Assim como a Rússia, Brasil está sob o ataque da ‘guerra híbrida’, por Pepe Escobar

Do RT

Brasil e Rússia sob ataque de “Guerra Híbrida”

“Se o veneno, a paixão, o estupro, a punhalada
Não bordaram ainda com desenhos finos
A trama vã de nossos míseros destinos,
É que nossa alma arriscou pouco ou quase nada.”

As flores do mal [1857], Charles Baudelaire, sem indicação do tradutor*

por Pepe Escobar, no Russia Today

traduzido pelo coletivo Vila Vudu

Revoluções Coloridas nunca bastariam. O Excepcionalistão vive à procura de grandes atualizações de estratégia capazes de garantir a hegemonia perpétua do Império do Caos.

A matriz ideológica e o modus operandi das revoluções coloridas já são, hoje, assunto de domínio público. Mas não, ainda, o conceito de Guerra Não Convencional (GNC) [orig.Unconventional War (UW).

Essa guerra não convencional apareceu explicada no manual das Forças Especiais para Guerra Não Convencional dos EUA, em 2010. O parágrafo chave é:

“1-1. A intenção dos esforços de GNC dos EUA é explorar vulnerabilidades políticas, militares, econômicos e psicológicos de um poder hostil, mediante o desenvolvimento e sustentação de forças de resistência, para alcançar os objetivos estratégicos dos EUA. (…) Para o futuro previsível, as forças dos EUA se engajarão predominantemente em operações de guerra irregular”

Hostil” não se aplica apenas a potências militares; qualquer estado que se atreva a desafiar alguma trampa importante para a “ordem” mundial Washington-cêntrica – do Sudão à Argentina -, pode ser declarado“hostil”.

Hoje, as ligações perigosas entre Revoluções Coloridas e Guerra Não Convencional já desabrocharam, como Guerra Híbrida: caso pervertido de Flores do Mal. Uma ‘revolução colorida’ é apenas o primeiro estágio do que, adiante, será convertido em Guerra Híbrida. E Guerra Híbrida pode ser interpretada, na essência, como a teoria-do-caos armada – paixão conceitual dos militares dos EUA (“política é a continuação da guerra por meios linguísticos”). No fundo, meu livro de 2014, Empire of Chaos rastreia as miríades de manifestações desse conceito.

Os detalhados e bem construídos argumentos [de Andrew Koribko, um dos capítulos já traduzidos, e outros em tradução (NTs)] dessa tese em três partes esclarece perfeitamente o objetivo central por trás de uma grande Guerra Híbrida:

“O grande objetivo por trás de toda e qualquer Guerra Híbrida é esfacelar projetos multipolares transnacionais conectivos, mediante conflitos de identidade provocados de fora para dentro (étnicos, religiosos, regionais, políticos, etc.), dentro de um estado de trânsito tomado como alvo.”

Os BRICS – palavra/conceito de péssima reputação em Washington e no Eixo de Wall Street – teriam de ser os alvos preferenciais de Guerra Híbrida. Por incontáveis razões, dentre as quais: o movimento na direção de comerciar e negociar em suas próprias respectivas moedas, deixando de lado o dólar norte-americano; a criação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS; o confessado interesse na direção da integração da Eurásia, simbolizada pelos projetos: Novas Rotas da Seda – ou, na terminologia oficial, Um Cinturão, uma Estrada [ing. One Belt, One Road (OBOR)] liderados pela China; e União Econômica Eurasiana (UEE) liderada pela Rússia.

Implica que a Guerra Híbrida mais cedo ou mais tarde atingirá a Ásia Central: o Quirguistão é candidato ideal a laboratório primário para experimentos tipo revolução colorida, do Excepcionalistão.

No estado em que estamos hoje, a Guerra Híbrida está muito ativa nas fronteiras ocidentais da Rússia (Ucrânia) mas ainda é embrionária em Xinjiang, no extremo oeste da China, que Pequim microadministra como falcão. A Guerra Híbrida também já está sendo aplicada para impedir um gambito crucial do Oleogasodutostão: a construção do Ramo Turco. E também será acionada de pleno para interromper a Rota da Seda dos Bálcãs – essencial para os negócios/comércio da China com a Europa Ocidental.

