Após correção de erro, Pnad mostra queda na desigualdade no país e não aumento

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Pobreza

Dados corretos do Pnad mostram que desigualdade no país caiu de 2012 para 2013 Marcello Casal/Arquivo/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na noite de hoje (19) uma correção da análise de dados e microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada ontem (18), o que levou a erro em alguns resultados das estimativas. O índice de Gini, por exemplo, que mede a desigualdade no país, em 2012 estava em 0,496 e, em 2013, caiu para 0,495, o que mostra redução na desigualdade, ao invés do aumento  para 0,498 divulgado ontem.

Apesar de o percentual de pessoas que ganham até um salário mínimo ter ficado em 25,2% da população ocupada em 2013, e não 24,8%, a desigualdade diminuiu porque a taxa dos que ganham de cinco a 20 salários mínimos passou de 7,6% para 7,3% entre as duas análises e os que recebem mais de 20 salários mínimos permaneceu em 0,7%.

De acordo com o diretor de Pesquisa do instituto, Roberto Luís Olinto Ramos, todos os dados puros estão corretos, mas houve um erro técnico que superestimou a população das regiões metropolitanas do país, o que influenciou em outros dados, como o índice de Gini.

“Basicamente o que aconteceu foi um erro técnico que afetou alguns estados e algumas variáveis. A pesquisa é por amostra, não cobre a população inteira. Existe um processo onde você pega a amostra e projeta com um peso. Da amostra para o todo, houve um problema restrito às regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região metropolitana do estado inteiro, e não apenas o da capital”.

O problema ocorreu nos estados do Ceará, de Pernambuco, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde existem regiões metropolitanas nas capitais e também em outros municípios, e levou à mudança nas análises nacionais, além das regionais.

O rendimento mensal do trabalho variou menos do que o estimado ontem: 3,8%, e não 5,7%, com isso, o valor do rendimento médio mensal ficou em R$ 1.651, e não R$ 1.681. De acordo com o coordenador de Renda e Emprego, Cimar Azeredo, isso se explica pelo fato de a renda nas regiões metropolitanas ser maior do que no interior dos estados.

“Rendimento é o que mais sofreu mudança, pois os dados da região metropolitana estavam inflados e os maiores rendimentos estão na região metropolitana. Pelo mesmo motivo, o analfabetismo aumentou, porque é maior no interior”.

A taxa de analfabetismo em 2012 era 8,7% da população e caiu para 8,5%. O dado divulgado ontem foi 8,3%. A taxa de desocupação permanece a mesma divulgada ontem, de 6,3% da população, mas o contingente de pessoas é 6,637 milhões, e não 6,693 milhões. O nível de ocupação total ficou em 61,8% da população, no lugar de 61,2%. O trabalho infantil caiu 10,6%, e não 12,3% divulgado ontem.

A presidenta do IBGE, Wasmália Bivar, pediu desculpas a toda a sociedade pelo erro, mas afirmou que, do ponto de vista significativo, os resultados não mudaram substancialmente.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

24 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O mais hilário disso tudo é

    O mais hilário disso tudo é que, ao receber os dados originais, nossa grande Imprensa familiar praticamente festejou o resultado, com grandes manchetes, dando conta de que os ricos, apesar do PT, ficaram mais ricos. Constatado o engano, como reportaram? Festejando o fato de que os pobres estão – na verdade – menos pobres? NÃO… a ênfase como esperada foi na ineficiência do IBGE e, por extensão, do Governo do PT. Fica a sensação de que nem o céu é o limite para a insanidade dessa nossa grande Imprensa. Até onde (e quem os banca?) querem chegar? 

    1. Hilário

           Hilário, é perceber que a análise dos dados apresentados por esta reportagem – que podem ter sido escolhidos a dedo – demonstram que a desigualdade diminuiu porque a classe média ficou mais pobre mais rápido do que a classe báixa – pelos três grupos citados na reportagem – enquanto a alta não ficou pobre, mas é insignificante em números.

           Não estou dizendo que a reportagem esteja certa, acredito que haverá vários comentaristas ávidos em mostrar que ela está errada, mas a sua análise tem as mesmas características que você apontou aos outros.

