A campanha eleitoral e a estratégia dos jornais

Por Assis Ribeiro
 
Comentário ao post “As vitórias pouco divulgadas do Brasil
 
Como vem sendo debatido aqui no blog a grande mídia se tornou um partido político, fato confirmado pela declaração de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do grupo Folha de S.Paulo:
 
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação e, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.”
 
O que ocorre com a grande mídia ao elaborar as suas matérias na base do pessimismo geral abordado por Nassif em seu artigo “As vitórias pouco divulgadas do Brasil” é o mesmo observado nas campanhas dos políticos que concorrem ao cargo de Presidente da República.
 
Trata- se de campanha política, e na impossibilidade real de apresentarem as suas propostas para o Brasil, dada a impopularidade delas, partem para a omissão das realizações,  ataques e tentativa de destruição de tudo o que está sendo realizado pelos governos Lula/Dilma.
 
Sim, as propostas que os candidatos Campos e Aécio defendem são as mesmas vistas diariamente nas matérias da mídia tradicional.

 
O que lê e se ouve nos jornais e TVs são propagandas dos princípios implícitos nos axiomas como “eficiência dos mercados”, “austeridade”, “Privatização”, “disciplina de mercado”, “redução de despesas públicas”, “menos estado”; nitidamente de cunho neoliberal.
 
Mas, como defender de forma clara e honesta uma política que tem levado milhões ao desemprego na Europa atual contra as realizações de aumento de salário mínimo e gastos públicos com o social dos últimos governos que tirou da pobreza  40 milhões de pessoas desde 2003?
 
Como negar que a política, contrária ao neoliberalismo que defendem, de Estado forte como agente indutor e regulamentador da saúde social, política e econômica do país, realizando gastos com o social, geração de emprego, e com  bancos públicos e empresas nacionais fortes conseguiu tirar o Brasil da miséria e alcançar avanços há muito tempo não vistos?
 
Essa é uma das grandes dificuldades que a mídia tradicional, Campos e Aécio encontram, em outras palavras,  como definir um projeto político mais sedutor que as políticas dos governos do PT?
 
Não tendo alternativas para criticar a política do governo e apresentar as soluções é que partem para a omissão das realizações, aos ataques e tentativa de destruição de tudo o que está sendo realizado pelos governos Lula/Dilma.
Redação

18 Comentários

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  1. Falar sobre as lambanças do

    Falar sobre as lambanças do PT é destruir tudo?

    O que não pode é o PT colocar no mesmo saco o que houve de bom e de ruim e pretender vender um pacote único.

    Para ter avanços sociais a população seria obrigada a engolir o aparelhamento do estado, com cargos que pagam dízimo ao partido? 

    Para ter avanços sociais a população deveria engolir os escândalos com din din de impostos suados?

    Para ter avanços sociais teria que engolir escândalos de indicados do governo na Petrobrás?

    Para ter avanços sociais deveria aceitar a desorganização do setor elétrico e o rombo gerado no Tesouro?

    O bom e o ruim do governo são indivisíveis?

    A tática de destruir o mensageiro, caso mais recente do Ronaldo, quando a mensagem desagrada é  marca registrada do PT, está tentando há tempos, em escala ampliada, com a imprensa. 

    Certamente o Sarney, um “brasileiro diferente” segundo Lula, é o bem, e a imprensa, o mal.

    Me engana que eu gosto…

     

    1. Caro lambão

      O PT é partido político, registrado como partido político. O que os vidiotas como você não conseguem separar é que a mídia não é partido político. O que o PSDB faz está na regra do jogo político, agora a imprensa partidarizar é que não pode. Ela só critica o PT, enquanto todos o problemas políticos da oposição, cuminando coma falta de água em SP ela esconde. E o pior, ela se declara publicamente imparcial. E trouxas acreditam. Você acredita?

      1. Respondendo ao Ulisses

        Isso aí, Ulisses. Você colocou muito bem. Se o PIG quer ser partido político precisa seguir os trâmites. É hilário, para não dizer cínico, que essa imprensa de … se afirme imparcial. E que tenha idiotas que acreditem nisso. Hoje vi uma montagem (que também está no You Tube) no site do Paulo Henrique Amorim, que inclui trechos de uma entrevista que o FHC deu ao Hard Talk da BBC algum tempo atrás. Trata-se de uma montagem muito boa, com vários entrevistados e muito esclarecedora. Na parte do Hard Talk, o entrevistador é fantástico e o FHC fica sem resposta. Vejam, vale a pena.

    2. Acho que vc não viu uma

      Acho que vc não viu uma “propaganda do PSDB” postada p/ um conhecido meu no Face, em que aparece a Dilma  atrás de um “caldeirão” cheio de coca. E a mensagem dizendo ser ela a responsável pelo tráfico, já que é amiguinha do Índio da Bolívia. Um verdadeiro primor, que mostra claramente o que é o seu partido. Mas não aparece o helicóptero, sr. mauro b (?). Incrível a delicadeza e a sutileza.

    3. Eu acho a “marca principal”

      Eu acho a “marca principal” da oposição , é o dedinho apontando os ” roubos” do PT, quando, caladinhos estão os mesmos acabando c/ o estado de SP e MG. Vide o “Paladino” da honestidade chamado Demóstenes Torres, jun to c/ o não menos paladino Álvaro Dias , que se esqueceu de declarar ao fisco 16 milhões. S/ o “fuínha” do RGNorte, um certo Agripino Maia, que foi “engolido” p/ Dilma, nem é bom comentar. E a pergunta que não quer se calar, jamais: Onde será que a oposição “acha” tanto dinheiro p/ comprar Deus e o mundo?

    4. Críticar é inaceitável?

      Essa gente se julga perfeita, portanto não sujeita a críticas de qualquer natureza. Virou religião: o governo petista sempre faz o melhor e nunca erra. Ai de quem apontar uma falha: de início é chamado de vendido, enxotado para o esgoto de onde veio ou lugar pior; em seguida, se não houver meios de negar o problema, culpa-se a Justiça, o Joaquim Barbosa, o pig, os trolls, os imperialistas e não sei mais quem; como terceira fase dizem que os tucanos fazem o mesmo (admitindo então o erro) e tudo está devidamente perdoado.

      Ora, um pouco de humildade não faz mal. Em qualquer governo, de qualquer partido, há acertos e falhas. A função da imprensa é essa mesmo: criticar e levantar problemas e não ficar enaltecendo o governante.

  2. Na jugular…

    “Não tendo alternativas para criticar a política do governo e apresentar as soluções é que partem…”

    acrescentaria:

    … para o discurso udenista de tentar atingir a honra dos adversários. Começa com a generalização da corrupção e daí para a honra das pessoas, dos adversários.

     

    Vale lembrar, portanto, que quem não tem razão ou argumentos tenta atingir a honra dos que mostram propostas e realizações aceitas pelo povo.

  3. Uma das manchetes de hoje da

    Uma das manchetes de hoje da Folha é impagável. A notícia chega a ser cômica, uma mistura de Mâe Dinah c/ fatos muito bons sendo transformados em “coisas ruins” …..

    Copa e Eleição evitam demissões e adiam para 2015 piora de emprego

    “Os jovens com pouca experiência não encontram trabalho e vão estudar mais”

    Que horror, que horror!!!

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1459614-copa-e-eleicao-evitam-demissoes-e-adiam-para-2015-piora-do-emprego.shtml

     

     

  4. A Falha (ou Rolha) deixou escapar o “ministério do Aécio”

    Fonte dos Ministeriáveis: Conversa Afiada

    Dos que eu mais gostei:

    Alckmin: Recursos Hídricos (esse cara entende de seca)

    Azeredo: Justiça (garantia de que o mensalão tucano nunca mais virá à tona)

    William Waack: Segurança Nacional (garantia de que a CIA saberá primeiro do que o Aécio)

    Zezé Perrella: Sec. de Combate às Drogas (as drogas não voarão mais de Helicóptero, só de avião)

    Ali Kamel: Na Comunicação (Rede Globo:é dando que se recebe)

    Armínio Fraga: Fazenda (já está  sendo chamado de Extermínio Praga)

    Verônica Serra: Comércio Exterior  (essa entende de paraísos fiscais)

    Bom, eu estou saindo para almoçar com a minha mulher. Hoje é domingo e não sei se com esta equipe eu poderei fazer isto no futuro. Mas que futuro? Com esta equipe o Brasil não tem futuro!

    http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2014/05/minist%C3%A9rio.jpg

  5. Com uma mídia se definindo

    Com uma mídia se definindo como partido político as informações chegam ao povo totalmente partidarizadas. O papel da mídia é dar a informação com isenção e deixar que o leitor faça suas deduções. Não está ocorrendo assim! A mídia procura tudo que existir (pior: se não existir inventa) de ruim e joga nas costa do PT. Tudo de bom (pior: esconde o que for ruim) lança a crédito do PSDB. É possível ler isso? Eu mesmo não leio! Procuro me informar através dos blogs como esse que mostra a notícia e deixa que nós leitores façamos a s comparações e o juízo de valor.

  6. aaa

    A grande imprensa oligopolizada criticam o governo e falam do controle da mídia como se fosse censura à imprensa.

    Mas eu pergunto. Se a mídia boicota e distorse as informações sobre as realizações do governo, não é censura???

    Fica a pergunta>

  7. Mídia investigativa.

    Essa mídia investigativa nada mais é que o repositório de vazamentos da PF, do TCU, etc.

    Pasadena estava já sendo investigada pelo TCU, e dizem que boa parte do que foi pra imprensa deveu-se a uma quebra e sigilo de um envelope/documentos enviados pela própria Petrobras entregues a um Deputado Federal do PSDB. A Lava a Jato é fruto de ação da PF. Assim como a operação Ararath.

    A mídia investigava nos tempos do Cachoeira – que era a central de grampos daquela revista semanal, a Zóia, com linha direta com o Caneta. Mas a operação Monte Carlo quebrou a fonte da mídia investigativa.

    Enfim, essa mídia não investiga nada, só publica vazamentos – seletivos – de investigações feitas pelo próprio Estado.

  8. Que o Legislativo resolva isso

    O Legislativo não pode cruzar os braços, temos nossos direitos que merecem ser respeitados: Pelo Marco Regulatório da Comunicação Já!

  9. Campanha eleitoral: situação e oposição.

    Excelente, Assis!

    Você me fez pensar na campanha eleitoral de 2014 e a importância das realizações e propostas, e a crescente desimportância da grande mídia no resultado final do pleito. Coloco aqui, abraço, Alexandre!

    CAMPANHA ELEITORAL: SITUAÇÃO E OPOSIÇÃO.

    A grande disputa eleitoral: Presidência da República – 2014 está sendo vencida pelo PT e faz anos.

    Eu tenho a impressão de que tanto a mídia tradicional como a oposição política (os dois se confundem, mas o voto só vai para a oposição política) estarão pouco a pouco emparedados daqui até outubro, pelo fato de terem que se pronunciar sobre questões caras ao Brasil: Pré-Sal e Petrobrás para os brasileiros ou não, privatizações, investimentos em infraestrutura, manutenção dos níveis atuais de emprego, aumento real do salário mínimo ou arrocho salarial, questão dos juros bancários, recessão ou inclusão social com consumo,  inserção do Brasil no cenário internacional, etc.

    O PT de forma inteligente está adentrando na discussão do Modelo de sociedade e economia ideais para o Brasil. A quem interessam os dois modelos abaixo:

    A) Desenvolvimentismo com distribuição de renda e consumo, impulsionados por um Estado agente e mediador das relações sociais;

    B) Ou um modelo de sociedade, onde o Estado é mero observador e as forças sociais pelejam, e a lei do mais forte, o mercado, impera.

    Quem dá mais votos se bem explicados os dois modelos presentes nesta campanha eleitoral? DILMA (modelo A) X AÉCIO ou EDUARDO/MARINA (modelo B).

    Não adianta crer que teremos a eleição baseada apenas no clássico mote da corrupção, hoje, ajuntado do tema inflação e a insatisfação do mercado financeiro e seu capital especulativo com o Governo DILMA.

    A oposição vai ter que se posicionar. Os candidatos, escorarem-se apenas na mídia aliada e hegemônica e seus escândalos diários, quase sempre fabricados, contra o PT, seus candidatos e o Governo Federal não dará a vitória à oposição.

    Por quê?

    Desde o momento em que o PT chegou ao Governo Federal a velha mídia tem sido a tábua de salvação da oposição, tem feito denúncias e mais denúncias contra o partido, chegando ao ápice em 2012, com toda a exposição do “Mensalão”, coincidindo até, exatamente, com o calendário eleitoral e o que se deu?

    20% de votos para os partidos que não estavam alinhando sua imagem ao Governo DILMA, não mais que isto de votos.

    O que faltou às oposições? Discutir programa de Governo e administrar bem para que realizações reais para toda a sociedade, onde governam, se transformem em votos.

    Esperar votos da desacreditada mídia? Em 2014? A maioria da população já se ligou na oposição sistemática ao PT que ela, mídia hegemônica, patrocina diariamente. Senão, jamais LULA seria reeleito em 2006 e nem DILMA seria eleita em 2010, tamanha a sanha difamatória contra o partido e seus políticos + Governo Federal nessas campanhas.

    Torna-se notório que se precisa romper a barreira do silêncio programático das oposições. Talvez, somente os seus integrantes acreditem que não, alucinados com a ideia de que a mídia aliada, ainda pode tudo contra o PT e o Governo Federal. E, não é bem assim. O povo já sabe diferenciar quem trabalha no campo concreto e quem faz promessas em período eleitoral e não as cumpre.

    Certamente, precisamos de outra oposição mais comprometida com os rumos do Brasil, mais preparada para assumir o Governo Federal e administrar para os brasileiros todos e não apenas para uma casta, incluindo nos seus programas toda a parte boa do PT no campo social e na infraestrutura em suas propostas governamentais futuras. Sem os vícios da Política tradicional, que desmerece tudo o que o outro Político e seu partido político no poder estão fazendo.

    Por hora temos esta situação, oposição não propõe (não mostra o que vai fazer no Governo Federal), abertamente, porque não dá votos o que pretende fazer em sendo Governo e não mostra um novo sem descontinuidade:

    A ideia de que é preciso continuar avançando no rumo da construção de um País de classe média, sem miséria, com escolaridade alta e desenvolvimento de uma organização social capaz de resolver os problemas urbanos das grandes e médias cidades, como violência, degradação ambiental, transportes, saúde e infraestrutura dos bairros proletários, acesso à Cultura e incentivo ao Esporte, dentre outras coisas. 

    A oposição se reduz, ainda hoje, ao modelo neoliberal, sepultado em 2002 por aqui. Isto é prejudicial à situação, ela se acomoda por causa disto, muitas das vezes. 

    Situação que parece se mexer mais nestes últimos meses por causa da radicalidade extrema da velha mídia, do que por vontade própria. O PT se acostumou com esta máxima: é bom do jeito que está, afinal, a mídia não disputa eleição; mesmo sendo considerada um “Partido Político de oposição”.

    Imaginemos o quanto benéfico seria para o Brasil se tivéssemos uma oposição e uma Imprensa propositivas, tocando nos pontos chaves que emperram nosso desenvolvimento pleno, claro, que abertas a sair dos slogans de que tudo está errado no Brasil, porque sabemos não estar. Vide os mais diferentes indicadores sociais, como o de já ter alcançado as metas do milênio, propostas pela ONU em 2001.

    Defendo a ideia de a campanha mostrar realizações concretas, de se ampliarem as discussões e propostas sobre temas mais prementes da sociedade na campanha eleitoral: Lei de Médios, Reforma Política, Reforma Tributária, desmilitarização das PMS e Segurança Pública, etc., tudo de forma propositiva, com clareza de objetivos, sem invenção de realidade inexistente por nenhum dos candidatos.

    Sabemos que se depender da Imprensa hegemônica não teremos uma campanha propositiva. Ela e seus candidatos na discussão de propostas são apenas reagentes. A equipe de publicitários de DILMA, por isto, acerta em cheio, quando iniciou a campanha a partir da comparação: passado e presente. Quando DILMA se pronuncia sobre temas como manutenção dos níveis atuais de emprego, ampliação da renda do trabalhador, privatização, política industrial, também, acerta. É trazer questões centrais do rumo futuro de nossa sociedade para a campanha eleitoral.

    E, ainda, acerta! Quando o marketing do Partido diz:

    Quem fez a revolução social no país, com inserção e ascensão social de mais de 90 milhões de brasileiros (50 milhões pelo Bolsa Família + os 40 milhões de novos consumidores da classe C), adentrando no seio de nossa sociedade como participantes efetivos é quem poderá fazer as “novas revoluções” e que tanto se busca no Brasil, principalmente, a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos, dando ênfase nos bairros proletários e a diminuição efetiva da violência, onde houver.

    Em 2010, o tema mais importante da campanha eleitoral, pasmem, ficou sendo o Aborto. O PT aprendeu a se desvencilhar desta armadilha, do desvio de foco das questões centrais para a questão da moral e dos bons costumes, e cresce suas chances de ganhar, novamente, porque ele vai mostrar, já mostra, a bem da verdade, o que fez e faz e o que pode mais fazer. Milhares de posts com imagens das realizações do Governo correm as redes sociais com informações sobre gastos com saúde, educação, obras de infraestrutura, verbas destinadas para a agricultura familiar, etc. Afora, toda a militância aguerrida pelo Brasil todo, conquistando o voto no corpo a corpo com o eleitor.

    Incluídos e bem-explicados os temas: patriotismo e soberania nacional segurará para si a vitória.

    E, as candidaturas de oposição?

    Continuo vendo o mesmo comportamento. O de desmerecer o Governo atual, sem dar como convencimento do voto: propostas e sem mostrar realizações.

    Não se passou da hora da oposição mostrar propostas e realizações para serem compartilhadas via redes sociais? Lembrando, o AÉCIO tem 1/3 do tempo de DILMA no horário eleitoral.

    É acertado dizer que o PSDB não se preparou para a campanha como deveria, novamente. Em 2012 lembremo-nos do SERRA, candidato da “surpresinha”, uma proposta a cada dia no segundo turno, para os petistas não copiarem seu Programa, não é brincadeira, não! Resposta dada aos repórteres quando questionado da ausência de Programa de Governo para a Prefeitura de São Paulo, só havia algumas folhas de intenções registradas no TRE paulista até próximo do dia da eleição em 1º turno.

    Perdeu a eleição. Perdeu porque não procurou conhecer o novo eleitor, aquele que decide na estatística do voto, quem vai vencer um pleito eleitoral. Candidato que 2 anos antes teve 45% dos votos válidos numa eleição presidencial. 

    Fica evidente porque a maioria dos partidos acaba apoiando DILMA: porque sabem do seu amplo favoritismo, e, sabem disto pela campanha oposicionista, a mais forte: de AÉCIO, esta, baseada mais em denúncias de Jornal, revista, rádio e TV de seus aliados midiáticos contra o PT e o Governo Federal do que qualquer outra coisa.

    Um exemplo da minha afirmação:

    Sexta-feira em Porto Alegre AÉCIO disse (li em reportagem do SUL 21 sobre a candidatura de Ana Amélia do PP ao Governo do RS, candidata que fechou palanque no Estado com aliança política com o Senador, candidato a Presidente):

    “Em relação à Copa do Mundo no Brasil, o presidenciável declarou que não é contra o evento, mas, sim, contra a “ineficiência e ao improviso do governo federal”. Segundo ele, só 40% das obras estão concluídas, percentual muito abaixo da expectativa da sociedade, além de gerar gastos excessivos”.

    Existe fala mais midiática e baseada nos jargões da Imprensa e das postagens de internet do que esta? O percentual dos 40% da Folha de São Paulo, a ineficiência, o improviso e os gastos excessivos. Muito deslocada do contexto real. O eleitor mais radical e mais desinformado, que não vota no PT e que fala mal da DILMA o tempo todo, posta estes argumentos no Facebook, e copiados de uma tal de TV Revolta. Só que convenhamos, quantos eleitores se impressionam com este discurso simplório?

    Este pode ser o caminho vitorioso de um candidato a Presidente?

    Assim, para terminar, não tem como a Presidenta DILMA perder. Nem com toda a grande Imprensa em decibéis inigualáveis de gritaria contra o PT, seus filiados e o Governo Federal.

    As pessoas, excetuando as parcelas mais radicais da sociedade, votarão por meio de propostas, votarão com a segurança de continuidade da melhoria de suas vidas: via emprego e aumento continuado de sua renda, ou seja, pelo bolso.

    Hoje, o bloqueio da informação das corrupções e irregularidades da oposição política já fez água, vide o escândalo dos trens em São Paulo, a falta de planejamento e investimentos do Estado no caso do racionamento da água em São Paulo, o Mensalão do PSDB, etc. A internet está ai e pressiona os meios de comunicação a divulga-los, mesmo que à revelia dela e das oposições. Não adianta viver escorado numa realidade, praticamente ausente.

    Nenhum candidato vencerá com slogans prontos, fantasias e nem com apoio irrestrito dos meios de comunicação hegemônicos. Vai vencer o candidato mais preparado e com propostas às claras, objetivas e realizáveis para o Brasil e seu povo de 2015 para frente.

  10. Aqui é tudo dominado pelos tucanos

    Nos EUA há um equilibrio, a imprensa e a Suprema Corte é metade democrata metade republicana, por aqui é tudo tucano. Ta ai o TSE reconhecendo que a propaganda da oposição foi tudo bem, que coisa, o “Vamos Conversar” (com indicação de um site) não é propaganda eleitoral antecipada na cartilha da dona Laurita. Ela entende que é programa do partido, hum, teve até inserção onde a eleitora era perguntada se havia votado em Dilma para, em seguida mostrar-se arrependida, na cartilha da dona Laurita isso é programa do partido,..os tucanos podem…Já o PT PT não pode criticar nem prestar contas a população quanto ao cumprimento de seu programa e de suas promessas feitas ao eleitorado. Alô dona Laurita, a senhora quer bacalhau

     

  11. Não existe Lula/Dilma

    Quem vai se candidatar é a gerenta impacienta, e só! Ou será trocada por Lula!

    Leia Millor! “Jornalismo é oposição, o resto são secos e molhados”

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