor e 1 contra que o Gilmar levou para casa a mais de 10 meses. Ficam todos quietos e o minimo de uma reforma politica não saia.

  10. As emissoras a transmitir as

    As emissoras a transmitir as manifestações de hoje, se sobressaem a RECOR News e a Record, tev aberta, e também aGlobo. As duas primeiras, em especial a Record News, paralizou sua programação para somente repercutir as manifestações. Por outro lado, e pra variar, fixou-se apenas em Braília, cidade do RJ, de SP e em BH. Não mostra nadica de nada de outros estados, mas enfatiza que está havendo manifestações na Itália, na Espanha, no Marrocos, entre outros países da américa do Sul, da Europa,… E o que me deixou bem impressionada foi um dos repórteres pedir que o povo fosse às ruas, alertando a tranquilidade, e tal e coisa. Fiquei matutando a razão desse comportamento da Record, nem tão ususal. Então pensei se no bojo disso não se encontra o evangélico Eduardo Cunha.

    Apenas ressalto que a Record tem colocado que são variadas as propostas dos manifestantes, desde a reforma política, passando pela revolta contra a corrupção, deixando o congresso e Dilma pra depois. 

    Já a Gobo, como é de esperar, vai aumentar o número d emanifestantes, e salientar que tudo começou e terminou com o fora-Dilma.

    Mas, reitero, se o Brasil não é representado apenas pelo Sudeste e Centro-Oeste, fica capenga esse tipo de reportagem Eu, por exmeplo gostaria de saber qual está sendo o comportamento dos nortistas e dos nordestinos, e até mesmo dos sulista, por que não?

     

  11. Bebeu água da privada…

    …de uma rave… é preciso muito alucinógeno concentrado para falar uma merda destas, aliás acredito que tenha comido também. O Lobão na verdade é uma toupeira.

  12. Os golpistas se parecem,

    Os golpistas se parecem, lambem, lambe,, lambem e seus lambidos os chutam. Ai que eu me divirto. Levou um fora do aócio, mas continua lambendo o playboy, coisa típic de quem gosta de comer capim… Onde anda a cocaina, 500kg?

  13. SUGESTÃO PARA OS JORNALISTAS

    SUGESTÃO PARA OS JORNALISTAS DA MÍDIA INDEPENDENTE.
    Os restaurantes mais caros da zona sul do Rio, sobretudo em Copa, Ipanema e Leblon estão com filas intermináveis só de canarinhos burgueses da manifestação. Seria bacana se alguém fotografasse a “boa família” que a globo está dizendo que estava nas manifestações em copa, mas sobretudo conseguir os pratos mais pedidos nesse restaurantes de luxo e principalmente quanto eles custam.

     

    1. Quando tive o desprazer de

      Quando tive o desprazer de ligar a TV pra ver como ia a coisa, além da rasgação de seda de jornalistas, vi e ouvi gente dessa “boa família” disparar essas delicadezas para as câmeras e micros da Globo na rua: “Dilma, vai tomar no cu!” e “Dilma vagabunda!” Como se vê, coisa bem familiar mesmo…

      1. Quando terminou o jogo do

        Quando terminou o jogo do Palmeiras, os torcedores tbm gritaram essas palavras.

            ”’ei Dilma vá se ”fodê” e leve o PT com vc”.

                ”Vai tomar no cu”

  14. Quem acha o Lobão irrelevante

    Quem acha o Lobão irrelevante perdeu o bonde da história. Não levem a mal, mas irrelevantes são Roberto Carlos, TODOS os breganejos, artistas comerciais em geral.

    Vocês simplesmente não conseguem perceber um artista a prova de qualqer engajamento. Ele fez alguns dos melhores trabalhos em música dos anos 80. Nunca quis vender 1 milhão de discos mas tb nunca quis ser funcionário público nem quis mamar nas generosas verbas dos MINCs ou Funartes da vida. Nunca pediu um centavo de subsídios pra bancar sua carreira. 