      1. Crítica fundada na ignorância é mais aceita por quem desconhece

         

        Carlos Cunha (sábado, 20/09/2014 às 09:02),

        Não sei se se trata do mesmo Carlos Cunha que, no post “A Revolução de 32, por Mauro Santayana” de quarta-feira, 11/07/2012 às 11:56, aqui no blog de Luis Nassif em que por sugestão de Gabriel Ciríaco Lira foi transcrito do Jornal do Brasil o artigo de Mauro Santayana “A frustrada desforra paulista e o desenvolvimento do Brasil”, em um trabalho detalhista, procurou refutar críticas à Revolução de 32. O link para o post “A Revolução de 32, por Mauro Santayana” é:

        https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-revolucao-de-32-por-mauro-santayana

        Se se trata da mesma pessoa destaco aqui que a lembrança que eu faço não decorria de eu concordar com você, mas achei bom o post “A elite cafeeira na industrialização paulista” de quarta-feira, 11/07/2012 às 20:08, também aqui no blog de Luis Nassif e que ele montou consolidando dois comentários seus feitos junto ao post “A Revolução de 32, por Mauro Santayana”. O endereço do post “A elite cafeeira na industrialização paulista” é:

        https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-elite-cafeeira-na-industrializacao-paulista

        Enfim você me parecia alguém com o viés de defensor dos interesses paulistas, mas que procurava construir a defesa com argumentos de racionalidade. Não é de imparcialidade que eu falo, porque a imparcialidade não é possível ao homem com ideologia, e sem ideologia o homem é um cabeça oca. O que se podia destacar nos seus comentários é a busca da fundamentação lógica, do argumento concatenado e do nexo no seu embasamento.

        Aqui, entretanto, você ataca um comentário praticamente irretorquível e com afirmações que mais vão no sentido de criticar o modelo de combate à desigualdade sem perceber a nuances dos dados nem dar atenção ao sistema econômico no qual se combate a desigualdade. No sistema capitalista qualquer quinhão que se consegue em melhora de desigualdade deve ser saudado até pelos próprios capitalista, pois deixado à solta o capitalismo tende a concentração de renda que causaria a sua própria destruição. Lutar pela igualdade significa salvar o capitalismo, mas é luta difícil que contraria a própria natureza do capitalismo.

        Eu disse que você não percebe as nuances dos números porque com o aumento do salário mínimo o percentual das pessoas que ganham até o salário mínimo tende a aumentar. E nas faixas intermediárias perde-se mais pessoas no limite inferior e ganha-se menos no limite superior.

        Ora, o H Menon Jr chamou atenção para dois comportamentos insanos da mídia. Primeiro ter se mostrada satisfeita com os dados quando eles foram apresentados inicialmente mostrando resultados negativos no combate à desigualdade. E segundo por ter atribuído os dados negativos ao PT, tanto assim que quando os dados foram corrigidos deu-se destaque a ineficiência do IBGE. E o problema desta crítica da mídia é que se trata de crítica de quem não conhece o assunto que comenta e, pior, é a crítica mais fácil de ser aceita pelos que também não conhecem do assunto. Em um ambiente assim, a obscuridade só tende a crescer.

        Eu que gosto de uma teoria conspiratória da história fico pensando se não se tem uma mídia tão incorreta que ela estaria a serviço do governo e mostrando insana nas críticas as políticas públicas postas em prática pelo PT ela cria condições para que o governo não tenha muito esforço em refutar e se mostrar mais crível do que ela.

