Analisando dez anos de inflação

Por Diogo Costa

INFLAÇÃO PLENAMENTE CONTROLADA – Fim de ano chegando. E que ano este de 2013! Fortes emoções em todos os sentidos. Lembram-se do terrorismo midiático permanente a respeito da inflação? Pois é… 

Vamos relembrar, pela milionésima vez, d’alguns dados sobre o tema:

-Nos oito anos de FHC-PSDB, inflação oficial (IPCA) de 100,6%, média de 9,1% ao ano.

-Nos oito anos de Lula-PT, inflação oficial (IPCA) de 56,6%, média de 5,7% ao ano.

-Nos primeiros três anos de Dilma-PT, inflação oficial (IPCA) de 19,2%, média de 6,0% ao ano.

Mais alguns dados:

-Nos onze anos de Lula-Dilma-PT, inflação oficial (IPCA) de 86,86%, média de 5,9% ao ano.

-Nos três primeiros anos de Lula-PT, inflação oficial (IPCA) de 24,29%, média de 7,5% ao ano.

Dados finais (governo Dilma):

-Inflação oficial (IPCA) 2011 – 6,50%

-Inflação oficial (IPCA) 2012 – 5,84%

-Inflação oficial (IPCA) 2013¹ – 5,81%
De qualquer ângulo que se queira analisar, a inflação no Brasil está plenamente controlada. Aliás, e é bom destacar, desde o ano de 2004 que a inflação fica rigorosamente dentro das metas estabelecidas pelo Banco Central. 

São já dez anos consecutivos de inflação dentro da meta!

Não se pode estabelecer comparações entre os três primeiros anos de Dilma Rousseff com os oito anos de Lula e de FHC. Isto seria uma grosseira falsificação. 

Mas é possível estabelecer uma comparação entre os três primeiros anos de Dilma com os três primeiros anos de Lula. E o quadro, então, fica positivo para Dilma. 

Ainda sobre o governo Dilma, e ao contrário do que pregam os trombeteiros do apocalipse, a trajetória da inflação é DESCENDENTE. 

Onde está a “volta da inflação”, cantada em prosa e verso pela oposição e pela ‘grande mídia’? Talvez volte se o PSDB vencer o pleito de 2014… O PT cuida da inflação com muito mais competência do que os tucanos, os incontestáveis números estão aí para quem quiser ver.

E olha que o PT não recebeu nenhum plano econômico novinho em folha, ao contrário do PSDB que recebeu um Plano Real tinindo de novo (e se elegeu encima deste plano em 1994) das mãos do ex presidente Itamar Franco.

¹ A inflação de 2013, segundo a última projeção, ficará em 5,81%.

40 Comentários

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  1. Analisando a inflação

    Excelente, como sempre, Diogo Costa! Sempre é bom lembrarmos sobra o assunto “inflação” que parece ter sido esquecido por muitos “analista” de araque!

     

  2. Pelo que se sabe , Lula não é

    Pelo que se sabe , Lula não é alquimista , tampouco , Dilma. Mas , que os dois transmutaram herança maldita em bendita , está fora de discussão …

  3. Facil falar depois da hiperinflação contida.
    Inflação acumulada de 1990 a 1994 (Collor/Itamar): 41.941.718,61% Inflação acumulada de 1995 a 2002 (FHC): 114,43%, ou 0,00028% do acumulado anterior. Queda de 99,99972% em relação ao governo anterior. Inflação acumulada de 2003 a 2010 (Lula): 47,72%, ou 41,71% do acumulado anterior. Queda de 58,29% em relação ao governo anterior. Lembrando o PT não tinha plano economico algum para conter a hiperinflação e que o real não duraria 1 ano.Fez o que pode para atrapalhar e prejudicar o paìs.

      1. Meu argumento :
        Inflação pré

        Meu argumento :

        Inflação pré FHC:   41.941.718,61%

        Inflação pós FHC   114,43%

        Mais claro que isso não dá.