    Agora vcs o acusam de drogado, alienado….

    QUEM aqui tem 1/1000 do talento dele?

  15. Onde moro chove muito,

    Queria saber se Sampa tambem está chovendo para ferrar ainda mais estes canalhas! Como moro em um sitio e minha TV está sem sinal devido as nuvens, gostaria que me informassem!

    Obrigado!

     

    1. Have you ever seen the rain?

      Oi, Julião, respondendo com certo atraso: fez até sol na região da Avenida Paulista. Há muitas nuvens no céu, mas não vejo ameaça de chuva nas próximas duas horas. Espero que a Meteorologia me desminta. Um abraço. Ah, são 15:20h.

      1. Estás confundindo

        coxinhas lobotomizados pela mídia e por bandidos pagos das “redes sociais” com gente, pode até parecer, mas não são a mesma coisa.

  16. E não conhecia, mas agora

    E não conhecia, mas agora vejo.

     

    Este é o nosso…..

     

    BOBÃO !

     

    Nossa que chique, temos um BOBÃO !!!!

  17. “Dilma já naufragou, a Nova República acabou” – Vladimir Safatle

    UOL NOTÍCIAS

    Centenas de milhares de pessoas são esperadas em protestos contra a corrupção e o governo Dilma por todo o país neste domingo. Dois dias antes, milhares de manifestantes foram às ruas de várias cidades defender o governo democraticamente eleito. Entre defensores da situação e da oposição há uma disputa pelo poder, e o país parece enfrentar um teste de estresse político inédito, como avaliou o cientista político André Singer. Para o filósofo Vladimir Safatle, entretanto, o momento é muito pior de que as pessoas querem admitir, mas não estamos passando por uma simples disputa entre PT e PSDB, pois o problema é mais amplo e atinge todo o sistema político nacional. “Nesse momento da história, é necessário ter claro o fato de que a Nova República acabou, morreu”, disse, em entrevista ao UOL Notícias.

    Safatle é professor livre-docente do Departamento de filosofia da USP (Universidade de São Paulo) e colunista da “Folha de S.Paulo”. Segundo ele, nem mesmo durante a ditadura houve uma depressão sociocultural como a atual, e as manifestações populares são um sinal do esgotamento nunca antes visto do modelo político – um problema que vai além da corrupção e a crise de representatividade. “Trocar o PT por outro partido não muda nada. É como trazer Dunga de volta à seleção brasileira após a derrota na Copa. Continuamos aprisionados ao processo”, disse. “Se é verdade que os partidos políticos fazem parte dos protestos, é piada achar que as passeatas podem fazer diferença.”

    Safatle acredita que o governo Dilma já naufragou. Segundo ele, entretanto, a solução passa não por impeachment, mas por uma reforma ampla do modelo democrático que aumente a participação da sociedade nas decisões políticas. “O país está em ebulição, procurando novas formas desesperadamente”, disse.

    Leia abaixo a entrevista completa.

    UOL – Há setores da sociedade falando em impeachment atualmente, e há quem acuse esses setores de serem golpistas. O que o senhor acha das atuais manifestações?

    Vladimir Safatle – O estranho das manifestações atuais é saber o que elas querem. Vão afastar o governo para quê? Não se fala em estabelecimento de uma nova ideia de política no país. Se é verdade que os partidos políticos fazem parte dos protestos, é piada achar que as passeatas podem fazer diferença.

    Mesmo assim, essa manifestação é só a primeira. O país não vai ficar quatro anos paralisado. O governo Dilma cometeu dois erros mortais. Primeiro ele desmobilizou o próprio campo numa situação de tensão, e mesmo as pessoas que circulavam em torno do núcleo ideológico do governo foram desmobilizadas quando ela mudou o encaminhamento econômico e parou de governar. Segundo, ela transformou o medo no aspecto político central da sua campanha. O governo já naufragou. A questão é saber se a esquerda vai naufragar junto com ele.