Dado que os BRICS são o único real contrapoder ante o Excepcionalistão, foi preciso desenvolver uma estratégia para cada um dos principais atores. Jogaram tudo contra a Rússia – de sanções à mais total demonização; de ataque contra a moeda russa até uma guerra dos preços do petróleo, que incluiu até algumas (patéticas) tentativas de iniciar uma revolução colorida nas ruas de Moscou.

Para nodo mais fraco no grupo BRICS, teria de ser desenvolvida estratégia mais sutil. O que afinal nos leva até a complexíssima Guerra Híbrida que se vê hoje lançada com o objetivo de conseguir a mais massiva e real desestabilização política/econômica do Brasil.

No Manual dos EUA para Guerra Não Convencional lê-se que fazer balançar as percepções de uma vasta “população média não engajada” é essencial na rota do sucesso, até que esses “não engajados” acabem por voltar-se contra os líderes políticos.

O processo inclui de tudo, de “apoiar grupos insurgentes” (como foi feito na Síria) até implantar “o mais amplo descontentamento, mediante propaganda e esforços políticos e psicológicos para desacreditar o governo” (como no Brasil). E, à medida que uma insurreição vá crescendo, deve-se “intensificar a propaganda e a preparação psicológica da população para a rebelião”. Assim, num parágrafo, está pintado o caso do Brasil.

Precisamos de um Saddam para chamar de nosso

O principal objetivo do Excepcionalistão é quase sempre conseguir um mix de revolução colorida e guerra não convencional. Mas a sociedade brasileira e sua vibrante democracia sempre seriam sofisticadas demais para uma abordagem de Guerra Não Convencionalhardcore, como sanções ou o conto da “Responsabilidade de Proteger” (R2P).

Não surpreende que São Paulo tenha sido convertido em epicentro da Guerra Híbrida contra o Brasil. São Paulo, o estado mais rico do Brasil, onde está também a capital econômica e financeira da América Latina, é o nodo chave numa estrutura de poder interconectada nacional/internacional.

O sistema da finança global centrado em Wall Street – e que governa virtualmente todo o Ocidente – simplesmente não poderia de modo algum permitir qualquer ação de plena soberania nacional, num ator regional com a importância do Brasil.

A ‘Primavera Brasileira”, de início, foi virtualmente invisível, fenômeno exclusivamente das mídias sociais – como na Síria, no início de 2011.

Então, em junho de 2013, Edward Snowden vazou aquelas sempre as mesmas práticas de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA. No Brasil, a ASN-EUA espionava a Petrobrás por todos os lados. E então, de repente, sem mais nem menos, um juiz regional, Sergio Moro, baseado numa única fonte – depoimento de um corretor clandestino de câmbio no mercado negro (“doleiro”) – teve acesso a uma grande lixeira de documentos da Petrobrás. Até agora, a investigação de corrupção que já dura dois anos, “Operação Car Wash“, ainda não revelou como conseguiram saber tanto sobre o que os próprios investigadores chamam de “célula criminosa” que agiria dentro da Petrobrás.

O que realmente interessa é que o modus operandi da revolução colorida – a “luta contra a corrupção” e“em defesa da democracia” – já estava posta em andamento. Foi o primeiro passo da Guerra Híbrida.

Assim como o Excepcionalistão inventou terroristas “bons” e terroristas “maus” cujos confrontos criaram a mais terrível confusão e agitações por todo o “Siriaque”, no Brasil surgiu a figura do corrupto “bom” e do corrupto “mau”.

Wikileaks também revelou como o Excepcionalistão classificava o Brasil como “ameaça à segurança nacional dos EUA”, porque poderia projetar um submarino nuclear [esse Wicki-telegrama é de 2009, o mesmo ano do ‘curso’ que o juiz Moro fez no Rio de Janeiro. Só pode ter sido por acaso (NTs)]; como a empresa construtora Odebrecht estava-se tornando global; como a Petrobrás desenvolvera, a própria empresa, a tecnologia para explorar os depósitos de petróleo do pré-sal (a maior descoberta de petróleo confirmada desse início do século 21, da qual o Big Oil foi excluído por, ninguém mais, ninguém menos, que o presidente Lula.[2]

Adiante, por efeito das revelações de Snowden, o governo Rousseff passou a exigir que todas as agências governamentais usassem empresas de tecnologia estatais, para atender todas as necessidades do governo. Significaria que as empresas norte-americanas do setor perderiam, em dois anos, ganhos já previstos de $35 bilhões, se fossem alijadas dos negócios de tecnologia da 7ª maior economia do mundo – como o grupo Information Technology & Innovation Foundation rapidamente descobriu.

O futuro acontece agora

A marcha na direção de Guerra Híbrida no Brasil pouco tem a ver com direita ou esquerda política. Consiste, basicamente, de mobilizar algumas famílias ricas que realmente governam o país; subornar fatias imensas do Congresso; pôr sob estrito controle as principais empresas de mídia; pôr-se a agir como senhores de engenho de escravos do século 19 (as relações sociais da escravidão ainda permeiam todas as relações na sociedade brasileira); e legitimar a coisa toda com discursos de uma tradição intelectual robusta, mas oca.

Todos esses dariam o sinal para mobilizar as classes médias altas.

O sociólogo Jesse de Souza identificou um fenômeno freudiano de “gratificação de substituição”, pelo qual as classes médias altas brasileiras – que, em grandes números vivem agora a exigir mudança de regime – imitam os poucos muito ricos, ao mesmo tempo em que são cruelmente exploradas por eles, mediante montanhas de impostos e taxas de juros estratosféricas.

Os 0,0001% mais ricos e as classes médias altas precisavam de um Outro para demonizar – à moda do Excepcionalistão. E ninguém seria mais perfeito para o complexo judicial-policial-midiático-velhas-elites-comprador, que a figura que tratariam de converter num Saddam Hussein tropical: o ex-presidente Lula.

“Movimentos” de ultradireita financiados pelos nefandos Koch Brothers repentinamente começaram a surgir nas redes sociais e em movimentos de rua. O advogado-geral do Brasil visitou o Império do Caos chefiando uma equipe da “Operação Car Wash para entregar informações da Petrobrás que talvez levassem a uma acusação formal pelo Departamento de Estado.

A “Operação Car Wash” e o – imensamente corrupto – Congresso brasileiro, o mesmo que, agora, vai decidir sobre um possível impeachment da presidenta Rousseff, já se mostram absolutamente indistinguíveis, uma e outro.

Àquela altura, os autores do roteiro estavam certos de que já havia uma infraestrutura implantada para mudança de regime no Brasil na numa massa-crítica antigoverno, o que pode levar ao pleno desabrochar da revolução colorida. E assim se pavimentou a trilha para um golpe soft no Brasil – sem nem ser preciso recorrer ao letal terrorismo urbano (como na Ucrânia).

Problema hoje é que, se o tal golpe soft falhar – como agora já parece pelo menos possível que falhe -, será muito difícil desencadear golpe hard, de estilo Pinochet, com recursos de Guerra Não Convencional, contra o governo sitiado de Rousseff; vale dizer, completar o ciclo de uma Guerra Híbrida Total.

Num plano socioeconômico, a “Operação Car Wash” só seria plenamente “bem-sucedida” se levasse a um afrouxamento das leis brasileiras sobre exploração de petróleo, abertura do país ao Big Oil dos EUA. Paralelamente, todos os gastos em programas sociais teriam de ser esmagados.

Mas, diferente disso, o que se vê agora é a mobilização progressiva da sociedade civil no Brasil contra esse cenário de golpe branco/soft em cenário de golpe/mudança de regime.

Atores crucialmente importantes na sociedade brasileira estão agora firmemente posicionados contra oimpeachment da presidenta Rousseff, da Igreja Católica a grandes igrejas evangélicas; professores universitários respeitados; pelo menos 15 governadores de estados; artistas, massas de trabalhadores da ‘economia informal’, sindicalistas; intelectuais públicos; a grande maioria dos principais advogados do país; e afinal, mas não menos importante, o “Brasil profundo” que votou e elegeu Rousseff legalmente, com 54,5 milhões de votos.

Ainda não acabou e só acabará quando algum homem gordo na Suprema Corte do Brasil cantar. O que é certo é que já há pensadores brasileiros independentes que começam a construir as bases teóricas para estudar a “Operação Car Wash” não como mera ‘investigação’ ou ‘movimento’ massivo “contra a corrupção”; mas, isso sim, como legítimo caso exemplar, a ser estudado, de estratégia geopolítica do Excepcionalistão aplicada a ambiente globalizado sofisticado, com ativas redes sociais e dominado pelas TIs.

Todo o mundo em desenvolvimento muito tem a ganhar, se se mantiver com os olhos bem abertos – e aprender as lições que dali brotem, porque é bem possível que o Brasil venha a entrar para a história como caso exemplar de Guerra Híbrida (só) Soft. *****

[1] Ver também “Guerras Híbridas”: Abordagem adaptativa pós-tudo da ‘mudança de regime’, 4/3/2016, Andrew Korybko, Oriental Review, traduzido no Blog do Alok.
* Epígrafe acrescentada pelos tradutores.
[2] Esse telegrama intitulado “BRAZIL’S NEW DEFENSE STRATEGY – STRATEGY FOR DEVELOPMENT”, datado de 9/1/2009, classificado como “confidencial” e assinado pelo embaixador Clifford M. Sobel, é muito importante. Ali se lê, dentre outras coisas, que o então Ministro para Questões Estratégicas do governo Lula, Professor Roberto Mangabeira Unger é, dito em inglês, com detalhes, perfeito demônio perigosíssimo, com mania de “independência”. O principal perigo é o seguinte: “Ao conectar a reforma do setor de segurança, com a visão mais ampla de desenvolvimento do governo Lula, a Estratégia põe os militares, pela 1ª vez, desde o fim da ditadura militar em 1985, em lugar de destaque na agenda nacional e reivindica mais recursos para os ministérios militares [A agenda foi assinada e oficializada pelo presidente Lula dia 18/12/2008; o ‘curso’ do qual o juiz Moro participou no RJ, dado pela Embaixada dos EUA aconteceu dias 4-9/10/2009. Só coincidências, evidentemente (NTs)]

 

Redação

16 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. C.Q.D.
    Tudo o que foi dito ao

    C.Q.D.

    Tudo o que foi dito ao longo dos meses por este site, agora brilhantemente resumido num texto 

    Daí entendemos porque o exército não entrou nessa furada. 

    Já percebeu que é geopolitica, nada de bons e maus, direita esquerda. 

    1. Exatamente Luka, tenho falado

      Exatamente Luka, tenho falado isso com amigos.

      As F. A. não estão quietas à toa, ele são bem informados e sabem exatamente do que se trata de onde a nossa soberania sofre ataques.

  2. Nosso embate terá que focar

    Nosso embate terá que focar nos vassalos do Excepcionalistão, que a partir do PIG tentam cultivar a hegemonia da subserviência. 

  3. O SENADO DEVE CONVOCAR O PGR JANOT PARA DECIDIR SE ELE AGIU …

    O SENADO DEVE CONVOCAR O PGR JANOT PARA DECIDIR SE ELE AGIU COMO LESA-PÁTRIA …

    … ao entregar segredos do Estado brasileiro a governo estrangeiro.

    1. Concordo Plenamente!
      Nunca

      Concordo Plenamente!

      Nunca seremos grandes sem uma política de preservação de nossa independência.

      Para começar nossa PF não é nossa. Nem o MPF.

      Não possuimos nem sigilo de comunicações.

      Não possuimos um canal de informação como BBC TV5 RAI etc.

      O canal hegemônico pertence à moradores de MIAMI.

  4. Sensacional

    quando surgiu a primavera Arabe, nesta epoca imaginei, em breve EUA estará promovendo isso no Brasil, justamente pela forte indepedencia do Brasil, diante do EUA, a partir da criação do BRICs, este texto só fortalece e muito as minhas convicções, sobre o controle ainda existente no mundo pelo controle geopolitico Americano…

  5. Não tenho dúvida sobre isso.

    Não tenho dúvida sobre isso. Mas documentos só aparecerão daqui há 50 anos como foi feito com o golpe de 64. 

    Mas que uma elite decente faz falta ao país, isso faz. 

