A ideia do novo na política brasileira, por Wagner Iglecias

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Um dos argumentos mais usados pelos mais diversos políticos na História brasileira é chamar para si e para seu grupo a perspectiva do novo. Parte-se do pressuposto de que a estrutura política existente está carcomida e é preciso inaugurar uma nova era. Sob a vanguarda do grupo político que se auto-intitula portador da novidade, obviamente. O mais recente exemplo é aquilo que parece ser o principal slogan de campanha da candidata Marina Silva (PSB), que diz querer ser presidente da república para inaugurar a “nova política”.

Mas o fenônemo não é exatamente inédito e nem recente. E nem é só brasileiro. Regimes socialistas mundo afora pretenderam criar o “novo homem”. No que não foram bem sucedidos, como se viu depois. Nos anos 1930 o então presidente dos USA, Franklin Delano Roosevelt, lançou o “New Deal”, amplo programa econômico de inspiração keynesiana destinado a tirar aquele país da depressão econômica. Aqui, na mesma época, tivemos a inauguração do Estado Novo, período mais duro da ditadura de Getúlio Vargas, no qual de fato foram lançadas as bases do Brasil moderno, industrial e urbano, que a partir de 1937 finalmente adentrava ao século XX e deixava para trás o seu perfil de velha fazenda agro-exportadora. Perfil talvez recuperado mais recentemente, conforme atestam os dados da nossa Balança Comercial.

O século XX brindou o país ainda com a “Nova República”, de José Sarney, a partir de 1986, pela qual se dizia que uma nova época estava se iniciando, deixando para trás os 21 anos de ditadura militar e inaugurando uma nova dinâmica nas relações entre Estado e sociedade civil. Naufragada na inflação e em denúncias de corrupção e fisiologismo, ela foi substituída pelo “Brasil Novo”, de Fernando Collor de Mello, entre 1989 e 1992. Brasil Novo que acabou quando Collor sofreu o processo de impeachment pelo Congresso Nacional, também por conta de denúncias de corrupção.

Diante dos vários insucessos no combate à inflação ao longo do século passado a ideia de novo também foi usada na economia. O Brasil teve os chamados “Cruzeiro Novo”, entre 1967 e 1970, e “Cruzado Novo”, entre 1989 e 1990, criados após reformas monetárias destinadas a combater a corrosão do valor das cédulas de dinheiro diante de processos inflacionários galopantes. Ambas as medidas mostraram-se fracassadas pouco depois.

Marina Silva apenas repete o que tantos outros já fizeram no passado. Anuncia uma “nova política”, mas por seu discurso tão similar ao de tantos outros políticos, e por seu tão heterogêneo arco de apoios no meio partidário e na sociedade civil, parece ser uma candidata tão tradicional quanto tantos outros, de hoje e do passado. Tomara que este humilde escriba esteja enganado, e que não estejamos diante, novamente, de um museu de grandes novidades, como diria não o novo, mas o eterno Cazuza.

Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

44 Comentários

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  1. Simples pergunta, meio fora

    Simples pergunta, meio fora do post: Já há um monte de suspeitas ou indícios de que o jatinho é crime eleitoral, pelo que vi. Apenas os partidos é que podem denunciar o caso à justiça eleitoral? Cidadãos ou organizações da sociedade (como a OAB ou sindicatos) não podem fazer isto?

    1. Será que isso abalará o

      Será que isso abalará o convicto antipetismo adquirido do nosso querido Gunter?

      Acho que ele deveria apoiar Aécio. Com certeza um antipetista em cujo governo seria muito mais provável a aprovação do casamento gay. Mas aguardemos sua manifestação sem pressões de patrulhamento. O voto é livre! Mesm que seja um voto contra si mesmo

      1. Eu não achei nenhuma fonte

        Eu não achei nenhuma fonte confiável (só blog de “crente”) que traga tal suposta fala da Marina.

        Mas achei isso daqui, que aponta algo BEM diferente e positivo até:

        http://blogs.odia.ig.com.br/lgbt/2014/08/20/antes-contra-casamento-gay-marina-silva-defende-adocao-por-casais-homoafetivos-e-a-criminalizacao-da-homofobia/

        Só que eu não arrisco um palpite se a Marina mudou realmente de opinião sobre o tema ou se tá “jogando para a torcida” como todo bom político oportunista. Mas continuo achando que nesse tema e em vários outros, ela é um baita tiro no escuro e não faço questão de pagar pra ver. Fora que até onde a luz alcança, o que vejo é operador de mercado e interesse de banqueiros…e vários políticos que estão longe de representar algo novo na política brasileira. Ou seja, não vai ter messianismo ou discurso quilométrico (e auto-referente) que vai mudar a realidade que se forma próxima da candidata.

  2. E fica por isso mesmo

    O novo de Marina e Eduardo é se associarem, por exemplo, aos barões da velha mídia como fizeram os tucanos? É não ter explicação para a origem do avião que caiu com Eduardo?