    UOL – Vivemos atualmente uma instabilidade política em meio a comemorações de 30 anos da redemocratização. A democracia brasileira está consolidada? Pode-se dizer que o Brasil é uma democracia de fato?

    Safatle – O Brasil é uma neodemocracia. Precisamos de mais conceitos para compreender situações como a brasileira. Não há só dois conceitos em oposição, não é uma questão apenas de democracia ou regime autoritário. A situação do Brasil é um tipo de experiência política em que se tem uma série de garantias democráticas, mas também se tem uma permeabilidade a forças de fora do espectro político que interferem de maneira tal na aplicação da lei e que fazem com que não possamos falar em democracia no sentido completo do termo.

    Apesar disso, é falso chamar de “democracia incompleta”. O certo é dizer que é uma neodemocracia que gira em torno dos seus impasses há 30 anos. Do final dos anos 1980 até hoje a democracia não se aperfeiçoou, e os seus problemas ficaram mais evidentes, como a baixa participação popular, um sistema parlamentar que produz distorções no sistema representativo e perpetuação de castas que interferem no sistema, interferências econômicas inacreditavelmente altas nos processos eleitorais.

    Nesse momento da história, é necessário ter claro o fato de que a Nova República acabou, morreu.

    UOL – O que isso quer dizer? Quais são os impactos disso para o sistema democrático e para o país?

    Safatle – A Nova República foi, entre outras coisas, um modelo de construção pós-ditadura na qual a governabilidade era compreendida através da cooptação de uma parte da classe política que se desenvolveu na própria ditadura, e da gestão de toda essa massa fisiológica da política brasileira vinculada a interesses locais. Foi assim no governo de Fernando Henrique Cardoso, com apoio de Antonio Carlos Magalhães e do PFL, e foi assim no governo Lula, com Sarney. Nos dois casos, o PMDB era o grande gestor da fisiologia política.

    Esse modelo se esgotou completamente. A produção de grandes atores políticos, do PT e do PSDB, se desmontou. Esses dois núcleos se esgotaram por completo. Ninguém mais espera que o processo de modernização nacional possa ser feito a partir de propostas desses dois grupos. Os dois já foram testados e demonstraram limites muito evidentes. Ninguém vai conseguir fazer nada continuando este modelo.

    O trágico é que quando uma coisa termina, ela não acaba necessariamente logo, e pode continuar como zumbi, como morto-vivo, e o país fica paralisado por muito tempo. Nada está acontecendo, apesar de todos os embates atuais. O fim do modelo é trágico, e leva consigo os atores políticos, intelectuais e formadores de opinião.

    UOL –  E como fica a democracia nesse processo de esgotamento do modelo?

    Safatle – As experiências de democracia liberal, este modelo esgotado, negligenciaram a inteligência prática das pessoas que são afetadas pelas decisões políticas. Existe o problema de pensar que só há política sob o império da representação. Isso é um absurdo e limita a capacidade de pensamento. A filosofia já abandonou essa questão da representação como elemento decisivo. A ideia de representação é equivocada, e as pessoas têm medo de discutir formas alternativas pensando que isso é um convite ao autoritarismo. Não é. Podemos abandonar a ideia de representação sem implicar em unidade totalitária.

    O problema da representação é que quando ela se organiza, ela diz quais são as condições para a pessoa ser representável. Quem organiza o espaço de representação define quem ocupa o poder. Criam-se limitações para a participação política e excluem-se uma quantidade enorme de pessoas.

    O Brasil vive um processo em que cada vez menos pessoas votam. Isso se repete em muitos outros países, e não é uma questão de confiança no sistema político, mas de descontentamento mesmo em democracias ditas consolidadas, como Inglaterra, Alemanha, França e Itália. Mesmo esses países vivem uma degradação de modelo de democracia representativa.

    UOL – Qual a alternativa ao sistema de representação, então?

    Safatle – Dentro do contexto atual, é importante ter mais ousadia de pensamento. Acredito na fragmentação da democracia direta, e isso não é discutido mais nem em universidades.

    Temos condições técnicas para implementar uma democracia digital, se utilizando da facilidade tecnológica para ter alta participação popular. Não precisamos criar um sistema de representação por impossibilidade de participação. Isso acabou. Podemos, sim, passar gradativamente atribuições de todos os poderes para a participação popular, com capacidade de deliberação. E os poderes se transformam em poderes de implementação de decisões que não são tomadas por eles, mas pela participação popular.

    Claro que ninguém é ingênuo de achar que isso é implementado de repente e por mera vontade política. O que é imperdoável é não se tente, não se teste isso, nem que seja em pequena escala. Isso permitira que toda a população tivesse consciência das possibilidades de outras formas de poder e organização do Estado, e sua relação com a sociedade civil, organizada ou não.

    O país está em ebulição, procurando novas formas desesperadamente. O país tem consciência de que chegou ao esgotamento e que não quer continuar nesse modelo esgotado.

    UOL – O senhor mencionou problemas em democracias da Europa, que costumam ser vistas como modelos mais consolidados. Existe um modelo ideal a ser seguido para fortalecer a democracia?

    Safatle – Ninguém nunca esperou a democracia perfeita. A democracia está em processo constante de construção e desconstrução. Uma democracia forte não tem medo de desconstruir suas instituições. O fundamental é a presença contínua do poder constituinte.

    Várias democracias consolidadas tiveram mudanças institucionais drásticas, como a França no final dos anos 1960, refundando a república. Precisamos de uma república nova no Brasil hoje. Não precisamos defender as instituições, mas desconstruir as instituições que funcionam mal. Eu não vou defender o Congresso, pois suas estruturas estão equivocadas. Precisamos de uma discussão profunda sobre o modelo de instituições que queremos. O problema é que a discussão acontece com pessoas que se aproveitam do sistema atual.

    UOL –  Mesmo com toda a instabilidade, há quem diga que este é o momento mais democrático pelo qual o Brasil já passou, olhando sob a perspectiva histórica. O que o senhor acha?

    Safatle – De fato, do ponto de vista do funcionamento democrático, pode parecer que já passamos por situações piores. Claro que não podemos comparar o momento atual com a ditadura, que é a antipolítica por excelência.

    Dentro da experiência democrática brasileira, comparando com o período entre 1945 e 1964, entretanto, esta é a primeira vez que a população brasileira olha para o futuro e não vê algo possivelmente diferente do que ela viu até agora. Entre 45 e 64 havia um processo em massa, apesar dos conflitos brutais e tentativas de golpe. Havia a expectativa de uma tomada democrática do poder, de uma implementação de reformas. Havia um projeto que pensava no futuro. De 1985 para cá, houve algo parecido, em dois projetos de modernização nacional. O problema é que esses dois projetos acabaram. Pela primeira vez na política brasileira temos mais de que uma crise de representação, mas o vazio de atores políticos. Ninguém consegue mobilizar a população brasileira. Nesse contexto, a situação atual brasileira é de fato a pior possível.

    Esse tipo de situação, em que países dão menos de que podem dar, cria uma depressão política, econômica e social, e os países ficam menores de que eles são. Não tem nada pior. Nem mesmo durante a ditadura havia uma depressão sociocultural como temos hoje, pois existia uma força de contraposição, que aumentava gradativamente.

    UOL – O que poderia ser mudado? Como melhorar o sistema que está em crise?
    Safatle – A primeira coisa que é preciso fazer é admitir que estamos nessa situação. Acabou. É preciso que todo mundo fale isso em voz alta para podermos produzir uma nova situação.

    Trocar o PT por outro partido não muda nada. É como trazer Dunga de volta à seleção brasileira após a derrota na Copa. Continuamos aprisionados ao processo. Precisamos de uma consciência clara de que esse é um modelo singular, de esgotamento nunca antes visto. Enquanto não percebermos que acabou, nada vai acontecer.