         

        1. O Sr Aliançaliberal se

          O Sr Aliançaliberal se esqueçe que o Plano Real, que derrubou a inflação, foi feito pelo Governo Itamar Franco, no qual FHC pegou carona.

          Então, vejamos, quem derrubou a inflação foi o governo pré FHC.

          Por favor não distorça os fatos.

           

           

           

           

          1. Só porque você quer, AL

            assim, descontextualizada, como você quer, são números mentirosos, porque divide o indivisível: FHC foi eleito para dar continuidade ao plano real, que já tinha zerado a inflação no final do governo Itamar.

          2. A questão e que o plano de

            A questão e que o plano de estabilização não terminou, Itamar nem sabe o que fez, o inicio do plano real começou antes de 1994 e não terminou ainda.

            Começou com Itamar, continuou com FHC, com as reformas , deveria ter terminado com Lula, mas ele preferiu manter se no poder do que continuar o plano de estabilização da economia.

            O PT prefere empurrar com a barriga o país ate a eleição.

          3. Onde está a instabilidade?

            Pois é, quem quer instabilidade faz tudo para distorcer a realidade dos fatos. A economia brasileira nunca esteve tão bem. Claro que tem muitos problemas, mas o Brasil conseguiu se superar e vem promovendo um enorme desenvolvimento, com a economia estável, mantendo, em ritmo descrescente, um baixo índice de inflação. 

        2. Argumento do

          Argumento do artigo: 

          Inflação com 11 anos de PT: 88,86% e caindo, 100% dentro da meta e sem nenhum plano econômico heterodoxo. A mais baixa média decenal de todos os governos, inclusive o de FHC.

          Como depois de 11 anos de PT não temos perspectiva de ter inflação de 41 mil pontos ou de 50% ao mês, apesar da maior crise econômica mundial, pode-se dizer que a estabilidade econômica é uma característica desse governo. 

    1. AL queria que o PT promovesse

      AL queria que o PT promovesse novo choque econômico para a inflação até 2010 ficar 0,00028% dos 114,43% do governo anterior? Ou ele quer dizer que se o PSDB ganhar em 2014 teremos inflação negativa na casa dos dois dígitos por 10 anos, corrigindo as “trapalhadas” de Dilma e Lula? Imaginem o pãozinho custando R$0,20 o quilo novamente!

      Comentário sem sentido esse do AL, comparando plano econômico radical com inflação zerada no canetaço com 10 anos de estabilidade e inflação dentro da meta.

      1. Como assim sem sentido?
        Sem

        Como assim sem sentido?

        Sem sentido é comparar governos sem contextualizar e sem dar o mérito necessário para cada um, é obrigação de cada governo ser melhor que o outro.

        Agora eu mostro a inflação pré FHC e pós FHC e é sem sentido?

        1. Aliança, se o maior mérito de

          Aliança, se o maior mérito de um governante, aquilo pelo que ele é lembrado de forma quase que única, é algo que foi feito antes do início de seu governo, então, não creio que tenha sido um bom governante.

          FHC é lembrado pelo Plano Real, pela sua intelectualidade acadêmica, ou por questões puramente ideológicas. Dificilmente é lembrado pelos seus 8 anos de governo a não ser pela oposição. Nos debates em 2002 o Ciro Gomes chamava o serra de “O canditado do governo FHC”, pois sabia que isso não era considerado algo bom e o Serra não gostava. Era quase que uma provocação chamá-lo de “o candidato do governo”.

          1. O plano de estabilização é um

            O plano de estabilização é um processo continuo de reforma do estado brasileiro, o inicio do plano se deu com a troca de moeda e do fim da indexação da moeda, o processo ainda esta em aberto não se terminou todas as reformas necessárias para tornar a economia brasileira sustentável a longo prazo, uma grande falha do PT que prefere vencer a eleição do que arrumar a casa.

            A sua desonestidade é tão grande só a militância cega para não ver todos os esforços que a nossa sociedade teve que pagar para conter o mal inflacionário.