        Ontem, na verdade hoje de manhã, sábado, 20/09/2014 às 00:55, eu enviei um comentário para Nícolas Crabbé lá no post “Demonizar o empresariado não resolve problema da economia, por Nicolas Crabbé” de sexta-feira, 19/09/2014 às 10:57, aqui no blog de Luis Nassif e oriundo de comentário de Nicolas Crabbé no post “Como Dilma Rousseff conseguiu perder o  apoio da indústria” em que eu saliento como as pessoas desconhecem o funcionamento do capitalismo ou o idealizam e não consideram o quanto é difícil combater a tendência natural a concentração de renda que viceja no capitalismo. O endereço do post “Demonizar o empresariado não resolve problema da economia, por Nicolas Crabbé” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/demonizar-o-empresariado-nao-resolve-problema-da-economia-por-nicolas-crabbe

        E na suposição de se tratar do mesmo Carlos Cunha de antes, a sua manifestação aqui é de certo modo uma manifestação de desconhecimento do sistema capitalista o que acaba desmerecendo as suas colocações lá no post “A Revolução de 32, por Mauro Santayana”. O desconhecimento do sistema capitalista não favorece a se fazer uma boa análise da Revolução de 32, e compromete a compreensão da natureza da elite cafeeira e da importância dela na industrialização paulista, assuntos que você abordou junto ao post “A elite cafeeira na industrialização paulista”.

        É uma pena que para combater o PT, as pessoas estão sendo incapazes de considerar o quão difícil é obter êxito na política de distribuição de renda. Contraditório como é o capitalismo, ele cresce mais rápido quanto mais concentrada torna-se a renda, e em razão da concentração de renda ele chega mais rápido ao seu ponto de exaustão. Ao fazer uma política de distribuição de renda reduz-se o crescimento, e o ponto de exaustão torna-se muito mais demorado para ser alcançado, mas em compensação o ponto de exaustão é muito mais elevado. A dificuldade em estabelecer uma política de distribuição de renda não é só porque se vai contra uma tendência natural do capitalismo, mas também porque o custo dessa política impede que a taxa de crescimento da economia seja mais elevada.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 20/09/2014

  2. Pensei que era só a PF que tinha esse tipo de coisa

    Pensei que era só na PF que existia esse tipo de coisa, funcionário usando do cargo para detonar o governo Dilma, que estes irresponsáveis sejam colocados no olho da rua, devem ter recebido uma boa grana pra fazer isso

    1. e não é a primeira vez que aprontam…

      muitos dados sendo contestados até no exterior, muito antes de serem corrigidos

      acredito que faz parte da banca cujo objetivo principal é reduzir a confiança internacional

      tudo reproduzindo-se perfeitamente em vários órgão com a matriz tucana de sempre

  3. Errar é humano, trabalhar no IBGE é que está se tornando desuman

    Errar é humano, trabalhar no IBGE é que está se tornando desumano

    Escrito por  Executiva Nacional ASSIBGE-SN Sexta, 19 Setembro 2014 18:40   

    No final da tarde de 19 de setembro, a Direção do IBGE convocou entrevista coletiva com a imprensa, um dia depois da divulgação da PNAD 2013. A Presidente do IBGE pediu desculpas por graves erros ocorridos nos dados da população de sete estados considerados na pesquisa, o que modifica o resultado final da PNAD.

    Este episódio expressa a gravidade da situação a que chegou o IBGE. Nos últimos meses a ASSIBGE – Sindicato Nacional vem chamando a atenção da sociedade para a crise de gestão no Instituto. Tão logo os trabalhadores do IBGE encerraram uma greve nacional de 79 dias em defesa de melhores condições técnico-operacionais ao Instituto, o governo retirou cerca de R$ 500 milhões do Orçamento das pesquisas para 2015, o que representa um corte de cerca de 70% dos recursos inicialmente previstos.

    Esta decisão afeta diretamente a Contagem Populacional e o Censo Agropecuário, mas a Direção do órgão relativizou o corte no orçamento e a falta de pessoal, afirmando que faria “o melhor” nas condições disponíveis.

    Na verdade, a fórmula de poucos recursos humanos e materiais, muito trabalho e intensa pressão por cumprimento de prazos vem sendo utilizada cada vez mais intensamente no IBGE. Seu resultado, em algum momento, acaba sendo a disseminação à sociedade de informações inexatas.

    Desde o encerramento da greve, aumentou ainda mais a pressão para colocar os trabalhos em dia. No entanto, os recursos e a mão de obra necessários para cumprir o plano de trabalho do Instituto escasseiam a cada dia mais, o que coloca em risco o próprio resultado do trabalho desenvolvido em diversas frentes pelo IBGE.

    O Sindicato tem a convicção de que estes erros são provocados pelo excesso de trabalho e pela redução de pessoal nas equipes de trabalho. De nada adianta a Direção do IBGE vir a público pedir desculpas, e ainda adotar a postura inadmissível de tentar encontrar culpados, entre os trabalhadores, para erros que são de gestão.

    Também de nada adianta a indignação da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que considerou o erro inaceitável e fala em apurar responsabilidades. O descaso cotidiano com um órgão estratégico demonstra a pouca importância que o governo dá ao IBGE. As opções equivocadas envolvidas no modelo de encolhimento do Instituto, aplicado pelo governo e pela gestão do órgão, só expõem negativamente o IBGE, a cada dia mais.

    O que se faz necessário é uma atenção especial com o IBGE. Em vez de corte de verbas, mais recursos para garantir os trabalhos do IBGE; em vez de contratação de pessoal temporário e de assistir passivamente às massivas aposentadorias, mais concursos para suprir as necessidades de pessoal efetivo; em vez de demissões e autoritarismo para enfrentar as reivindicações dos servidores, diálogo e democracia.

    A hora não é de atacar o IBGE ou seus trabalhadores. A hora é de defender essa instituição, lutando por melhores condições estruturais e de trabalho.

    ASSIBGE – Sindicato Nacional
    19 de setembro de 2014

     

  4. muitos deixando-se contagiar com o delírio dos erros…

    erros ideais para o que a imprensa tucana deseja, esculhambar o governo de todas as formas

    útil ao ser divulgado

    e útil ao ser corrigido, porque certamente será dito que foram obrigados a corrigir, como já aconteceu várias vezes

  5. Reproduzi a nota do Sindicato

    Reproduzi a nota do Sindicato dos Servidores do IBGE. O fato a ser destacado é o contínuo corte de recursos do órgão. Miriam Belchior tem feito estragos na máquina pública de maneira geral, com sua arrogância e seu autoritarismo. Em alguns órgãos o descaso é maior, caso do IBGE. Devido a isso, para muitos trabalhadores do serviço público federal, comprometidos com um serviço público de qualidade e a serviço da população e não do governo de plantão, a frase de Luciana Genro, apontando os três principais candidatos à presidência da república (Dilma, Marina e Aécio) como irmãos siameses, faz todo o sentido. O servidores do IBGE, após greve de 79 dias, foram presenteados com cortes de R$ 500 milhões de reais no orçamento de pesquisas para 2015, o que representa 70% dos recursos inicialmente previstos. Foram 189 servidores demitidos durante a greve. A precarização do órgão é um fato e o Sindicato representante tem denunciado de forma contínua este fato, mas a mídia, seja a grande mídia ou a mídia alternativa, não se interessam. Uma questão importante: se a relação do governo Dilma com os empresários é ruim e esse fato encontra eco na grande mídia e em blogs como esse, a relação com os trabalhadores do serviço público federal é algumas vezes, com auges de repressão típicos do governo FHC ou, em muitos e inúmeros casos, com ações que nem mesmo o governo tucano ou os governos militares tomaram, como os ocorridos no caso das greves dos docentes e dos técnicos-administrativos das instituições federais de ensino. 

    Resumo da ópera: Dilma pode até ser reeleita, apesar de Dilma e de seus ministros, mas, principalmente, devido a seus adversários serem o que são. 

    1. Sindicato de servidor público

      Sindicato de servidor público sempre vai falar mal do governo e fazer discurso panfletário, dizer que está sucateado, que o servidor não é valorizado etc. Isso é discurso, é briga por interesses corporativos (salário), sempre vai acontecer. Não conheço a situação do IBGE, mas conheço outros órgãos. É óbvio que nós sempre vamos querer ganhar mais e ter melhores condições de trabalho, e o MPOG sempre vai querer conter os custos. Mas comparar este governo com o FHC é piada de mau gosto. Deus nos livre que essa gente volte.