    Vivemos agora a lógica dos pequenos problemas, da corrupção, do estado inchado, quando na verdade o problema é muito maior. Todos os escândalos de corrupção dos últimos 13 anos envolveram todos os partidos relevantes do Brasil. Isso significa que trocar de partidos no interior do modelo de governabilidade é continuar uma piada. O modelo de governabilidade é o grande problema

    UOL – O que o senhor acha do debate a respeito de uma possível reforma política?

    Safatle – Todo mundo sabe que não haverá reforma política. A reforma política que se propõe é pior de que a situação atual. O Brasil hoje é uma partidocracia. Os partidos vão tentar instituir o monopólio da representação política brasileira. Não é crível esperar que uma reforma política seja feita dessa maneira. Existe uma baixa densidade de participação popular em processos decisórios de estado. A população só é convocada para eleições a cada quatro anos. A população não tem poder de deliberação.

    O que tem que ser posto é de uma Constituinte exclusiva para a reforma política. Isso tem que ocorrer fora do parlamento e do processo de escolha determinado pelo parlamento. A Europa pensou sobre isso depois de 2008, e o caso da Islândia é paradigmático. Eles fizeram uma Constituição fora do Parlamento. É preciso fazer um processo em que não são os políticos que são eleitos. Em crise de representação vai-se ao grau zero de representação, aproximando o máximo possível da presença popular, reconstruindo a estrutura institucional a partir disso. A Assembleia tem que ter pessoas simples participando, professores, enfermeiros, pessoas comuns, e não só políticos.

    Precisamos de criatividade política. Os países que conseguem mobilizar a população são os que saem da crise. Ter medo, pensar em riscos para a democracia, vai nos deixar num processo infinito de degradação.

    1. Quem está satisfeito com o sistema político-partidário atual?

      Talvez o que deva ser convocado é uma passeata de todos aqueles que estão insatisfeitos com o sistema político partidário atual.

      A razão disto pode ter um viés científico, pois como se diz um problema mal condicionado (são aqueles em que um pequeno erro relativo nos dados de entrada afeta muito o erro relativo resultado final) leva a soluções instáveis.

      O problema não é PT versus anti-PT, o problema é bem mais amplo, é desde os partidos até o judiciário, passando pelas empresas e por seus “colaboradores” (eufenismo para evitar o termo empregados.

      Como diz-se, o problema é bem mais embaixo, na base.

      Talvez tenhamos que convocar uma manifestação que congregue PeTistas e Adversários, que seria a convocação do povo brasileiro, e todos que assim se considerassem, teriam que dar a sua colaboração.

  18. tal qual um jb cantante,

    tal qual um jb cantante, segue o moço conseguindo holofotes e microfones. nem sabe que, no “moderno” sistema imaginado por ele, não seria eleitor.

  19. O Brasil cresce e acena com
    O Brasil cresce e acena com dias melhores para seus cidadãos. O problema é que os ladrões, como os da Petrobras, pegos com a boca na botija, vislumbram dias negros nesse novo Brasil.

    1. 1 milhão de pessoas, 99%

      1 milhão de pessoas, 99% brancos pertencetes às elites racistas e preconceituosas.

      Cadê os negros e brancos pobres ?

      Cadê os brancos de classe média que não são alinhados com esssas babaquices de impeachement e intervenção militar ?

      Essa manisfestação é como pum na água, só faz barulho, não decide nada.

      Fique tranquila Dilma querida, termine o seu mandato e prepara o terreno para o Lula.

      Ô cidadão aprenda um conceito básico:  Sem povão não há revolução.

      Pum na água só faz barulho, nada mais que isso.

    2. Falha da Poliana….

      A Poliana falou 580 mil, segundo a PM, depois alguém falou 1 milhão…… ha ha ha…

      É 1 milhão viu Poliana, 1 milhão……

      Caiu a máscara da Globo…. + uma vez….

    3. provando por a+b que a coxinhada mente pra burro

        pelo google earth, aproximadamente em   23°33’50.64″S  46°39’11.54″O

      vemos que a paulista tem cerca de 2500 m por 40 de largura máxima com as calçadas,

      2500×40= 100.000m²

       ou seja segundo os coxinhas pinóquios tem 10 pessoas por metro quadrado,

      1. Já cansei de demonstrar isso aqui (e acolá)

        A av,.Paulista, se estiver LOTADA a 4 pessoas por m2, da pontinha do Paraíso até a pontinha da Consolação, com as dimensões reais da avenida, comportaria perigosamente, umas 400 mil pessoas, a 4p/m2. Grudados num sufocante metrô lotado, conseguimos 6, com cada pessoa ocupando 33x50m. Num elevador de 2x2m (4m2) lotado, cabem apertadas 12 pessoas (3/m2).

        Como normalmente há uma concentração em metade da avenida e desadensamento nos extremos, raramente teremos mais de 300 mil pessoas.

        Mas já chegaram a noticiar 5 milhões numa parada gay e é comum falarem em Reveillons de 2 a 3 milhões, sendo que num desses estive presente: na zona mais densa, a média era de uma a 2 pessoas por m2.

        O que daria no máximo umas 150 a 200 mil.

        Nada disso porém esconde o fato de que os coxinhas estão mais numerosos nas ruas. Infelizmente para todos.

    4. Ocorre que politicamente é

      Ocorre que politicamente é preciso colocar 1000 contra para neutralizar um apenas que foi nas ruas a favor

  20. Cara Voces não tem nossão do

    Cara Voces não tem nossão do ataque midiatico que o Brasil está sofrendo.

    Fui no bar ao lado de casa meu vizinho está na Band news.nossa estão num tom funebre e solene.

  21. Ainda bem que sp não é

    Ainda bem que sp não é brasileiro! Sempre foi um recalcado miameiro. SP e seus bicudos corrutpos e sua máfia midiática jamias assaltarm esse país e o povo novamente, Fiquem com seus corruptos e máfias por ai mesmo. O BRASIL se sente melhor sem seus corruptos e mafiosos. Imaginem sem mídia, não teria 1000 participando. Paulista vive em funçaõ da máfia.

  22. Fascismo
    Creio que todos conhecem aquela pastilha colorida de chocolate “M&M’s”. Penso que nosso “Confeti” aqui é bem parecido e mais barato.
    Pois bem, existe um humorista famoso, não irei citá-lo nominalmente – apenas o chamarei de “humorista confeti”, ou, simplesmente “confeti”.
    Hoje pela manhã, este “Confeti”, durante a manifestação “dos que são contra a corrupção” (vamos chamá-los assim pq nem eles sabem direito o que são…), do alto de um carro de som, bradava com o microfone na mão, “vão para a Venezuela !!!”.
    Confeti, nesse momento, se referia a mim e demais 54.501.117 milhões de brasileiros, a maioria absoluta das últimas eleições.
    Pois bem,
    Caro “humorista confeti”, nós somos.brasileiros tanto quanto vc e os que estavam nas ruas hoje, a diferença entre nós reside no fato de que desejamos a permanência de vcs no Brasil, pois a crítica nos é fundamental e sem ela os processos não avançam. Isso é a tal da democracia confeti.
    Se o projeto de vcs tivesse ganho as eleições, nós não estaríamos hoje nas ruas mandando vcs para Miami, onde provavelmente a maioria iria lavar pratos, banheiros, ou com um pouco de sorte ser garçom num bar de cubanos exilados que entenderiam seu humor….
    Mas, ao nos mandar embora para a Venezuela, vc mostra sua face, aliás sua única face e isso é fascismo confeti e fascismo é sinônimo de ignorância, violência e também opressão. Que bom vcs poderem ir para as ruas hoje pregar o fascismo, que bom confeti.

    PS: uma pastilha de confeti para quem adivinhar quem é o humorista confeti.

  23. 1 milhão de lobãotomizados nas ruas não é de se desprezar…

    Lembremos que é uma pequena (mas barulhentíssima) fração dos mais de 100 milhões de eleitores que decidiram no voto pela CONTINUIDADE do governo anterior, que acabou de começar.

    Mas bem ou mal, é necessário aceitar que esta batalha (de exposição de opinião) encontra-se vencida até o momento pela míRdia e seus lobões. Há até gente muito pior do que ele e seu oportunismo barato e delinquente nos protestos das ruas e nas redes sociais.

    Não é uma questão agora de (des)qualificá-los, mas de avaliar os danos que podem causar (e já estão causando) ao país (incluindo eles próprios). E buscar alternativas.

    A oposição política perdeu a vergonha de ser cínica e cretina. Arreganhou-se! A míRdia nunca precisou ter vergonha alguma, continua o que sempre foi. Os lobotomizados pela míRdia (sim há também um pequeno percentual, uns 10%, de autênticos) não só estão “indignados” mas são “revoltados” (on-line ou off-line) e já interditaram definitivamente o debate.

    Ou alguém aqui consegue discutir , ainda que com a querida família ou amigos de infância sob, ou sobre política e a grande farsa que se instaurou contra o próprio país? Que nem eles próprios conseguem defender (se tentassem) que seja à favor de alguma coisa útil?

    Veja-se que estão pedindo, por exemplo, o impeachment de uma presidente contra quem nada se conseguiu sequer acusar, em meio a uma política e um massacrante judicialismo, que prendeu um marvado Genoíno e colocou na presidência da casa maior do Legistativo um cândido Eduardo Cunha!

    Se o desenvolvido povo alemão jurou fidelidade a um Hitler, não fico surpreso (embora tampouco explique)  que a população, em doses crescentes, se insurja contra um governo ainda que sem nada de especial contra ele, a menos de opinião.

    O fato que se evidencia, infelizmente, é que fora alguma estrtaégia surpreendente, Dilma está permitindo uma excitação contra si que se já não passou, está prestes a passar de todos os limites administráveis.

    Embora tanto a sua (aparente?) passividade não mostre lógica, é bom lembrar que nenhum dos golpes aplicados no Brasil (e pelo mundo) tampouco mostre, a não ser a dos próprios golpistas.

    Por mais otimista e torcedor pelo Brasil (sim, sou brasilista e não “petista”), creio que as manifestações de hoje podem ser uma “marcha com deus e a família”, que nos jogará mais fundo ainda no atraso histórico a que esta elite sempre esteve muito bem ajustada com seus dentes de vampiro.

    Mais uma vez, tomara que esteja errado.

    Mas fazer a hora (e tome hora) ainda é melhor que esperar acontecer.

     

  24. política

    é terrivel ver como uma pessoa indigna tira proveito de uma situação para ser visto pelos outros, essa pratica doentia tem sido bem aproveitado por muitos; seja no meio artistico, cultural, economico, filosófico e outros. esse lobo, não tem nenhum legado sólido para à atual geração e nem furtura, a não ser de sua imbeclidade; o que tem produzido não vale aquilo que gato enterra, é um atabacado travestido pelo avesso. é bom lembrar, ainda está no brasil, se ferrou igual a um reinaldo da espia(se dilma ganhar eu vou criar galinhas, não entende titica de nada de galinha, nunca seria concorrente pra nenhuma granja…..cocoricó; as palavras desses homens são vazias e desprovidas de verdade……..

     

     

  25. COMPLEMENTO IMPORTANTENa Av.

    COMPLEMENTO IMPORTANTE

    Na Av. Paulista, manifestantes tucanos atacaram o STF. Portanto, eles realmente ainda vivem na República Velha, onde havia a disputa entre “os nossos juízes” e “os juízes deles” .

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