            A grande mudança com o plano de estabilização foi a forma de financiar o estado brasileiro que antes se financiava por meio de inflação. Tanto que aumentou a carga tributária para financiar o estado.

            A moeda real é uma das ações que foram efetuadas para a estabilização da economia, diversas reformas foram feitas mesmo que parciais , entre estas ações podemos citar o PROER, a lei de responsabilidade fiscal, coisas que o PT votou contra e fez o que pode para atrapalhar.

          2. Não discordo de nada do que

            Não discordo de nada do que você disse. Mas minha questão a você é outra, e eu insisto nela: por que os admiradores de FHC, que governou por 8 anos (OITO ANOS), insiste em lembrar do plano real para defendê-lo e evitam ao máximo lembrar esses 8 anos? Veja os debates. Falar de privatizações com um tucano, por exemplo, dá briga. Um tucano fala do governo FHC sempre de forma defensiva, zangada, se justificando, e acaba, para se defender, lembrando o plano real (que foi um plano do governo Itamar, não aditanta, foi sim) ou criticando o PT. Uma pergunta de economia a um tucano não raro acaba em uma resposta que envolve o “mensalão”. O Serra, esse só fala no governo FHC quando insistem muito nesse assunto. Você mesmo, para defender FHC fala mais de PT do que do “governo FHC”. Você só citou o PROER e a LRF porque nós insistimos muito em alguma coisa que lembrasse o governo FHC fora o plano real.

          3. Eu sei que vai doer e vc

            Eu sei que vai doer e vc talvez de inicio não aceite , mas o PSDB é um partido de esquerda ele é contra as privatizações da mesma forma que o PT era, privatizaram não por opção ideológica mas por pura necessidade, como o PT se obrigou a fazer.

            Vc não pode confundir privatização com desestatização que seria o correto, hoje os setores “privatizados” tem tanta gerencia do estado como antes da privatização. Em muitos setores o governo diz o que produzir por quanto e onde , controla os preços etc..

            Por isso eles não defendem a privatização pq é contra a sua ideologia adiciona que o PT tratou de defenestrar a privatização, agora tem que rever esta posição racionalizando sua posição.

        2. Sem sentindo, sim.

          Vamos lá, AL, explicando para você:

          O Plano Real foi criado por Itamar Franco em 30 de julho de 1994. Neste momento temos a aplicação de um novo plano econômico que, como é característico, redefine as variáveis e arbitra novos cálculos e conversões. Cortar 3 zeros da moeda é uma dessas redefinições, ignorar a inflação do mês de lançamento do plano é outra (fato em contestação no STF hoje por causa do reajuste da poupança). Planos econômicos são decisões heterodoxas que afirmam o fracasso das decisões do governo e o colapso material e subjetivo da economia nacional.

          De fato havia uma inflação acumulada de mais de 41 mil pontos. E também uma sucessão de planos econômicos heterodoxos que tentaram derrubá-la. Mas a quebra dessa realidade ocorre com Itamar em 1994 e não com FHC em 1995, como você quer nos fazer supor. De fato foi um plano heterodoxo que deu certo “aos 45 minutos do 2o tempo”, a tempo de evitar uma vitória de Lula. Felizmente, para todos nós, o plano não repetiu a performance do Cruzado e redefiniu nossa conjuntura econômica de maneira duradoura. Em resumo, foi um sucesso!

          Agora, tirando esse sucesso inerente do Plano Real, que fala por si. Não tem sentido nenhum tentar comparar uma inflação descontrolada de 41 mil pontos em 10 anos com o período de estabilidade dos últimos 10 ou 20 anos. São situações tão distintas quanto querer comparar uma situação de guerra com outra de paz duradoura, dizendo que na primeira as coisas eram mais difíceis – Sim, claro que eram!

          Por fim, é evidente que não é a manutenção dos princípios do Plano Real que está fazendo a inflação recuar consistentemnte há 10 anos. É justamente sua revisão para uma economia de mercado mais ativa, com ampla inclusão social e estímulo ao mercado interno. Coisa que não existia no período FHC por motivos diversos, sejam conjunturais, sejam ideológicos mesmo.

          1. Jaime
             
            O plano real está

            Jaime

             

            O plano real está para Itamar assim como o bolsa familia está para FHC….

             

            Gostou???? rrrssss

             

          2. Jaime o plano de

            Jaime o plano de estabilização não é só a questão da moeda real, ele envolve outros processos que demoram para serem implantados, tanto que o plano não termina com FHC, ele começou as reformas necessárias mas não terminou as, era para o próximo governante termina las.

            Se achar que o estado brasileiro não necessita de reformas urgente então nenhum argumento meu será suficiente.

            O plano começa com Itamar, continua com FHC, e deveria ter terminado com Lula hoje Dilma não estaria na atual situação de pibinho se as reformas tivessesm continuidade. e pagando juros a agiotas.

            Lula fez uma escolha, o poder acima de tudo, e o país perdeu a chance com um conjuntura externa favorável reformar o estado brasileiro.

             

             

  4. Inflação acumulada de 1990 a

    Inflação acumulada de 1990 a 1994 (Collor/Itamar): 41.941.718,61%

     

    Inflação acumulada de 1995 a 2002 (FHC): 114,43%, ou 0,00028% do acumulado anterior. Queda de 99,99972% em relação ao governo anterior.

     

    Inflação acumulada de 2003 a 2010 (Lula): 47,72%, ou 41,71% do acumulado anterior. Queda de 58,29% em relação ao governo anterior.

     

    Lembrando o PT não tinha plano economico algum para conter a hiperinflação e que o real não duraria 1 ano.Fez o que pode para atrapalhar e prejudicar o paìs.

    1. Estes são os dados reais que eles tentam esconder!

      Matou a charada! Estes dados mostram, claramente, o embuste utilizado pelo Diogo Costa. Pelo conhecimento que ele tem, fica mto óbvio, finge ignorar estes dados, jogando para a platéia.

      Será que não tem como parar com essa falácia inaugurada pelo São Lula, do nós x eles? De lado a lado essa maquiagem de números, esse esconde esconde…está na hora do país crescer de verdade. Ou então, sinceramente, poderiamos propor o seguinte: separemos o país…livremos os 2 lados que, segundo cada um deles, é a encarnação do mal (o outro), e assim poderão viver em seus mundos ideais…hehhehee lindo, né?

      1. “Será que não tem como parar

        “Será que não tem como parar com essa falácia inaugurada pelo São Lula”

        Não deixar nada sem resposta, não deixar falar sozinho como estão acostumados.

        Não deixar se levar pela desonestidade dos governistas.

        Só uma coisa interessante petista detesta ser chamado de governista.

    2. Vale lembrar que o plano real

      Vale lembrar que o plano real começou no governo Itamar Franco e FHC  adotou a criança (ou será que traficou?).

      ” … Lembrando o PT não tinha plano economico algum para conter a hiperinflação e que o real não duraria 1 ano.Fez o que pode para atrapalhar e prejudicar o paìs. … “

      Entendo. É a mesma conversa de Regina Duarte quando disse que tinha medo do Lula.

      Pois bem, falaram que o PT ía quebrar o Brasil, que não ía conter a inflação, que não ía gerar emprego e foi tudo o contrário. Acho que agora entendo o medo de Regina: era medo do Lula ser melhor do que o FHC.

      1. Caro Alexandre
         
        Só não

        Caro Alexandre

         

        Só não quebrou o país porque colocou dois tucanos disfarçados no governo Petista.(Henrique Meireles e Antonio Pallocci).  Se o governo Tucano foi tao ruim, por que o PT nao alterou o que o governo Tucano fez??

        Por que nao reestatizou as estatais, nao acabou com o Fator previdenciário,nao acabou com a lei de Responsabilidade fiscal,não mudou o tripé economico????? Ao contrário o PT está privatizando de forma disfarçada….

        1. da, da, da, The Police

          É Mr.Helbert, pena que o senhor não leia e não tenha recursos intelectuais para discutir neste blog. Se tivesse, seria massacrado. Mas como fala e não sabe do que está falando, encerro meu comentário.

      2. Se a economia estivesse na

        Se a economia estivesse na mão desse pessoal da oposição nós seríamos hoje uma imensa Espanha, um enorme Portugal… E eles a culpar a crise internacional, ora pois.

        Em qualquer churrasco eu acabo logo com a graça desses teleguiados com uma facilidaaade.

        É lamentável ver esse pessoal do PT lamentando “dificuldade de comunicação”. Ora, a dificuldade de comunicação é deles, querem ser aceitos pra falar no jornal nacional, na folha, na veja… igual o palocci, ora, ora. Parece bobo, não se manca que enxergam uma estrela vermelha na careta dele…

    3. Farsesco, como sempre

      AL compara (errado) nada com coisa alguma.

      A inlfação recebida por FHC de ITAMAR, foi de 22,4%.

      (portanto a “enorme redução” efetiva deu-se no governo Itamar)

      Entregou a Lula 12,5%.

      Lula entregou a Dilma 5,9%.

      O resto é “talk pra cow sleep”, hehe

       

       

      Ou seja, FHC só “ganha” de Lula no dobro de dígitos, em:

      1) Inflação, que estava em 12,5% e subindo…

      2) desemprego, acho que chegou a uns 26%  

      3) juros, que chegaram a mais de 42% 

      Tudo isso com:

      Venda de Bilhões de patrimônio “Doril” (falo só dos lucrativo) do país.

      Arrocho fiscal

      3 quebras ao FMI

      Crescimentos ridículos de PIB

      Destruição da indústria nacional e sucateamento da infraestrutura

      Baixa renda e distribuição de renda

      Necas pífias em educação, com privatização crescente

      Assinatura de acordos lesivos à soberania do país (ex: nuclear)

      Reeleiçalões e engavetaduras mil

      Quer continuar ou paramos por aqui?

       

       

    4. O único que o PT

      Atrapalhou foi as viuvas alegres do PSDB. Onde o PT toma do PSDB ocorre desenvolvimento, empregos e melhora salarial. Veja agora a Prefeitura de SP, aumento de 42% na receita que era roubada pelo PSDB. Só lamentam os que perderam a mamata do emprego apadrinhado.

    5. É bom reler nossa história política

      Você realmente acredita que o crédito da redução da inflação foi de FHC? 

      Uau, sem mais comentários.

  5. Desmontando a farsa do PSDB

    Algumas viúvas do neoliberalismo tucano de FHC não se conformam com a própria incompetência no quesito inflação. Se torcem, contorcem e se retorcem, torturando números para esconder o fato de que o Plano Real, feito e sancionado pelo Presidente Itamar Franco em 1994, é o único responsável pela eleição do incompetente FHC para a presidência da república. Sem o Plano Real de Itamar Franco o PSDB seria até hoje uma UDN restrita ao Estado de São Paulo (com o plano tornou-se posteriormente uma UDN em nível nacional…).

     

    Além de furtar a paternidade do Plano Real de Itamar Franco, os tucanos tentam justificar a sua atávica e bisonha incompetência apelando para os números inflacionários pré Plano Real. Ora, a quem pensam que enganam? Os infelizes emplumados deveriam ter a decência e a vergonha na cara de admitir que a hiperinflação foi sepultada e enterrada pelo Plano Real de Itamar Franco, a partir de julho de 1994! Os incompetentes do PSDB receberam o plano novinho em folha e receberam a inflação controlada e até hoje choram as pitangas em função da própria incompetência!

     

    Vamos aos números que os chorosos omitem. Vamos aos dados que desmontam de forma cabal a farsa do PSDB:

     

    -Ano de 1994, inflação oficial (IPCA) de 916,43%.

    -Ano de 1994, antes do Plano Real de Itamar Franco (janeiro a junho), inflação oficial (IPCA) de 857,26%.

    -Ano de 1994, depois do Plano Real de Itamar Franco (julho a dezembro), inflação oficial (IPCA) de 18,56%.

     

    Como os amigos e amigas do blog imaginam que alguém completamente imbecil, oportunista e sem base social nenhuma, como FHC, chegou à presidência da república? Sem o Plano Real de Itamar Franco o PSDB nunca teria chegado sequer perto da presidência da república!

     

    FHC e o PSDB são personagens absolutamente acidentais na política brasileira, são como uma espécie de platelminto que se desenvolveu no hospedeiro Itamar Franco e que se alimentou do Plano Real de Itamar Franco. Plano este que destruiu a hiperinflação ANTES da chegada da incompetência entreguista tucana ao Palácio do Planalto.

  6. – A minha inflação é menor que sua, feio, bobo.

    Esse texto é um supra-sumo de mediocridade. É o fla-flu da inflação.

    A verdade que é os tucanalhas, emparedados pela ataque especulativo de 98 e pelas piruetas que deram na banda cambial para garantir a eleição de 98, aderiram a essa porcaria conhecida como novo consenso macroeconômico, onde se estabelece uma meta inflacionária e o bc, autonomamente, tem que persegui-la, custe o que custar, usando uma única arma, a taxa básica de juros.

    Isto é um empulhação sem tamanho, que entre outras coisas prevê a liberdade de preços a ser determinada pelo setor privado, já que os “iluminados” neo-liberais consideram o setor privado como estável, enquanto o setor público é instável. 

    O grande problema não é nem a tucanalha ter adotado as metas de inflação em 99, acuados que estavam, o grande problema é os supostos keynesianos da economia petralha estarem obedecendo o que a tucanalha impôs depois de 12 anos a frente da política econômica, e estarem ainda reféns, ou enredados, pelo mercado de capitais. E pior, manipulando preços como o da gasolina, com a maior cara de pau, para segurar a inflação e dar satisfação ao mercado.

    Porque fazem isso ?

    Por dois motivos.

    Primeiro porque sofrem de preguiça e falta de criatividade para fazer alguma coisa diferente.

    Segundo porque não tem coragem de aplicar uma política macroeconomica própria com medo do resultado não ser o esperado. São medrosos.

    E o camarada que se diz leitor de Marx e Keynes, coitado, escancara sua mediocridade numa discussão com os liberias para ver quem tem a inflação menor.

    Haja paciência. 

     

     

  7. passado

    Tenho uma resposta bem simples para isto, quem vive de passado é ….. começa com mu e termina com seu. temos é que olhor para o presente e criar um futuro, essa discução empuerada da ate sono.

  8. O problema não é o que os números mostram, e sim o que escondem

    Acho que a maior falácia da história é aquela do “Os números não mentem”. O que se questiona na inflação atual é que ela tem imbutida uma grande intervenção estatal em sua composição, através da contenção dos preços administrados, dos quais a gasolina é só o mais evidente e debatido.

    Os preços administrados, que correspondem a 25% do IPCA, aumentaram 1% este ano, graças às desonerações e à contenção dos preços dos combustíveis. Já os preços livres aumentaram cerca de 8%. Não há dúvidas que a inflação vai ficar abaixo do teto da meta este ano, mas a preocupação com o que vai acontecer ano que vem é perfeitamente factível, porque os fatores que contiveram os preços monitorados não estarão presentes na mesma plenitude, visto que:

    1) não haverá mais o que desonerar em termos de energia elétrica, cesta básica, linha branca, e é pouco provével que se conceda um subsídio a esses produtos;

    2) as cidades dificilmente vão absorver integralmente mais uma rodada de aumentos de transporte público;

    3) os aumentos de tarifas dos demais serviços serviços públicos foram diferidos e/ou parcelados, não cancelados. Assim, se farão sentir em 2014 muito mais agudamente do que em 2013.

    Dessa forma, os preços administrados terão de subir, no mínimo, até a sua média histórica recente de 4% a.a. (isso desconsiderando o “represamento”), e contribuindo com um aumento de cerca de 0,8% no IPCA. Junte-se a isso a questão de uma possível alta do dólar por conta do fim do QE, e dúvidas quanto à disposição do Governo de tolerar os efeitos da alta dos juros até a inflação dos preços livres cair em pleno ano de eleição, e parece sim uma questão bem ponderada.

    Além de tudo isso, e para sair da questão puramente econômica, há uma questão “civilizatória”, “incremental” e/ou “progressista”, que decorre da população ir se acostumando a um novo patamar de inflação, juros e tudo o mais. Para quem estava na hiperinflação, 15% a.a. é maravilhoso, mas hoje em dia seria o fim do mundo, natural que as tolerâncias sejam menores, da mesma forma como não se aceitaria hoje a SELIC em 40%. Manter a meta de inflação congelada a quase uma década enota uma grande covardia nesse quesito, e é inócuo quando o teto da meta já está acima do patamar de conforto da população. Serve apenas para desmoralizar todo o sistema, como se está fazendo com o sistema de metas fiscais.

    Ao invés de ficar na guerrinha de “petralhas” x “tucanalhas” deveria-se debater o mérito e sustentabilidade dessas medidas. Esse foi o pior efeito do PIG neste país, trazer a profundidade do debate para a escala dos milímetros…

  9. E o colar de tomates?

    Diogo,

    você está querendo dizer com tudo isto que o colar de tomates da Ana Maria Braga é bijouteria?

    A elegantíssima apresentadora jamais usaria uma bijouteria. É mulher fina. Nascida e criada na casa grande.

    Prefiro acreditar na ameaça iminente da inflação.

     

     

  10. Rendimento médio real do trabalho entre os anos de 2002-2012

    O trabalhador brasileiro obteve apenas um aumento de 102  r$  em 10 anos , no  rendimento médio  real,

    Rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas no trabalho principal da semana de referência, por regiões metropolitanas, segundo os meses da pesquisa – mar.2002-jan.2012  fonte IBGE,  Tabela completa http://migre.me/gTNNP

    Estimativas (Em R$ de Janeiro de 2012)

    Em março de 2002 , o rendimento médio era de 1510 r$, somente em setembro de 2008, ele volta a para o mesmo valor, ou seja somente em 2008 o trabalhador retorna a receber o mesmo rendimento que em março de 2002, 5 anos depois.

    O trabalhador somente em 2010 volta a receber um salário maior que o de junho de 2002, 8 anos depois.

    Em janeiro de 2012 o rendimento médio alcança os 1672 r$ , 102 r$  a mais que junho 2002, depois de 10 anos.    

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/rendimento-medio-real-do-trabalho-entre-os-anos-de-2002-2012

  11. Avaliação muito RASA

    O Senhor propala 10 anos de inflação DENTRO DA META, quando o correto seria dizer 10 ANOS DE INFLAÇÃO ACIMA DA META E ABAIXO DO TETO DA META.
    Mas o triste é ver um economista que um dia foi muito respeitado acabar fazendo este tipo de análise tendenciosa e rasa… tristemente triste.

    1. Não dá para endenter o que

      Não dá para endenter o que você chama de “dentro da meta”. Sabendo que as metas de inflação tem piso e teto, podemos dizer que a inflação esteve dentro da meta, bem diferente do governo FHC, onde a inflação era descontrolada, quase sempre acima do teto da meta. 

  12. Precisa mesmo responder?

    Onde está a “volta da inflação”, cantada em prosa e verso pela oposição e pela ‘grande mídia’? 

    Eu ia responder a sua pergunta, mas 2015 já o fez!

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