  6. O ” Erro”…

    Os adversários de Dilma se BENEFICIARAM desse erro e, sairam surfando na notícia, enganando os pobres brasileiros inocentes. Foi erro mesmo???????

  7. Certo, uma fração para cá,

    Certo, uma fração para cá, invés de ir para lá, e pronto, manchetes garrafais “Com Dilma, desigualdade aumenta”. Vai parar inclusive nos comícios da Marina, cuja amiga Neca do Itaú, ficou revoltada com o aumento da desigualdade. Engraçado como a Marina está virando um Alvaro Dias. Faz política na base de manchete do pig.

    Agora eu estou procurando a errata nos pés de página do pig, com uma lupa, claro. 

  8. Mas a CBN repercute a

    Mas a CBN repercute a notícia, já divulgando na voz de Sardenberg, que a oposição tem que se indignar, e que o povo quer saber como um órgão dessa importância pode soltar dados errados, etc. Primeiro, esses grupos de oposição e mídia ficaram felizes com a noticia falsa. Agora, uma vez ajustada em favor do Governo, saltam pra outras posições. vá entender?

  9. Imprudência

    Nassif,

    Muito embora seja perfeitamente possível a constatação de erros por ocasião da habitual revisão de dados ( esta ocorrência é PRATICAMENTE CERTA em relação aos números apresentados para o PIB ), algo de errado, ou então um momento de inexplicável imprudência / precipitação ocorreu desta vez, pois alterar o resultado para melhor em 24 horas, isto numa FASE CRÍTICA DE CAMPANHA ELEITORAL, não tem explicação, teria que ter feito mais uma revisão antes de lançar a pesquisa para a sociedade. Se a tal correção tivesse ocorrido em dezembro, quase ningué, iria dar conta.

    A diferença entre as duas informações a respeito do Gini está na casa dos milésimos e nem poderia ser diferente, pois acreditar que o IBGE,FGV e outros grandes que apuram dadois oficiais manipulam dados prá lá e pá cá, francamente, considero uma completa idiotice desde a época do regime militar.

    De qualquer maneira, o IBGE agiu como vem fazendo a acreana piriguete, fala uma coisa num dia prá mudar o que disse no dia seguinte.   

  10. Erro… sei, igualzinho aos

    Erro… sei, igualzinho aos erros da PF que tem uma queda por vazar para a Veja e o JN investigações que correm sob segredo de justiça sempre que alguém ligado ao Governo Federal é arrolado como suspeito.

    O grande erro tem sido do PT que com essa história de “republicanismo” e “pragmatismo para a governabilidade” não fez uma limpa nos órgãos chaves e empresas chaves (como o IBGE e a Petrobrás) mandando catar coquinho um monte de tucanos da gema que ainda estão em cargos estratégicos no governo; são chantagistas que sempre cometem esse tipo de “erro” em períodos eleitorais.

     

  11. será que é pq Dilma..

    esse correção será que ffoi pq o Governo criou uma Comissão independente para apurar os vazamentos e as distorções da publicação do PNAD? tem gente espalhada por todos os orgãos federais sabotando o Governo Dilma..ela que se cuide..

  12. dúvida sempre haverá, mas o

    dúvida sempre haverá, mas o que

    importa aí é o resultado da provável manipulação

    e errro proposital do ibge  para prejudicar o governo,

    pois na divulgação o pig criticou a maior desigualdade

    e, na retificação dos dados,

    insinuou que o governo estaria

    agindo politicamente para “reajustar” os números.

  13. É a “argentinização” dos

    É a “argentinização” dos dados estatísticos socio-econômicos do Brasil.

    Depois quando os agentes econômicos perdem a confiança, a culpa é da midia que difunde o pessimismo, ou não.

    Destruir a credibilidade de instituições é uma grandes qualidades do PT.

     

     

  14. Se a nossa imprensa não fosse

    Se a nossa imprensa não fosse vendida e apenas investigativa contra o Governo, divulgaria a correção, no mesmo padrão:

    Na 1ª página em letras garrafais com chamada interna para mais duas ou 3 páginas detalhando a pesquisa.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador