Como pôde ser observado aqui e ali, em quase quatro anos de participações neste blog, não cedo de primeira a argumentações reducionistas ou falaciosas.
Eu continuarei com minhas causas. Quais são?
– Combate à homofobia, racismo, sexismo, violência doméstica, xenofobia, intolerância religiosa (e a religiosos); venham de quem vierem
– Redução racional do Estado Penal, manutenção da idade penal, atualização do Código Penal, descriminalização da maconha, do aborto e do jogo por razões de saúde e/ou redução de insegurança de vulneráveis; mesmo que nada disso seja intenção da maioria dos políticos brasileiros
– Defesa de direitos difusos, como economia ecologicamente sustentável, mobilidade urbana, Estado Laico, direito a viver em uma sociedade respeitosa de Povos Indígenas, educação sexual em escolas, política pública receptiva a imigração, inclusão de idosos e pessoas com deficiência
– Verdade em argumentações usando dados de pesquisas e estatísticas sócio-econômicas; ainda que o ‘ufanismo’ brasileiro saia machucado
– Estímulo a medidas propositivas e realistas para evolução de saúde, educação, tributação, previdência e infraestrutura
– Defesa/ataque de/a conceitos, ideias e propostas, mas não incondicionalmente em relação a pessoas, partidos, organizações ou países
– Expor que psicologia evolutiva, ideologias que estimulam reprodução irresponsável, fundamentalismo religioso e discursos do medo em geral são falácias meramente manipuladoras
Isso já toma tempo e energia, não perco tempo com querelas entre tucanos conservadores, peemedebistas conservadores e petistas conservadores (por mim que coliguem); antiamericanismos toscos e reacionarismos em geral, estes que se aliem. O que não fazem pouco.
Não agrada a alguns essa postura? Que sejam usados argumentos concretos e balizados de como as coisas poderiam ser melhores, mas sem o manjado uso de ‘ad hominen’.
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RESISTIRÉ (Duo Dinamico)
Cuando pierda todas las partidas
Cuando duerma con la soledad
Cuando se me cierren las salidas
Y la noche no me deje en paz
Cuando sienta miedo del silencio
Cuando cueste mantenerse en pie
Cuando se rebelen los recuerdos
Y me pongan contra la pared
Resistiré, erguido frente a todo
Me volveré de hierro para endurecer la piel
Y aunque los vientos de la vida soplen fuerte
Soy como el junco que se dobla,
Pero siempre sigue en pie
Resistiré, para seguir viviendo
Soportaré los golpes y jamás me rendiré
Y aunque los sueños se me rompan en pedazos
Resistiré, resistiré.
Cuando el mundo pierda toda magia
Cuando mi enemigo sea yo
Cuando me apuñale la nostalgia
Y no reconozca ni mi voz
Cuando me amenace la locura
Cuando en mi moneda salga cruz
Cuando el diablo pase la factura
O si alguna vez me faltas tú.
Resistiré, erguido frente…
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Gunter, embora eu tenha
Gunter, embora eu tenha restricoes graves (naturais na democracia) a algumas de tuas “crencas”, mandasse muito bem neste post. E’ bem por ai o busilis…
Gunter Zibell – SP,
Não
Gunter Zibell – SP,
Não posso deixar de usar o argumento “ad hominem” se o argumento é seu.
Primeiro lembro que fiquei sem entender o que significa “redução racional do Estado Penal”. E então volto a destacar o que aqui é um argumento seu, mas que eu tenho criticado também quando expresso por outros, e o critiquei no provavelmente meu último comentário para você.
Excetuando a expressão “redução racional do Estado Penal”, que como eu disse eu não entendi, a sua negação de validade do argumento “ad hominem”, que eu penso ser um argumento válido quando o nome é conhecido, e o seu argumento que eu quero destacar aqui, concordo inteiramente com o que você diz.
O argumento seu contra o qual me insurjo, se bem que eu me insurjo não só quando ele é expresso por você, é o que se infere da frase que no seu final transcrevo a seguir:
“mesmo que nada disso seja intenção da maioria dos políticos brasileiros”.
Sou contra a generalizações em que se especificam os brasileiros, mas não me importaria aqui se a especificação não fosse ainda mais específica por a restringir aos políticos. Não teria nada contra sua frase se você tivesse dito:
“mesmo que nada disso seja intenção da maioria dos brasileiros”.
Penso que esta restrição só ao campo dos políticos é uma restrição sem fundo científico que não se coaduna com a sua formação técnica. É bem verdade que, como eu já o criticara antes, essa visão crítica dos políticos e que é uma visão presente em todas as culturas está presente nas lições que aprendemos em sala de aula e talvez por causa disso apreendemos também na imprensa e talvez por causa disso apreendemos também no nosso convívio social. Ou pode ser que o caminho seja o inverso o que talvez você como sociólogo tenha melhores condições de avaliar.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 07/09/2013
Eu não sou sociológo. Sou
Eu não sou sociológo. Sou economista e geógrafo.