  3. O novo, mas sem explicação

    AS PRIMEIRAS IMAGENS DE MARINA NO JATO DO CAIXA 2

    247 – Nas cenas, ela aparece desembarcando, ao lado de Eduardo Campos, do PR-AFA, que desabou em Santos (SP), matando o ex-governador e outras seis pessoas; uso da aeronave constitui crime eleitoral, uma vez que o jato, além de não registrado como táxi aéreo, foi cedido a Campos numa escabrosa transação com o uso de laranjas e caixa dois; ontem, no Jornal Nacional, Marina disse que “não sabia” quais eram as condições reais do jato e comprou a versão do PSB, sobre empréstimo que seria pago no fim da campanha

  4. O texto deixa claro que há


    O texto deixa claro que há novo e novo.  E há novo que não passa de meio utilizado no discurso para chegar ao poder. O “New Deal” foi o novo que transformou a economia e a sociedade americanas com a adoção de medidas econômicas inovadoras; Vargas também inovou,  liderando novas políticas de estado que transformaram, e muito, a realidade política e econômica do Brasil. No geral, o novo é na realidade mais um recurso propagandístico utilizado na política. Nos exemplos dos EUA e do Brasil, e não só, na década de 1930,  aplicava-se a países que não tinham mais condições de continuar seus caminhos sem mudar procedimentos, sejam políticos, sejam econômicos. Agora, esse novo que a oposição no Brasil anuncia, pelo que até aqui está mostrado, não passa de volta , volta ao passado recente, passado este que infelicitava o pais e o desestruturava como nação. Não é nada de novo: é o velho não querendo desaparecer. Só um reparo: onde está visto que o Brasil voltou a ser uma grande fazenda agro-exportadora? O Brasil é grande exportador de alimentos, porque tem terras agricultáveis suficientes para atender o país e exportar e tem tecnologia para tanto,  que é feito com grande sucesso. Não mais existe fome degradante no campo como acontecia na era vargas e até recentemente até mesmo quando os neoliberais estavam no poder, embora ainda haja fome a ser superada. Existem grandes empresas exportadoras e a agricultura familiar, num país com um dos maiores parque industial do planeta.

  5. Marina é o novo que já nasceu velho

    Aqui em GO a turma do Cachoeira foi eleita com o slogan “Tempo Novo” ..,,…Agora o “novo” é Neca do Itaú escrevendo o programa de governo de Marina Silva. Esse discurso do “novo’ ou da “nova política’ não passa de uma tática da direita para retornar ao poder, neste sentido o “novo” representado por Marina Silva ´já nasceu velho. Que o povo não caia nesse conto do vigário: Os banqueiros estão de olho é no pré-sal que, como sabemos, destinou 1 trilhão de reais para a educação nas próximas décadas. Essa grana faz o mercado babar que nem vira-lata em frente máquina de assar frango

    http://josecarloslima85.blogspot.com.br/2014/08/as-luta-da-direita-para-retornar-ao.html

    1. Duvido que ela aceite ganhar a eleição propondo um dinheiro novo

      Se ela quer ganhar a eleição, basta propor um dinheiro novo que proteja o Brasil como o Yuan protege os chineses.

      Pode escrever, ela vai enrolar e não vai aceitar.

      Já perdeu.

    2. Soh  por usar a palavra

      Soh  por usar a palavra “possivel” percebe-se que vc, meu caro Gunter, sabe que o castelo de cartas sempre acaba desmoronando para quem vem com as expectativas de ser acima dos que estao ai. Eu entendo, eh uma forma de se esquivar e dizer que foi apenas uma aposta, nao tive nada a ver com isso.

      1. Não, Francy

        Eu uso o “possível” apenas para diminuir as pedras por aqui. Para diminuir as resistências ao conhecimento.

        Tipo um “gato subiu no telhado”.

        Lembra como a oposição consentida se comportava nos anos 1970?

        Se eu não der essas “suavizadas” as pessoas simplesmente nem lêem.

        Eu realmente acho que tempos melhores virão.

        E que a média dos comentaristas neste blog anda muito preso a diagnósticos do passado.

        Faz parte.

        O único que +/- dá algum espaço para outras interpretações é o Taguti (e, mesmo assim, desde que não se fale que Alckmin joga o jogo melhor que Padilha.)

        Os sinais já foram dados em mais de uma oportunidade:

        2013 04 27 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-secularismo-como-causa-politica

        2013 06 02 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/fabulas-sempre-atuais

        2013 10 06 https://jornalggn.com.br/noticia/a-transicao-republicana-nos-eua-e-a-heranca-de-roosevelt

        2013 03 21 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-economia-vai-bem-a-sociedade-nem-tanto

        2013 12 20 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-psb-buscara-ser-simpatizante

        2013 12 14 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/tera-o-aliancalao-consequencias

        2014 01 22 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/direitos-civis-de-lgbts-e-a-politica-nacional-recente

        Mas aqui não adianta. Qualquer pessoa que queira passar informações do ambiente ou oferecer um modo alternativo de ver as coisas é tachado como “antipetista”, “coxinha”, “ingênuo”, “analfabeto político”.

        Isso quando não aparece alguém pra apelidar de “espião do Mossd” ou “assalariado do Millenium”

        Eu estou acostumado.

        2013 09 06 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/resistire-por-duo-dinamico

         

        1. Parabéns, Gunter Zibell

          Esta é outra participação fundamental num blog em que destoantes não cadastrados nem se encorajam em participar, espaço em que cadastrados ou se inibem ou recebem um monte de palavras que por vezes magoam e ofendem mais do que o que se convencionou chamar de “palavrão”. Outro fundamental é Rebolla que nos brindou no Multimídia com uma versão do Bolshoi sobre A Internacional. E há ainda outros que, ao ver o nome do autor do comentário, passam direto, não leram e… não gostaram. rmos contra preconceitos (e são inconscientes senão não seriam pre-conceitos) é difícil, é doloroso. É mais cômodo se ficar cm verdades. Você põe questões que até eu que votarei na DIlma fico a pensar, isso já é um grande passo, louvável da sua parte. E quem não se sentiu questionado faz parte… bem, deixa pra lá. Por sinal, o pessoal que só pensa em política, pelo menos nessa pequena amostragem, não tem sensibilidade pra participar nem sequer ir apreciar (ou não) a Multimídia Diária (seção que, infelizmente, começou a ser deturpada, há vídeos estritamente políticos-partidários que deveriam estar noutra seção, sob outro Post, talvez no Fora de Pauta. Ou é impressão minha (porque tem ocorrido um tempo maior entre o que se posta como comentário e o tempo em que aparece coo publicação, é que está havendo um gérmen necessário do que tanto pedi aqui, como coerência: Um eterno aviso com algumas regras de conduta (eu já enviei algumas através do Contato). Há blogs também sérios que não permitem comentários. Aqui, principalmente nessa época, o blog vai confundir democratismo com pluralidade, sisudez com seriedade. A quem o Nassif deseja ter como público participante? Pra quê? Entendo que é uma vazão pra militantes e simpatizantes da base da base da base deste ou daquele partido. Você, que é bem atento, deve saber meu nome. Sinto muita falta de alguns outros que já se foram que, ao contrário de mim, tinham excelente capacidade de síntese, minha falha, mas também tem gente aqui que es creve de tudo sobre tudo e várias vezes e 100 comentários são redundantes, 2 ou 3 já disseram tudo, ou quase.

    3. Gunter, voce viu o post

      Gunter, voce viu o post colocado abaixo pelo Gilson? Ali diz que ela é contra o casamento gay. Veja bem, não na igreja, mesmo em cartório. Como fica então? Se a informação do Gilson for falsa, peço desculpas e aguardo a verdadeira posição de Osmarina.

      Estou fazendo força para ser paciente com ela. Mas não quero saber de “sou a favor de diretos dos homosexuais”, isso é falar generalidades. Até o Felciciano é a favor de “direitos dos homosexuais”. Pergunte a ele. Só que o “direitos” que ele defende não são os que voce quer, evidente.

      É preciso saber que direitos. Que medidas concretas serão feitas? Casamento gay em cartório? Direito a adoção? Combate a homofobia também tem que ser melhor descrito. Tipo criminalização da ofensa e agressão, com agravante, como no caso do racismo. Campanha institucional anti-bulying do governo nas escolas (aquela mesmo que o PT retirou, Marina recolacará?) e etc. 

      Putz, Gunter, estou tendo que ensinar padre a rezar missa!

      1. Ele é useiro e vezeiro em hoaxs e fakes

        No final do meu post tem o link para o site Marina de verdade. Lá tem as posições mais recentes de Marina/PSB.

        Mas agora a questão é outra.

        Se para tentar atrair 1 ou 2 pp de LGBTs os militantes do PT ficam em redes sociais usando religião, vão conseguir é tirar evangélicos de Dilma para Marina.

        Eu tenho certeza que a reeleição de Dilma é deletéria para o Estado Laico, de tantos compromissos qe ela se pôs.

        Digamos que metade dos LGBT fique com Dilma (os síndrome de estocolmo que acreditaram no discurso de medo)

        Quantos % dos evangélicos irão de Dilma pra Marina? Ainda mais que eles sempre tiveram um pé atrás com o PT?

        Recomendo trabalharem a classe C católica.

        E porque cobrar de Marina o que Dilma e Aécio não querem fazer?

        Quais as propostas nisso de sua candidata?

        Inté.

  6. O novo que faz a diferença é a coragem de termos um Yuan brasile

    Duvido que a Marina prometa um dinheiro que proteja o povo e a nação, como o Yuan da China.

    Na verdade, parece que ela quer abdicar da capacidade do governo brasileiro de proteger o Estado e a Nação através de políticas monetárias, que ficaram para uso exclusivo do Banco Central, que como todos sabem, obedecem a interesses contrários ao da população, patrocinando as maiores taxas de juros reais do planeta contra os cidadãos brasileiros e instituindo a pornográfica taxa selic em patamares astronômicos, fazendo com que três quartos do que se arrecada em impostos dos brasileiros sejam empregados no pagamento dos juros da dívida brasileira, que por este mesmo motivo, só cresce.

    Ou seja, a dívida é enorme e só cresce porque não conseguimos quitá-la pois o dinheiro é empregado no pagamento dos juros para a sua rolagem.

    Sobra dinheiro no mundo, estão despejando de helicóptero, porque não pegar este dinheiro mole e barato e quitar a dívida cara? Ah! não pode acabar com a moleza e a mamata que faz a alegria de meia dúzia de privilegiados, como a Neca.

    A dívida é impagável e não entra dinheiro novo, têm algo de muito errado nisto.

  7. Mariné o tão “novo”, tanto

    Mariné o tão “novo”, tanto quanto papel higienico usado.

    Seus maiores aliados (ITAÚ, LEAL, são DEVEDORES de impostos ao governo federal.

    O que esperar desta candidata que vai trazer o “novo”?

  8. O Novo… de novo!

    Registre-se que o que se denominou de “Nova República” não foi cunhado no Governo do Presidente José Sarney, o que, certamente, foi o mote do Governo do Presidente Itamar Franco, que assumiu o mandato em face do impeachment do Presidente Collor. Ampliando-se o assunto, também os franceses utilizam-se desse artifício denominando de 1ª, República, 2ª, República, 3ª, República, etc. Num nível inferior temos a “Nova Polícia”, “Nova Cedae”, etc. Coisas da Política.-

    1. Alô! Nova República?

      A única coisa que o Itamar criou foi o Novo Fusca (não confundir com o New Beetle), que, aliás, nem isso era: a VW usou o mesmíssimo projeto da última linha do carro, “descontinuado” em 1986.

       

      Quanto à Nova República, erraste de mineiro: foi Tancredo, e não Itamar (que aliás era baiano) quem cunhou o termo.

       

      Provavelmente pelos mesmos motivos de Marina hoje: fingir que traz novidade enquanto se alia aos Maluf e Sarney de plantão.

  9. MARINA AMBIGUIDADE DA SILVA!

    Uma palavra a define com total clareza ( antônimo dela), a ambiguidade.

    Brigou no Ministério do Meio Ambiente contra as hidrelétricas e termoelétricas ( hoje, sem elas, estaríamos sem energia – uma catástrofe que foi evitada pelo pulso forte de Dilma ) e do governo saiu porque perdeu a queda de braço.

    Ela se filiou  ao PSB. Deveria aceitar e realizar  o programa deste partido.

    Porém,  já anunciou que irá acabar com autonomia do Banco Central, entregando sua direção aos banqueiros, coisa que um partido socialista jamais iria admitir.

    Fico pasmo com a atitude de Erundina –  a quem tinha até hoje grande respeito pela sua postura  – dizer que irá comandar a campanha de Marina Ambiguidade da Silva, quando, logo de cara, um dos aspectos mais contestados por partidos socialistas  desnudado e anunciado por Neca, uma das grandes fortunas que apoiam Marina e que representa os interesses do sistema financeiro. Ora, Erundina, como você me decepciona! Nem mesmo FHC atreveu-se, ao seu tempo, retirar do governo o direito de fazer a política econômica, que será perdida com a entrega do BC aos banqueiros.

    Mas não fica só nisto. A vida de Marina é uma forte ambiguidade.

    Do discurso da sementinha que seu pai ensinou a plantar, do tema da seringueira, agora vai dizer ao setor agropecuário que tudo que foi dito como senadora e Ministra do Meio Ambiente era porque ela exercia estas funções. Mas agora, senhores proprietários agrícolas, não os vou deixar de mão, mesmo que destruam a floresta amazônica.

    Vai aparecer como novo FHC: esqueçam tudo que eu disse! Que histórico ambíguo, que só incertezas irão trazer àqueles que a acompanharem.

    Da mesma forma, ainda, dirá aos empresários, indústria e comércio, que não será contra as termo-elétrica e hidrelétrica. Vou manter todos os compromissos. Não irá faltar energia no País. Pena que não irá explicar que, no passado, ela atrasou a feitura de obras importantes para o nosso País, com a falta de equilíbrio, de bom senso,  para entender até que ponto a defesa do ambiente é importante,  ou seja,  todos devem defender a sustentabilidade, mas jamais impedir que não tenhamos condições de acesso, v.gratia, à energia.

    Esqueçam tudo que eu disse: de ora em diante, como presidenta, mais feminina, diria alguém importante no setor financeiro, irei fazer tudo que o mercado quer. Vou aceitar aumentar os juros estratosféricamente,  para compensar o prejuizo com a desvalorização do real  ( o setor privado está afundado em dívida externa em dólar, com a flutuação do câmbio, uma das suas promessas.

    Esqueçam tudo que eu disse – não sou o FHC, mas estou começando a gostar dele –  pois irei apoiar todos os projetos do mercado, mesmo que seja para detornar o meio ambiente todo. Terei este compromisso.

    Sou Marina Ambiguidade da Silva, um novo FHC mais moço e renovado pela experiência de ter convivido com o este extraordinário chefe de estado. Vou fazer a lição de casa certinho. Pode deixar.

    E a Erundida?

    Onde está a Erundina?

    E o PSB?  Onde está o PSB.

    Acho que vai virar, com certeza, PSTAU!

     

  10. O grande mérito de Marina Silva

    O grande mérito de Marina Silva é exatamente o de não se comprometer com absolutamente nada. Tudo é na superfície, com linguagem a evocar sempre a natureza, a conciliação dos seres-humanos etc. Tudo muito verde, reluzente. O conjunto é “novo”, “está na moda”. O povo, agora habituado às novidades do consumo, vem gostando, até aqui, desse novo produto, enjoado que anda dos tucanos e petistas, “démodés”, modas de outras estações.

    A candidata acriana é um adversário osso duro de roer para PT e PSDB. Dificilmente Marina cairá do cavalo retórico, produzindo alguma frase infeliz do tipo daquelas que já destronaram candidatos a presidente com bom potencial de votos. (Olá, Ciro Gomes.) A eleição para presidente está a pouco mais de um mês. A desorientação demonstrada pelos partidos que até ontem contavam como certa a vitória para presidente é acachapante. Marina disse bem no debate, quando falou que Lula não era gerente, tampouco FHC. Disse bem porque o que acontece agora tem absoluta relação com certas faltas de traquejo, relações complicadas nos bastidores, soberba, salto-alto etc, reveladores de absenteísmo político. Os frutos do gerencialismo estão sendo colhidos.

    Quem imaginaria que o quadro seria este, a essas alturas do campeonato? Os marqueteiros, sempre tão incensados, não parecem ter resposta para recolocar as coisas em seus eixos. Bastou entrar um candidato com características “novas” para que tudo aquilo que vinha sendo arquitetado por PT e PSDB enquanto projetos políticos fosse escanteado. Vamos ver no que tudo isso dá. O jogo agora está para Marina. Vejamos se ela leva a vitória. E vamos ver como se portarão certas raposas – alojadas em um certo partido que nunca sai do poder – em caso de vitória da candidata do PSB. Que na verdade é da Rede Sustentabilidade, que ainda não existe. Não faz mal. É próprio dos políticos brasileiros tradicionais o desapego a legendas partidárias.

  11. O “novo” é o mensalão pernanbucano (ou do PSB, tanto faz né)

    Eduardo Campos usou laranjas e empresas fantas para comprar o avião que terminou matando-o, do Tijolaço com base em informações prestadas pelo Estadão, Folha, Valor…

    Não houve empréstimo de avião. Estadão confirma: Eduardo Campos participou da compra, por Fernando Britto

    uberaba

    Novamente, o Estadão confirma,  com bom trabalho de seus repórteres, as informações que este blog tinha conseguido reunir e publicar, com os poucos meios de que dispõe.

    No final da noite de ontem, Ricardo Brant e Andreza Matais publicam que o ex-governador Eduardo Campos aprovou, pessoalmente, a aquisição do Cessna do grupo AF Andrade, como já tinha ficado claro por uma publicação da Folha, no dia seguinte ao acidente, quando ainda não havia elementos para que a reportagem pudesse ver o quanto obscuro era o negócio.

    Portanto, não houve empréstimo de avião dos empresários a Eduardo Campos: o ex-governador participou diretamente da compra do aparelho, dando a palavra final para sua aquisição, segundo os próprios empresários que estariam vendendo o aparelho.

    João Carlos Lyra Pessoa de Mello, da JCL Factoring, marcou com os donos da AF Andrade o dia 8 de maio. Diz o jornal que “de Congonhas, o jato partiu com o ex-governador para Uberaba (MG), com o piloto da AF Andrade, Fabiano Peixoto. No dia, Campos visitou a 80ª Expo Zebu, em agenda de pré-campanha”.

    Mas há mais fatos sendo confirmados.

    Na noite de ontem, a Polícia Federal confirmou, com mais detalhes, o que havia sido informado aqui no sábado: Campos estendeu os incentivos fiscais dados à empresa Bandeirantes Companhia de Pneus.

    Segundo o Valor: “O decreto do ex-governador eliminou limites de importação de pneus à empresa, estabelecidos na gestão anterior à de Campos.”

    O dono da Bandeirantes é o próximo personagem que vai surgir: Apolo Santana Vieira,  dono da Bandeirantes. Não é à toa que o aparelho em que voava Eduardo Campos antes ca compra do Cessna, era um Learjet da Bandeirantes que, ao ser matriculado na Anac, teve escolhido o prefixo  (PP) ASV.

    Este prefixo estava desativado desde 1966, quando pertencia a um Handley Page  HP-100 Herald, da então Sadia Transportes Aéreos, que viria a se tornar a Transbrasil.

    E foi solicitado por causa das iniciais: Apolo Santana Vieira.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=20550

     

    1. Acho que nem a ‘turma’ de

      Acho que nem a ‘turma’ de Dilma e nem a de Aécio querem abater Marina e o avião fantasma por medo que os fãs da candidata do “novo” não passem a encarar aquele que o fizer como vilão e resolverem se vingar num eventual segundo turno. Em todo caso, se ela se eleger e não dançar no compasso  a música que a banda do itaú & friends  tocar, já sabem como acabar com seu mandato. Collor caiu por causa de um FIAT Elba, Marina vai cair por c ausa de um jatinho. Sinal dos tempos…

  12. Marina já tinha 27% das preferências cinco meses antes

    Janio de Freitas diz que a Marina já contava com a preferência de 27% dos eleitores 5  meses antes da morte de Eduardo Campos. E  pergunta: qual a novidade?

    http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/08/28/janio-e-o-globope-qual-a-novidade/

    Publicado em 28/08/2014

    Janio e o Globope:
    qual a novidade ?

    Bláblá é o que é. E quando o jatinho cair na cabeça dela ?

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    No artigo desta quinta-feira (28), na Fel-lha (o que seria dela sem o Janio e o Ricardo Melo ?), Janio de Freitas reduz o “impacto” do Globope  – leia aqui sobre o verdadeiro Globope – às suas mínimas proporções.

    E olha que o jatinho sem dono ainda não tinha caído na cabeça da Antonia Conselheira, como começa a cair …

    (E o PT, vai agasalhar ?)

    (Clique aqui para ler “Dudu participou da compra do jatinho sem dono”. E aqui para ver o que disse o Fernando Brito, do Tijolaço, em “Bláblá se associa a crime eleitoral”.)

    Diz o Janio:

    – não há nova hierarquia na pesquisa;

    – a Antonia Conselheira já tinha 27% cinco meses antes, na hipótese de que se tornasse cabeça de chapa, naquela altura.

    – os 29% do Globope, portanto, diz o Janio, não são indícios de contribuição do que aqui se chamou de veloriomício.

    – a grande novidade da pesquisa, portanto, conclui o Janio, é não trazer novidade.

    – “Como se vê, a bola e a incógnita continuam com a candidata do PSB que não é do PSB”.

    Janio dedica também algumas palavrinhas de entusiasmo com “os jornalistas cujas perguntas são indisfarçáveis editoriais”.

    O que dizer daquele sub-Bonner, que se dirigiu aos candidatos como “vocês” ?

    Paulo Henrique Amorim

     

     

     

     

  13. Novo: o Planejamento de primeiro mundo

    O governo da Inglaterra faz homenagem a Marina Silva na abertura das olimpíadas de Londres, em 2012. Qual o interesse da Inglaterra nisso?

    Guilherme Leal, dono da NATURA e patrocinador de Marina, mora em Londres há décadas.

    http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/marina-silva-causa-mal-estar-entre-ministros-em-londres

    http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/08/01/rodrigo-rollemberg-destaca-presenca-de-marina-silva-nas-olimpiadas-de-londres

  14. nao é o novo, sao os

    nao é o novo, sao os evangelico

    segundo IBOPE, sao evangelicos e nao o “novo”que gerou onda marina, setor onde lidera com grande vantagem sobre demais

    autor esta certo, esta mais para museu, conservadorismo que o novo

     

     

    1. Tem nada não

      A Dona Neca do Itau está escrevendo um novo programa, o que mais tinha naquele avião que sumiu? A vergonha da Marina, haja óleo de peroba!

    2. Então o programa de governo

      Então o programa de governo estava no avião e eles não têm cópia? Ah tá, eles fizeram um programa sem nenhuma cópia. Agora tudo que ela não consegue explicar estava no avião. Vai ver que foi por isso que ele caiu, excesso de peso. Safadeza pesa e muito. Nós ainda vamos ouvir muito isso: “estava no avião”.

  15. Não me incomodam as intenções

    Não me incomodam as intenções de Marina. Incomoda-me a falta de ações: Marina quer uma política nova, de coalizão, em que os bons se expressem para além do partido, da oposição, etc. Em seu governo, os bons (os bons, não, os melhores) se sentirão compelidos a contribuir para essa nova política… Mas quantas vezes Marina praticou isso, nos últimos anos? Quantas análises equilibradas fez sobre o governo atual? Um elogio que seja, em prol do Brasil, para além das picuinhas? Difícil lembrar… Talvez porque Marina se enxerga como a única figura capaz de promover essa unificação… Não sei como consegue enxergar isso, por que que companheiros políticos restam de seus 30 anos de biografia política? A meu ver, sobrou o mercado, muito bem representado pelo Itaú e pela Natura. Sobrou um eleitorado rancoroso, que, o único argumento para votar em Marina é a aversão ao PT. Marina parece raciocinar que o congresso ou o senado, jamais poderia rejeitar o atendimento a seu chamado de “nova política”, porque ela teria sido levada pelo povo, em imensa maioria, ao planalto. São muitas condições: Marina deveria ser levada pela imensa maioria dos cidadãos à presidência, para que não haja o que crítica como “divisão” do Brasil (o que, para mim, é o mais próximo que chegamos da sonhada democracia). Li no twitter de Fernando Meirelles, apoiador de Marina: “Ela [Dilma] vai ganhar no primeiro turno porque ocorrerá uma antropofagia de anões [sic] Eles vão se comer embaixo e ela vai planar no Olimpo. J.Santana.”  Vi, agora, que se trata de uma profecia do marqueteiro de Dilma e, mesmo que não  se cumpra, isso daria a imensa maioria que legitimaria o governo de Marina, que implantaria a “nova república” (palavras de Marina, na Globo News, ontem)? Algo ocorrerá para o 30% do eleitorado tradicionalmente petista deixe de votar no PT? E os tucanos vão abandonar seu ninho, assim, tão facilmente? Marina tem intenções, apenas, e uma estranha certeza de que o universo conspira ao seu favor…

  16. Faremos “isso e mais aquilo’

    Nos comentários até agora, muitos argumentos ad hominem ou ad mulherum( pra sair da discriminação). O autor também deixa escapar um outro de quando em vez. Eu também cairei nessa, só que deixo claro desde já.

    Minha opinião é a seguinte:

    Antes de fazer qualquer coisa pelo país os candidatos agem   para eles mesmos. Buscam o próprio interesse. Olham para o umbigo. Querem ocupar o cargo de chefe do executivo federal e sentir  o prazer e a dor  desta empreitada.  Só que para isso terão de seguir as leis,  até mesmo  para mudá-las,  ajustando-as ao projeto que pretendem implementar.

    O Bastiat já disse e eu concordo: sempre existe aquilo que se vê e aquilo que não se vê. Ele mesmo se  auto-aplicou essa ” técnica”. Só fomos vê-lo depois que viu  a herança milionária do avó nas próprias mãos. Ele teria pensando: ah! agora  sim, aquilo que não via estou vendo agora… bola pra frente! Yes!

    Mas, voltemos aos condidatos à presidência.

    Neca  fase, ops, nessa fase  é comum ouvir: 

    Como presidente eu farei isso, e mais aquilo, e o Brasil precisa disso, de educação, de moradia… o povo quer mudança(isso óbvio,  cada um do povo tá olhando para o próprio umbigo também  e querendo a mudança que lhe interessa)

    Não raro, percebemos candidatos conversando com gente “do povo”, na própria casa de um família qualquer, prometendo que vai fazer isso e mais aquilo. Melhor ainda, a moda agora é “assumir o compromisso de”…

    O curioso é que não se vê candidato conversando com um banqueiro na sua casa e com a sua família,  assumindo que vai fazer isso e mais aquilo,  para ele e para a família dele. Estranho não? Ora, povo é povo. Rico ou pobre, preto, branco, mestiço, índio, caboclo, mameluco etc.

    Item 1 – sempre o primeiro: O candidato deveria visitar a família de  “CEO” de uma transnacional qualquer e lá, na presença de sua família dizer que vai fazer isso e mais aquilo. ” que o brasil precisa de mais emprego, ou melhor, manter o  emprego para agradar o pleno emprego dos fatores,  então vou fazer isso e mais aquilo pra você e sua família”…  Por exemplo: ano que vem não tem mais tributos no Brasil nem leis  trabalhistas nem lei de remessas.  É tributo zero ,  sem lei trabalhista e sem lei de remessa  mano! Esqueça off shore mano!  Pra você e pra sua família!

    Não vi candidato ainda visitando uma ” tribo” de nativos ( e não de indígenas) e puxar aquela  conversa com um pajé , fumar um cachimbo,  e prometer-lhe que fará isso e mais aquilo … Ato contínuo, visitar um fazendeiro, proprietário poderoso, uma espécie de senhor do engenho do século XXI , e lá no latifúndio monocultural  dele,ops, na grande casa dele,  diante de sua família, dizer que vai fazer isso e mais aquilo… E ainda, dizer que já conversou com o pajé, que mora logo ali, e que também fará isso e mais aquilo para ele, o pajé,   hetero ou homossexual não importa,   e sua tribo.

    Por falar em pajé e senhores do engenho, colonos etc, lembrei-me dos presos. Não vi candidato visitando os presídios- a moradia  dos presos –  e conversando com os presos, normalmente pessoas mais “pardas”, mouras, sabe como? naquele ambiente “quase vazio” para prometer-lhes que ” em meu governo vocês terão , de fato, direito à ressocialização… e para isso , farei isso e mais aquilo… isto é, mandarei seus filhos, hoje menores, porém vou emancipá-los  pra vir morar aqui com vocês!

    No meu governo tem ordem e por isso, teremos progresso!

    Já viram candidatos?  navegando nos diversos rios – hoje esgotos a céu aberto – e prometendo que , ” em meu governo , esse rio será definitivamente despoluído… para isso, farei isso e mais aquilo… em conjunto, é claro,  com o chefe-mor desta capitania que é meu amigo!

    E nas ruas, naquele horário de pico, de manhã, você indo pra casa grande, ops, para a  empresa, já se deparou com um  candidato dizendo que : Engarrafamento é coisa do passado! Queremos mudanças! Para isso, farei isso e mais aquilo! Transporte público na veia meu! E sem qualquer “rolo”. E dali, segue para a casa da família do “CEO” que “toca” o oligopólio automobilistico e lá, diante do “CEO” e da família dele diz que fará  isso e mais aquilo. Crescimento de 100% nas vendas! E isso,  sem contar com o item 1 acima!

    Enfim, depois de prometer que fará  isso e mais aquilo,  pra tudo quanto é lado, ou , de uma forma mais habilidosa, assumir que vai fazer…  isso e mais aqulo, o candidato conta com o seu voto. É só isso que ele pede. E é só isso mesmo! O resto, deixa com ele! E com  a família dele, é claro.

    Vote em mim, conto com você e sua família e  você conta comigo e com a “minha”! 

    E quanto ao  pessoal do congresso?  Aguardem!  Também farei isso e mais aquilo para eles e os “seus”.  Conto com vocês e vocês contam comigo para ao  final, todos contarem com todos!

    Assumo o compromisso de…

  17. Com certeza o novo da Marina

    Com certeza o novo da Marina não está na política economica. Gianetti e Andre´Lara Resende não me deixam mentir. Então me parece que ele estaria na questão da participação da sociedade na política, diminuindo o protagonismo dos partidos e aumentando o das “pessoas”.

    É isso que eu entendi. Inclusive a Rede, que é um partido, mas não é um partido, propõe isso em seu estatuto. Tem a ver com democracia via participação digital. 

    Pois bem, quero focar nisso. Já começo com duas preocupações. Uma é que a participação digital seja tão qualitativa quanto quantitativa. Não vejo como a superficialidade de um twitter e FAcebook possa dar conta de propostas concretas de qualidade para políticas públicas. Tipo “curti” essa proposta. “não compartilho essa”.

    Que isso seja melhor aprofndado então. A outra é que tanta participação digital pedirá uma produção energética gigantesca. Não dá para fazer um inclusão digital sem investir mais e mais em energia. Leia-se hidroelétricas. Ou a Marina tem projeto de computador movido a vento?

    1. Supondo que a ideia seja

      Supondo que a ideia seja focar numa participação exclusivamente digital, já começaria ignorando praticamente metade da população brasileira que não tem acesso à internet e que obviamente tem outras necessidades que aqueles que gozam de uma banda larga rápida. Com uma participação desse tipo e nível, se acaba com um bolsa-família em 2 toques.

      E restaria combinar com os russos (elites e mesmo políticos tradicionais), pois o que esse pessoal menos quer é uma democracia participativa. Para eles, quanto mais representativa for, melhor. Basta olhar o PSDB que defende parlamentarismo e surta quando o governo fala em participação.

  18. Análise fraquíssima, cheia de falácias e superficialidades

    Muito ruim o post, fraquíssimo, falacioso e repleto de superficialidades.

    Por meio da citação de vários rótulos políticos que, na história do Brasil, usaram a palavra “novo(a)”, o autor do post tenta dizer que a “Nova Política” seguiria a mesma linha. Seria um “museu de grandes novidades”, inclusive porque se cerca de aliados que estão inseridos na “Velha Política”. Quer dizer, as pessoas não podem mudar e passar a defender coisas novas.

    E assim, por meio dessas falácias e superficialidades, o autor do post tenta sustentar, sem analisar o que efetivamente propõe Marina, que o que ela defende não tem nada de “novo”.

    É muita picaretagem intelectual, vou te contar.

     

  19. Marina é a “nova

    Marina é a “nova política”?

    Ela é só mais uma liderança política como qualquer outra desse país. Já passou por vários partidos, foi do PT, do PV, agora é do PSB. É próxima dos bancos e de igrejas. Tem aliados que são velhas raposas da política brasileira. Faz um discurso genérico, para agradar todo mundo. Qual a novidade representada por esta candidata, afinal???

  20. o Slogan do Haddad era: “O

    o Slogan do Haddad era: “O homem novo para um tempo novo” será que quer dizer alguma coisa? Acho que não.

  21. wagnerianas

    “Mas o fenônemo não é exatamente inédito e nem recente.”

    Wagner Iglecias , matreiro que só,  foi buscar nos cafundós do “Estado Novo”, do “New Deal” e da “Nova República” do Sarney a ilustração historiográfica e “científica” da tese, mas se “esqueceu” de falar do PT dos anos 70, 80 e mesmo do começo dos anos 90.

    Ser “cientista“ político é bom por causa disso: sempre se pode selecionar evidências.

  22. sem neenhuma vinculação com a

    sem neenhuma vinculação com a candidata marina,

    na minha opinião será  um museu de horrores, se se confirmar a esdrúxula e messianica possibilidade dela se eleger,

    não por só ela, mas pelos que a rodeim, conhecidos “terroristas”  contra os números economicos do atual governo que pelo jeito virarão chefes do poder da financeirização que assolará o país.

    deus me guarde! diria o antonio conselheiro.

  23. Marina Stalin Silva
    Marina Silva faz parte da teoria do fruto da arvore envenenada. É cria de Jorge Viana, antiga ARENA, se criou em meio a sindicalistas corruptos como Chico Mendes, porque morreu , tornou-se santo, assim como Tancredo Neves e Eduardo Campos. Na última eleição que concorreu disse que não apoiaria ninguém para não fugir dos seus ideais, más logo percebeu que fez uma grande besteira, pois um lobo fora de sua alcateia é apenas um cachorro sem dono e voutou para seus velhos companheiros, agora no PSB. Voltando ao novo, realmente ela representa o novo, o novo Stalin que sobrepujará os eleitores acreanos ou acrinaos, como preferirem, entregando parte a floresta de subsistência familiar às grandes corporações, voltando assim aos holofotes como protagonista do novo episódio “A Revolução dos bichos”.

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