  6. Desde 2010 acredito que o

    Desde 2010 acredito que o Brasil esta atolado até o pescoço numa guerra de quinta geração. Pelo menos era esse o resultado apontado por minha própria pesquisa e a cada dia que passa leio artigos de pessoas ultraqualificadas (como o Pepe Escobar) que vem a confirmar minhas suspeitas.

  7. Os protocolos dos Sábios do Sião ganham um adendo

    Se o veneno, a paixão, o estupro, a punhalada Não bordaram ainda com desenhos finos A trama vã de nossos míseros destinos, É que nossa alma arriscou pouco ou quase nada. (Charles Baudelaire)

    Sempre fiquei com está dúvida, que nem o Eco ousou questionar no seu brihante livro O Cemitério de Praga, não se inventaram novas técnicas depois do resumo dos protocolos?

    Ou seja, os Protocolos são uma quintessência dos golpes, mas são de séculos passados e a cultura avança nos nossos tempos há uma velocidade imensa, dobrando a quantidade de conhecimentos em tempos cada vez menores, logo, supor que novos capítulos devam ser somados aos já existentes nos protocolos me parece  certo como um + um = dois.

    O Pepe, sagaz como sempre, nos mostra com este conceito de Guerra Hibrida que novas estratégias e tecnologias devem ser aditadas nas futuras edições dos Protocolos, atualizando-o aos nossos tempos.

    No mais, não sei porque ele exclui a City desta trama, a inveja da Inglaterra quando o Brasil a superou como sétima economia mundial era indisfarsável, muito mais provável que a conspiração venha da Europa do que do USA, que normalmente é o lado burro e grosseiro deste pessoal, o que faz o serviço sujo, sua embaixadora atual é suspeitíssima.

    De toda forma, o momento é delicado e o caldo pode desandar a qualquer hora, a única saída por cima, na minha humilde opinião, seria a reforma ministerial do governo da Dilma, com 14 ministérios e 72 secretarias executivas, dando norte, rumo e estrela para o Brasil, mas isto é a última coisa que o Excepcionalistão quer, pois ai seria impossível um golpe soft/híbrido, bem como o tempo de conspiração dilatária de forma exasperante para eles.

    Como especulação fica a idéia do contra-ataque, já que a Rússia declarou abertamente a influência do USA e os outros países do Brics também apoiam o Brasil, face a enorme dificuldade que o Excepcionalistão está encontrando por aqui, fica patente que seu poder é muito menor do que o que eles querem fazer crer, o que abre a excepcional oportunidade de liquidarmos a fatura contra o Dólar, o Bis, o FMI, a ONU e o Banco Mundial, que já apresentam sinais de esgotamento de suas capacidades há bastante tempo.

    Um ataque coordenado seria devastador para eles, como adendo, o Zero Hedge vem escrevendo  que o voto no Trump é contra o sistema, mesmo lá, já estão de saco cheio de serem explorados.

  8. “O advogado-geral do Brasil
    “O advogado-geral do Brasil visitou o Império do Caos chefiando uma equipe da “Operação Car Wash para entregar informações da Petrobrás que talvez levassem a uma acusação formal pelo Departamento de Estado.”

    Quem visitou foi Janot que é Procurador da República. O advogado da união estava na dele.

  9. Há tempos leio o Escobar. A

    Há tempos leio o Escobar. A minha dúvida sobre o impedimento era que achava difícil que o Tio Sam perdesse. (Tudo bem, também achei que o Lula nunca iria ganhar.) Porque se perdesse no golpe soft, teríamos o hardcore (para cá seriam transportados os mercenários, os pseudo-“terroristas”.) Isso seria péssimo. Bom, então ficaremos só no soft, segundo ele.

    Agora atenção: veja que num universo paralelo, o Vampiro da Chevron pode ter razão: é melhor entregar tudo e ser apenas miserável que entregar tudo e ser miserável com sofrimento (Iraque, Líbia, Síria, Uganda, Ucrânia, Iêmen). Nesse universo ele seria bom, não mau.

    Quanto aos bons do nosso universo, os Zé da vida, quiçá estejam encenando para não avacalhar a coisa. Afinal, elite é elite, mesmo que seja do PT.

     

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador